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SISTEMAS DE TRANSPORTE DE INFORMAÇÃO

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Apresentação em tema: "SISTEMAS DE TRANSPORTE DE INFORMAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 SISTEMAS DE TRANSPORTE DE INFORMAÇÃO
Parte III Meios de Transmissão Por: José Marcos Monteiro de Souza SISTEMAS DE TRANSPORTE DE INFORMAÇÃO

2 MEIOS DE TRANSMISSÃO Par de fios Cabo Coaxial Rádio-Terrestre
Rádio-Satélite Fibra óptica Condutores Sinal de Informações M T / R M Sinal de Informações T / R Existem basicamente três tipos de meios de transmissão de sinais: Metálico - : par de fios e cabo coaxial Ondas de rádio - Propagação terrestre e via satélite que oferece excelente capacidade de cobertura e facilidade para broadcasting. Fibra óptica - Constituído de condutor luminoso, de vidro semi-flexível e diâmetro micrométrico a fibra-óptica tem excelente capacidade de conduzir a luz com baixíssima atenuação. Em princípio todos os meios podem ser usados para comunicações ponto-a-ponto, mas apenas a transmissão por rádio possibilita a comunicação móvel. Os sistemas ópticos tem a grande vantagem de sua extraordinária largura de banda capaz de transmitir enorme quantidade de sinais simultaneamente. O par de fios ainda é largamente utilizado no acesso final pelo seu baixo custo onde a necessidade de banda é pequena. O cabo coaxial, mais caro que o par de fios é muito utilizado nos sistemas de TV a cabo por sua melhor resposta. Encapsulamento Revestimento Núcleo de fibra ELO M Sinal de Informações Parte 3

3 MEIO METÁLICO (Elétrico)
Par de fios e Quádruplos trançados Seção cruzada de cabo de pares Nos primórdios da telefonia o par metálico era o único meio disponível para interligação de usuários na rede. Hoje a situação é bem mais favorável. Fibras ópticas e diferentes tipos de enlaces de rádio de alta capacidade são usados extensivamente. Muitas redes usam um misto de difernetes tipos de meios de transmissão. Em princípio eles podem ser usados para transmitir informações analógicas e digitais. Uma operadora não escolhe um meio com base apenas em considerações técnicas mas principalmente considerando aspectos econômicos. Nesta seção aboradermos os meios de transmissão : Par metálico Ondas de Rádio Fibra óptica Tubo Coaxial com isolante plástico Coaxial cable Parte 3

4 Banda Passante do Sinal Digital
T = 2 bits t bit VT = 1/t Ff = 1/T  Ff ( Hz ) = ½ VT(b/s) Uma das maiores vantagens dos sinais digitais está justamente em sua transmissão. Enquanto os sinais analógicos sofrem degradações progressivas com distorções da informação, os sinais digitais trazem a possibilidade de separação do ruído sendo praticamente imunes a problemas característicos da transmissão analógica tais como intermodulação ou distorção harmônica. A BANDA PASSANTE é uma das mais importantes características por ser determinante da distorção da forma do pulso. Os sinais digitais apresentam com componentes harmônicas de freqüências muito altas. O custo de sistemas de transmissão está diretamente ligado a sua banda passante por isso devemos prever um valor mínimo suficiente a transmissão sem prejuízo a informação. A recuperação da informação contida num sinal digital consiste simplesmente na distinção entre os níveis associados aos pulsos. Deste modo, mesmo considerando certa distorção na forma de onda, ainda será possível a recuperação da informação. Eliminando as componentes harmônicas do sinal digital notamos que sua forma de onda se aproxima de uma senóide. Mesmo quando eliminamos todas as harmônicas (mantendo apenas a fundamental) observamos ainda ser possível reobter a informação porque podemos distinguir entre os níveis 1 e Deste modo concluímos que a mínima banda passante necessária para transmissão do sinal digital deve ser suficiente apenas para a freqüência fundamental. O sinal digital apresenta-se normalmente de forma irregular, com ciclos de durações diversas. O ciclo de menor duração, relativo a maior freqüência fundamental, corresponde a seqüência de 2 bits (1 e 0). Parte 3

5 Banda Passante do Sinal Digital
B(min) = Ff INFORMAÇÃO (b/s) Ff Ff Ff Ff = ½ VT (b/s) Assim concluímos que a freqüência fundamental a ser considerada na determinação da mínima banda passante necessária a transmissão de um sinal digital binário será correspondente a metade de sua velocidade de transmissão em bits/seg uma vez que, respondendo ao ciclo de menor duração, o meio responderá também a todos os outros. A banda passante mínima para transmissão elétrica em meio metálico é então determinado na forma: B(min) = Ff e Ff = ½ VT (b/s) Os pares de fios (meio de menor custo absoluto) são normalmente utilizados em transmissões de baixa velocidade uma vez que sua pobre característica de resposta de freqüência limita significativamente o comprimento do enlace a medida que se aumenta a taxa de transmissão em bits/seg. O CABO COAXIAL tem ampla resposta de freqüência porém seu alto custo limita sua utilização na interligação de curta distancia. Normalmente é empregado na ligação entre equipamentos de uma mesma estação. As características do sinal digital a ser transmitido através de cabo coaxial são as mesmas descritas para os pares de fios. Parte 3

6 Transmissão Elétrica em meios metálicos
NRZ RZ AMI Par de Fios: Tem como vantagem o seu baixo custo e a facilidade de implementação. Como desvantagem apresenta pobre resposta de frequencia e grande vulnerabilidade a ruídos interferentes. Cabo Coaxial: Melhor reposta de frequencia porém apresenta alto custo. Os sinais digitais transmitidos entre elementos de um mesmo circuito são normalmente tratados na forma NRZ (não retorna a zero) ou RZ (retorna a zero) conforme ilustra a figura. Quando o objetivo no entanto é externar os sinais transmitindo-os de um equipamento a outro de forma elétrica em meios metálicos (par de fios ou cabo coaxial), algumas considerações devem ser feitas: Componente DC presente nos sinais digitais Sincronismo entre relógios TX e RX A componente DC, inconveniente aos circuitos acopladores, pode ser evitada de forma simples pela adoção de sinais AMI (inversão alternada da marca) que consistem em inverter alternadamente a polaridade dos bits de conteúdo lógico 1. Deste modo ao longo de uma seqüência de transmissão a resultante DC deste sinal será nula. Parte 3

