A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

..

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: ".."— Transcrição da apresentação:

1 .

2 reabilitação profissional
saúde e reabilitação profissional

3 saúde e as concepções

4 .

5

6

7 A doença acompanha a espécie humana desde os primórdios

8 No Homo sapiens neanderthalensis existem sinais de artrites e outras afecções osteomusculares
O Pithecanthropus mostra uma grande exostose em um dos fêmures

9 Stephen Hawking, O universo numa casca de noz

10 Stephen Hawking, O universo numa casca de noz

11

12 MORTALIDADE PROPORCIONAL - BRASIL
Elaboração: Elias Rassi Neto, 2006.

13

14

15 existem estudos de mais de 36.000 múmias egípcias (4.000 anos)

16 Mesmo considerando que os conhecimentos gerados pela paleontologia sejam fragmentados, é possível deduzir dois fatos importantes: 1- a enfermidade em seres vivos existe na terra desde antes da aparição do homem e, muito provavelmente, desde a aparição de vida na terra. 2- as formas principais das doenças são essencialmente as mesmas por milhões de anos (tem-se encontrado bactérias fossilizadas em formações geológicas de 3,5 milhões de anos).

17 saúde e as concepções

18 AS CAUSAS Desde a origem dos tempos, os homens estiveram interessados na pesquisa das causas, isto é, em compreender aquilo que faz com que uma coisa exista, aquilo que determina um acontecimento, a origem, o vínculo que correlaciona fenômenos e faz com que um ou vários deles apareçam como condição da existência de outro

19 os povos antigos sem os recursos da ciência e tecnologia, explicavam a doença dentro de uma visão mágica do mundo os demônios e espíritos malignos, vitimavam o doente, podendo levá-lo até à morte

20 A cura do doente caberia ao feiticeiro ou xamã, tendo o poder de convocar espíritos capazes de erradicar o mal.

21 Na Grécia antiga, as concepções davam à saúde o significado de harmonia entre os quatro elementos que compõem o corpo humano - água, terra , ar e fogo A saúde seria o estado de isonomia entre os mesmos e a doença seria a dismonia

22 . Hipócrates de Cós, "pai da medicina" Deixou registrados diversos casos clínicos, com observações que ultrapassaram o paciente em si, alcançando o seu ambiente

23 "Dos ares, das águas e dos lugares“
. No seu clássico "Dos ares, das águas e dos lugares“ discute fatores ambientais ligados à doença e defende um conceito ecológico e multicausal de saúde- doença que envolve as reações do homem às agressões provenientes do seu ambiente

24 O início da era bacteriológica, com as descobertas de Pasteur, Koch e outros para a cura das doenças infecciosas, o desenvolvimento das vacinas para a prevenção das doenças, o isolamento dos vírus em 1935 e seu subseqüente crescimento em culturas de células tornou possível o desenvolvimento das vacinas contra a poliomielite, o sarampo e a rubéola, provocaram também um recuo das concepções mais abrangentes referentes a geração das doenças.

25 No que diz respeito às ciências biológicas, a ecologia se consolida enquanto disciplina científica.
A teoria ecológica de doenças infeciosas assume importância, demonstrando a interação do agente com o hospedeiro que ocorre em ambiente composto de elementos diversos (físicos, biológicos e sociais). As redes multicausais suplantam a unicausalidade. Dentro deste novo modelo, importantes avanços quanto às doenças infecciosas são registrados, como a identificação dos vetores de doenças parasitárias ( febre amarela, doença de Chagas e equistossomose, p. ex.). 

26 A partir da década de 60 intensificaram-se as críticas ao modelo ecológico e identificam-se as limitações das suas explicações causais. Busca-se uma nova formulação sobre a determinação do processo saúde-doença que seja capaz de expressar a unidade deste processo, bem como o seu caráter duplo - biológico e social.

27 A concepção da determinação social do processo saúde-doença se aproxima de formulações teóricas que possibilitem recuperar o caráter histórico deste processo, permitindo apreender o vínculo entre o processo social e o processo biológico saúde-doença. Compreende-se como cada formação social cria determinado padrão de desgaste e reprodução biológica. Este, por sua vez, determina o marco dentro do qual a doença é gerada. Expressam-se num perfil patológico, que é um conjunto de padecimentos mais ou menos bem definidos. 

