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A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL

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Apresentação em tema: "A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL"— Transcrição da apresentação:

1 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
UMA ÉTICA CONSEQUENCIALISTA Considera – se que a ética de Mill é consequencialista porque defende que o valor moral de uma ação depende das suas consequências. É boa a ação que tem boas consequências ou dadas as circunstâncias melhores consequências do que ações alternativas.

2 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
CONSEQUÊNCIAS E INTENÇÕES A ação é avaliada pelas suas consequências e o motivo ou a intenção não são decisivos porque se referem ao carácter do agente e não à ação em si mesma.

3 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
AÇÃO COM BOAS CONSEQUÊNCIAS AÇÃO COM MÁS CONSEQUÊNCIAS Ação cujos resultados contribuem para um aumento da felicidade (bem – estar) ou diminuição da infelicidade do maior número possível de pessoas por ela afetadas. Ação subordinada ao princípio de utilidade. Ação cujos resultados não contribuem para um aumento da felicidade (bem – estar) ou diminuição da infelicidade do maior número possível de pessoas por ela afetadas. Ação egoísta em que a felicidade do maior número não é tida em conta ou em que só o meu bem – estar ou satisfação é procurado. Ação que não se subordina ao princípio de utilidade.

4 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
Não há ações intrinsecamente boas. Para o utilitarista, as ações são moralmente corretas ou incorretas conforme as consequências: se promovem imparcialmente o bem-estar, são boas. Só as consequências as tornam boas ou más. Assim sendo, não há, para o utilitarista, deveres que devam ser respeitados em todas as circunstâncias. Não há deveres morais absolutos.

5 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
A ideia central do utilitarismo Devemos agir de modo a que da nossa ação resulte a maior felicidade ou bem - estar possível para as pessoas por ela afetadas. Uma ação boa é a que é mais útil, ou seja, a que produz mais felicidade global ou, dadas as circunstâncias, menos infelicidade. Quando não é possível produzir felicidade ou prazer devemos tentar reduzir a infelicidade.

6 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
O PRINCÍPIO DE UTILIDADE O critério da moralidade de um ato é o princípio de utilidade. Uma ação deve ser realizada somente se dela resultar a máxima felicidade possível para as pessoas ou as partes que por ela são afetadas. O princípio de utilidade é por isso conhecido também como princípio da maior felicidade.

7 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
UMA TEORIA ÉTICA HEDONISTA Todas as atividades humanas têm um objectivo último, isto é, são meios para uma finalidade que é o ponto de convergência de todas. Esse fim é a felicidade ou bem-estar. Procuramos em todas as atividades a que nos dedicamos viver experiências aprazíveis e evitar experiências dolorosas ou desagradáveis. Esta perspectiva que identifica a felicidade com o prazer ou o bem-estar tem o nome de hedonismo.

8 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
FELICIDADE GERAL E FELICIDADE INDIVIDUAL A felicidade de que fala o utilitarismo não é simplesmente a felicidade individual. Mas também não é a felicidade geral à custa da felicidade do agente. A minha felicidade é tão importante como a dos outros envolvidos, nem mais nem menos. A minha felicidade não conta mais do que a felicidade dos outros.

9 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
FELICIDADE E IMPARCIALIDADE A ação correta é a que, nas circunstâncias em que ocorre, tem mais probabilidade de produzir mais felicidade em termos globais do que outra ação. Quando se trata de decidir o que é moralmente correto fazer, não devemos ter em conta somente o nosso bem-estar. Devemos ponderar sobretudo que consequências a ação vai ter no bem-estar de todas as pessoas por ela afetadas. A nossa felicidade não conta mais do que a felicidade dessas outras pessoas. E quando Mill se refere a outras pessoas não abre exceções para as de que mais gostamos, como familiares e amigos. Devemos ser estritamente imparciais quando deliberamos.

