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PublicouJorge Lencastre Figueiroa Alterado mais de 8 anos atrás
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O elogio da mediocridade Alexandre Schwartsman
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Desaceleração cíclica ou estrutural? Fonte: IBGE (previsões Focus, BCB)
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Podemos culpar o resto do mundo? Fontes: IBGE, FMI e BCB
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Goleada... Fontes: IBGE e CPB
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A produtividade vem perdendo fôlego Fonte: S&A com dados do IBGE (e BCB)
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E há menos gente para trabalhar... Fonte: IBGE
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Principalmente na faixa jovem Fonte: IBGE
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A pior combinação possível Fonte: S&A com dados do IBGE (e BCB)
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Emprego cresce pouco, mas PEA ainda menos Fonte: IBGE
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O (aparente) mistério explicado Fonte: IBGE
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Salários crescem à frente da produtividade Fonte: IBGE
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Afetando a competitividade industrial Fonte: S&A ( com dados do IBGE)
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Assim como a inflação Fonte: S&A ( com dados do IBGE)
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Inflação permanece elevada Fonte: IBGE
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O padrão inflacionário é revelador Fonte: IBGE
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Inflação permaneceria acima da meta Fonte: BCB Projeções de inflação do BCB (por Relatório de Inflação)
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E previsões do mercado são ainda piores Fonte: BCB
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Mas BC considera que seu trabalho acabou Fonte: BCB
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Taxa real de juros historicamente baixa Fonte: S&A com dados do BCB
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Expansão fiscal considerável Fonte: S&A com dados do BCB
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Ligada ao aumento do gasto público Fonte: STN
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Sem melhora do lado da infraestrutura Fonte: CSFB Investimento em infraestrutura - % PIB
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O câmbio amordaçado Fonte: BCB
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A mordaça Fonte: BCB
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Limites Fonte: BCB
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Sinais de mudança Fonte: Federal Reserve
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Melhora persistente do mercado de trabalho Fonte: BLS
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Desemprego em queda Fonte: BLS
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Mas a inflação está bem-comportada Fonte: BLS
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Assim como as expectativas Fonte: S&A com dados do Federal Reserve
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Principais Conclusões
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Desaceleração recente, ao contrário da observada em 2008-09, não parece ser cíclica, nem resultado de forças externas, mas sim convergência à (baixa) capacidade potencial de crescimento da economia. Expansão baixa da produtividade e redução do ritmo de aumento da população engajada no mercado de trabalho. Assim, apesar do baixo crescimento do PIB (menos de 1%) e criação medíocre de novos empregos, o desemprego permanece reduzido.
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Salários seguem crescendo acima da produtividade, pressionando a inflação de serviços e as margens do setor industrial, que perde competitividade. Inflação permanece próxima ao teto da meta e não dá sinais de convergência; apenas tarifas represadas e câmbio ajudam. BC amordaçou o câmbio por meio de intervenção maciça nos mercados futuros (mais de US$ 100 bilhões de meados de 2013 para cá).
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Desequilíbrio externo, porém, se aprofunda e num contexto de possível mudança do cenário internacional. Sinais mais claros de recuperação da economia americana elevam as chances de elevação da taxa de juros no ano que vem, embora o Federal Reserve possa preferir correr mais riscos do lado da inflação.
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Perspectiva de materialização deste cenário deveria levar à mudança da orientação de política econômica no Brasil Recuperação (parcial) das contas públicas Realismo tarifário Realismo cambial Controle da inflação Mais que “se”, a questão é “quando” (logo no primeiro ano, ou apenas quando as condições externas efetivamente piorarem)
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