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RESISTÊNCIAS.

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Apresentação em tema: "RESISTÊNCIAS."— Transcrição da apresentação:

1 RESISTÊNCIAS

2 RESISTÊNCIAS O conceito de resistência é a pedra angular da prática analítica. Na qualidade de conceito clínico, a concepção de resistência, surgiu quando Freud discutiu as primeiras tentativas de fazer vir á tona as lembranças “esquecidas” de suas pacientes histéricas.

3 RESISTÊNCIAS Freud empregou o termo pela primeira vez ao se referir a Elisabeth Von R. Ele designou o termo enquanto um obstáculo á analise, e a sua força corresponderia á quantidade de energia com que as idéias tinham sido reprimidas e expulsas de suas associações.

4 RESISTÊNCIAS Com a tática de ir da periferia a profundidade, Freud vai percebendo que a resistência não era dirigida somente á recordação das lembranças penosas, mas também contra a percepção de recursos inaceitáveis, de natureza sexual.

5 RESISTÊNCIAS Em Inibição, Sintoma e Angústia (1926), Freud descreveu cinco tipos e três fontes das mesmas. Os tipos derivados da fonte do ego eram: Resistência de repressão: repressão do ego de toda percepção que cause algum sofrimento. Resistência de transferência: resistência contra a emergência de uma transferência “negativa” ou “sexual” com o seu analista.

6 RESISTÊNCIAS Resistência de ganho secundário: a doença concede um benefício a certos pacientes. Resistências provindas do Id: promovem uma resistência contra mudança. Resistência oriunda do superego: produzem sentimentos de culpa que exigem punição.

7 RESISTÊNCIAS Resistência contra o próprio ego: o ego considera a própria cura como um perigo. O conceito de resistência na prática analítica sofreu grandes mudanças. Hoje ela não é vista somente como um obstáculo a análise, mas como representante da forma como o individuo se defende e resiste no cotidiano de sua vida.

8 RESISTÊNCIAS A resistência no analisando é conceituada como a resultante de forças, dentro dele, que se opõem ao analista ou aos processos e procedimentos da análise, isto é, que obstaculizam as funções de recordar, associar, elaborar, bem como as desejo de mudar.

9 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
A resistência tanto pode ser inconsciente ou consciente, mas sempre provém do ego. A resistência se faz presente através das manifestações clínicas: faltas, atrasos, intelectualizações, exagero de silêncio ou prolixidade, segredos, sonolência, ataques ás funções do ego em si próprio ou no analista.

10 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Resistências segundo suas finalidades: contra a regressão ( medo da psicose); contra a renúncia ás ilusões de uma eterna simbiose; contra o abandono do pensamento mágico; contra as mudanças verdadeiras, contra a vergonha, culpa ou humilhação do colapso narcisista, contra os progressos analíticos, resistência contra as possíveis inadequações do seu analista.

11 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Resistências segundo o tipo, grau e função das defesas mobilizadas: inibições, sintomas, angústia, estereotipias, falsa identidade, formas obstrutivas de comunicação e linguagem, actings excessivos, etc.

12 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Resistências segundo o ponto de fixação patológicas que lhe deram origens: maníaca, fóbica, obsessiva, etc. Resistências segundo ás etapas evolutivas do desenvolvimento emocional primitivo. Ex: narcisista.

13 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
As defesas narcisistas se constituem de uma poderosa armadura contra toda e qualquer possibilidade de dependência da análise e contra qualquer mudança psíquica verdadeira.

14 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
A manifesta aparência de auto-suficiência narcisista é paradoxal, pois esse paciente necessita de um objeto para demonstrar que pode prescindir do mesmo, a ponto de alguns pacientes procurarem a análise para abandoná-la em pouco tempo e assim, proclamar, triunfante, que a análise e o analista não valem nada, que não puderam com ele.

15 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Um segundo paradoxo ocorre quando o sujeito narcisista pode prescindir desse objeto com mais facilidade, se, de alguma maneira, o objeto ( o analista) demonstrar que está sendo afetado pelo desdém demonstrado por ele.

16 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Pacientes assim podem, para garantir sua sobrevivência psíquica, buscar refúgio dentro do outro ou fugindo do outro. Ex: paciente que insinua que pode se matar durante as férias do analista. Quando a resistência funciona para fugir do outro, ela pode surgir por meio de evitações fóbicas, actings malignos (perversões, psicopatias).

