Subjetividade Rosa Pena “Os que fazem da objetividade uma religião, mentem. Eles não querem ser objetivos, mentira: Querem ser objetos, para salvar-se.

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2 Subjetividade Rosa Pena “Os que fazem da objetividade uma religião, mentem. Eles não querem ser objetivos, mentira: Querem ser objetos, para salvar-se da dor humana”. Eduardo Galeano

3 Não existe amor assim? Sou poeta. Criei um para mim. Não é amor de buffet classe A, com o vinho correto e a toalha de linho. É amor de botequim, onde o chope vem bem gelado e você ainda pode gritar: -Coloca muita pressão! A mesa é sem toalha, nua, sem disfarce algum.

4 Não é amor de cinema americano, onde as orquídeas chegam com hora marcada junto com o anel de brilhante. É fita made in Brasil, onde no meio da seca nasce uma flor safada que desafia o tempo, escolhida para ser a margarida da amada.

5 Não é amor de cão com pedigree, que ganha competições. É amor vira-lata que se finge de morto para ganhar um toucinho, medalha maior e melhor para ele e não para as paredes do orgulho. Não é amor via Sedex. É amor com envelope e selo, colocado com a saliva do zelo.

6 Não é amor que cabe em latinha de refrigerante. É amor em garrafa pet, em que se bebe no gargalo do primeiro gole até o fim. Não é amor de grinalda e canto gregoriano. É amor de sandália havaiana ao som de Tom Jobim. Não é, porém, amor só de versos e reversos. É amor que se cala para ouvir dois corações que se tocam, brindando a ternura e as rimas, eterna sina do trovador. Tintim! wwww wwww wwww.... rrrr oooo ssss aaaa pppp eeee nnnn aaaa.... rrrr eeee cccc aaaa nnnn tttt oooo dddd aaaa ssss llll eeee tttt rrrr aaaa ssss.... cccc oooo mmmm.... bbbb rrrrMúsica : Rita Lee - Amor E Sexo Montagem : maricarusocunha@terra.com.br www.pranos.com.br