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Uma proposta de discussão

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Apresentação em tema: "Uma proposta de discussão"— Transcrição da apresentação:

1 Uma proposta de discussão
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO, Uma proposta de discussão Por Heloisa Amaral

2 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Segundo Magda Soares, “[...] no Brasil, os conceitos de alfabetização e letramento se mesclam, se superpõem, frequentemente se confundem.” Soares,Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas (outubro de 2003) Quais as diferenças?

3 LETRAMENTO Ainda segundo Soares, o termo letramento surge para “[...] reconhecer e nomear práticas sociais de leitura e de escrita mais avançadas e complexas que as práticas do ler e do escrever resultantes da aprendizagem do sistema de escrita.”

4 ALFABETIZAÇÃO A partir dessa afirmação, conclui-se que a alfabetização é resultado das “[...] práticas do ler e do escrever resultantes da aprendizagem do sistema de escrita.” (Soares, idem)

5 APROPRIAÇÃO DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO CULTURAL COMPLEXO
“A experiência social, portanto, é a fonte do desenvolvimento; é por meio da relação com o outro, com as pessoas adultas e com as crianças mais velhas, que a criança se apropria da cultura de acordo com as situações e com o momento histórico em que vive. E esse processo de apropriação é, de acordo com Vigostski (1996), um processo de educação, pois o homem só se humaniza, só se torna homem, aprendendo com os outros.” Fabiana Rodrigues Cruvinel, dra. Em Educação,UFPE Quais são os procedimentos escolares que devem ser desenvolvidos para que a escrita seja apropriada em sua dimensão de instrumento cultural complexo?

6 A ESCOLA E A APROPRIAÇÃO DA ESCRITA COMO INSTRUMENTO CULTURAL COMPLEXO
“A aprendizagem não é em si mesma, desenvolvimento, mas uma correta organização da aprendizagem da criança ... conduz ao desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se sem a aprendizagem. Por isso, a aprendizagem é um momento intrinsecamente necessário e universal para que se desenvolvam na criança essas características humanas não naturais, mas formadas historicamente. (VIGOTSKII, 2006, p.115).” Com esse pressuposto, o autor legitima o papel do processo de escolarização para o desenvolvimento de novas qualidades tipicamente humanas, uma vez que, ao invés do ensino adaptar-se ao que a criança já sabe, ele precisa ir à frente, impulsionando o desenvolvimento dela. Fabiana Rodrigues Cruvinel, dra. Em Educação,UFPE

7 ENSINO E APRENDIZAGEM, UMA INDISPENSÁVEL RELAÇÃO DE MÃO DUPLA
[...] ao invés do ensino adaptar-se ao que a criança já sabe, ele precisa ir à frente, impulsionando o desenvolvimento dela. [...] a alfabetização é resultado das “[...] práticas do ler e do escrever resultantes da aprendizagem do sistema de escrita.” (Soares) O que é sistema de escrita? Como ensiná-lo para que o aluno possa aprender?

8 ALFABETIZAÇÃO: ENSINAR O SISTEMA DE ESCRITA
“[...]o que é propriamente a alfabetização, de que também são muitas as facetas – consciência fonológica e fonêmica, identificação das relações fonema–grafema, habilidades de codificação e decodificação da língua escrita, conhecimento e reconhecimento dos processos de tradução da forma sonora da fala para a forma gráfica da escrita. (Soares, idem)

9 APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA, PROCESSO SOCIAL
Embora parte das crianças consiga apropriar-se do sistema da escrita antes da alfabetização escolar, nas interações sociais com a família, a maioria das crianças se apropria desse sistema na escola. Apropriar-se da alfabetização na escola torna esse processo não social? Por quê?

10 ESCOLA E ALFABETIZAÇÃO I
As relações entre o sistema fonológico e os sistemas alfabético e ortográfico devem ser objeto de instrução direta, explícita e sistemática, ou seja, é preciso demonstrar como o sistema fonológico e o alfabeto se relacionam. Não se deve voltar aos textos de cartilha, nem a memorização “vazia” . É preciso destacar palavras de textos curtos diversos, refletir sobre sua formação, comparando-as pela forma (quais suas letras, quantas letras têm,a que fonemas correspondem, o que acontece quando se muda letras de lugar etc.) e pelo sentido que têm naqueles textos (palavras escritas da mesma forma assumem sentidos diversos, conforme o contexto).