7 A questão do sincronismo de relógio
Informação Transmitida Cadencia de Transmissão dos bits Cadencia de leitura dos bits na recepção Informação Lida Em Sincronismo Informação Transmitida Cadencia de Transmissão dos bits Outro fator determinante na transmissão de sinais digitais é a necessidade de manutenção de sincronismo entre as cadencias de transmissão dos pulsos e instantes de interpretação na recepção. Estas cadencias são definidas por circuitos de relógio (clock). A ausência deste sincronismo provocará perda de informação pelo salto de bit ou leitura duplicada no momento da interpretação do seu conteúdo conforme podemos observar na figura. Cadencia de leitura dos bits na recepção Informação Lida Erro Erro Fora de Sincronismo Parte 3

8 SINCRONISMO ENTRE EQUIPAMENTOS
TDM Relógio O arranjo da figura poderia atender esta necessidade porém existem inconvenientes de ordem prática que muitas vezes dificultam sua adoção pois exige uma complexa rede de distribuição de sinais de relógio para sincronismo. Uma solução, mais simples e também eficiente, consiste na recuperação da cadencia de relógio extraído do próprio sinal de informação recebido garantindo, portanto, perfeito sincronismo entre os relógios de transmissão e recepção. Parte 3

9 SINCRONISMO POR RECUPERAÇÃO DE RELÓGIO Sinal digital de Informação
Circuito TX Circuito RX Cadencia de leitura Relógio TX Relógio RX Em referencia com Relógio TX Apesar de irregular, o sinal digital de informação contém, em seu espectro, componentes de frequências iguais e harmônicas à cadencia do relógio de transmissão. A extração da frequência do relógio de transmissão pode ser feita pela filtragem desta componente utilizando-a como referencia para determinação do relógio de recepção como ilustra a figura. Existe porém uma condição para viabilidade de recuperação de relógio do sinal recebido. Uma sequência demasiadamente longa de bits zeros reduziria significativamente o nível das componentes espectrais do relógio de transmissão fazendo perder a referencia para o relógio de recepção. Para superar este problema foram propostos códigos alternativos ao AMI e dentre estes o código de alta densidade bipolar - HDB (high density bipolar) se tornou preferencialmente utilizado. Este código prevê a introdução de falsos bits 1 de forma a limitar o número de zeros dentro de uma sequência. Vários ensaios demonstraram uma sequência máxima de três zeros consecutivos como limite óptimo para facilitar o processo de recuperação de relógio do sinal de informação. Deste modo o código de alta densidade bipolar ficou conhecido como código HDB-3. Parte 3

10 CÓDIGO DE SINAIS DE LINHA
AMI 3 Zeros 2 Zeros MF V V HDB3 O código HDB-3 se diferencia pelas seguintes regras adicionais: Numa seqüência de 4 zeros consecutivos o último zero será substituído por um pulso V (violação da regra AMI) de mesma polaridade do pulso anterior. Os pulsos de violação também alternam polaridade para prevenir surgimento de componente DC. Para assegurar a simultaneidade das duas regras anteriores poderão ser adicionados pulsos MF ( marca falsa ) no primeiro zero da sequência em que haja pulso de violação V. Na decodificação HDB-3 a informação é assim separada dos pulsos V e MF: Pulsos com polaridade idêntica ao anterior são desprezados pois tratam-se de pulsos de violação. Os pulsos, anteriores a violação de apenas 2 zeros consecutivos, também serão desprezados pois tratam-se de pulsos marca falsa. Pulsos de informação sempre terão polaridade inversa a do pulso anterior e sempre estarão anteriormente afastados da violação por uma sequência de 3 zeros consecutivos. Outra vantagem do código HDB-3 seria a facilidade de detecção de erros de transmissão pela observação da obediência das regra de codificação estabelecidas. Parte 3

11 Conversores Eletro-Ópticos
FIBRA ÓPTICA Conversores Eletro-Ópticos Fibra óptica In the 1870s, an Englishman, Tyndall, showed that light can be conducted through a bent jet of water. At the end of the 19th century, Graham Bell designed an optical telephone. The difficulty in finding appropriate light sources, however, made it necessary to wait 100 years before this technology could be used in practice. The first field trials with optical cable were carried out in 1975, and in 1980, the first commercial systems were opened for telephone traffic. The many excellent properties of optical fibre have made the optical cable increasingly important as a transmission medium in telecommunications networks. The fibre is used primarily in urban networks and for long-distance connections, mainly for digital transmission. It has an enormous transmission capacity. Today, there are systems for several Gbit/s Gbit/s approximately corresponds to 32,000 simultaneous telephone calls at 64 kbit/s. The limitations are in the terminal equipment. The interface between electrical and optical transmission requires E/O converters. The advantages of optical fibre systems can be summarised in the following points: very high capacity; long repeater spacing; small cable dimensions; low weight; small bending radius; no crosstalk; and immunity to electromagnetic interference. Optical cable An optical cable consists of a number of thin glass fibres. See Figure A The glass is so pure that, were you able to look into a fibre, you would be able to see tens of miles through it. In practice, invisible infrared light is sent through the fibre. Plastic fibre is an alternative to glass fibre for short transmission distances, approximately 100 m. The plastic fibre is cheaper but has much higher attenuation. The glass fibre has a glass core with a surrounding glass cladding. The core consists of doped glass with a somewhat higher refractive index than the cladding, which is made of pure quartz glass. Normally, the diameter of the cladding is 125µm. The diameter of the core is different for different types of fibre - 8, 10 or 50 µm. Figure A.4.21 shows the design of an optical cable. The fibre has a primary coating (as a rule consisting of cured acrylate) to provide protection against moisture and chemicals, and an outer - fixed or loose - secondary coating. The optical cable is provided with a strength member made of steel or plastic that gives the cable the strength necessary to withstand tensile stress and bending. In addition, the cable contains filling that fixes the fibres and protects them from excessive bending and moisture. The cable cladding is made of plastic, as a rule polyethylene. The number of fibres in a cable varies depending on the field of application - there are, in fact, cables with thousands of fibres. Cabo Óptico Parte 3

