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Técnico em enfermagem do trabalho

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Apresentação em tema: "Técnico em enfermagem do trabalho"— Transcrição da apresentação:

1 Técnico em enfermagem do trabalho
Epidemiologia e estatística aplicada à saúde ocupacional

2 Epidemiologia *Epidemiologia é uma ciência que estuda quantitativamente a distribuição dos fenômenos de saúde/doença, e seus fatores condicionantes e determinantes, nas populações humanas. *A epidemiologia permite ainda a avaliação da eficácia das intervenções realizadas no âmbito da saúde pública.

3 Epidemiologia .Na saúde existem tipos específicos de delineamento de estudos para estudar efeitos e diagnóstico que consideram e se adaptam a fatores especiais como problemas éticos e alto custo.

4 Epidemiologia .Diferentemente de outras ciências, as investigações são feitas sobre a saúde das próprias pessoas, o que limita muito a aplicação dos tipos de estudo preferidos pelas demais áreas correlatas.

5 Epidemiologia *Fatores -Intervir em um fator livremente
-Intervir condicionalmente -Intervir igualmente -Não intervir

6 Epidemiologia .Todos esses parâmetros geram tipos de estudo típicos da saúde e com tipos de erros sistemáticos conhecidos, que são muito importantes para a avaliação crítica de um trabalho e sua importância.

7 Epidemiologia Os tipos de estudo podem ser: 1.Qualitativos: utiliza conceitos, comportamentos, percepções, informações das pessoas (coleta de dados: observações, entrevistas e leituras);refere-se a estudos profundos, subjetivos;usados em larga escala nas ciências sociais.

8 Epidemiologia *2.Quantitativos: são objetivos na busca para explicação dos fenômenos, ênfase numérica;maior aplicação na área da saúde. Estudo de Caso O estudo de caso é um tipo de estudo descritivo básico, cujos relatos são cuidadosos e detalhados de um único ou poucos pacientes.Pode ser feito por mais de um profissional.Além disso, pode ser expandido para uma série de casos, sugerindo até a emergência de novas doenças ou epidemias. Ex: Relato de manifestações clínicas de uma doença X (rara).

9 Epidemiologia Investigação Experimental em laboratório É um estudo de curta duração feito, geralmente, com animais, sendo ideal quando não é possível realizar em humanos, por questões éticas. O laboratório é o local ideal para estudos experimentais, pois pode-se controlar as variáveis, reduzindo, portanto, o grau de subjetividade na aferição dos dados.Vale ressaltar que o transporte do resultado para seres humanos deve ter cautela, já que se trata de um estudo feito com diversas espécies que não a espécie humana.

10 Epidemiologia -2.3 - Pesquisa Populacional ou Epidemiológica
-Classificações: Descritiva e Analítica

11 Epidemiologia -Pesquisa populacional descritiva:
.estuda a distribuição das doenças num determinado local, realizando a formulação de hipóteses; .usa variáveis para auxiliar o estudo: indivíduo (quem?), o local (onde?) e o tempo (quando?); MAS DE ONDE VEM OS DADOS?

12 Epidemiologia -Pesquisa populacional analítica:
.elucida determinantes da doença e testa novos resultados e hipóteses formuladas a partir de estudos descritivos; Dentro das pesquisas descritivas e analíticas ,ainda, há classificações: - Descritiva: Estudos ecológicos, estudos transversais ou de prevalência - Analítica: Estudos observacionais (que pode ser estudo de Caso-controle ou estudo de coorte) e estudos Intervencionais ou Experimentais (que pode ser ensaio clínico, estudo de campo ou ensaio de comunidade)

13 Epidemiologia *ESTUDOS ECOLÓGICOS: .descreve as diferenças entre as populações num determinado espaço de tempo ou num mesmo tempo; .compara as frequências da doença entre os diferentes grupos num determinado espaço de tempo; .informações desejadas são retiradas de registros de dados coletados rotineiramente como fonte de dados oficiais (OMS, registros nacionais...); .são rápidos e de baixo custo, já que dispensam amostragens, entrevistas, fichas ou exames clínicos.

