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Tirosinemia Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

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Apresentação em tema: "Tirosinemia Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro"— Transcrição da apresentação:

1 Tirosinemia Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Genética ll David Brahe Nasser de Figueiredo

2 Conceito É uma doença decorrente de herança autossômica recessiva.
A tirosinemia é uma doença aonde o organismo não consegue metabolizar o aminoácido tirosina, que é encontrado na maioria das proteínas animais e vegetais. É uma doença decorrente de herança autossômica recessiva.

3 Tirosinemia tipo l Na tirosinemia tipo l há mutação no gene FAH com consequente desregulação funcional da enzima fumaril acetato hidrolase. É considerada a forma mais grave da doença ( caso não diagnosticada pode levar a morte em menos de um ano) .

4 Incidência É considerada freqüente somente em Quebec no Canadá com uma taxa de 1:1.850 dos recém-nascidos vivos. Nos outros países é de 1:

5

6 Aspectos clínicos Acúmulo de succinilacetona:
• Inibição da HPPD → ↑ da tirosina • Inibição da PBG sintetase → não formação do grupo heme Insuficiência renal Carcinoma hepatocelular

7 Quadro Clínico Forma Aguda:
Na maioria dos pacientes (77%) os sintomas aparecem durante as primeiras semanas a meses de vida: •vômitos •diarréia •dificuldade em ganhar peso •letargia

8 Na seqüência, surgem sinais de grave doença hepática com hipoproteinemia (ascite), hiperbilirrubinemia (icterícia), distúrbios de coagulação e hipoglicemia. Aparecimento de sintomas neurológicos similares aos vistos na porfiria aguda (neuropátia periférica, dor abdominal, baixo desenvolvimento intelectual, distútbios respirátórios). A mortalidade nas crises é muito elevada.

9 Forma crônica : Esta forma é mais leve, os pacientes apresentam hepatomegalia e/ou raquitismo entre o primeiro ano de vida até a idade escolar. O quadro clínico inclui doença hepática crônica, disfunção tubular-renal e hipofosfatemia com raquitismo resistente à vitamina D. A morte ocorre por insuficiência hepática ou hepatocarcinoma, geralmente durante a primeira década.

10 Diagnóstico Diagnóstico pré-natal da tirosinemia:
• teste molecular genético de células fetais colhidas por amniocentese entre 15 e 18 semanas • amostras de células de vilos coriônicos entre a 10a. e 12a. semanas de gestação. Dosagem de tirosina e de seus subprodutos ( análise de sangue e urina), diante de suspeita clínica :

11 Tratamento O tratamento da tirosinemia é inicialmente baseado em dieta com restrição de proteínas animais e vegetais – evitar a ingestão de fenilalanina e tirosina. suplementação protéica Tratamento de suporte devido a lesão em órgãos alvos ( fígado , rins e cérebro ).

12 O transplante hepático cura a tirosinemia, mas como é um procedimento com riscos e que necessita de medicações e cuidados para toda a vida, não é a primeira opção na maioria dos casos Indicação: •suspeita de carcinoma hepático •quando não é responsivo ao tratamento medicamentoso Medicamentoso com o uso de NTBC.

13 Essa medicação inibe a enzima 4-hidroxifenilpiruvatodioxigenase (HPPD), prevenindo o acúmulo de succinilacetona, mas mantém nível elevado de tirosina no sangue e órgãos.

14 Demonstrou-se que o NTBC (nitisinone, orfadin®), leva a redução e até pode interromper o processo de dano ao fígado, rins e sistema nervoso central. No entanto, além do risco de leucopenia e opacificação da córnea (explicável pelos elevados níveis de tirosina) com o tratamento, aparentemente não há redução no risco de se desenvolver câncer de fígado.

15 Tirosinemia tipo II Incidência : 1:250.000
É causada pela deficiência da tirosina aminotransferase hepática, resultando em elevação plasmática e urinária de tirosina. Tirosina aminotransferase hepática ( Tirosinemia tipo II ) Incidência : 1:

16 Quadro Clínico O quadro clínico é caracterizado por manifestações cutâneas (queratoderma plantar doloroso). Oculares (olhos vermelhos, fotofobia, lacrimejamento e dor ocular). Além do acometimento do Sistema Nervoso Central, semelhante a tirosinemia tipo I.

17 Tirosinemia tipo III Incidência: Poucos casos relatados
Também chamada de tirosinemia neonatal, é caracterizada pela deficiência na enzima 4-hidroxifenilperuvato dioxigenase ( HPPD). 4-hidroxifenilperuvato dioxigenase ( tirosinemia tipo III ) Incidência: Poucos casos relatados

18 Quadro Clínico • retardo mental
Relata-se como característica clínica da doença o comprometimento do sistema nervoso central. • retardo mental • ataxia Tanto o tratamento da Tirosinemia tipo II quanto o da tipo III consiste na restrição da ingestão de proteínas naturais, de origem animal e vegetal.

19 Aconselhamento genético
Pais saudáveis do indivíduo com Tirosinemia São obrigatoriamente heterozigotos, e são assintomáticos. Irmãos do indivíduo 25% de chance de herdar dois alelos mutados –Tirosinemia. 50% de herdar apenas um alelo – sem doença 25% de chance de não herdar nenhum alelo Os irmãos não afetados tem 2/3 de chances de serem portadores do gene Prole do indivíduo Os filhos do indivíduo com Tirosinemia são necessariamente portadores do alelo. Risco para os filhos depende do parceiro (se é heterozigoto- 50%- ou não possui nenhum alelo mutado- não há chance de desenvolver a doença)

20

21 afetado

22 Bibliografia •http://www.supportnet.com.br/artigos/pdf/monografia.pdf


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