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NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO EM MEMBROS INFERIORES

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Apresentação em tema: "NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO EM MEMBROS INFERIORES"— Transcrição da apresentação:

1 NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO EM MEMBROS INFERIORES
Prof. Marco Antonio Basso Filho CREFITO F

2 “A PRIMEIRA AMPUTAÇÃO DEVE SER A ÚLTIMA”
Henry Haimovici

3 AMPUTAÇÃO Estudo cuidadoso da permeabilidade vascular; Inspeção detalhada dos tecidos lesados. MEMBRO RESIDUAL = COTO Controle da prótese; Descarga de peso.

4 CONDIÇÕES PARA BOA REABILITAÇÃO
Nível adequado; Coto estável; Coxim adequado; Ausência de neuromas e espículas ósseas; Boa circulação e cicatrização; Ausência de edemas.

5 FATORES QUE DETERMINAM UM BOM COTO
Mioplastia: fixar as extremidade de músculos antagônicos; Miodese: reinserção de músculos e tendões; Hemostasia: amarrias e cauterização de vasos sanguíneos;

6 FATORES QUE DETERMINAM UM BOM COTO
Neurectomia: evitar neuromas. Tração neural e corte brusco. Tecidos ósseos: ressecção de arestas e arredondamento de bordas (evitar espículas); Suturas: evitar aderências cicatriciais, isquemia ou deiscências; Posicionamento: evitar retrações e encurtamentos musculares.

7 NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO Desarticulação interfalangiana;
Desarticulação metatarsofalangiana; Amputação transmetatarsiana; Desarticulação de Lisfranc; Amputação naviculocuneiforme-transcubóide; Desarticulação de Chopart; Desarticulação de Syme; Amputação de Pirogoff; Amputação de Boyd; Amputação transtibial; Desarticulação de joelho; Amputação transfemoral; Desarticulação de quadril; Desarticulação sacroilíaca.

8 REVISÃO ANATÔMICA TORNOZELO - PÉ

9 Marco Antonio Basso Filho
TIPOS DE PÉS Marco Antonio Basso Filho

10 OSSOS DO PÉ

11 OSSOS DO PÉ Formado por 26 ossos;
- Sete do tarso: tálus, calcâneo, cubóide, navicular e três cuneiformes; - Cinco metatarsos; - 14 falanges (03 em cada um exceto o hálux).

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14 Arcos plantares

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16 Trajetória do Centro de Pressão
Marco Antonio Basso Filho

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18 REFLEXOLOGIA

19 DESARTICULAÇÃO INTERFALANGIANA

20 Desarticulação interfalangiana
Geralmente não apresentam problemas funcionais e estéticos; Preferível amputação do que dedos não-funcionais, rígidos, dolorosos e deformados; Não alteram o equilíbrio e deambulação.

21 Desarticulação interfalangiana
Amputações do hálux = manter a base da falange proximal (inserção dos tendões do extensor e flexor curto); Etiologia: processos vasculares e traumáticos; Prevenção: EPI`S; Calçados especiais.

22 Desarticulação interfalangiana

23 Desarticulação interfalangiana

24 DESARTICULAÇÃO METATARSOFALANGIANA

25 Desarticulação metatarsofalangiana
Amputações isoladas do 2º ao 5º podálico não causam alterações significativas na marcha; Amputação isolada do 2º e 3º dedo isolados = deformidade importante em hálux-valgo (joanete); Etiologias: Vascular, neuropática e traumática.

26 Desarticulação metatarsofalangiana
Amputação do hálux = compromete fase de impulso na marcha; Marcha lenta e sobrecarga em flexores do quadril

27 Desarticulação metatarsofalangiana
Amputação dos artelhos sobrecarregam cabeça dos metatarsos e elevam pressão local Úlceras plantares (Risco maior em alterações vasculares e neuropáticas)

28 Desarticulação metatarsofalangiana

29 Desarticulação metatarsofalangiana

30 Desarticulação metatarsofalangiana

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32 AMPUTAÇÃO TRANSMETATARSIANA

33 Amputação transmetatarsiana
Etiologia: Vasculares e traumáticas; Obs: Em processos infecciosos pode ser feita uma incisão em raio deixando o pé funcional porém assimétrico.

34 Amputação transmetatarsiana

35 Amputação transmetatarsiana
Flap plantar maior que dorsal visando coxim mais resistente. Secção óssea oblíqua (1º meta = 2º > 3º > 4º > 5º) Melhor alinhamento metatarsal; Evitar áreas de hiperpressão.

36 Amputação transmetatarsiana
Secção óssea próxima à cabeça ou à base dos metatarsos pois sua diáfise cortical (longa e fina) pode ser reabsorvida, provocar desconforto no coxim ou perfurá-lo; Na marcha fase de desprendimento do antepé fica prejudicada.