14 Epidemiologia – Estudo ecológico

15 Epidemiologia – Estudo ecológico

16 Epidemiologia – Estudo ecológico
.Quando obtemos dados aglomerados, caso contrário o classificamos com sendo individual. .Estudos ecológicos costumam estar relacionados a ações públicas em massa. Por exemplo: se temos o total de crianças com cárie antes e o total de crianças com cárie depois do programa de educação sobre higiene nas escolas, não podemos saber se houve diminuição do número de casos apenas pela ação pública e nem podemos resgatar o dado de uma criança específica (antes sem cárie e depois com, por exemplo). Temos apenas indicadores.

17 Epidemiologia – Estudo ecológico
.Nos estudos ecológicos, grupos “expostos” à um determinado programa de saúde são comparados a grupos controle (não “expostos”) com relação aos resultados previstos no objetivo do programa.

18 Epidemiologia *ESTUDOS TRANVERSAIS OU DE PREVALÊNCIA: .usados em saúde pública para avaliar e planejar programas de controle de doenças; .medem a prevalência da doença; .dados coletados num determinado espaço de tempo, especificamente para a obtenção de informações desejadas de grandes populações; .são fáceis e econômicos, com duração de tempo relativamente curta.

19 Epidemiologia .Nas investigações seccionais ou transversais, a amostragem dos participantes (indivíduos) para inclusão no estudo é feita sobre a presença (casos) ou não da enfermidade (controles); a principal característica deste delineamento é a de que as informações sobre a enfermidade e sobre os fatores de risco (ou programas) são coletadas em um mesmo momento ou período de tempo.

20 Epidemiologia .Estudos de observação: são estudos nos quais não existe, por parte do investigador, intervenção nas variáveis sendo estudadas. As inferências deverão ser realizadas à partir dos resultados obtidos pela observação da ocorrência das enfermidades e de seus fatores de risco. .Os estudos observacionais são os que seguem: caso-controle e coorte.

21 Epidemiologia *ESTUDO DE CASO-CONTROLE :
.o investigador parte de indivíduos com e sem doença e busca no passado a presença/ausência do fator de exposição (causa); .analisa os possíveis fatores associados à doença em questão; .melhor estudo para doenças raras; .é rápido e barato.

22 Epidemiologia *ESTUDO COORTE : .o investigador parte do fator de exposição (causa) para descrever a incidência e analisar associações entre causas e doenças; .fornece melhores informações sobre as causas de uma doença; .alto custo e longo período de tempo; .pode ser confundido com Estudo de caso-controle.

23 Epidemiologia .A amostragem dos participantes para os estudos de coorte é feita sobre a exposição: grupos de pessoas expostas e não expostas são identificados e seguidos por um período de tempo especificado, para que a frequência do evento sendo investigado possa ser comparada.

24 Epidemiologia *ENSAIO CLÍNICO :
.tem como objetivo testar a eficácia de uma intervenção terapêutica ou preventiva sobre determinada doença; .é difícil saber as causas da doença; .duplamente-cega: quando investigadores e pacientes não sabem a que tipo de intervenção são submetidos;

25 Epidemiologia *ESTUDO DE CAMPO:
.semelhante ao ENSAIO CLÍNICO, mas a população estudada não são pacientes e sim pessoas livres de doenças e presumivelmente sob risco; .os dados são coletados na população em geral; .são mais caros e de maior duração de tempo.

26 Epidemiologia *ENSAIO DE COMUNIDADE : .envolve a intervenção em nível de comunidades, ao invés de indivíduos, apenas; .usado para avaliar a eficácia e efetividade de intervenções que busquem a prevenção primária através da modificação dos fatores de risco numa população; . é conduzido dentro de um contexto sócio-econômico de uma população naturalmente formada. Limitações: pequeno número de comunidades podem ser incluídas e é difícil de isolar uma comunidade.

27 Epidemiologia *Intervenção / Observação
.Em estudos quando os fatores para um efeito estudado são impostos ou quantificados pelo pesquisador temos uma intervenção, caso contrário apenas um estudo de observação.