12 PROPRIEDADES DA LUZ Transporte da luz na Fibra Óptica
Escala de comprimentos de onda na Fibra óptica Light is wave motion whose wavelengths are part of the electromagnetic spectrum. The light we use in optical fibre applications is in the wavelength range nm. See Figure A.4.22. Light waves propagate at different speeds in different media. In air, the speed of light is almost equal to its speed in a vacuum; that is, 3·108 m/s. In glass, light travels at about 2/3 the speed of light in air. The relationship between the speed of light in air (c) and its speed in another material (v) is called the refractive index (n): A total reflection is utilised in optical fibre communication. If the angle of incidence is sufficiently large, then the light in the fibre will reflect repeatedly in the interface between the materials. The fibre need not be straight but can conduct light even when bent. See Figure A.4.24. Transmission properties In spite of all good properties, the optical fibre is not flawless. Small manufacturing defects, such as impurities (metal and hydroxide ions), and very small variations in the refractive index cause part of the light to be absorbed or reflected out. The attenuation, which is dependent on the wavelength, has three minima, also called the first, second and third wavelength windows. The first generation systems used light with a wavelength of about 850 nm, mainly because equipment for conversion between electric and optical signals was available for that wavelength. Today, second and third generation systems exist, with wavelengths of 1,310 and 1,550 nm respectively. See Figure A.4.25. Transporte da luz na Fibra Óptica Atenuação na Fibra óptica Parte 3

13 TIPOS DE FIBRA ÓPTICA Step index fibre has a bandwidth of MHz x km. The core, which is about 70 µm thick, has one refractive index and the cover around it has another. A better result is obtained with the graded index fibre, whose bandwidth is between 300 and 500 MHz x km. The refractive index of this type of fibre decreases gradually from the centre of the core towards the outer part of the cover. The step index fibre and the graded index fibre are both multimode fibres; that is, they have many light propagation paths. The core of the singlemode fibre is so thin (3-10 µm) that all light waves travel the same distance. The bandwidth is next to unlimited. See Figure A.4.26. Parte 3

14 MULTIPLEXAÇÃO POR COMPRIMENTO DE ONDA
As requirements for high transmission capacity increase, we see that the use of time division multiplexing has its limitations. An interesting alternative - for bit rates exceeding 10 Gbit/s - is to combine time division multiplexing with wavelength division multiplexing (WDM). See Figure A.4.27. Wavelength division multiplexing enables a number of channels to be sent at different wavelengths in the same fibre, in the same direction or in both directions. Although it has been given a name of its own, WDM is an optical fibre variant of frequency division multiplexing. Two WDM systems currently being developed are coarse WDM and dense WDM . In coarse WDM, 2 to 10 wavelength channels are used with large wavelength separation between the channels (5-50 nm). In dense WDM, 5 to 100 wavelength channels are used with less wavelength separation between the channels (0.1-5 nm). A simple variant of WDM already in use employs 1,310 and 1,500 nm at the same time in the same fibre. This makes it possible to double the capacity, or to achieve duplex transmission with one wavelength per direction. Multiplexação com três comprimentos de onda Parte 3

15 Sistema Rádio-Terrestre
Enlace de Radio Sistema Rádio-Terrestre O Rádio é um meio de transmissão com um campo grande de aplicações, e um meio que proporciona para o usuário grande flexibilidade (por exemplo, telefones sem fio). O Rádio pode ser usado localmente,intercontinentalmente e tanto para telefonia fixa como também comunicação móvel entre nós da rede ou entre os usuários e nós da rede. Em conexões de rádio a transmissão é efetuada por uma cadeia de transmissores e receptores. A ligação de rádio é usada tanto para analógico como também para transmissão digital. A distancias regulares, é recebido o sinal e remetido à próxima estação. A estação repetidora pode ser ativa ou passiva. Uma repetidora ativa amplia ou regenera o sinal. Uma estação passiva geralmente consiste em duas antenas parabólicas diretamente interconectadas sem qualquer amplificação eletrônica entre elas. Cada enlace precisa de dois canais de rádio: um para cada direção com separação entre a freqüência de transmissor e a freqüência de receptor. A mesma antena parabólica e guia de onda são usados para ambas as direções. A distância do enlace - é dependente da potencia do transmissor, tipo de antena e clima, bem como também da freqüência. Quanto maior a freqüência de portador mais curto o enlace. Por exemplo, um 2 sistema de GHz tem um enlace de aproximadamente 50 quilômetros enquanto a 18GHz cobre de 5-10 km. Satélite Sistemas de satélite são bastante semelhantes a sistemas de rádio; a única real diferença é que a estação repetidora está em órbita ao redor de terra em vez de ser fixa no chão. Os satélites usados para telecomunicações estão em órbitas geostacionárias no plano equatorial 35,800 km da superfície da terra. Eles têm um tempo de orbita de 24 horas e, portanto, parece estar estacionário. Aproximadamente um terço da superfície da terra é coberto por uma antena satélite com radiação global.Enlaces satélite são usados tanto em rede nacional como redes de telecomunicações internacionais. O Uso para enlaces Intercontinentais diminuiu em função dos cabos submarinos ópticos. As propriedades de transmissão dos enlaces satélite são excelentes e os problemas são poucos. Porém, a distância longa entre estações terrestres e o satélite causa aproximadamente 240ms de atraso, trazendo o problema do Eco na comunicação. A Intelsat (Organização de Satélite de Telecomunicações Internacional) foi fundada com o objetivo de financiar, desenvolver e estimular o uso comercial de sistemas de telecomunicação por satélite. Hoje a Intelsat, que é responsável pelo lançamento e operação de satélites, tem mais de 100 operadores. Um dos satélites de Intelsat (Intelsat VI) tem canais de voz. Sistema Satélite Parte 3

16 Propagação da Onda Eletromagnética
Transmissão Por Rádio Propagação da Onda Eletromagnética T / R T / R A transmissão por Rádio oferece um largo campo de aplicações por sua flexibilidade. A frequencia das portadoras de RF são definidas em obediencia a um espectro regulamentado e gerido por orgãos disciplinares. A propagação da onda de rádio depende de sua frequencia. Abaixo de 30Mhz as ondas são refletidas nas diferentes camadas da atmosfera podendo contornar obstáculos com atenuação relativamente baixa. Entre 30Mhz e 3GHz (VHF e UHF) as ondas já não são refletidas pelas camadas ionisadas da atmosfera. Acima de 3Ghz (SHF ou Micro-ondas) as ondas apresentam característica de propagação retilínea (visada direta) sofrendo fortíssima atenuação por obstáculos em sua linha de propagação. Quanto maior a frequencia da portadora maior será a capacidade de transportar informação. MF HF VHF UHF SHF EHF 300K M M M G 30 G G F(HZ) Bandas de frequencia do espectro de Rádio Parte 3

17 Rádio Enlaces Pela característica de propagação terrestre, especialmente para as frequencias mais altas, as conexões por enlaces de rádio são realizadas através de uma corrente de transmissores e receptores funcionando como repetidoras de forma a contornar obstáculos. Mesmo considerando a inexistência de obstáculos como morros ou montanhas, os rádio enlaces normalmente não ultrapassam 50 km devido própria curvatura da Terra que se configura como um obstáculo natural. Parte 3

