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PublicouDomingos Miranda Clementino Alterado mais de 8 anos atrás
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2013.1
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Ching sintetiza o interessa de cada um dos usuários das demonstrações financeiras na seguinte tabela: UsuárioQuestões ProprietáriosRentabilidade, valor do negócio? Aumentar ou diminuir investimentos? AdministradoresQue operações devem ser incrementadas/ reduzidas? FornecedoresAumentar ou diminuir crédito? BancosCeder empréstimos? GovernoIR calculado corretamente? FuncionáriosA empresa é lucrativa? ConcorrentesVendas, margens de lucro, rentabilidade? Fonte: Ching, H.Y. Contabilidade & Finanças para não especialistas. Pág. 100
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Podemos acrescentar mais um grupo de usuário: cliente. Rentabilidade? Capacidade de entrega dos produtos / serviços contratados? Qualquer que seja a necessidade do usuário, a análise das demonstrações financeiras permite avaliar: capacidade de liquidez – situação financeira estrutura patrimonial – origem dos recursos (capital próprio ou de terceiros). rentabilidade do negócio – retorno sobre o investimento realizado
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Balanço Patrimonial Investimento Total Capital próprio Capital de terceiros
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Despesas antecipadas – decorrem de pagamentos antecipados de despesas que gerarão benefícios no exercício futuro. Exemplos: seguros, assinaturas de revistas e jornais etc. Ativo Diferido – são os ativos intangíveis que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social. Exemplos: gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, gastos pré-operacionais, gastos para implantação de sistemas etc.
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Investimentos – i) participações permanentes em outras sociedades ou ii) outros ativos que não se destinam às operações (como obras de arte, terrenos). Os investimentos são avaliados por um dos 2 métodos: Custo – os valores de aquisição se alteram somente se há o reconhecimento de perdas permanentes. Equivalência Patrimonial. Equivalência patrimonial – os resultados e quaisquer variações patrimoniais de uma coligada ou controlada são contabilizados no momento de sua ocorrência (com base nas demonstrações de resultados das coligadas ou controladas).
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Consiste na relação entre contas ou grupo de contas do Balanço e da Demonstração de Resultado, a fim de se evidenciar a situação da empresa quanto a liquidez, estrutura de capital e rentabilidade. Comparação dos índices no tempo - A comparação de índices de dois períodos diferentes também enriquece a análise das demonstrações financeiras. A comparação com padrões do segmento propicia as melhores conclusões sobre a situação econômico-financeira, visto que, dependendo do negócio, a estrutura de capitais, bem como a liquidez podem assumir características distintas. Inúmeros são os índices possíveis de se calcular. A seguir, apresentamos alguns deles.
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Indicam a situação financeira de uma empresa, ou seja, a sua capacidade pagar as dívidas. Liquidez Corrente = Ativo Circulante(*) Passivo Circulante (*) (*) O circulante também é chamado de corrente Indica quanto a empresa possui no ativo circulante para cada $ de dívida no passivo circulante. Quanto maior, melhor é a capacidade de pagamento.
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Liquidez Seca = Disponível + Contas a Receber Passivo Circulante Indica quanto a empresa possui em seus ativos mais líquidos – disponível, aplicações financeiras e valores a receber de clientes - para cada $ de dívida no passivo circulante. Quanto maior, melhor é a capacidade de pagamento. Se o índice de liquidez seca é ruim mas a empresa possui estoques de produtos acabados (não obsoletos ou deteriorados) em condições de venda rápida, pode indicar uma boa situação financeira.
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Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a longo prazo Passivo Circulante + Exigível a longo prazo Indica quanto a empresa possui em ativos de curto e longo prazos para cada $ de dívida total. Quanto maior, melhor é a capacidade de pagamento.
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Endividamento = Capital de terceiros x 100 Patrimônio Líquido Indica a relação entre capital de terceiros e capital próprio. Quanto menor, melhor, pois menor é a dependência do capital de terceiros para a manutenção da operação e, consequentemente, menor é o nível de despesas financeiras. Entretanto, se o juro pago pelo capital de terceiros for menor do que lucro sobre o capital próprio, é vantajoso para a empresa (conceito de alavancagem financeira).
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Composição do endividamento = Passivo circulante x 100 Capital de terceiro Indica a relação entre as dívidas de curto prazo e as dívidas totais. Quanto menor, melhor, pois significa que o pagamento da dívida ocorre em prazos mais longos. Os financiamentos de longo prazo tendem a ter um custo menor do que os de curto prazo, especialmente se captados em entidades como BNDES ou FINEP.
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Imobilização do PL = Ativo Permanente x 100 Patrimônio Líquido Indica quanto do capital próprio está investido no ativo permanente. Quanto menor, melhor. Quando menor do que 100%, significa que o capital próprio, além de financiar os investimentos em ativo permanente, ainda gera recursos para o capital circulante. Em empresas de capital intensivo, como siderúrgicas, hidroelétricas etc, é normal que esse índice seja superior a 100%, ou seja, há necessidade de recursos de terceiros para investimento.
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Giro do ativo = Receita Líquida Ativo Total Indica quanto a empresa vendeu para cada $ de investimento total (próprio e de terceiros). Quanto maior, melhor. Quando se verifica uma redução nesse índice, de um período para outro, deve-se analisar a real causa. Uma hipótese seria a decisão da empresa de aumentar o preço de venda, com conseqüente redução nos volumes vendidos. Havendo manutenção ou aumento da margem líquida (próximo índice analisado), há ganho para a empresa (possivelmente provocado por reduções em custos fixos).
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Margem Líquida = Lucro Líquido x 100 Receita Líquida Indica quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100 vendidos. Quanto maior, melhor.
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Rentabilidade do Ativo = Lucro Líquido x 100 Ativo Total Indica quanto a empresa obtém de lucro para cada $100 de investimento total (próprio e de terceiros). Quanto maior, melhor.
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Rentabilidade do Patrimônio Líquido = Lucro Líquido x 100 PL Médio Patrimônio Líquido médio = (PL Inicial + PL Final) ÷ 2 Indica quanto a empresa obteve de lucro para cada $100 de capital próprio investido. Quanto maior, melhor. Representa a remuneração do capital próprio, que deve ser comparada com outros investimentos disponíveis no mercado, para avaliar a viabilidade de permanência no negócio. Evidente que a decisão deve levar em consideração o comportamento da rentabilidade no longo prazo, a fim de que não seja impulsionada por ocorrências anormais (tanto no mercado de atuação da empresa quanto nos alternativos como bolsa de valores, fundo de renda fixa etc).
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