Carregar apresentação
PublicouGiulia Furtado Taveira Alterado mais de 8 anos atrás
1
Erro de Medição mensurando sistema de medição indicação
valor verdadeiro erro de medição
2
Um exemplo de erros... Teste de precisão de tiro de canhões:
ALPHONSE CHAPANIS (1951) “The Father of Ergonomics” “O Homem do Rifle” Teste de precisão de tiro de canhões: Canhão situado a 500 m de alvo fixo; Mirar apenas uma vez; Disparar 20 tiros sem nova chance para refazer a mira; Distribuição dos tiros no alvo é usada para qualificar canhões. Quatro concorrentes:
3
A B D C
4
Ea Ea Es Es A B D C Ea Ea Es Es
5
Tipos de erros Erro sistemático: é a parcela previsível do erro. Corresponde ao erro médio. Erro aleatório: é a parcela imprevisível do erro. É o agente que faz com que medições repetidas levem a distintas indicações.
6
Precisão e Exatidão São parâmetros qualitativos associados ao desempenho de um sistema. Um sistema com ótima precisão repete bem, com pequena dispersão. Um sistema com excelente exatidão praticamente não apresenta erros.
7
Caracterização e componentes do erro de medição
8
Exemplo de erro de medição
1 (1000,00 ± 0,01) g E = I - VC E = 1014 g E = + 14 g Indica a mais do que deveria! 1014 g 0 g Metrologia (slide 8)
9
Erros em medições repetidas
dispersão 1020 1014 g 1015 g 1017 g 1 (1000,00 ± 0,01) g 1 (1000,00 ± 0,01) g 1 (1000,00 ± 0,01) g erro médio 1012 g 1015 g 1018 g 1014 g 1016 g 1013 g 1010 0 g 1014 g 1017 g 1015 g 1000
10
Cálculo do erro sistemático
condições: média de infinitas indicações valor verdadeiro conhecido exatamente Metrologia (slide 10)
11
Estimativa do erro sistemático
VC tendência Metrologia (slide 11)
12
Algumas definições Tendência (Td)
é uma estimativa do Erro Sistemático Valor Convencional de uma grandeza (VC) é uma estimativa do valor verdadeiro, é o valor atribuído a uma grandeza por um acordo, para um dado propósito. O termo “Valor Verdadeiro Convencional” é algumas vezes utilizado para esse conceito, porém seu uso é desaconselhado. (VIM 2012) Correção (C) é a constante que, ao ser adicionada à indicação, compensa os erros sistemáticos é igual à tendência com sinal trocado Metrologia (slide 12)
13
Correção dos erros sistemáticos
Td C = -Td
14
Indicação corrigida C = -Td C = 1000 - 1015 C = -15 g 1014 1015 1017
1012 1018 1016 1013 I 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Nº média -15 C 999 1000 1002 997 1003 1001 998 Ic -1 2 -3 3 1 -2 Ea C = -Td C = C = -15 g 995 1000 1005
15
Erro aleatório e repetibilidade
-5 5 O valor do erro aleatório é imprevisível. A repetibilidade define a faixa dentro da qual espera-se que o erro aleatório esteja contido. Metrologia (slide 15)
16
Exemplo: O resultado das 15 medições do diâmetro D de um eixo de seção circular, medido com um micrômetro, é dado na tabela a seguir. E sabendo que o VC é de 25,400 mm. Determine a indicação média, a estimativa do erro sistemático (tendência), a correção do erro sistemático, a indicação corrigida de cada medição e o erro aleatório para cada medição. valores em mm 25,400 25,405 25,404 25,408 25,403 25,407 25,409 25,410 25,406 25,402 Se fosse realizada uma 16º medição o que se poderia esperar do valor ? Metrologia (slide 16)
17
Distribuição de probabilidade uniforme ou retangular
1/6 1 2 3 4 5 6 Lançamento de um dado
18
Distribuição de probabilidade triangular
1,5 1,0 2,5 2,0 3,5 3,0 4,5 4,0 5,5 5,0 6,0 probabilidade (1/36) 2 4 6 Média de dois dados
19
Distribuição de probabilidade triangular
20
Lançamento de um dado
21
Média de dois dados
22
Média de três dados
23
Média de quatro dados
24
Média de seis dados
25
Média de oito dados
26
“Teorema do sopão” Quanto mais ingredientes diferentes forem misturados à mesma sopa, mais e mais o seu gosto se aproximará do gosto único, típico e inconfundível do "sopão".
27
Teorema central do limite
Quanto mais variáveis aleatórias forem combinadas, tanto mais o comportamento da combinação se aproximará do comportamento de uma distribuição normal (ou gaussiana).
28
Curva normal m pontos de inflexão s = desvio padrão m = média s
assíntota
29
Efeito do desvio padrão
> >
30
Cálculo e estimativa do desvio padrão
(da amostra) cálculo exato: (da população) Ii i-ésima indicação média das "n" indicações n número de medições repetidas efetuadas
31
Incerteza padrão (u) Graus de liberdade ():
medida da intensidade da componente aleatória do erro de medição. corresponde à estimativa do desvio padrão da distribuição dos erros de medição. u = s Graus de liberdade (): corresponde ao número de medições repetidas menos um. = n - 1
32
Área sobre a curva normal
95,45% 2s
33
Estimativa da repetibilidade (para 95,45 % de probabilidade)
A repetibilidade define a faixa dentro da qual, para uma dada probabilidade, o erro aleatório é esperado. Para amostras infinitas: Re = 2 . Para amostras finitas: Re = t . u Sendo “t” o coeficiente de Student para = n - 1 graus de liberdade.
