REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA. Rede Ecovida A Rede Ecovida de Agroecologia e um espaço de articulação entre agricultores familiares e suas organizações,

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1 REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA

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4 Rede Ecovida A Rede Ecovida de Agroecologia e um espaço de articulação entre agricultores familiares e suas organizações, organizações de assessoria e pessoas envolvidas e simpatizantes com a produção, processamento, comercialização e consumo de alimentos ecológicos. A Rede trabalha com princípios e objetivos bem definidos e tem como metas fortalecer a agroecologia nos seus mais amplos aspectos, disponibilizar informações entre os envolvidos e criar mecanismos legítimos de geração de credibilidade e de garantia dos processos desenvolvidos pelos seus membros (REDE ECOVIDA, 2000, p. 4).

5 PRINCÍPIOS - Garantir a qualidade do processo através da Certificação Participativa. -Trabalhar com agricultores e agricultoras familiares e suas organizações. -Ser regida por normativa própria de funcionamento e de produção. -Trabalhar na construção do comércio justo e solidário. -Ter a Agroecologia como base para o desenvolvimento sustentável.

6 AGROECOLOGIA - Agroecologia e campesinato - Diálogo de saberes multidimensionalidade - As várias “portas de entrada” da agroecologia

7 NÚMEROS DA REDE > 30 NÚCLEOS REGIONAIS > 250 MUNICÍPIOS > 450 GRUPOS E ASSOCIAÇÕES (4000 Famílias) > 250 FEIRAS ECOLÓGICAS > 35 ONGs > 20 COMERCIALIZADORAS. > 143 OUTRAS ORGANIZAÇÕES (STRs, Agroindústrias, etc)

8 A COMERCIALIZACAO NO AMBITO DA REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA - Fortalecimento das relações de economia popular solidaria na Rede e a articulação junto a outros espaços e formas de mercado justo e solidário. - Priorização da relação direta com os consumidores(as), o abastecimento local e regional, com perspectivas a segurança e soberania alimentar. - Oposição a qualquer forma de exploração ou opressão seja econômica, política, social, de gênero ou geração (REDE ECOVIDA, 2007a, p. 15).

9 - O acesso de toda população aos produtos ecológicos, independente do nível de renda. Para isto os produtos devem ser ofertados a preços que sejam justos ao produtor e acessíveis aos consumidores; - O estabelecimento de relações mais próximas entre agricultores e consumidores através de formas de comercialização que priorizem a venda direta e/ou que reduzam ao máximo as intermediações; - A valorização e priorização no atendimento ao mercado interno (REDE ECOVIDA, 2004, p. 16). A COMERCIALIZACAO NO ÂMBITO DA REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA

10 Volume de Produtos comercializados nas feiras da Rede Ecovida Ano - Volume (R$/mês) Kg/mês 2014 - 3.571.084 2.538.134 > Feiras envolvidas: 200 > Municípios envolvidos: 68 (PR/SC/RS) > Famílias envolvidas: 3800 > Agroindústrias envolvidas: 113 > Diversidade de itens ofertados: mais de 200 itens > Área em ha de produção agroecologica: 21.660 ha

11 QUE ALIMENTOS (NÃO) ESTAMOS COMENDO? O QUE COMEMOS PODE SER CONSIDERADO ALIMENTO?

12 O abastecimento é o coração do sistema alimentar. Liga campo e cidade, produção e consumo. Então, não basta falar que não se deve comer tais alimentos. É preciso impedir que produtos não saudáveis cheguem na mesa das famílias brasileiras.