28 Epidemiologia *Alocação aleatória / Alocação com critério de seleção -Quando em um estudo o critério de seleção para quem irá fazer parte de um ou outro grupo de intervenção diferente é feito ao acaso (por exemplo por sorteio) então dizemos que houve alocação aleatória. Caso contrário dizemos que houve critério de seleção.

29 Epidemiologia *Seleção de acordo com o efeito ou de acordo com a exposição -Em estudos onde selecionamos os grupos de estudo com critério na exposição a um determinado fator, podemos calcular a incidência dos diversos efeitos possíveis e analisar se eles são significantemente diferentes se não houver essa exposição, o que define os estudos de coorte. Quando investigamos a exposição no passado de determinados fatores em grupos com e sem o efeito estudado fazemos um estudo de casos e controles.

30 Epidemiologia *Ensaio clinico aleatório
.são estudos individuais, longitudinais, de intervenção, controlados e com alocação aleatória; .também conhecidos como Estudo Duplo Cego, pois o paciente e o médico não sabem qual grupo está com o placebo, qual esta com a medicação, somente o organizador do estudo sabe; .são o padrão ouro dos estudos de fatores porque diminuem muito o efeito de variáveis de confusão e permitem padronização da qualidade e quantidade dos fatores, tornando os resultados mais seguros.

31 Epidemiologia Também permitem o uso de técnicas extras como o mascaramento. .O mascaramento do paciente é o uso de metodologias que impeçam que os pacientes saibam se fazem parte de um ou outro grupo de intervenção. .O mascaramento da intervenção é o uso de metodologias que impedem que a pessoa que está fazendo a intervenção saiba qual ela é. .O mascaramento da análise é o uso de técnicas de codificação dos dados coletados para impedir que o responsável pela análise estatística crie tendências.

32 Epidemiologia – Estudos intervencionais
*São estudos nos quais o pesquisador intervém sobre a característica sendo investigada, além de exercer um controle absoluto sobre os grupos populacionais sendo acompanhados, decidindo quais serão expostos à intervenção. A alocação aos grupos experimental e controle deverá ser aleatória, de modo a garantir, em média, grupos semelhantes com relação a todos os fatores de risco.

33 Epidemiologia – Estudos intervencionais
A intervenção pode ser paralela ou cruzada: .Na paralela cada grupo é analisado duas vezes, uma antes e outra após a intervenção. .Na cruzada é feita uma intervenção paralela seguida de um tempo de clareamento e depois de outra intervenção paralela com os grupos trocados. São estudos típicos de efeitos cirurgias e de drogas.

34 Epidemiologia – Estudos intervencionais
*Intervenção não controlada .Nesse caso, o experimento é executado em condições não-controladas; grupos não são selecionados aleatoriamente e todos os expostos ao fator devem ou podem, em princípio, fazer parte do referido experimento.

35 Epidemiologia *Experimentos naturais: é descrito como a ocorrência de uma doença, com desenvolvimento espontâneo e natural em certos grupos, que se aproxima a um delineamento experimental. O processo de alocação sugere ser aleatório.

36 Epidemiologia *Estudos quase-experimentais: também conhecidos como ensaios ou experimentos não aleatórios, são estudos nos quais o pesquisador intervém sobre a característica sendo investigada, mas não há alocação aleatória dos participantes aos grupos de comparação sendo formados.

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38 Estatística aplicada à saúde e segurança do trabalho
*A Estatística, ramo da Matemática Aplicada, teve origem semelhante. Desde a Antiguidade, vários povos já registravam o número de habitantes, de nascimentos, de óbitos, faziam estimativas das riquezas individual e social, distribuíam eqüitativamente terras ao povo, cobravam impostos e realizavam inquéritos quantitativos por processos que, hoje, chamaríamos de “estatísticas”.

39 Importância da estatística
.O planejamento das observações por forma a controlar a sua variabilidade (concepção do experimento); .Sumarização da coleção de observações; .Inferência estatística - obter um consenso sobre o que as observações nos dizem sobre o mundo que observamos.


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