34
Coeficiente “t” de Student
35
Exemplo de estimativa da repetibilidade
1014 g 1012 g 1015 g 1018 g 1016 g 1013 g 1017 g 1 (1000,00 ± 0,01) g u = 1,65 g Calcule a Re ! 1014 g 0 g 1014 g = = 11 t = 2,255 Re = 2, ,65 média: 1015 g Re = 3,72 g
36
Exemplo de estimativa da repetibilidade
+3,72 -3,72 1015 1010 1015 1020
37
Efeitos da média de medições repetidas sobre o erro de medição
Efeito sobre os erros sistemáticos: Como o erro sistemático já é o erro médio, nenhum efeito é observado.
38
Efeitos da média de medições repetidas sobre o erro de medição
Efeitos sobre os erros aleatórios A média reduz a intensidade dos erros aleatórios, a repetibilidade e a incerteza padrão na seguinte proporção: sendo: n o número de medições utilizadas para calcular a média
39
Exemplo No problema anterior, a repetibilidade da balança foi calculada: Se várias séries de 12 medições fossem efetuadas, as médias obtidas devem apresentar repetibilidade da ordem de: ReI = 3,72 g
40
Curva de erros Td Td + Re Td - Re erro Emáx 1015 15 indicação
41
Algumas definições Curva de erros: Erro máximo:
É o gráfico que representa a distribuição dos erros sistemáticos e aleatórios ao longo da faixa de medição. Erro máximo: É o maior valor em módulo do erro que pode ser cometido pelo sistema de medição nas condições em que foi avaliado.
42
Representação gráfica dos erros de medição
43
Sistema de medição “perfeito” (indicação = VV)
1000 1020 1040 960 980 indicação 1000 1020 1040 960 980 mensurando
44
Sistema de medição com erro sistemático apenas
1000 1020 1040 960 980 indicação +Es 1000 1020 1040 960 980 mensurando
45
Sistema de medição com erros aleatórios apenas
Re 1000 1020 1040 960 980 indicação 1000 1020 1040 960 980 mensurando
46
Sistema de medição com erros sistemático e aleatório
Re 1000 1020 1040 960 980 indicação +Es 1000 1020 1040 960 980 mensurando
47
Erro ou incerteza? Erro de medição: Incerteza de medição:
é o número que resulta da diferença entre a indicação de um sistema de medição e o valor verdadeiro do mensurando. Incerteza de medição: é o parâmetro, associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a faixa dos valores que podem razoavelmente ser atribuídos ao mensurando.
48
Fontes de erros: fatores externos operador mensurando
sistema de medição sinal de medição fatores internos indicação retroação retroação fatores externos
49
Erros provocados por fatores internos
Imperfeições dos componentes e conjuntos (mecânicos, elétricos, etc). Não idealidades dos princípios físicos. força alongamento região linear região não linear
50
Erros provocados por fatores externos
Condições ambientais temperatura pressão atmosférica umidade Tensão e frequência da rede elétrica Contaminações
51
Erros provocados por retroação
A presença do sistema de medição modifica o mensurando. 65 °C 20 °C 70 °C 65 °C
52
Erros induzidos pelo operador
Habilidade Acuidade visual Técnica de medição Cuidados em geral Força de medição
53
Dilatação térmica Propriedade dos materiais modificarem suas dimensões em função da variação da temperatura. T b' b b = b' - b c = c' - c c c' b = . T . b c = . T . c
54
Temperatura inicial = 20º C
Exemplo b 10,000mm c 40,000mm Temperatura inicial = 20º C Quais as variações nas dimensões de b e c quando a temperatura atingir 30ºC ? Quais as dimensões de b e c, a 30ºC ?
55
Temperatura de referência
Por convenção, 20 °C é a temperatura de referência para a metrologia dimensional. Os desenhos e especificações sempre se referem às características que as peças apresentariam a 20 °C.
56
Dilatação térmica: mesmos coeficientes de expansão térmica
= 40°C I = 40,0 I = 40,0 20°C I = 40,0 10°C
57
Dilatação térmica: distintos coeficientes de expansão térmica
> I = 44,0 40°C I = 40,0 20°C I = 38,0 10°C
58
Dilatação térmica: Sabendo que a 20C Ci = Ce α = α
Qual a resposta certa a 40C? Ci (a) Ci < Ce (b) Ci = Ce (c) Ci > Ce (d) NRA
59
Dilatação térmica: (a) Ci < Ce (b) Ci = Ce (c) Ci > Ce (d) NRA
60
Micrômetro
61
Correção devido à dilatação térmica
SM Peça a medir Correção devido à temperatura Mat Temp. Mat Temp. A 20 °C A 20 °C C = 0 A TSM 20 °C A TP = TSM C = 0 A TSM A TSM TP C = A . L . (TSM - TP) A 20 °C B 20 °C C = 0 A TSM 20 °C B TSM = TP C = (A - B). (TSM - 20°C) . L A TSM B TSM TP C = [A . (TSM - 20°C) - B . (TP - 20°C)] . L
62
Exemplo 2 O diâmetro de um eixo de alumínio foi medido por um micrometro em um ambiente com temperatura de 32ºC. Foi encontrado a indicação de 21,427mm. Determine a correção a ser aplicada no valor do diâmetro do eixo para compensar o efeito da temperatura. αaço = 11, / K αalumínio = 23, / K
63
Bibliografia Albertazzi, A., Souza, A. R. “Fundamentos Metrologia Cientifica e industrial”. 407p., Editora Manole, Guia para Expressão da Incerteza de Medição (Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement - ISO GUM) – Inmetro, 2003 SI - SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES VIM VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE METROLOGIA
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.