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Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)

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Apresentação em tema: "Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)"— Transcrição da apresentação:

1 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
ENFERMEIRA SCHEILA CRISTINA DE MERCEDES COELHO

2 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)

3 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
A aplicação de medicação intramuscular consiste na introdução de liquido dentro da massa muscular. Para minimizar os efeitos colaterais ocasionalmente encontrados o profissional devera avaliar rigorosamente a alguns aspectos antes de selecionar o local da aplicação.

4 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
Distância em relação a vasos e nervos importantes; Musculatura desenvolvida para absorver o medicamento; Espessura do tecido adiposo; Idade do paciente; Irritabilidade do paciente; Atividade do paciente; Evitar tecido cicatricial ou endurecido.

5 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
As injecções IM podem ser bastante dolorosas ou desconfortáveis porque penetram profundamente nas camadas musculares, que são bastante inervadas por fibras sensitivas. Por outro lado, a injecção IM está associada a um maior risco de lesão em nervos e vasos sanguíneos se um vaso sanguíneo for perfurado durante uma injecção (hematoma). Os medicamentos administrados por via IM não precisam de ser administrados tão frequentemente como as injecções IV ou subcutâneas, mas devem ser administradas por um profissional de saúde ou sob a sua supervisão, uma vez que é necessário evitar que estas injecções atinjam o osso ou os nervos.

6 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
É essencial, além do conhecimento do procedimento técnico, também compreender as ações da medicação para administrá-la de forma a incrementar seu efeito terapêutico e evitar ou minimizar seus efeitos colaterais.

7 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
A aplicação intramuscular deve ser indicada quando: Necessitamos de medicações de ação rápida porem não imediata. Para a administração de substâncias irritantes (aplicadas sempre profundamente no músculo);

8 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
Introdução de substâncias de difícil absorção, como metais pesados, medicamentos oleosos e demais substâncias consideradas consistentes; Aplicação de maior volume de soluções (volume igual ou inferior a 4-5ml);

9 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
O volume Maximo a ser aplicado deve ser avaliado de acordo com a massa muscular do paciente. Região deltóidea:2 ml Região dorsoglutea: 4 ml Região ventroglutea: 4 ml Região anterolateral da coxa: 3 ml

10 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
A agulha deve ser sempre introduzida em posição perpendicular à pele, ou seja em um ângulo de 90°. O bisel da agulha deve ser posicionado de forma lateral, minimizando as agressões as fibras musculares minimizando a dor durante o procedimento e as complicações.

11 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
As aplicações nunca devem ser realizadas com o paciente em pé, pois caso o paciente apresente complicações durante aplicação, pode cair. Pode ser aplicado soluções aquosas, oleosas e suspensões. Os locais de aplicação: Região deltóidea (músculo deltóide)

12 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
A delimitação deverá ser feita marcando quatro dedos abaixo do final do ombro e no ponto médio no sentido da largura(ao nível da axila), 3 a 3,5 cm acima da margem inferior do deltóide. O paciente deve permanecer deitado ou sentado com o braço ao longo do corpo ou com o antebraço flexionado em posição anatômica, com exposição do braço e ombro. ;

13 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)
Varias são as desvantagens deste local, a grande sensibilidade e a pequena quantidade de liquido injetado são umas delas. O uso desta região esta caindo em desuso devido ao grande numero de complicações apresentadas. Podemos dizer que é a ultima escolha em relação ao local para aplicação. Ultimamente esta sendo indicada apenas para administração de vacinas.

14 Administração de Medicação Via Intramuscular (IM)

15 Região dorso glútea (músculo glúteo Maximo)
Podemos considerar o segundo local de escolha para administração de medicação via intramuscular. A área é estabelecida traçando-se um eixo imaginário horizontal com origem na saliência mais proeminente da região sacra, e outro eixo vertical, originando na tuberosidade isquiática, cuja linha de conexão fica paralela ao trajeto do nervo ciático. A injeção é aplicada no quadrante látero-superior externo.

16 Região dorso glútea (músculo glúteo Maximo)
O correto posicionamento deste local nos deixa seguros quanto a evitar lesões no nervo ciático. Posicionar o paciente em decúbito ventral, com a cabeça voltada para o aplicador (para melhor observação de desconforto ou dor durante a aplicação),os braços ao longo do corpo e os pés virados para dentro. Os pés virados para dentro evita que a pessoa contraia a musculatura.

17 Região dorso glútea (músculo glúteo Maximo)
Crianças deverão estar deitadas firmemente no colo de uma pessoa adulta, em decúbito ventral. É contra indicada em: Criancas menores que dois anos;

18 Região dorso glútea (músculo glúteo Maximo)
Criancas maiores que dois anos com reduzido desenvolvimento muscular; Pessoas com atrofia dos musculos da regiao; Idosos com flacidez e atrofia senil; Pessoas com insuficiencia e complicacoes vasculares dos MMII.

19 Região dorso glútea (músculo glúteo Maximo)

20 Região ventroglútea (músculo glúteo médio e mínimo)
Também conhecida como rochstter, é a mais utilizada em países desenvolvidos. É a região mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas importantes como vasos sangüíneos ou nervos significativos. O posicionamento dos feixes musculares previne o deslizamento do medicamento em direção ao nervo ciático. Esta região é assinada colocando a mão esquerda no quadril direito do paciente e vice-versa; aplica-se a injeção no centro do triângulo formado pelos dedos indicador e médio quando o primeiro é colocado na espinha ilíaca antero-superior e o segundo na crista ilíaca.

