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Dirce Akamine Riopharma 21 de setembro de 2007

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Apresentação em tema: "Dirce Akamine Riopharma 21 de setembro de 2007"— Transcrição da apresentação:

1 Dirce Akamine Riopharma 21 de setembro de 2007
Normalização de vestuário em áreas limpas FONTE DE CONTAMINAÇÃO: PESSOAS Dirce Akamine Riopharma 21 de setembro de 2007

2 " Os seres humanos caminham, respiram, e sob a perspectiva microbiológica contaminam e não há nenhuma indicação que vamos evoluir para algo mais limpo”

3 INTRODUÇÃO O homem é uma das principais fontes de contaminação microbiológica em salas limpas e em ambientes controlados. Esses microrganismos são oriundos tanto das partes internas quanto externas do corpo humano. Quando um programa de controle de contaminação microbiológica é estabelecido, torna-se essencial que barreiras adequadas sejam adotadas para controlar e conter a constante emissão de populações microbianas pelo pessoal operacional. Apesar de vestimentas adequadas servirem como barreiras protetoras, alguns microrganismos atravessam o tecido, tornando imperativo que procedimentos padrão de área limpa sejam reforçados uma vez que a disseminação de microrganismos deve ser eliminada. SBCC - RN –

4 VESTIMENTA

5 FONTES DE CONTAMINAÇÃO
Instalações Pessoas Gerado por equipamentos Fluidos Gerado por produto

6 PESSOAS Pessoa – maior fonte de contaminação em sala limpa.
Como as pessoas produzem a contaminação? Problemas físicos Problemas psicológicos

7 PROBLEMAS FÍSICOS Pele Comportamento Atitude

8 PROBLEMAS PSICOLÓGICOS
Temperatura da sala Umidade Claustrofobia Atitudes de trabalho

9 PARTÍCULAS COMUNS EM SALA LIMPA
Contaminante Tamanho (m) Cabelo 70-100 Pele 0,4 - 10 Pólen Fungo 2,0 - 20 Fumo 0,01 - 1 Pó (casa) 0, Bactéria 0, Wernham, Denny.TEC-QMC

10 INDICE DE CONTAMINAÇÃO
HIGIENE PESSOAL

11 ÍNDICES DE CONTAMINAÇÃO
Imóvel, em pé ou sentado: partículas > 0,3 m/ft3/min Onde: 1 ft3 = 0,03m3

12 ÍNDICES DE CONTAMINAÇÃO
Movimento das mãos, braços, costas, pescoço e cabeça partículas > 0,3 m/ft3/min

13 ÍNDICES DE CONTAMINAÇÃO
Movimento das mãos, braços, costas, pescoço, cabeça e alguns movimentos dos pés. partículas > 0,3 m/ft3/min

14 ÍNDICES DE CONTAMINAÇÃO
Movimento de sentar-se ou se levantar: partículas > 0,3 m/ft3/min

15 ÍNDICES DE CONTAMINAÇÃO
Movimento de caminhar (+ 2 m/h) * (+ 3,5 m/h) * (+ 5,0 m/h) * *partículas > 0,3 m/ft3/min Roger McFadden,

16 PARTÍCULAS > 0,3m/min ÍNDICE DE CONTAMINAÇÃO DE AUSTIN
ATIVIDADE da PESSOA JALECO MACACÃO MACACÃO 2 PEÇAS MACACÃO TYVEK® MACACÃO MEMBRANA Parada 10.000 4.000 1.000 10 Movimentos leves * 50.000 20.000 5.000 50 Movimentos bruscos * 40.000 100 Mudança de posição ** 25.000 250 Andar devagar 500 Andar rápido *Movimento dos braços, mãos, etc ** mudança da posição do corpo todo Austin PR; Timmerman SW, 1965 Encyclopedia of Clean Rooms, Austin, Phillip, 2000

17 CONTAMINAÇÃO BUCAL CONVERSAÇÃO NORMAL Saliva + 60 a 90 cm. TOSSIR
Saliva e tecido pulmonar + 1,2 a 1,8 m. ESPIRRAR Aerossol + 3,0 a 4,5 m 320 km/h

18 Contaminação bucal Fumantes X Não fumantes
Tempo (min) Fumantes (partículas) Não Fumantes 70.000 850 10 40.000 750 20 10.000 600 30 6.000 400 50 4.000 300 60 2.500 200 Universidade do Arizona, USA

19 PARTÍCULAS/APLICAÇÃO
Cosméticos NO partículas Baton Blush Sombra Máscara C. W. Berndt, E. S. Burnett, Ph.D. and Robert Spector

20 COMO SE MEDE O NÚMERO DE PARTÍCULAS GERADO PELO HOMEM?

21 NÚMERO DE PARTÍCULAS Informação Dados disponíveis
Índice de contaminação Austin, 1965 Método experimental Modelo matemático

22 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE VESTIMENTA
Fluxo unidirecional vertical Velocidade: 0,1 – 0,6 m/s Temperatura e umidade relativa não controlada. Durante o teste: 200 – 260C 25 – 55 UR Cleanroom Clothing System – People as a contamination source. Ljungqvist and Reinmuller, 2004

23 PARTÍCULAS > 0,5m/m3 Ref 1 e 2 = jeans e camiseta
Disp 1 e 2 = avental amarrado atrás com manga longa, com punhos na manga, pescoço justo. Vestimenta de sala limpa, lavada e auto-clavada várias vezes. Cleanroom Clothing System – People as a contamination source. Ljungqvist and Reinmuller, 2004

