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MOBILIzar E REINVENTaR o imposto: Uma Resposta às CRISEs SAO PAULO, 22 de agosto de 2011 Michel BOUVIER Professor de Finanças públicas e direito tributário.

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1 MOBILIzar E REINVENTaR o imposto: Uma Resposta às CRISEs SAO PAULO, 22 de agosto de Michel BOUVIER Professor de Finanças públicas e direito tributário (Universidade Paris I Panthéon-Sorbonne) Presidente de FONDAFIP ( ) Diretor da Revista Francesa de Finanças Públicas A lire les réflexions, propositions et points de vue sur les réponses à donner à la crise actuelle, et après des années de désengagement de l’Etat vers le secteur privé ou vers le secteur public local, on peut parfois déceler dans l’air du temps une sorte de nostalgie d’un Etat aux larges pouvoirs en matière économique tel qu’il a pu autrefois exister et notamment dans la France de l’après seconde guerre jusqu’aux années 1980 mais aussi ailleurs, certes sous des formes et à des degrés divers .Nostalgie du retour vers ce qui est familier, qui rassure. On essaie de transformer l’Etat d’aujourd’hui en Etat d’hier. Une telle attitude, un tel retour vers le passé de l’Etat, peut étonner a priori tant les critiques envers cet Etat providence se montraient radicales il y a peu de temps encore. Depuis la fin des années 1970, en effet, l’Etat a subi une véritable métamorphose et la longue période de libéralisation qui a suivi pouvait laisser penser qu’un retour en arrière était peu vraisemblable, même s’il pouvait paraître souhaitable. Cette métamorphose se lit particulièrement dans les mutations qu’a connues le système financier public depuis plus de trente ans, c’est à dire depuis la fin d’une période de croissance quasi ininterrompue (« les 30 glorieuses ») et l’entrée dans une crise de l’économie devant laquelle les politiques d’inspiration keynésienne se sont avérées impuissantes. Des mutations qui, depuis la seconde moitié des années 1970, se sont développées d’une manière parfois spectaculaire un peu partout dans le monde  Il semble également important de souligner, ou encore de rappeler, que cette manière de répondre à la crise économique s’est poursuivie jusqu’à aujourd’hui avec pour fer de lance une culture gestionnaire irriguant l’ensemble du secteur public et conditionnant la recherche de la soutenabilité des finances publiques. Cette culture gestionnaire n’a du reste fait que s’épanouir tout au long de ces dernières années, d’ailleurs renforcée par la nécessité de faire face à d’autres crises comme par exemple la crise financière des années 1990 qui a affecté d’abord les pays émergents (Russie, Brésil, plusieurs Etats d’Asie) puis les pays en développement. Rappelons qu’en 1998 cette crise, en affectant la monnaie russe, a provoqué un effondrement de la Bourse de Moscou et s’est propagée si rapidement que le système financier international a été alors exposé à un grave risque de rupture faisant craindre une dépression d’une ampleur comparable à celle des années 1930. Alors, on peut se demander si la solution à la crise d’aujourd’hui est strictement financière ou économique et si elle n’est pas plutôt politique, si elle ne concerne pas d’abord l’Etat. Entre le 15 juillet et le 15 octobre 1998, la Bourse de Moscou a perdu 80 %, celle du Brésil 57 %, Francfort 37 % et Paris 32 %. Cette crise n’a pu être surmontée que grâce à une double intervention des États-Unis : le sauvetage par le Gouvernement Fédéral des fonds spéculatifs LTCM, dont la faillite avait déstabilisé le marché, et la baisse à trois reprises des taux d’intérêt par la Réserve Fédérale D’autres, s’appuyant sur la théorie des cycles de Kondrattieff, voient alors dans cette crise la dernière et l’entrée dans une nouvelle période d’expansion .

2 I. A CRISE

3 Receitas Despesas Efeito tesoura + Efeito bola de neve

4

5 a crise de um modelo político : o estado em questão ?

6 parte 1 a solução : o Estado e suas finanças

7 As respostas à crise dos anos 1930 O keynesianismo e seus princípios
« O alargamento das funções do Estado pareceria à um publicista do século XIX ou à um financista americano de hoje como uma horrível violação dos princípios individualistas. Esse alargamento nos parece, ao contrário, como o único meio de evitar uma completa destruição das instituições econômicas atuais e como a condição de um feliz exercício da iniciativa individual. » JM Keynes, Teoria geral dos emprego, do juro e da moeda.

8 Parte 2 O PROBLEMA: ESTADO E SUAS FINANÇAS

9 Margaret Thatcher « Um homem tem o direito de trabalhar como ele quiser, de gastar o que ele ganha, de possuir sua propriedade, de ter o Estado como servidor e não como chefe. » Primeira ministra do Reino Unido de 1979 a 1990

10 « In this present crisis, government is not the solution to our problem. Government is the problem. » Presidente Ronald Reagan Discurso de posse de 20 de janeiro de 1981

11 Adam Smith (1723-1790) J Buchanan (1919-) (1926-1995)
F.A von Hayek ( ) À partir do fim dos anos 1970 A crise das finanças públicas e das doutrinas financeiras A crítica do Estado e de suas finanças As respostas: menos Estado, menos impostos A busca da performance

12 Parte 3 O ESTADO E SUAS FINANÇAS : SOLUÇÃO VIRTUAL/PROBLEMA REAL ?

13 A nostalgia do Estado providência?
O retorno a Keynes O Estado se compromete novamente O Estado se reconstrói O contexte é diferente

14 II. A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO MODELO POLÍTICO: O ESTADO DO SÉCULO XXI

15 A QUESTÃO CRUCIAL : A SUSTENTABILIDADE DAS FINANÇAS PÚBLICAS

16 Uma sucessão de crises A urgênciae do controle dos déficits públicos e do endividamento

17 O CONTROLE DA DESPESA E A CULTURA DA PERFORMANCE

18 A SOLUÇÃO FISCAL E SEUS DESAFIOS

19 A. MOBILIZAR O IMPOSTO

20

21 Fazer consentir ao imposto: o civismo fiscal

22

23 « Todo imposto deve ser arrecadado na época e de acordo com o modo que se presume mais cômodo para o contribuinte » Adam Smith

24 A luta contre a evasão e o desarmamento fiscal

25 Ampliar as bases de cálculo: a suppressão dos nichos fiscais

26 B. Reinventar o imposto

27 A busca pelo « bom imposto »

28

29 O imposto único único sobre a propriedade

30 O imposto único sobre o capital
Emile-Justin Menier

31 O «imposto-seguro» Emile de Girardin ( )

32 O imposto único sobre o gasto global
James-Edward Meade Nicholas Kaldor

33 O imposto único sobre as despesas de energia
Eugène Schueller

34 A « Flat tax » Robert Hall Alvin Rabushka

35 A taxa sobre as transações financeiras
James Tobin ( )

36 Combater as tarifas

37

38 Muito obrigado


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