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Estrutura e funções de Anticorpos

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Apresentação em tema: "Estrutura e funções de Anticorpos"— Transcrição da apresentação:

1 Estrutura e funções de Anticorpos

2 Imunoglobulinas – Proteínas de conformação globular que
participam da Resposta Imune Podem ser encontradas secretadas ou ancoradas na membrana das células do sistema imunológico

3 Anticorpos – Glicoproteínas de formato
globular secretadas por Linfócitos B que conferem a característica de especificidade da Resposta Imune Adquirida Humoral Todo anticorpo é uma imunoglobulina, mas nem toda imunoglobulina é um Anticorpo!!!

4 Eletroforese de Proteínas do Soro

5 Imunoglobulinas e Anticorpos

6 Estrutura básica de uma molécula de Anticorpo

7 Formados por 4 cadeias polipetídicas:
2 cadeias idênticas entre si denominadas Cadeias Pesadas (H) E duas cadeias idênticas entre si Denominadas Cadeias Leves (L)

8 As cadeias leves se ligam às cadeias
aesadas através de ligações dissulfeto. As cadeias pesadas se ligam entre si Também por ligações dissulfeto 2 tipos principais de cadeias leves: Kappa (k) e Lambda (l) 4 tipos principais de cadeias pesadas: Gamma (γ), mu (μ ), epsilon (ε), delta (δ ) e alpha (α)

9 A cadeia pesada possui uma região rica em determinados
Aminoácidos, a qual confere maleabilidade à estrutura do Anticorpo, denominada Região da Dobradiça

10 Além disso, podemos encontrar distribuídos pelas
Cadeias Leves e Pesadas, estruturas denominadas domínios, que são seqüências repetitivas de Aminoácidos que assumem conformação particular

11 Os anticorpos são classificados de acordo
com o tipo de cadeia pesada que apresentam (Isotipos): γ – IgG (subclasses IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) δ – IgD ε – IgE α – IgA (Subclasses IgA1 e IgA2) μ - IgM

12 Frações Fab e Fc

13 Frações Fab e Fc

14 As cadeias leves e pesadas possuem duas regiões
distintas, classificadas de acordo com sua seqüência de aminoácidos: A Região Constante e a Região Variável

15 Nas regiões variáveis, podemos identificar partes denominadas
Regiões Hipervariáveis, ou mesmo CDRs (Regiões Determinantes De Complementariedade), que são estruturas que entram em contato Íntimo com o antígeno para o qual o anticorpo é específico

16 Esquema das Regiões CDRs

17 Ligação do Antígeno ao Anticorpo
As regiões variáveis das cadeias pesadas e leves são mostradas em azul e amarelo. As cadeias em vermelho compõem o sítio de ligação, evidenciando os resíduos de aminoácidos, nas regiões determinantes de complementariedade (CDR), que fazem contato com o antígeno.

18 o Fc tem funções importantes. Veja então as
funções do Fab e algumas do Fc: MICRÓBIO 1 - SE LIGA AO ANTICORPO MICRÓBIO 2 - NÃO SE LIGA AO ANTICORPO Ligação com o antígeno específico Fab Fc LIGAÇÃO DO Fc AO FAGÓCITO Outras atividades funcionais RECEPTOR DE Fc LIGAÇÃO DO Fc AO COMPLEMENTO

19 Neutralização, Opsonização e Ativação do Complemento

20 Isotipos, Alotipos e Idiotipos

21 Características dos Isotipos de Anticorpos:

22 Estrutura dos Isotipos de Anticorpos:
Os diferentes isotipos de Acs apresentam estruturas variadas

23 IgM - Neutralizam toxinas Fixam o complemento
Receptor de antígenos na superfície dos Linf. B Marcador de fase aguda de doenças infecciosas

24 IgG - Quatro subclasses: IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4
neutralizam toxinas (todos) fazem opsonização (IgG1 e IgG3) fixam complemento (IgG1, IgG2 e IgG3) são os únicos que podem atravessar a placenta (IgG2)

25 IgA - neutralizam toxinas bloqueiam a ligação de antígenos nas mucosas
Apresentam-se na forma dimérica ou trimérica

26 IgE Levam a degranulação de mastócitos e basófilos.
Participam da imunidade contra helmintos

27 Receptor de antígenos na superfície dos linf. B
IgD Receptor de antígenos na superfície dos linf. B

28 Antígeno Toda molécula reconhecida como estranha pelo organismo – interage com Ac e TCR Epitopo – menor fração de um antígeno capaz de ser reconhecida por anticorpos ou se ligar a TCRs. Antigenicidade: capacidade de um antígeno de ser reconhecido pelo sistema imunológico Imunogenicidade: capacidade do antígeno de ativar uma resposta imunológica

29 Antígeno Qualquer molécula biológica é potencialmente um antígeno! Self e Non-Self! Anticorpos podem se ligar a virtualmente toda e qualquer espécie de molécula biológica! TCRs se ligam somente a peptídeos processados e apresentados por APCs!

30 Determinantes Antigênicos
A estrutura íntegra do antígeno é primordial para seu reconhecimento ideal

31 FORÇAS DE INTERAÇÃO AG-AC
Diversos tipos de ligações químicas podem estar envolvidas Ao mesmo tempo na ligação Ag-Ac

32 Ligação do Antígeno ao Anticorpo
A ligação entre Ag e Ac é resultado da conformação do Ag e do Fab do Ac e das interações químicas entre eles

33 A interação Antígeno-Anticorpo
INTERAÇÃO AG-AC Ag + Ac Ag-Ac A interação Antígeno-Anticorpo segue a lei das massas

34 Complexo Ag-AC A quantidade de um antígeno e de um anticorpo em uma
Solução é fundamental para a formação de complexos Ag-Ac

35 Valência, Avidez e Afinidade
Afinidade – representa a força da ligação entre o Ag e o Ac Avidez – representa o somatório de todas essas forças

36 Bibliografia: Immunobiology – Janeway and Travers, 6th ed.,
Elsevier, 2004. Immunology - Roitt, Brostoff and Male, 6th ed., Mosby, 2002. Cellular and Molecular Immunology – Abbas and Lichtmann, 5th ed. Saunders Immunity's Early-Warning System - O'Neill, Scientific American, 292:32, 2005.


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