13 As políticas dominantes não levam à feira, mas ao supermercado.

14 Indústria global de distribuição de alimentos 719,630TOTAL 45,397Edeka 49,483Metro Group 49,651Rewe Group 50,556Ahold 52,082Kroger 55,966Aldi 58,753Schwarz Group 72,970Tesco 104,151Carrefour 180,621Wal-Mart Faturamento (com alimentos) Milhões U$ (2007) Empresa As 100 maiores empresas controlam 35% do mercado global de alimentos, as 10 maiores, 40% deste mercado. Wal-Mart 10%. No México 50%. Wal-Mart: É a maior empresa do mundo. Faturamento 2007: $379,000 milhões

15 Mercados Locais - Estratégia para promover e garantir a soberania e segurança alimentar. Auto-consumo familiar Comunidade Município Região Exterior - Venda direta nas comunidades - Feiras e festas comunitárias - Feiras - Pontos fixos - Aliança com pequeno varejo - Mercado Institucional -Feiras regionais -Mercados de colheita -Aliança com pequeno varejo -Mercado institucional - Exportação - Redes de mercados “Diversificar estratégias”

16 O que é preciso para garantir a SAN Disponibilidade Acesso regular Sustentabilidade social e econômica Adequação da alimentação (cultural, saudável) ‏ Informação e formação Superação do paternalismo e da discriminação

17 ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGROECOLOGIA

18 PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE) PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS(PAA)

19 Estão envolvidos nestes programas: >>400 famílias de agricultores agroecológicos >>31 grupos; ha >> 5.000 ha de área agroecológica. Beneficiados: 500 escolas 500 escolas – aproximadamente 100.000 alunos 15 entidades 15 entidades - aproximadamente 30.000 pessoas.

20 Pode acessar: Agricultor e agricultora familiar Valor por agricultor: PAA = 8.000,00 ALIMENTAÇÃO ESCOLAR = 20.000,00 – por contrato COMPRAS INSTITUCIONAIS = 16.000,00

21 - EM TORNO DE 95 ITENS, DIVIDIDOS: HORTALIÇAS -100% FRUTAS – 80% GRÃOS – 80% PANIFÍCIOS – 100% PROCESSADOS DE ORIGEM VEGETAL– 80% SUCOS – 100% PRODUTOS OFERTADOS

22 PAA: PNAE:  Pinhais – 474.469,85  SEED – 4.200.000,00  Curitiba – 180.000,00  Campina Grande do Sul – 102.000,00  Rio Branco do Sul – 60.000,00  Piraquara – 670,000,00 TOTAL= R$ 5.686.469,85 VOLUME EM RECURSOS PAA e PNAE DA AOPA 2014

23 PONTOS POSITIVOS

24 - Alimentos saudáveis e variados para as crianças e jovens; - Educação alimentar

25 - Incentivo à produção de alimentos agroecológicos/orgânicos; - Preservação da fertilidade do solo e qualidade da água; - Aumento da variedade de produtos (abóbora, mandioca, milho verde espiga, açúcar mascavo...); - Fortalecimento das organizações.

26 - Alimentos saudáveis e variados para as crianças e jovens; - Maior diversificação da produção em todas as -Aumento da auto estima dos agricultores. - Geração de emprego e renda para as famílias, especialmente mulheres e jovens; - Cursos com merendeiras, nutricionistas sobre a agroecologia.

27 DESAFIOS A SEREM SUPERADOS A NÍVEL MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL

28 > Burocracia da Chamada Publica e do PAA; > Compreensão do poder público sobre a importância do alimento agroecológico na alimentação escolar e nas compras institucionais; > Incentivo à conversão e produção agroecológica; > Aumento do valor percapta por aluno; > Discussão de uma tabela de preço justo dos produtos;

29 > Incentivo e recursos, por parte dos governos, para que mais escolas adotem a alimentação agroecológica e outras instituição governamentais também façam a mesmo; > Disponibilização de recursos para adequação de estrutura física nas organizações e escolas; > Disponibilização de recursos para contratação de pessoas nas organizações e escolas;> Disponibilização de recursos para formação e capacitação de nutricionistas, merendeiras, professoras, e outros;

30 > Adequação da lei para as agroindústrias familiares; >Acompanhamento técnico específico para Alimentação Escolar, PAA e Compras InstitucionaisAgroecológicos; >Custos da logística de entregas; > Centralização das entregas;

31 Alimento: direito ou mercadoria?

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33 MUITO OBRIGADO! José Antônio Marfil José Antônio Marfilmarfil.aopa@gmail.comaopa2@gmail.com