37 Amputação transmetatarsiana

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39 AMPUTAÇÃO DE LISFRANC (TARSOMETATARSIANA)

40 Amputação de Lisfranc Desarticulação dos metatarsos com os ossos cubóide e cuneiforme; Indicações: Predomínio vascular; Desvantagens: Deformidade em flexão plantar; Dificuldade na protetização; Limitação na carga distal total.

41 Amputação de Lisfranc Reinserção dos dorsiflexores – bons resultados para evitar deformidade em flexão plantar; Fibular curto – cubóide; Tibial anterior – colo do tálus.

42 Amputação de Lisfranc Se possível, preserva-se as bases do 4º e 5º metatarsianos para evitar a perda da inserção natural do fibular curto; Sutura no dorso do pé – preservar retalho plantar; Nervos tracionados e seccionados.

43 Amputação de Lisfranc

44 Amputação de Lisfranc

45 Amputação de Lisfranc

46 DESARTICULAÇÃO NAVICULOCUNEIFORME E TRANSCUBÓIDE

47 Desart. Naviculocuneiforme e transcubóide
Pouco descrito pela literatura; Manutenção do navicular e secção parcial do cubóide.

48 AMPUTAÇÃO DE CHOPART

49 Amputação de Chopart Desarticulação entre os ossos navicular e cubóide com o tálus e o calcâneo; Conhecida como amputação do retropé; Etiologias: Vascular, infecciosas, traumáticas e tumorais (raras).

50 Amputação de Chopart Predomínio dos músculos flexores plantares inseridos na tuberosidade posterior do calcâneo sobre musculatura dorsiflexora Importante equino Amputação não-funcional Descarga de peso pode ser dolorosa

51 Amputação de Chopart

52 Amputação de Chopart

53 Amputação de Chopart

54 AMPUTAÇÃO DE SYME

55 Amputação de Syme Etiologias: Vascular; Processos traumáticos;
Anomalias congênitas; Deformidades adquiridas; Quando as amputações transmetatarsianas, de Lisfranc ou de Chopart não são possíveis;

56 Amputação de Syme Desarticulação tibiotársica e secção óssea abaixo dos maléolos lateral e medial, conservando a sindesmose tibiofibular.

57 Amputação de Syme Vantagens: Permite descarga distal sobre coto;
Espaço entre coto e solo permite protetização com pé mecânico; Marcha precoce (sem protetização) porém claudicante.

58 Nível bastante indicado:
Amputação de Syme Nível bastante indicado: Procedimento tecnicamente fácil; Coto longo, durável e com possibilidade de descarga distal; Reabilitação e protetização precoce.

59 Amputação de Syme

60 Amputação Syme

61 Amputação Syme

62 RESUMO

63 AMPUTAÇÃO PIROGOFF

64 Amputação de Pirogoff Similar a Syme;
Indicações cirúrgicas, locais de sutura, procedimentos com tendões e nervos e descarga de peso Osteossíntese pode ser necessária.

65 Amputação de Pirogoff Secção vertical do calcâneo eliminando sua parte anterior. Artrodese entre tíbia e calcâneo;

66 AMPUTAÇÃO DE BOYD

67 Amputação de Boyd Similar a Pirogoff (artrodese do calcâneo seccionado com superfície tibiofibular); Osteotomia horizontal do calcâneo e fixação com tíbia e fíbula com deslocamento anterior. Indicada a descarga de peso sobre o coto.

68 AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL

69 Amputação transtibial
Secção da tíbia; 3 níveis: proximal, média e distal; Joelho preservado = importância funcional na reabilitação e deambulação;

70 Amputação transtibial
Etiologias: Vascular (idosos); Traumas (jovens); Infecções; Tumores; Anomalias congênitas.

71 Amputação transtibial
Descarga de peso Tendão patelar Tecidos moles nas faces lateral, medial e posterior do coto

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73 Amputação transtibial
Impossibilidade de descarga de peso no tendão patelar e faces do joelho Descarga de peso em musculatura da coxa Tuberosidade isquiática

74 Amputação transtibial
Descarga de peso distal CONTRA-INDICADA

75 Amputação transtibial
Tendência a deformidade em FLEXÃO DO JOELHO.

76 Amputação transtibial
Procedimento cirúrgico Secção óssea em face anterior da tíbia de 15°; (Evitar compressão e lesão dos tecidos) Fíbula seccionada de 1 à 1,5 cm acima da tíbia; Tratamento ósseo (arestas e saliências);

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78 Amputação transtibial
Procedimento cirúrgico Musculatura posterior é rebatida anteriormente; (Formação do coxim) Mioplastia e miodese (Melhoram o controle do coto, propriocepção, circulação local e diminui dor fantasma)