28 A evolução dos conceitos do processo saúde doença, tem acompanhado o desenvolvimento histórico da humanidade.

29 Visão holística da saúde defendida por Fritjof Capra em "O ponto de mutação",
a saúde como um fenômeno multidimensional, que envolve aspectos físicos, psicológicos e sociais, todos interdependentes. Esta idéia baseia-se na concepção sistêmica da vida, na qual os organismos vivos são sistemas auto-organizadores que têm um alto grau de estabilidade, a qual é dinâmica e caracterizada por flutuações contínuas, múltiplas e interdependentes.

30 "A saúde portanto, é uma experiência de bem estar resultante do equilíbrio dinâmico que envolve os aspectos físico e psicológico do organismo, assim como suas interações com o meio ambiente natural e social" 

31 A percepção de saúde e doença de cada indivíduo está relacionada com a sua percepção de vida, que por sua vez se dá em contextos contraditórios, marcados por diferenças culturais, sociais, econômicas e individuais. Isto permite coexistirem concepções distintas em distintos momentos, em diferentes sociedades. O processo saúde-doença:  do xamã ao cosmos [1] Elizabethe Cristina Fagundes de Souza [2] Angelo Giuseppe Roncali da Costa Oliveira [3]

32 Na primeira metade dos anos setenta do século passado, um ex-padre austríaco-americano lançava a crítica mais contundente até então empreendida contra a Medicina moderna. Dizia Ivan Illich.... Doze anos após haver escrito a versão inicial da Nêmesis, Illich veio a emitir um conjunto de apreciações de sentido fortemente autocrítico em relação à sua obra. A segunda crítica social da Saúde de Ivan Illich Roberto Passos Nogueira

33 tem uma história. (Illich, 1992, p.211)
Há doze anos escrevi a Nêmesis da Medicina. O livro começava com a afirmação: “a Medicina institucionalizada transformou-se numa grande ameaça à saúde”. Ouvindo isto hoje, eu responderia: “e daí?”. O maior agente patógeno de hoje, acho eu, é a busca de um corpo sadio. E, de uma maneira importante, isto tem uma história. (Illich, 1992, p.211) A segunda crítica social da Saúde de Ivan Illich Roberto Passos Nogueira

34 no plano técnico, a sinergia terapêutica que produz novas doenças;
“...eu não havia escolhido a medicina como tema, e sim como exemplo. Escolhi o exemplo da medicina para ilustrar diferentes níveis da contra-produtividade característica de todas as instituições do pós-guerra, de seu paradoxo técnico, social e cultural. no plano técnico, a sinergia terapêutica que produz novas doenças; no plano social, o desenraizamento produzido pelo diagnóstico que assombra o doente, o ancião e até o moribundo; no plano cultural, a promessa do progresso que leva à recusa da condição humana e à aversão pela arte do sofrimento.”

35 Illich afirma que não está insatisfeito com o texto que escreveu na década anterior, porque seu objetivo era enfocar também certas formas gerais de dano, que advêm, de maneira indireta, da disseminação de crenças e práticas sociais inibidoras da autonomia diante da enfermidade, da dor e da morte. A segunda crítica social da Saúde de Ivan Illich Roberto Passos Nogueira

36 A obsessão da saúde perfeita
O sistema médico cria incessantemente novas necessidades terapêuticas. Mas quanto maior a oferta de saúde, mais as pessoas crêem que têm problemas, necessidades, doenças. Elas exigem que o progresso supere a velhice, a dor e a morte. Isso equivale à própria negação da condição humana. (Ivan Illich)

37 “Eis a minha tese: em meados do século XX, aquilo que implica na noção de uma "busca da saúde" tinha um sentido totalmente distinto daquele que tem hoje. Segundo a noção que prevalece hoje, o ser humano que precisa de saúde é considerado um subsistema da biosfera, um sistema imunológico que é preciso controlar, regrar, otimizar: "uma vida".”

38 “Não se trata de esclarecer o que constitui a experiência de "estar vivo". Por sua redução a "uma vida", o indivíduo cai num vazio que o asfixia. Para se falar de saúde em 1999, é necessário compreender a busca da saúde como o oposto da busca pelo sadio, como uma liturgia social a serviço de um ídolo que extingüe o sujeito.”

