A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Fluxos de carbono inorgânico dissolvido em igarapés na Amazônia Ocidental Eliete dos Santos Sousa- Universidade Federal do Acre Cleber.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Fluxos de carbono inorgânico dissolvido em igarapés na Amazônia Ocidental Eliete dos Santos Sousa- Universidade Federal do Acre Cleber."— Transcrição da apresentação:

1 Fluxos de carbono inorgânico dissolvido em igarapés na Amazônia Ocidental Eliete dos Santos Sousa- elieth.ss@bol.com.br Universidade Federal do Acre Cleber Ibraim Salimon clebsal@cena.usp.br Centro de Energia Nuclear na Agricultura CENA/USP Reynaldo Luiz Victoria reyna@cena.usp.br Centro de Energia Nuclear na Agricultura CENA/USP Resumo 9 INTRODUÇÃO – O considerável aumento da concentração de CO 2 na atmosfera seja talvez uma das grandes preocupações deste século. Durante muito tempo a Floresta Amazônica foi alvo de diversas pesquisas com o objetivo de descobrir qual o seu papel na determinação das concentrações de CO 2 na atmosfera. Agora, a mais recente preocupação dos pesquisadores não se refere apenas à florestas somente, mas ao grande número de ambientes aquáticos que elas abrigam. De acordo com Richey et al. (2002), a evasão de CO 2 de águas superficiais para a atmosfera da Amazônia Central execde 1 Mg C h -1 a -1. Estudos realizados nos maiores rios do mundo, dentre eles o Amazonas (Stallard, 1980; Devol et al., 1987; Richey et al., 1988) mostram que as concentrações de CO 2 são cerca de 10 a 15 vezes maior do que o esperado para o equilíbrio com a atmosfera. Estas observações demonstram que os rios liberam ativamente este gás para a atmosfera. OBJETIVO – O objetivo deste trabalho é determinar as concentrações de carbono inorgânico dissolvido de dois igarapés na Amazônia Ocidental, localizados no leste do Estado do Acre, contribuindo assim na discussão do papel de sistemas fluviais na evasão de CO 2 para a atmosfera. ÁREAS DE ESUTUDO – As coletas de água foram realizadas no igarapé Floresta, localizado na Fazenda Experimental Catuaba, onde o solo é classificado como latossolo e no igarapé da Ponte, localizado na Reserva Humaitá, com solo classificado como argissolo distrófico (Brasil, 1976). As duas áreas de estudo são caracterizadas como floresta ombrófila aberta com predominância de bambus (Silveira, 1999). A temperatura média de 26 °C, com pluviosidade entre 1750 e 2000 mm. O mês mais seco é junho, com uma pluviosidade de 32mm e o mais chuvoso é fevereiro, com 299mm (Duarte te al., 2000). METODOLOGIA – As determinações de CID foram feitas por análise da fase gasosa. As concentrações foram determinadas em um Analisador de Gás por Infravermelho (IRGA, Li 800). Figura 2. Valores médios de pH das águas dos igarapés para todo o período de estudo e para os períodos de seca e cheia. D B A C Figura 3. Concentrações médias do CID total (A), HCO3- (B), CO2 livre (C), porcentagem de HCO3- e CO2 livre no CID total (D) e pH nas águas do igarapé da Ponte. Micro- Bacia em Argissolo Figura 5. Comparação entre as concentrações médias do CID total (A), HCO3- (B) e CO2 livre (C) nas águas dos dois igarapés. Comparação entre igarapés Argissolo X Latossolo RESULTADOS Os valores de pH apresentaram-se intimamente relacionadas com a geologia da microbacia de drenagem dos igarapés. O igarapé da Ponte, que drena um terreno de argissolo, apresentou pH médio de 6,38. Por outro lado, o igarapé Floresta, que drena um terreno de latossolo, apresentou pH médio de 5,40. Além destas diferenças espaciais, também foi observada uma variação de pH ao longo do ano para os dois igarapés. No igarapé floresta, os valores foram iguais a 5,50 e 5,29 para os períodos de cheia e seca, respectivamente. Os valores de pH para o igarapé de Ponte variaram entre 6,49 para o período de cheia e 6,28 para o período seco. As maiores concentrações de CID total no igarapé Ponte foram observadas no período seco, com valor máximo de 653,45 µM registrado no mês de abril, o qual caracteriza o fim das chuvas. A menor concentração ocorreu no mês de janeiro (235,62 µM). O igarapé Floresta apresentou o mesmo padrão, com as maiores concentrações de CID total observadas no período de seca. A menor concentração foi registrada no mês de abril (256,46 µM) e a menor concentração no mês de janeiro ( 84,45 µM). O igarapé da Ponte apresenta maiores concentrações de CID que o igarapé Floresta, principalmente com relação às concentrações de HCO 3 -. Esta discrepância é resultado da influencia da bacia de drenagem sobre o pH que por sua vez determina a distribuição das frações de CID. A distribuição das frações de CID também foi influenciada pela sazonalidade com uma maior uniformidade ocorrendo no período das chuvas no igarapé da Ponte. Já no igarapé Floresta, houve sempre a predominância de CO 2 em ralação ao HCO 3 - em ambos os períodos. Conclusão O tipo de solo, e conseqüentemente o pH, está diretamente influenciando os padrões de CID nos respectivos igarapés AB D C Figura 4. Concentrações médias do CID total (A), HCO3- (B), CO2 livre (C), porcentagem de HCO3- e CO2 livre no CID total (D) e pH nas águas do igarapé Floresta. Micro-Bacia em latossolo B A C D Figura 1. Localização das áreas de estudo. Ig. da Ponte (Argissolo) Ig. Floresta (Latossolo )


Carregar ppt "Fluxos de carbono inorgânico dissolvido em igarapés na Amazônia Ocidental Eliete dos Santos Sousa- Universidade Federal do Acre Cleber."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google