18 Modelo do Equipamento Rádio
FI Frequencia Intermediária FI Frequencia Intermediária MOD DEM X F X TX RX TX RX X F X MOD DEM Informação B B Informação A transmissão de sinais digitais por RÁDIO se faz através da modulação de portadora de RF (Rádio-Frequencia) analógica pela informação digital. Para isto são empregadas técnicas semelhantes, em parte, a modulação por informação analógica. Assim temos: ASK - AMPLITUDE SHIFT KEYING (chaveamento de amplitude) Análogo a modulação em amplitude para sinais analógicos de informação - AM FSK - FREQUENCY SHIFT KEYING (chaveamento de frequencia) Análogo a modulação em frequencia para sinais analógicos de informação - FM PSK - PHASE SHIFT KEYING (chaveamento de fase) Análogo a modulação em fase para sinais analógicos de informação - PM Osc Local Osc Local Parte 3

19 ASK - AMPLITUDE SHIFT KEYING
B = Ff INFORMAÇÃO Ff Ff Ff B = 2Ff Sinal ASK Análogo a modulação em amplitude ( AM ), a portadora de RF terá sua amplitude variando em função do sinal de informação que por ser digital produz variações discretas (bruscas) como num chaveamento de amplitude da portadora conforme mostra a figura-5.10. Pelo mesmo raciocínio aplicado à transmissão dos sinais digitais sem modulação, aqui também será possível o corte das componentes harmônicas (nas bandas laterais) sem prejuízo ao conteúdo de informação. Deste modo se analisarmos o espectro de frequencia do sinal ASK concluiremos que a banda passante exigida para o meio de transmissão deverá ser: B  2.Ff onde, Ff(Hz) = 1/2VT (bits/s) Banda passante mínima Bmin = 2Ff e Ff = ½ VT (b/s) Parte 3

20 FSK - FREQUENCY SHIFT KEYING
B = 2Ff + f F1 f F2 Sinal FSK F1-2Ff F1-Ff F1+Ff F1+2Ff F2-2Ff F2-Ff F2+Ff Análogo a modulação em frequencia ( FM ), a portadora aqui sofrerá variações discretas de freqüência em função do sinal digital de informação conforme mostra a figura. Na modulação FSK por um sinal binário, a portadora chaveará entre 2 valores de freqüência ( F1 e F2 ) separadas por um valor F. Se analisarmos atentamente concluiremos que tudo se passa como se houvessem 2 portadoras ( F1 e F2 ) moduladas individualmente em ASK pelo mesmo sinal de informação. A freqüência F1 ocorrerá para um nível do sinal de informação enquanto F2 ocorrerá para o outro nível. Deste modo o espectro do sinal FSK será semelhante ao ASK (com 2 portadoras ). A banda passante exigida para o meio de transmissão será então: BFSK  2Ff + F ONDE Ff(Hz) = 1/2VT(bits/S) e F TEM VALOR DEFINIDO O sinal FSK, por transportar informação em forma de sua variação de freqüência, é menos vulnerável que o ASK no que diz respeito a ruídos, distorções ou qualquer outra interferência que geralmente ocorrem em forma de perturbações na amplitude. Em contra partida a banda passante exigida pelo sinal FSK é maior que a exigida pelo ASK. Banda passante mínima Bmin = 2Ff + f e Ff = ½ VT (b/s) Parte 3

21 Banda passante mínima Bmin = 2Ff e Ff = ½ VT (b/s)
PSK - FASE SHIFT KEYING B = 2Ff Sinal PSK 180° ° - A A FP-Ff FP FP+Ff Aqui a portadora sofrerá variações discretas de fase em função da informação digital. O sinal PSK tem a mesma imunidade contra ruídos e distorções do sinal FSK e exige banda passante tão pequena quanto o sinal ASK. Tudo se passa como se tivéssemos 2 portadoras defasadas porém de mesma freqüência moduladas em ASK pelo mesmo sinal de informação. Deste modo teremos: BPSK  2Ff onde Ff(Hz) = 1/2VT(B/s) O sinal PSK é mais comumente representado em sua forma vetorial. Para dois níveis possíveis do sinal de informação a portadora varia entre 2 fases (separadas em 180º) porisso o sinal PSK é também conhecido como sinal PRK (phase reversing key). Banda passante mínima Bmin = 2Ff e Ff = ½ VT (b/s) Parte 3

22 TRANSMISSÃO DIGITAL MULTINÍVEL
0 1 0 0 O sinal digital binário exige uma banda muito maior que a necessária para transmitir a mesma informação de forma analógica. O sinal de voz, por exemplo, em sua forma analógica, exigiria uma banda de 4khz. Digitalizando este sinal através da técnica PCM a 8 bits, teríamos VT=64Kb/s que exigiria uma banda B  32khz. Pela modulação de portadora teríamos ainda BASK/PSK = 64KHz e BFSK = 64khz +F. A exigência de banda muito maior se constituiria portanto numa grande desvantagem para os sinais digitais. Uma alternativa para redução da banda seria a transmissão em multinível. O objetivo é fazer com que a transmissão de um determinado pulso, fase ou freqüência carregue 2 ou mais bits de informação. Observe na figura como o sinal digital quaternário pode assumir 4 níveis distintos. Cada um destes níveis corresponderá portanto a 2 bits de informação caracterizando um sinal dibit. De forma análoga o sinal digital modulando em fase faz a portadora assumir uma entre 4 possíveis fases distintas levando 2 bits de informação em cada valor de fase. Nestes casos portanto, para a mesma velocidade de transmissão, teremos uma banda reduzida a metade. Poderiam ainda ser utilizados mais níveis de amplitude ou fase caracterizando transmissões tribit, quadribit ou assim por diante. Uma das mais utilizadas representação de sinais modulados em fase é feita pelos diagramas de constelação conforme observamos na figura referente ao sinal QPSK - Quadratura de fase (4 variações de fase produzido por 2 moduladores com portadoras provenientes de uma mesma fonte porém defasadas de 90º. 1 1 1 0 4 VARIAÇÕES DE FASE º REPRESENTAÇÃO VETORIAL QPSK Parte 3

