A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Lágrimas Oldney Lopes Brumadinho, julho de 2007.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Lágrimas Oldney Lopes Brumadinho, julho de 2007."— Transcrição da apresentação:

1 Lágrimas Oldney Lopes Brumadinho, julho de 2007

2 Já cansada de encher lânguidas flores Com as lágrimas frias, A noite vê surgir do oriente a aurora Dourando as serranias Machado de Assis “Musa dos olhos verdes”

3 Temporal de Lágrimas

4 Foi teu silêncio que gritou-me “não”
E provocou nos ouvidos da minha alma O vertiginoso som das lágrimas caóticas Doídas Incontidas Descontroladas No temporal que desabou Do precipício dos meus olhos E desaguou No inatingível céu de cristal Em que pisava tua fria indiferença... Oldney Lopes

5 “O beijo rebentou em soluços, e os olhos não puderam conter as lágrimas, que vieram em borbotões, lágrimas de amor calado, e irremediável desespero.” Machado de Assis In “A causa secreta”

6 Lágrimas do Coração

7 Meu coração Está de quarentena Sem algo por que bater
Enquanto isso Olho para o lago Que as lágrimas formaram E conto as estrelas derramadas Nas águas mágicas do chão que jamais pisei Oldney Lopes

8 Choro Gotas transparentes São as lágrimas do tempo Pranteando orvalho
(haikai) Oldney Lopes

9 Tríduo Lacrimal Oldney Lopes Musik Nachtigall-Serenade

10 “Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos”
Cecília Meireles Em “Mar absoluto & Outros poemas”

11 A Primeira Lágrima Oldney Lopes

12 Sob a pressão das pálpebras contida Numa expressão de dor transfigurada Presa no peito arfante, comprimida Vislumbra os cílios da alma torturada

13 E quando encharca, enfim, toda a retina Mas, impotente, temente à explosão Agora equilibrista e bailarina, Sustenta-se em dorido esforço vão

14 Mas quando o jorro da emoção vence a razão Brota a primeira lágrima, calada Vertendo a dor que nasce ao coração

15 Desaba, pela face, aliviada Clareia e desabafa a alma magoada E uma só gota, agora, é turbilhão!

16 Afogo olhar em lágrima, tão rara, Por amigos que a morte anoiteceu; Pranteio dor que o amor já superara, Deplorando o que desapareceu. Shakespeare Soneto 30

17 A Segunda Lágrima Oldney Lopes

18 A lágrima é o reflexo da dor Condensação de um viver sem cor Materialização de um sofrimento E concretização de um sentimento.

19 Escorre, distraída, pelo rosto Na alma desaba em profuso desgosto
Escorre, distraída, pelo rosto Na alma desaba em profuso desgosto. Como jorro de sangue inunda o espaço E afoga o tempo, o temporal devasso.

20 Mas prantear é também ser feliz: Se o corpo chora e a alma é quem diz Quem chora é o peito alegre, o ser se acalma.

21 Então, que chore sempre o coração Pois quando o pranto é pleno de emoção A lágrima que rola é o gozo da alma.

22 "Pois, brilhantes, rubis e pérolas de Ofir,  Tudo isso eu dou, e vem, ó lágrima, fulgir ”
Guerra Junqueiro  “A Lágrima”

23 A Terceira Lágrima Oldney Lopes

24 Se o homem destemido jamais chora Eu digo que até Deus pode chorar Pois já que tudo pode, a qualquer hora Pode também, sentido, lacrimar.

25 Pois vi, num rosto, a fome da criança Carente, solitária, numa praça Todo amargor, toda desesperança Daquela vida só, fria, sem jaça.

26 Seus olhos eram vozes a implorar Era um espelho, a angústia em seu olhar A refletir, dolente, os olhos meus.

27 Sem entender o senso do destino Vi merejar nos olhos do menino Plácida e triste a lágrima de Deus!

28 “Si me flere, dolendum est primum ipsi tibi.”
provérbio romano (“Se queres me ver chorar, comece tu, primeiro, a sofrer”) – tradução livre

29 Créditos Poemas apresentados: “Temporal de lágrimas” “Lágrimas do coração” Tríduo Lacrimal, composto pelos sonetos: “A primeira lágrima” “A segunda lágrima” “A terceira lágrima” Autor: Oldney Lopes (todos os direitos reservados) Visite o site: Contato com o autor:


Carregar ppt "Lágrimas Oldney Lopes Brumadinho, julho de 2007."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google