39 “Poderíamos fazer soar o alarme, para que se compreenda que a arte de celebrar o presente ficou totalmente paralisada por aquilo que se tornou a busca da saúde perfeita.”

40 a reabilitação profissional
saúde e a reabilitação profissional

41 "A saúde portanto, é uma experiência de bem estar resultante do equilíbrio dinâmico que envolve os aspectos físico e psicológico do organismo, assim como suas interações com o meio ambiente natural e social" 

42 Reabilitação profissional
ASSISTÊNCIA EDUCATIVA OU REEDUCATIVA E DE ADAPTAÇÃO OU READAPTAÇÃO PROFISSIONAL AOS BENEFICIÁRIOS INCAPACITADOS PARCIAL OU TOTALMENTE PARA O TRABALHO Seminário Internacional sobre Acidente de Trabalho, Saúde e Segurança do Trabalhador . São Paulo/SP – Agosto 2006

43 HISTÓRICO CF/88 CF/88 LOS/90 1999 2000 2001 SAÚDE SUS Decreto 3.081
PREVIDÊNCIA ASSISTÊNCIA SOCIAL SUS LOS/90 Reabilitação física INSS Reabilitação profissional Nova estrutura Previdência Social Descentralização 1999 Decreto 3.081 Novo modelo Reabilitação Profissional Grupo Trabalho 2000 REABILITA 2001 Seminário Internacional sobre Acidente de Trabalho, Saúde e Segurança do Trabalhador . São Paulo/SP – Agosto 2006

44 Reabilitação profissional é a saída para evitar as conseqüências da alta programada do INSS
“A Previdência Social tem atuado em várias frentes no sentido de diminuir os elevados gastos com benefícios. Dentre outras iniciativas chama a atenção o sistema de altas programadas, instituído em 12/07/2006, por meio do qual os trabalhadores afastados por doença ou acidente são submetidos a perícias periódicas e uma boa parcela desse pessoal recebe “alta médica”, ficando apta para retornar às suas funções. Este ano, mais de um milhão de trabalhadores devem voltar para suas empresas.“

45 Reabilitação profissional é a saída para evitar as conseqüências da alta programada do INSS
“Cada caso concreto merece, evidentemente, análise circunstanciada. Aspectos como o nexo da patologia com o trabalho, aptidão .... Essa avaliação pormenorizada é essencial. Não apenas para efeito de mensurar riscos diante de um suposto litígio.... Por último, vale recomendar às empresas que deparam com maior número de empregados afastados – em vias de receber alta médica – que pensem grande e desenvolvam projetos de re-inserção profissional desses trabalhadores em aliança com Sindicatos e a Previdência Social. É o meio mais seguro para lidarem com o passivo que carregam. Principalmente num momento em que a promoção da saúde se transforma em prioridade para vários órgãos governamentais e sensibiliza a todos os que lutam por um país melhor para se trabalhar e viver.”

46 A REABILITAÇÃO PROFISSIONAL E A INSERÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO.
Carmen Leite Ribeiro Bueno No que se refere ao processo de reconhecimento da incapacidade temporária, considera-se o propósito de redução de custos como eixo norteador da política previdenciária de concessão de benefícios. Sensação afetiva, nostálgica pelo antigo trabalho e o problema da sobrevivência é enfrentado por trabalhos precários. Percebem suas limitações no mercado de trabalho em relação à idade e escolaridade, acrescidas da incapacidade e do estigma que ela carrega. A aposentadoria por invalidez aparece como a alternativa mais visível. Penoso caminho burocrático, sendo tratados com constante descaso. Os cursos oferecidos não os reabilitam, e, em alguns casos, são até inadequados às suas seqüelas. A reabilitação aparece como uma das estratégias de restringir a concessão do benefício previdenciário e um engodo do ponto de vista do incapacitado, reforçando seu desalento quanto ao futuro.

47 DESIGUALDADE E SAÚDE A evidência sem controvérsias de que o panorama patológico tem se transformado ao longo da história, que a patologia predominante é distinta em uma sociedade e outra em um dado momento, e que a problemática de saúde difere de uma classe e outra dentro de uma mesma sociedade, comprova o caráter histórico e social da enfermidade. A ENFERMIDADE NÃO PODE SER ENTENDIDA A MARGEM DA SOCIEDADE EM QUE OCORRE


Carregar ppt ".."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google