23 MODULAÇÃO EM QUADRATURA DE FASE - QPSK
111 101 100 000 110 010 011 001 8 PSK 111 101 100 110 000 010 011 001 1101 1100 1110 1111 1001 1000 1010 1011 0001 0000 0010 0011 0101 0100 0110 0111 Observamos a implementação de um modulador 8PSK (tribit) em que a portadora pode assumir 8 fases distintas. Neste caso a banda seria reduzida a 1/3 do valor correspondente a uma simples modulação PM. Entretanto, como podemos observar no diagrama fasorial, teremos maior vulnerabilidade a ruídos ou distorções devido a maior proximidade entre os círculos de decisão. QAM MODULAÇÃO EM AMPLITUDE /QUADRATURA DE FASE Combinação dos processos de modulação digital ASK e PSK. A intenção é buscar maior eficiência possível (redução da banda passante e melhor imunidade contra ruídos). No QAM ocorrerão simultaneamente variações de fase e amplitude da portadora em função do sinal de informação. Na figura observamos os diagramas de constelação correspondente a uma modulação 8-QAM (tribit) e 16-QAM (quadribit) respectivamente. Temos portanto uma relação entre o número de bits e o total destes valores de nível, fase ou freqüência que representam: VALORES = onde n é o número de bits por valor. A banda é então reduzida, em relação a transmissão monobit. Bmultinível = Bbinário / n Apesar de vantajosa pela redução da banda exigida, a transmissão multinível apresenta maior vulnerabilidade a ruídos do meio de transmissão com maior probabilidade de erros na interpretação da informação devido a proximidade entre os valores. Existe portanto um compromisso entre banda e probabilidade de erros de transmissão a ser considerado em sistemas de transmissão digital. 8 QAM 16 QAM n Parte 3

24 COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE
Segmento Espacial DOWN LINK UP LINK Um dos sonhos do mundo das comunicações tornou-se realidade 25 anos após Arthur C. Clark ter publicado, em 1945, seu famoso paper “Repetidora Extra Terrestre”, visto como uma interessante peça de ficção científica. Os sistemas de comunicação por satélite são similares aos rádio-enlaces. A diferença está justamente no fato de que a estação repetidora está em órbita da Terra a uma altura extremamente alta e desta forma apresenta uma enorme capacidade de cobertura (1/3 da superfície do planeta), podendo cobrir distancias continentais e atingir as áreas mais remotas com uma única repetidora. Por esta característica se presta também, de forma imbatível, ao broadcasting (transmissão espalhada). Os satélites, usados em telecomunicações como estações repetidoras, são posicionados em órbitas chamadas “Geo-estacionárias” por se manter numa mesma posição geográfica relativa a Terra. Para isto devem percorrer sua órbita na mesma velocidade de de rotação da Terra gerando assim uma força centrífuga resultante do movimento circular que tende atirá-lo ao Espaço. Para que esta força se iguale a gravidade que o atrai para a superfície, o satélite é posicionado a uma altura de km. Esta distancia, tão grande, causa um inconveniente atraso de 240ms para que um sinal emitido da Terra percorra o caminho de subida e descida do satélite. As Redes de comunicação por Satélite são formadas por um Segmento Espacial (O Satélite) e um Segmento Terrestre (Estações Terrenas). O Enlace Satélite é constituído por um lance de subida UP LINK (Estação Terrena - Satélite) e um lance de descida DOWN LINK (Satélite - Estação Terrena). Segmento Terrestre Parte 3

25 Ruído t Ruído Branco t Ruído Impulsivo Parte 3 25
O Ruído é um sinal aleatório indesejável que afeta a informação tornando a comunicação desagradável e até inviabilizando a comunicação. O ruído pode ser classificado em dois tipos: Ruído Branco: Produzido principalmente a partir do efeito térmico em condutores, este ruído apresenta-se igualmente numa faixa de freqüência extremamente larga ( desde zero até THZ), perturbando portanto qualquer sistema de comunicação. A definição de “Ruído Branco” vem justamente pela semelhança com a luz branca que, como sabemos, contém todas as freqüências do espectro visível de cores. Para que um sinal de informação possa ser distinguido do ruído, deve ter sua potência bem maior que este. Para ser considerado de alta fidelidade, os equipamentos de reprodução de áudio deve apresentar uma relação de potência sinal/ruído maior que 30 db (1000 vezes). Esta relação S/R ou S/N é portanto um importante parâmetro de aferição da qualidade de sinais. Quanto maior esta relação melhor será sua qualidade. Ruído Impulsivo: Produzido por manifestações súbitas e aleatória, este ruído apresenta impulsos de amplitude elevada e curta duração. São característicos dos sistemas de ignição de automóveis, descargas atmosféricas, máquinas elétricas industriais. A medição deste ruído, para determinação da qualidade de um sinal, consiste em contar a quantidade de impulsos, de amplitude superior a um limiar pré-definido, ocorrida num determinado intervalo de tempo. t Ruído Impulsivo Parte 3 25

26 E C O Sinal H E C O TX (4 fios) 2 fios RX (4 fios) Parte 3 26
Devido a característica unidirecional dos circuitos ativos, são utilizadas duplas conexões simplex ( 4 fios ) nos entroncamentos dos sistemas de Telecomunicações. Nas redes de acesso, ao contrário, é possível estabelecer-se conexões duplex ( 2 Fios ) nos pares de fios metálicos. Para conversão dos sistemas 2 fios em sistemas a 4 fios e vice-versa, torna-se necessário a utilização de dispositivos de interface conhecido como “Híbrida”. Imperfeições nos artifícios de casamento de impedancia, entretanto, produzem desbalanceamento nas Híbridas e o conseqüente retorno do sinal para a fonte de origem. Para distancias curtas, onde o tempo de retorno do sinal é muito curto, o eco não é percebido. Para longas distancias, como comunicações por satélite, o atraso é considerável e o eco torna-se desagradavelmente perceptível. Parte 3 26

27 CANCELAMENTO DO ECO H C.E. - E C O TX(A-B) 2 fios TX(B -A) RX(B-A)
ECOS com atraso de até 25ms ainda são suportáveis porém acima deste limite torna-se necessária a utilização de dispositivos chamados “Supressores de Eco”. Os supressores de ECO criam uma versão em atraso, do sinal transmitido e subtraem do sinal recebido com ECO. Os supressores de ECO contém um modelo interno do atraso do ECO que ajusta-se automaticamente para o circuito no qual está sendo usado. RX(B-A) TX(B -A) + ECO Parte 3 Parte 3 27