17 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Pacientes que resistem a demonstrações de emoções: quando eram crianças as mães podem ter sido muito dedicadas aos cuidados materiais, porém muito distantes afetivamente dos filhos.

18 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Pacientes mais regressivos opõem sérias resistências ás mudanças e desejam manter as coisas como elas estão, não por não desejarem se curar, mas por não acreditarem nas melhores, ou que as mereçam, ou porque correm o sério risco de sentir experiências passadas, de traição e humilhação.

19 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
A pior forma de resistência é a desistência de desejar e ser. Ela cronifica a desesperança, o paciente nada mais espera da análise e da vida. Enquanto houver resistência, há um desejo de existência, o funesto é quando o estado mental é de desistência.

20 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Em relação ao setting, a resistência do paciente pode se manifestar por meio de distintas formas de transgredir as combinações feitas de comum acordo com o analista. A resistência ao conhecimento da verdade pode se dar por meio de sonegações, mentiras, mensagens ambíguas, etc.

21 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
A transferência também é vista como uma forma de resistência, mas cabe ao analista descobrir o que está sendo “resistido”. As resistências fazem parte do instrumento da técnica, pois mostram na situação analítica, como o ego equiparou-se para enfrentar as vicissitudes da vida.

22 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
A interpretação também pode trabalhar para a resistência: Distúrbios da comunicação: nem sempre a comunicação verbal do paciente tem a finalidade de comunicar algo ao analista, muita vezes o propósito inconsciente, visa a confundir o terapeuta e atacar seus vínculos perceptivos. Resistir a verbalizar claramente suas necessidades e desejos, sendo movido pela ilusão simbiótica de que o terapeuta tem a obrigação de adivinhá-los.

23 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Ataque aos vínculos perceptivos: ataques que “a parte psicótica” da personalidade do paciente dirige contra qualquer coisa que ele sente como tendo a função de vinculação.

24 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Reversão da perspectiva: o paciente que o utiliza mantém com o analista um “acordo manifesto e um desacordo latente”, tendo em vista o fato de que, formalmente, possa tratar-se de um paciente assiduo, colaborador, gentil, que assente com a cabeça confirmando qu está aceitando as interpretações, porém, no fundo,ele as desvitaliza, revertendo o significado dessas interpretações ás sua próprias premissas.

25 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Em relação a elaboração, quando no curso da análise, um fluxo continuado e crescente de insight, sem mudanças autênticas na vida real, está se revelando como um sério indicador de mudanças na análise.

26 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Transferência de vingança :são pacientes que de forma latente, são cronicamente ressentidos e rancorosos. Trata-se de analisando que tiveram, muito precocemente, uma importante perda parental e que, por isso mesmo, se acham no direito de reivindicar para sempre, o retorno do anelado e do impossível estado anterior.

27 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Outra forma de resistência são aqueles pacientes, que fazem uma oposição sistemática á terapia configurando o analista como objeto mau. Quanto mais melhoram, mais se queixam, e isto costuma despertar reações contratransferênciais dolorosas, uma sensação no analista de vazio, desânimo e de estar sendo vitima de ingratidão.

28 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Outra forma de resistencia é o impasse. Manifestam-se de três formas: Estagnação: nada acontece nem de mau e nem de bom. Paralisação: o analisando não sabe o que dizer e o analista sente-se impotente e paralisado. Reação Terapêutica negativa (RPT): quando o paciente está fazendo sensíveis mudanças com progressos, ele começa a piorar.

29 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
As causas mais freqüentes são: Insuportáveis culpas devidas ao fato de que o sucesso representa-lhe um triunfo edípico; O aprofundamento da analise faz o paciente entrar em contato direto com os sentimentos de depressão, muitas vezes associados a uma espécie de “cemitério interno”; Um ataque invejoso do paciente ao analista, por não suportar que sua melhora represente um sucesso do terapeuta.

30 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Outra forma de impasse são os pacientes denominados antianalisandos. São pacientes que cumprem todas as regras técnicas, mas nunca acontece nenhuma mudança psíquica significativa.

31 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA
Existe também na atualidade um tipo de resistência que se caracteriza pela dificuldade do paciente em fazer mudanças. Isso se deve a uma luta interna entre o seu lado sadio que quer progredir e o seu lado doente que o atraí para regredir, que o obriga a cumprir os papéis que desde a infância foram-lhe designados e programados.

32 RESISTÊNCIA NA PRÁTICA ANALÍTICA


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