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Para enxergar bem o mundo ao nosso redor, lentes de contato.
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Para aprimorar os nossos olhos interiores para as sutis realidades dos mundos espirituais,...
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...que recursos podemos utilizar?
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Para apreciar as melodias celestiais, os ouvidos da alma.
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Para garimpar as pedras preciosas que jazem no nosso coração, compaixão, generosidade, gentileza.
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Para não passar por esta vida terrena em branco, pureza de coração, serviço, gratidão, partilha.
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Na meditação, descansar o estímulo dos sentidos, das memórias & lembranças.
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Repousar e ancorar a nossa existência no silêncio desperto, alerta.
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“O silêncio é o único lugar onde a gente descansa.” Walter Wiedemann
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O mistério só pode ser buscado, em essência, de dentro para fora.
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Como podemos aprofundar na essência, no mistério, na transcendência?
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Ter olhos para a trajetória poética da luz, desde o céu até a superfície calma da lagoa.
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Saber transformar o sofrimento em compaixão. E a compaixão em ação.
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Sentir a Presença do Ser, da Fonte criativa.
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Recordar que estamos todos conectados. Não existe “eu”, existe “nós”.
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Esta vida passageira tão depressa desvanece, voa.
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Somos peixes pequeninos confinados no aquário do tempo-espaço.
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O que sabemos acerca da grandeza da lagoa que tudo nutre, tudo engloba?
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Mal compreendemos a superfície, onde reina o tempo,...
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...como haveremos algum dia de sondar a profundidade, onde a eternidade repousa?
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A rotina se situa no campo do tempo-espaço. Enquanto que na eternidade repousam a Plenitude e a Bem-aventurança.
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Quantas crianças já vieram, e quantas crianças já se foram?
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As antigas fotografias, que lições têm para nos ensinar?
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Onde estarão hoje estas duas irmãs?
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Incontáveis gerações nos antecederam; Incontáveis gerações nos sucederão.
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É preciso refletir sobre o que estamos fazendo aqui, o que impulsiona o nosso navegar.
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De que terá aproveitado esta existência terrena, se falharmos em purificar o nosso coração?
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De que terão valido as noites e os dias, se não nos empenharmos em aprimorar o nosso olhar, a nossa escuta?
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Que proveito terão tido as horas e os minutos, se não nos lançarmos na jornada em direção à terceira margem da alma?
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E o que sabemos sobre a terceira margem da alma?
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O que intuímos acerca da alma que nos habita?
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O que ainda preservamos da criança que fomos outrora?
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A vida terrena é um sopro, e também uma ocasião e oportunidade para realizarmos ações eternas.
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Aproveitar este leve sopro, para partilhar a luz que nos habita com nossos irmãos de jornada.
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Procurar deixar o mundo um pouco mais humano com a nossa presença.
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Reservar a justa hora para ouvir a Vida que nos habita, e dela saber o que de nós espera.
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O mais alto impulso da alma humana: sair de si mesmo, aceitar o novo, a aventura, a quebra da rotina.
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Lembrar que o nosso único patrimônio, de fato, são as virtudes da alma.
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Renovar o ser humano que habita em nós.
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Renascer a cada novo dia. Tema musical: “Garden of Senses”, Jon Anderson e Vangelis
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Renascer a cada novo dia. Formatação: um_peregrino@hotmail.com
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Renascer a cada novo dia.
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Renascer a cada novo dia.
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