28 TRANSPONDER X  High Power Amplifier HPA Down Converter 6/4 GHz LNA
Low Noise Amplifier HPA Os Satélites usam sub-sistemas de comunicação denominados TRANSPONDER, constituído básicamente por um número de repetidores que amplificam os sinais recebidos da Terra (UP LINK) e os adequa para a transmissão do satélite de volta para a Terra (DOWN LINK). Os enlaces usualmente são constituídos de canais de RF de portadoras distintas. No satélite Brasilsat, por exemplo, as portadoras UP LINK estão em torno de 6 GHz e em torno de 4 GHz para DOWN LINK. Juntas ocupam, no total, uma banda de 500MHz, sendo tipicamente 36 MHz cada uma. A cada um destes canais RF corresponde um Transponder onde são executadas as funções de amplificação, seleção do canal (através de filtros passa-faixa), conversão de frequencia, amplificação de potência e retransmissão. Alguns Transponders são definidos como reservas, comutados remotamente no caso de falha no Transponder principal. Como o LNA (Low Noise Amplifier) é comum a todos os Transponders, uma falha neste comprometeria todas as comunicações e por isto utiliza um eficiente sistema de redundância. O tempo de vida útil do satélite está normalmente limitado ao combustível utilizado por seus foguetes motores para mantê-lo na posição correta em órbita. Parte 3

29 ENLACE SATÉLITE Ruído Atenuação DOWN LINK Atenuação UP LINK 36.000 Km
Ganho da Antena Os Enlaces Satélite envolvem análises complexas considerando vários parâmetros de modo a atender o desempenho desejado. A taxa de erro de bit depende basicamente das variáveis: Eb / No  Relação entre energia do bit (Eb) e densidade espectral do ruído (No) S / R  Relação entre potência da portadora na entrada do receptor e potência total do ruído. A Relação sinal/ruído é um parâmetro crítico em virtude do enorme comprimento do enlace ( Km) e limitação da potência de Transmissão no Satélite (alimentado por painéis solares). Devido a distancia do satélite, ocorrerá ainda o inconveniente atraso no percurso do sinal de ida e volta (cerca de 240 ms). Para aplicações de voz será necessário, portanto, a utilização de dispositivos supressores de ECO. Na transmissão digital torna-se muito útil os sistemas de correção de erro tipo FEC (Forrward error corrector) que permite detectar e corrigir o erro de bit na recepção. No lado da transmissão o codificador FEC introduz bits de redundância na informação. Na recepção o decoder FEC avalia o sinal e o apresenta como uma seqüência de bits mais parecida com a da informação na entrada, suprimindo assim os erros ocorridos na transmissão. Este sistema permite ao satélite trabalhar com menores níveis de potência e ainda evitar os pedidos de retransmissão de sinal que afetaria bastante a comunicação num enlace com tal retardo. Ruído Ganho da Antena Estação Transmissora Estação Receptora Parte 3

30 REDE VSAT HUB VSAT 1 VSAT N VSAT 2
V.S.A.T. ( Very Small Aperture Terminal ) Na década de 80 surgiram as estações terrenas de pequeno porte, baixo custo e antenas de diâmetro reduzido (1m a 2m), com amplificadores de RF de baixa potência ( 1W a 10W). Alguns fatores tem contribuído para o sucesso das VSAT’s: Demanda de mercado por Redes de dados de baixo custo Flexibilidade e rapidez de instalação em qualquer lugar Avanço tecnológico no desenvolvimento de VSAT’s de maior potência e alto desempenho. Capacidade de integrar localidades geográficamente dispersas em uma só Rede Partilhamento de custos de implantação/Operação entre vários usuários Parte 3

31 Diagrama em Bloco VSAT Diagrama em Bloco HUB
IDU ODU Interface 1 Conversor de Subida Amplificador de Potência Interface 2 Multiplex Múltiplo Acesso Modem / FEC L N C Interface N Diagrama em Bloco VSAT E C RX E C TX Moduladores OutRoute UC HPA As VSAT’s são parte integrante de uma Rede em Topologia Estrela com uma estação central denominada HUB. As VSAT’s, entretanto, podem operar em configurações ponto-a-ponto, em malhas e mistas com ou sem a HUB, em aplicações dedicadas a broadcasting ou troca bilateral de informações. As VSAT’s são constituidas básicamente por: IDU - Indoor unit : Unidade interna onde se encontram os equipamentos processadores de sinais, multiplex e de FI. ODU - Outdoor unit : Unidade externa, próxima a antena, composta pelos eqptos de RF (TX/RX). A HUB, quando existente, configura-se como a principal estação da Rede com as funções: Centralizar os dados das diversas VSAT’s da Rede distribuindo-os para as suas portas de acesso. Retransmitir sinais entre VSAT’s Elemento de gerencia, controle e sincronismo da Rede A HUB opera normalmente com antenas de diâmetro maior (> 4m) e HPA (amplificador de potência) da ordem de 100W. INTEFACE DE LINHA INTERFACE FI DC LNA Demoduladores InRoute Diagrama em Bloco HUB Parte 3

32 MÉTODOS DE ACESSO T1 T2 T24 T : Transponder com 36 MHz
F a i x a T o t a l : M H z T1 T2 T24 36 MHz T : Transponder com 36 MHz de largura de Banda Normalmente a banda disponível de um transponder é maior que a banda requerida por uma estação terrena, portanto é comum compartilhá-lo de forma a prover vários canais de comunicação entre várias estações terrenas, usando Técnicas de Múltiplo Acesso. Sendo o Satélite um elemento a ser compartilhado por várias estações terrestres, as Técnicas de Múltiplo Acesso organizam a o acesso de forma a otimizar o uso de sua largura de banda e potência. Cada transponder possui uma faixa de 36 MHz podendo existir dois transponders para cada portadora graças a irradiação tanto em polarização vertical quanto horizontal. Deste modo, para uma faixa de 500 MHz, teremos 24 transponders. Parte 3

33 Múltiplo Acesso por Divisão de Frequência FDMA
Largura de Banda de um Transponder A B C Z  f  f  f  fn O tráfego da HUB para as VSAT’s é cursado por canais denominados OUTBOUND (Outroute) enquanto o tráfego das VSAT’s para a HUB se processa através de canais chamadaos INBOUND (Inroute). Técnica de acesso FDMA segmenta a faixa de frequencia de um transponder em sub-faixas que são distribuídas entre várias estações terrestres. As estações transmitem e recebem informações simultaneamente, utilizando frequencias distintas entre sí. Esta técnica é a mais antiga utilizada em sistemas satélites e, portanto, amplamente dominada. A técnica FDMA é muito utilizada para transmissões de de voz e imagens de Televisão. Cada Estação utiliza uma faixa de frequencia dentro da banda de um Transponder Parte 3