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80 Amputação transtibial
Neurectomia; Suturas anteriores (evitar aderências e retrações)

81 Amputação transtibial
Amputação TRANSTIBIAL DISTAL Coto longo Grande braço de alavanca Bom controle sobre a prótese

82 Amputação transtibial
Amputação TRANSTIBIAL DISTAL Região distal não apresenta bom suprimento sanguíneo Tecidos subcutâneos e musculares resultam em coxim escasso ESCORIAÇÕES E ÚLCERAS

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84 Amputação transtibial
Amputação TRANSTIBIAL MEDIAL (Transição musculotendínea do tríceps sural) Bom suprimento sanguíneo Bom coxim terminal Bom comprimento de coto (NÍVEL IDEAL)

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87 Amputação transtibial
Amputação TRANSTIBIAL PROXIMAL Nível mais proximal aceito (abaixo da tuberosidade anterior da tíbia) Preservar do tendão do quadríceps (extensão do joelho)

88 Amputação transtibial
Amputação TRANSTIBIAL PROXIMAL (Cotos muito curtos) Ressecção da fíbula (Melhorar forma do coto)

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90 Amputação transtibial
Osteomioplastia (ponte óssea) Fusão entre tíbia e fíbula Pacientes jovens Casos traumáticos Permite descarga parcial distal Melhora propriocepção

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92 Amputação transtibial
Vantagens em relação à amputações mais altas: Preservação da articulação do joelho; Menor gasto energético durante a marcha; Facilidade para colocação e remoção da prótese; Marcha mais fisiológica.

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94 DESARTICULAÇÃO DO JOELHO

95 Desarticulação do joelho
Foi evitada por muito tempo e substituída pela amputação transfemoral pela dificuldade estética e de protetização; Verificou-se inúmeras vantagens.

96 Desarticulação do joelho
Preconiza-se a preservação da patela; Cicatriz na região póstero-inferior do coto; Indicada descarga distal (propriocepção); Não há desequilíbrios musculares (não há deformidades importantes – leve flexão do quadril).

97 Desarticulação do joelho
Amputações bilaterais Bom equilíbrio na posição sentada; Facilidade nas transferências; Possibilidade de marcha sem prótese.

98 Desarticulação do joelho
Vantagens em relação amputação transfermoral: Maior braço de alavanca; Maior força muscular; Possibilidade de descarga distal;

99 Desarticulação do joelho
Bom controle rotacional sobre as próteses; Melhor suspensão protética; Facilidade para colocação e remoção da prótese; Menor gasto energético durante a marcha.

100 AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL

101 Amputação transfemoral
Secção do fêmur; 3 níveis: Proximal, medial e distal; Etiologias: vascular, trauma, infecção, tumor ou anomalias congênitas.

102 Amputação transfemoral
Cicatriz na região distal ou póstero-inferior do coto; Deformidade: flexão e abdução do quadril (mais evidente quanto mais proximal).

103 Amputação transfemoral
Deformidade em abdução do quadril Adutores seccionados (redução de músculos, atrofia, fixação inadequada) Glúteo médio íntegro

104 Amputação transfemoral
Deformidade em flexão de quadril Encurtamento do iliopsoas Postura sentada

105 Amputação transfemoral

106 Amputação transfemoral
Descarga de peso distal CONTRA-INDICADA

107 Amputação transfemoral
Descarga de peso Apoio isquiático Paredes laterais do coto

108 Amputação transfemoral
Nível proximal aceito (8 cm abaixo do trocânter menor) Preservar inserção do músculo iliopsoas Cotos distais (alavanca maior e maior controle sobre a prótese)

109 Amputação transfemoral

110 Amputação transfemoral
A inserção inadequada do adutor magno compromete 70% da força adutora; Miodese com tensão em adutores; Amputados transfemorais – gasto energético 65% maior que não-amputados.

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112 DESARTICULAÇÃO DO QUADRIL

113 Desarticulação do quadril
Retirada de todo membro inferior; Indicações: Traumas complexos e neoplasias; Não apresenta coto ósseo;

114 Desarticulação do quadril
Cobertura realizada com glúteo máximo; Cicatriz anterior; Descarga de peso na tuberosidade isquiática.

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116 DESARTICULAÇÃO SACROILÍACA

117 Desarticulação sacroilíaca
Cirurgia radical de remoção da metade da pélvis e de todo membro inferior homolateral; Etiologias: Neoplasias ósseas, de tecidos moles com invasão para região pélvica e metástases regionais.

118 Desarticulação sacroilíaca
Descarga de peso Ísquio contra-lateral Região torácica

119 Desarticulação sacroilíaca
Não se usa o termo hemipelvectomia; (Hemi – metade, pelve – pélvis, ctomia – retirada) Não cita retirada de todo membro inferior, apenas da metade da pélvis.

120 OBRIGADO!


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