11 ESCOLA E ALFABETIZAÇÃO II
Não se deve esperar que criança descubra por si mesma as relações fonema–grafema - ainda que a escola ofereça interações contínuas com material escrito diversificado e diferentes experiências com práticas de leitura e de escrita. É preciso ensinar as relações fonema-grafema de modo contínuo, até que os alunos se apropriem delas, tenham domínio sobre elas, o que certamente não ocorrerá com todos ao mesmo tempo. Para ensinar é preciso explicar (deixar claro,mostrar as relações, os “comos” e “por quês”), demonstrar (isto é, mostrar evidências, identificar semelhanças e diferenças etc.), repetir explicações de formas diferentes (para alcançar diferentes formas de compreender), intervir na produção individual para acompanhar o processo de apropriação, “puxando-o” para cima .

12 ESCOLA E ALFABETIZAÇÃO III
Resumindo, “[...] ao invés do ensino adaptar-se ao que a criança já sabe, ele precisa ir à frente, impulsionando o desenvolvimento dela”. Para criança que não compreendeu o sistema alfabético, é preciso demonstrar como, nas diferentes palavras, usamos sempre as mesmas 23 letras (alfabeto latino) ou 26 letras (alfabeto internacional, sobretudo em nomes próprios). Ao fazer isso, é preciso dizer o som do fonema, associando-o à forma gráfica de cada letra.

13 ESCOLA E ALFABETIZAÇÃO IV: FONEMAS
Vogais: fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua, desempenham o papel de núcleo das sílabas. Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entreaberta. As vogais podem ser: orais, nasais, átonas e tônicas. Consoantes: Para a produção das consoantes, a corrente de ar expirada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela cavidade bucal. Isso faz com que as consoantes sejam verdadeiros "ruídos", incapazes de atuar como núcleos silábicos. Seu nome provém justamente desse fato, pois, em português, sempre consoam ("soam com") as vogais.

14 ESCOLA E ALFABETIZAÇÃO V
REFLETIR (E NÃO DECORAR) SOBRE A FORMAÇÃO DAS PALAVRAS, IDENTIFICANDO FONEMAS, LETRAS E SÍLABAS QUE AS COMPÕEM, AJUDA O ALUNO A COMPREENDER COMO CONFIAR NAS REGULARIDADES QUE ENCONTRA E COMO IDENTIFICAR DIFERENÇAS EXISTENTES ENTRE O CONJUNTO DE LETRAS. EM OUTRAS PALAVRAS, ELE SE TORNA CAPAZ DE FAZER GENERALIZAÇÕES SOBRE AS REGULARIDADES DO SISTEMA ALFABÉTICO E DE LER E ESCREVER FLUENTEMENTE.

15 ESCOLA E LETRAMENTO (Parte 1)
Expectativas referentes à leitura de textos de extensão reduzida e linguagem adaptada em textos literários, jornalísticos , enciclopédicos e outros: Apreender o sentido global de um texto de extensão reduzida (70 a 120 palavras) e com vocabulário de uso corrente. Identificar elementos relevantes (personagens e acontecimentos). Localizar informação relevante (tempo, lugar). Compreender inferências simples, baseadas no contexto. Reconhecer os objetivos de quem escreve (para quem, por quê). Distinguir entre ficção/não ficção; causa/efeito; fato/opinião. Relacionar a informação lida com conhecimentos exteriores ao texto.

16 ESCOLA E LETRAMENTO (Parte 2)
Expectativas referentes à leitura de textos de extensão reduzida (100 a 200 palavras) e linguagem adaptada Apreender o sentido global, identificar o tema central e aspectos acessórios. Localizar informações relevantes e usá-las para cumprir instruções. Sintetizar partes do texto. Compreender inferências, mobilizando informações textuais implícitas e explícitas e conhecimentos exteriores ao texto. Extrair conclusões do que foi lido. Seguir instruções escritas para realizar uma ação. Inferir o significado de uma palavra desconhecida com base na estrutura interna e no contexto.

17 ESCOLA E LETRAMENTO (Parte 3)
Expectativas referentes à leitura de textos de extensão mediana (200/300 palavras) e linguagem mais próxima das utilizadas em diferentes esferas, mas com alguma adaptação. Além de todas as capacidades anteriores, espera-se que o aluno consiga:  Utilizar estratégias pessoais de monitorização da compreensão. Ler autonomamente pequenas obras integrais adequadas ao interesse da faixa etária em questão.

18 D Ú V I A S DÚVIDAS?


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