34 Múltiplo Acesso por Divisão de Tempo - TDMA
IT1 IT2 ITn TDMA Canal Outbound TDMA Canal Inbound B Z F2 F1 Nesta Técnica, uma faixa de frequancia do transponder é compartilhada no tempo. Cada estação terrestre utiliza um intervalo (slot) de tempo distinto para transmitir e receber informações, isto é, cada estação trabalha com a mesma portadora porém em instantes de tempo diferentes. O TDMA requer perfeito sincronismo entre as estações terrestre de forma a garantir a utilização determinística do transponder (como num TDM). A técnica de acesso TDMA tem algumas variantes: TDMA/DAMA - (alocação por demanda) onde uma estação, com muita informação para enviar, tem alocada slots de tempo adicionais. TDMA/ALOHA - (alocação aleatória de intervalos de tempo). Aqui as estações podem transmitir a qualquer momento. Se duas estações transmitirem simultaneamente teremos uma colisão e neste caso esperariam um tempo randômico para, então, retransmitirem suas informações. Este método é normalmente utilizado em redes de baixo tráfego e sua vantagem está na simplicidade e rapidez de acesso com bom tempo de resposta. O número de intervalos de tempo (slots) é menor que o número de estações. Cada Estação utiliza um Intervalo de Tempo distinto na mesma frequencia de portadora Parte 3

35 Múltiplo Acesso por Divisão de Código CDMA
Canal Inbound Código n Canal Outbound Código 2 Código 1 F1 F2 Aqui temos várias estações transmitindo simultaneamente com a mesma frequência de portadora misturadas logicamente por algoritmos distintos. É utilizada a técnica de espalhamento espectral de frequência (Spread Spectrum). Para a estação Mestre sobe uma única frequência utilizada por todas as estações terrestres. Cada estação tem um código lógico (algoritmo) que é combinado com a portadora, gerando uma resultante a ser transmitida. Cada Estação utiliza um Código distinto na mesma frequencia de portadora transmitindo simultaneamente Parte 3

36 COMUNICAÇÕES ÓPTICAS Fibra óptica LUZ Conversor Eletro/Ótico (E/O)
Ótico/ Eletro (O/E) Informação Informação LUZ EMISSOR DE LUZ FOTO SENSOR ATT (db/Km) Maior revolução nos meios de comunicação, a fibra óptica abre inúmeras possibilidades numa alternativa ao Rádio ou meios metálicos. A fibra óptica oferece um meio físico confinado por onde viajam sinais luminosos com informações geralmente na forma digital. Constitui-se num filamento de vidro ( sílica ) de dimensões capilares composto basicamente por núcleo e casca concêntricos. O sinal elétrico de informação passa por um processo de conversão eletro-óptico onde é transformado em sinal luminoso capaz de viajar pelo interior da fibra a grandes distancias com baixa atenuação. O emissor de luz é normalmente constituído por um LED ou LASER sendo que este último apresenta vantagens por sua maior potência e coerência espectral. Dentre as vantagens da transmissão por fibras ópticas podemos destacar: Alta capacidade de transmissão por sua banda passante extremamente larga Total imunidade contra interferência eletromagnética Sigilo na transmissão Peso e dimensões reduzidas. A atenuação proporcionada pela fibra óptica, normalmente traduzida em db/Km, é função do comprimento de onda da luz. Atualmente os dispositivos operando em comprimentos de 1.3m e 1.55m firmaram-se dominantes no mercado pelo menor custo de implementação, e melhor desempenho. l ( m ) Parte 3

37 FIBRA MULTIMODO ÍNDICE DEGRAU
LUZ FIBRA MULTIMODO ÍNDICE DEGRAU CASCA LUZ FIBRA MULTIMODO ÍNDICE GRADUAL A luz sofre reflexões na casca em ângulos diversos ao longo de sua propagação constituindo portanto diversos feixes que percorrerão caminhos com distancias diferentes entre sí. Cada ângulo de reflexão é tratado como um modo de propagação porisso denominamos fibra multimodo. A transmissão na fibra multimodo sofre o efeito do que chamamos dispersão modal devido ao espalhamento do pulso produzido por diferentes atrasos sofridos pelos feixes de luz. Este efeito evidentemente limitará a velocidade de transmissão dos sinais digitais e consequentemente sua capacidade de transmissão. Na tentativa de reduzir a dispersão modal foram desenvolvidas fibras com índices de refração gradual, isto é, alto índice de refração em pontos próximos ao núcleo que diminui gradualmente a medida em que se aproxima de sua periferia. Deste modo o sinal luminoso tende a se guiar de forma mais concentrada reduzindo a diferença de distancias entre os diversos feixes. Devemos lembrar que para os maiores índices de refração teremos maior velocidade de propagação justamente nos caminhos de maior distancia o que reduz ainda mais os efeitos da dispersão modal. A fibra monomodo foi desenvolvida visando reduzir a dispersão modal ao mínimo. No seu núcleo, muito estreito, as reflexões são praticamente longitudinais e os feixes de luz se propagam portanto por distancias muito próximas. LUZ FIBRA MONOMODO Parte 3

38 MULTIPLEXAÇÃO POR COMPRIMENTO DE ONDA
1 2 3 1+2+3 A multiplexação por divisão de tempo tem suas limitações que tornam pouco viáveis taxas superiores a 10 Gb/s. A própria fibra apresenta limitação a taxas muito altas devido ao efeito da dispersão modal. Uma interessante alternativa é combinar o TDM a uma multiplexação por divisão de comprimento de onda. O WDM consiste em transmitir, por uma única fibra óptica, vários canais em diferentes comprimentos de onda na mesma direção ou em ambas. Sistemas, em final de desenvolvimento, permitem até 100 canais de diferentes comprimentos de onda numa única fibra dotando-a de uma extraordinária capacidade de transmitir informações. S1 S2 S3 S3 S2 S1 Parte 3

39 Parâmetros mais importantes para transmissão de sinais de informação:
Largura de Banda Taxa de erro de bit Jitter Atraso Parte 3