10 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL
FELICIDADE E DIGNIDADE HUMANAS Qual a natureza da felicidade identificada com o prazer? De que tipo de hedonismo se trata? Que prazeres segundo Mill promovem a felicidade? Estaria Mill de acordo conosco se pensássemos que consideraria feliz a pessoa que passa toda a sua vida a comer e beber, a ver novelas e futebol, a colecionar automóveis de luxo e a satisfazer os seus impulsos sexuais? A resposta é “NÃO” e Mill faz questão de ser bem claro. Nenhuma felicidade humana é verdadeiramente possível sem um «sentido de dignidade». Nem todos os prazeres se equivalem. Há prazeres superiores e prazeres inferiores. Não podemos reduzir a felicidade à satisfação dos prazeres físicos. Sem negar estes, Mill afirma convitamente que os prazeres do espírito ou os prazeres intelectuais são superiores e qualitativamente distintos.

11 Princípio de utilidade
A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL – O PRINCÍPIO DE UTILIDADE E AS NORMAS MORAIS COMUNS Normas morais comuns Que valor têm normas morais como as que proíbem o roubo, o assassinato ou a mentira para um utilitarista como Mill? Umas vezes valem outras vezes não? Princípio de utilidade Nas nossas decisões morais devemos ser guiados pelo princípio de utilidade e não simplesmente pelas normas morais da nossa sociedade. Diz – nos como devemos agir para que das nossas ações resultem as melhores consequências possíveis em termos globais.

12 Princípio de utilidade
A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL – O PRINCÍPIO DE UTILIDADE E AS NORMAS MORAIS COMUNS Normas morais comuns Não devem ser seguidas cegamente. Há situações em que não seguir uma determinada norma moral terá melhores consequências globais do que respeitá-la. O PRINCÍPIO DE UTILIDADE É A BASE EM QUE NOS DEVEMOS APOIAR PARA RESOLVER PROBLEMAS MORAIS. Princípio de utilidade 1 - Reduz a diversidade das normas morais concretas a um princípio geral, denominado fundamento, que nos diz como devemos agir . 2 – Procura orientar – nos em casos de conflito moral retirando às normas socialmente aprovadas o seu carácter inviolável. 3 – A melhor ação é a mais útil.

13 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL – O PRINCÍPIO DE UTILIDADE E AS NORMAS MORAIS COMUNS
As normas morais comuns estão em vigor em muitas sociedades por alguma razão. Resistiram à prova do tempo e em muitas situações fazemos bem em segui-las nas nossas decisões. Nas nossas decisões morais devemos ser guiados pelo princípio de utilidade e não pelas normas ou convenções socialmente estabelecidas. Dizer a verdade é um ato normalmente mais útil do que prejudicial e por isso a norma «Não deves mentir» sobreviveu ao teste do tempo. Segui - la é respeitar a experiência de séculos da humanidade. Mas há situações como em que não respeitar absolutamente uma determinada norma moral e seguir o princípio de utilidade terá melhores consequências globais do que respeitá – la.

14 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL – OS FINS E OS MEIOS
Para Mill, o fim – a felicidade geral – justifica frequentemente os meios. Na teoria utilitarista, há um primado dos fins da ação em relação aos meios. Para Mill, é suficiente que a felicidade produzida com a ação seja superior ao sofrimento eventualmente provocado com a sua realização para que a ação tenha valor moral. É neste sentido que há um primado dos fins da ação (da maximização da felicidade para o maior número) sobre os meios (mesmo que a ação produza sofrimento a algumas pessoas).

15 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL – UTILITARISMO E EGOÍSMO.
1. Teoria consequencialista - uma ação é boa ou má consoante satisfaz ou não os nossos próprios interesses. 1 - Teoria consequencialista - uma ação é boa ou má consoante satisfaz ou não os interesses do agente e também das pessoas a quem a ação diz respeito.

16 A TEORIA ÉTICA UTILITARISTA DE MILL – UTILITARISMO E EGOÍSMO.
2. O egoísta é parcial. Devemos procurar agir de forma a promover unicamente o nosso próprio bem-estar e felicidade. Esta é para o egoísta ético a única forma moralmente válida de acção. 2 – O utilitarista é imparcial . Devemos procurar agir de forma a promover a felicidade de todos os que são afetados pela acção (incluindo a felicidade do próprio agente). A minha ação é correta se promover de forma imparcial (ou seja, sem distinções) os interesses de todas e cada uma das pessoas implicadas pela ação, sendo o interesse de cada pessoa a obtenção da felicidade].


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