21 Região ventroglútea (músculo glúteo médio e mínimo)
Esta região é assinada colocando a mão esquerda no quadril direito do paciente e vice-versa; aplica-se a injeção no centro do triângulo formado pelos dedos indicador e médio quando o primeiro é colocado na espinha ilíaca antero-superior e o segundo na crista ilíaca.

22 Região ventroglútea (músculo glúteo médio e mínimo)

23 Região ventroglútea (músculo glúteo médio e mínimo)
Esta é uma região indicada para qualquer faixa etária, especialmente crianças, idosos, indivíduos magros ou emaciados. O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, lateral, ventral ou sentado. A desvantagem deste local é a visualização do local de aplicação pelo paciente, e a apreensão deste e dos profissionais de saúde pelo pouco uso deste local, sendo que estes muitas vezes sentem-se inseguros quando a esta técnica;

24 Região face ântero-lateral da coxa (músculo vasto lateral)
Local seguro por ser livre de vasos sangüíneos ou nervos importantes nas proximidades. Os grandes vasos e nervos percorrem a região póstero-medial dos membros inferiores. Apresenta grande massa muscular, sendo uma extensa área de aplicação,podendo receber injeções repetidas; Proporciona melhor controle de pessoas agitadas ou crianças chorosas e é de fácil acesso, tanto para o profissional, como para o próprio paciente que dela poderá utilizar-se sozinho.

25 Região face ântero-lateral da coxa (músculo vasto lateral)
O local é identificado dividindo-se a área entre o joelho e o grande trocanter em terços; a injeção é aplicada na face lateral do terço médio. Determina-se o local respeitando a distância de 12 cm abaixo do trocanter maior e 9 e 12 cm acima do joelho. A aplicação é feita entre a linha média lateral e a linha média anterior da coxa.

26 Complicações Durante e após Aplicação
A equipe de enfermagem deve assegurar que o procedimento seja realizado da forma mais segura possível para minimizar as complicações. A maioria das complicações são encontradas nos músculos deltóide, glúteo maximo e vasto lateral. A região vento glútea oferece menor risco de complicação devido ao fato de ser livre de vasos sanguineos e nervos importantes e a menor estrutura dos tecido subcutâneo quando comparado aos outros músculos.

27 Complicações Durante e após Aplicação
Lesão dos nervos radial, ulnar, escapular ou axilar; Lesão tissular de ramos do feixe vasculonervoso ( artérias e veias circunflexas, ventral e dorsal...) Paralisia dos músculos do membro superior; Lesão da artéria umeral; Lesão do nervo circunflexo com provocação do chamado sinal de Anger (parestesia da parte posterior do deltoide); Atrofia do deltoide; Abcessos;

28 Complicações Durante e após Aplicação
Infecoes inespecíficas; Gangrena por lesão de vasos sanguíneos; Ulceração ou necrose tecidual por administração de medicamentos contra indicados para esta via; Reações orgânicas por intolerância a solução injetada; Tétano e/ou hepatite, em decorrência da contaminação do material durante o manuseio; Inflamações provocadas por medicamentos irritantes aplicados em grande volume; Nódulos e fibroses por aplicações repetidas no mesmo local.

29 Normalmente resultantes de:
Má delimitação do músculo Uso de técnica não asséptica Excesso de volume administrado Administração de solução irritante

30 Técnica em Z ou Trilha em Z
Técnica ideal para evitar o refluxo do medicamento para a camada subcutânea, evitando o aparecimento de nódulos doloridos por reação inflamatória, principalmente no caso de aplicações feitas com soluções oleosas (como Perlutan) e à base de ferro como Noripurum, este podendo deixar manchas escuras na pele. Pode ser usada em qualquer um dos locais descritos previamente sendo, entretanto, mais utilizada na região glútea. Segurar a pele esticada durante a aplicação com o dedo indicador para que após a retirada da agulha a inserção inicial mude de lugar evitando extravasamentos e melhor distribuição da medicação.

31 Material Necessário Ampola ou frasco-ampola com medicamento;
Recipiente provido de tampa com bolas de algodão secas; Almotolia com álcool a 70%; Serrinha caso ampola não seja pre-serrada; Seringa de 3 ml, 5 ml ou 10ml; Agulha para aspiração de calibre 25x8, 25x9, 25x10, 30x9, 30x10, 40x12'ou 40x16; Agulha para aplicação com calibre 25x7, 25x8, 30x7 ou 30x8; Cuba-rim para lixo.

32 Técnica de Aplicação Lavar as mãos
Com o material previamente preparado, colocar a bandeja sobre a mesa de cabeceira; Orientar o paciente sobre o que será feito, preparando-o psicologicamente Escolher local de aplicação. Posicionar o paciente e forma confortável e segura. Fazer anti-sepsia Segurando a bola de algodão entre os dedos da mão esquerda, retirar o protetor da agulha; Com os dedos indicador e polegar da mão esquerda, esticar a pele afastando o tecido subcutâneo ou fazer uma prega mais profunda

33 Técnica de Aplicação Introduzir toda a agulha em angulo de 90 graus de uma só vez Soltar o músculo e puxar o embolo; Se houver retorno de sangue, retirar a seringa, comprimir o local e realizar nova punção; Apos injetar lentamente a solução, retirar a agulha Observar reações no paciente antes e depois da aplicação; Levar todo o material a sala de serviço e desprezar agulha e seringa sem desconcertar ou reencapar a agulha, em recipiente próprio para material perfuro cortante; Limpar e desinfetar a bandeja, deixando, o ambiente em ordem; Checar no prontuário o medicamento administrado e anotar possíveis reações observadas. Nunca devemos massagear ou comprimir o local com força.


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