40 TAXA DE ERRO - TEB INFORMAÇÃO RUÍDO NO MEIO TX SINAL NA RECEPÇÃO
LIMIAR DE DECISÃO SINAL INTERPRETADO Informação (bit) errada TAXA DE ERRO PROVÁVEL 10 -2 10 --4 A informação num sinal digital, contida em códigos de bits, é transmitida de forma serial em velocidades definidas normalmente em bits/seg. A presença de ruído interferente no meio de transmissão pode produzir modificações tão significativas na forma do pulso que levam os circuitos decisores na recepção a uma interpretação errada do conteúdo (bit) de informação. Estes erros são normalmente definidos por taxas em função do total de bits transmitidos conforme relação: TAXA DE ERRO DE BIT ( TEB ) = total de bits errados/total de bit transmitidos no período T. Se por exemplo são registrados 512 bits errados na recepção de um sinal 2048kb/s, num intervalo de 25 segundos, teremos uma taxa de erro de bit calculada na forma: Total de bits transmitidos = VT.T = = TEB = 512/ TEB = Isto é, 1 bit errado a cada bits transmitidos. Uma transmissão de voz é classificada de alta qualidade quando sua taxa de erro é menor que 1 bit errado em mais de um milhão de bits transmitidos. De qualquer modo, mesmo em transmissões com TEB até 10, ainda é possível discernir a informação do ruído. A ocorrência de erros de transmissão obedece leis estatísticas de probabilidade em função do ruído no meio de transmissão. 10 --6 10 -8 10 -10 Sinal / Ruído (db) no meio TX -5 -5 -3 Parte 3

41 MEDIDA DE TAXA DE ERRO ( PROCESSO DIRETO) ENLACE TRANSMISSÃO DIGITAL
Gerador de padrão aleatório Medidor de Erro (Comparador) O processo de medida de taxa de erro de transmissão consiste normalmente no arranjo como o da figura. O gerador produz um sinal padrão aleatório a ser transmitido pelo enlace digital. Na recepção um medidor, em sincronismo com o gerador, compara o sinal recebido com o padrão conhecido contando o número de bits errados e indicando a taxa de erro ( TEB ). Observe que para executarmos este arranjo devemos previamente remover o sinal de informação que possa estar trafegando por este enlace o que resultará em paralisação da comunicação. Parte 3

42 J I T T E R Posições ideais dos pulsos
Cadencia dos pulsos transmitidos Pulsos recebidos com variações em relação a suas posições ideais no tempo t t t t  t O jitter se define como variações dos instantes significativos de um sinal digital em torno de suas posições ideais no tempo. O ITU-T define o início do pulso como este instante significativo. Na verdade o jitter ocorre como uma modulação em fase da cadencia de relógio do sinal recebido. Deste modo podemos concluir que o jitter tem amplitude (máxima variação entre o instante do pulso recebido e sua posição ideal no tempo) e freqüência (velocidade com que ocorrem estas variações). A amplitude do jitter, é normalmente expressa em unidades de intervalo UI, correspondente ao tempo nominal de transmissão de um pulso. Assim, para T=1ms (tempo de transmissão do pulso) e t=2ms (deslocamento máximo em relação a posição ideal do pulso) a amplitude do jitter seria: A=t/T = 2UI. Principais fatores que originam o jitter: Ruído de fase intrínseco aos circuitos de relógio Ação de circuitos regeneradores de linha Processo de justificação nos equipamentos TDM Variação em fatores influentes nas condições de propagação A contribuição individual destes fatores é normalmente pequena porém devemos considerar a natureza cumulativa do jitter que se não controlada pode elevá-lo a níveis críticos e consequentemente a degradação do conteúdo de informação do sinal. t Parte 3

43 MEDIDAS DE JITTER Tolerância ao jitter Geração de jitter
Gerador Padrão EQUIPAMENTO DETETOR pseudo-aleatório com ajuste de amplitude e SOB DE ERRO freqüência de jitter TESTE Tolerância ao jitter Gerador Padrão EQUIPAMENTO MEDIDOR DE ( sem jitter ) SOB JITTER TESTE (seletivo) Geração de jitter O ITU-T definiu níveis máximos de jitter admissíveis em qualquer ponto de uma rede digital de acordo com suas faixas de freqüência. A medida dos níveis de jitter para faixas particulares de freqüência é efetuada a partir de instrumentos medidores de jitter seletivos. O ITU-T especificou valores de jitter que devem ser tolerados por equipamentos de uma rede digital sem que sejam produzidos erros na interpretação da informação. A medida de tolerância consiste em aplicar sinal de teste (padrão pseudo-aleatório), com jitter em valores específicos de freqüência, à entrada do equipamento. A amplitude do jitter será então elevada até que seja observada ocorrência de erros determinando-se aí o limite de tolerância. Também deve ser medida a capacidade de Geração de jitter. Para isto devemos observar o jitter produzido por um sistema/equipamento em diferentes faixas de freqüência. A medida de Ganho de jitter consiste em se medir o jitter na entrada e na saída do sistema/equipamento calculando-se este ganho pela relação: Ganho de JITTER = 20 log (jitter saída / jitter entrada) Gerador Padrão EQUIPAMENTO MEDIDOR DE ( com jitter ) SOB JITTER TESTE (seletivo) Ganho de jitter Parte 3

44 Gerador Padrão pseudo-aleatório com
TOLERANCIA AO JITTER f f f f4 B1 B2 VT LIMITE ( U I - pp ) FREQÜÊNCIA ( Hz ) ( b/s) B B f f f4 64K , , K K 2048K , , K K 8448k , , K K 34368K , , K K , , K K A ocorrência de jitter acima de valores tolerados pode introduzir erros na interpretação dos sinais digitais levando a degradação do conteúdo de informação porisso é importante a adoção de medidas de controle visando sua limitação. Limites para o jitter em redes digitais O ITU-T definiu níveis máximos de jitter admissíveis em qualquer ponto de uma rede digital conforme modelo de máscara na figura. B1 e B2 representam respectivamente os valores máximos para as faixas de freqüência f1 a f4 e f3 a f4 do jitter. A medida dos níveis de jitter para faixas particulares de freqüência é efetuada a partir de instrumentos medidores de jitter seletivos. Tolerância ao jitter O ITU-T também especificou valores de jitter que devem ser tolerados por equipamentos de uma rede digital sem que sejam produzidos erros na interpretação da informação. A medida de tolerância consiste em aplicar sinal de teste com padrão pseudo-aleatório, com jitter, à entrada do equipamento. A amplitude do jitter será então elevada até que seja observada ocorrência de erros determinando-se aí o limite de tolerância. Para isto deverão ser adotados valores específicos de freqüência do jitter conforme mostra a tabela. A figura ilustra arranjo típico para levantamento da tolerância de jitter e tabela com valores máximos admissíveis. Gerador Padrão pseudo-aleatório com ajuste de amplitude e freqüência de jitter EQUIPAMENTO SOB TESTE DETETOR DE ERRO Parte 3


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