24 CFU/m3 Cleanroom Clothing System – People as a contamination source. Ljungqvist and Reinmuller, 2004

25 CFU/m3 EM RELAÇÃO AO N0 DE LAVAGENS
Limite: 50 – 60 Ciclos Há necessidade de mais testes Cleanroom Clothing System – People as a contamination source. Ljungqvist and Reinmuller, 2004

26 MODELO MATEMÁTICO C = Conhecendo: Supondo que: Fontes de contaminação
“Design” do sistema de ventilação Supondo que: Não haja nenhum vazamento na sala limpa 100% eficiência dos filtros finais C = Onde: qs é a quantidade de partículas (n0/s) e bactérias (cfu/s); Q = fluxo do ar (m3/s) C= estima o nível de contaminação qs Q Ljungqvist,B & Reinmuller,B:Pharmaceutical Technology, 2006

27 EXEMPLO Em uma sala limpa, ISO classe 7, de volume de 90 m3 e 20 trocas/h. Única fonte de contaminação: operadores. Quantos operadores podem trabalhar nessa sala? Ljungqvist,B & Reinmuller,B:Pharmaceutical Technology, 2006

28 CÁLCULO C= C= 7.900 partículas/s Onde: qs qs = 3.950 partículas/s
Q = 90 m3 – 20 trocas/h C= estima o nível de contaminação qs C= C= partículas/s Q N0 pessoas: /7.900= 44 Ljungqvist,B & Reinmuller,B:Pharmaceutical Technology, 2006

29 ISO CLASSE 7 US Food and Drug Administration, Guidance for Industry, Sterile Drug Products Produced by Aseptic Processing—Current Good Manufacturing Practice (FDA, Rockville, MD, 2004). Ljungqvist,B & Reinmuller,B:Pharmaceutical Technology, 2006

30 DISCIPLINA EM SALA LIMPA
Regras de conduta Procedimentos escritos Ante-câmara – não serve apenas para a paramentação – é uma zona/barreira entre a àrea externa e interna (produção) Manter as portas fechadas Cleanroon Tecnology – Design,Testing and Operation, W White, 2001

31 SAÚDE PESSOAL Condições da pele – dermatite, queimadura de sol, caspas; Condições respiratórias – tosse, espirro, resfriados causados por gripe, resfriado ou doença pulmonar crônica; Pessoas alérgicas – espirro, coceiras etc Pessoas que podem ter alergias a materiais usados em sala limpa, tais como: Vestimenta de poliéster Luvas de látex Produtos químicos tais como ácidos, solventes, produtos de limpeza e desinfetantes Produtos produzidos tais com, antibióticos e hormônios. Cleanroon Tecnology – Design,Testing and Operation, W White, 2001

32 COMPORTAMENTO Comportamento adequado
Posicionar-se corretamente em relação ao produto; Não de deve inclinar-se sobre o produto Trabalhando em fluxo unidirecional não ficar entre o produto e a entrada de ar; Método de trabalho para minimizar este tipo de contaminação Procedimento de como o produto pode ser movido ou manipulado; Luvas Cleanroon Tecnology – Design,Testing and Operation, W White, 2001

33 ITENS PESSOAIS NÃO PERMITIDOS
Alimentos, refrigerantes, balas, goma de mascar; Latas ou garrafas Pertences de fumantes Rádios, tocadores de CD, walkmans, telefones celulares, etc Livros, revistas Lápis e borracha, Carteiras e outros itens similares Cleanroon Tecnology – Design,Testing and Operation, W White, 2001

34 SERVIÇO DE MANUTENÇÃO E SERVIÇOS TÉCNICOS:
Treinado e supervisionado quando dentro da sala; Entrar apenas com autorização; Vestir o mesmo tipo de uniforme ou igualmente eficiente; Usar a mesma técnica de paramentação; Técnica de assepsia de mãos; Ferramentas limpas (esterilizadas, se necessário) Material de ferramenta – não corrosivo (ex.: aço inoxidável) Cleanroon Tecnology – Design,Testing and Operation, W White, 2001

35 O PROBLEMA Evitar a contaminação é essencial em sala limpa.
Em uma sala limpa ISO Classe 5 são permitidas não mais que partículas maiores que 0,3µm/m3. Dado que o ser humano em movimento gera part/min. O grande desafio é manter a sala limpa em condições assépticas: O ser humano, de todas as fontes potenciais de contaminação em sala limpa e outros ambientes controlados de produção, é o mais persistente, difundido ou pernicioso… De todos os elementos que operam e processam em sala limpa, o ser humano é o mais fácil de controlar, ainda que seja o maior contribuinte da contaminação. US Food and Drug Administration (FDA) Center for Drug Evaluation and Research (CDER)

36 SOLUÇÃO Treinamento adequado antes da permissão para trabalhar na área de processo asséptico. Treinamento em: Técnica asséptica, comportamento em sala limpa, microbiologia, higiene, paramentação, conseqüência ao paciente ao usar um produto contaminado procedimentos escritos específicos das operações de área de processo asséptico. Após treinamento inicial,deve existir uma programação de treinamento contínuo. US Food and Drug Administration (FDA) Center for Drug Evaluation and Research (CDER)

37 DIFICULDADES Treinamento difícil – peculiaridade das salas limpas
Impossibilidade de treinamento dentro da sala limpa – custo Treinar através de observação e imitação das técnicas assépticas (equivalente a um estudante de pilotagem observar um aviador experiente e depois voar sozinho) US Food and Drug Administration (FDA) Center for Drug Evaluation and Research (CDER)

38 COMO TREINAR Simulação Computador - simulações do mundo real:
Equipamentos Processos. “As pessoas aprendem melhor quando aprendem fazendo”. US Food and Drug Administration (FDA) Center for Drug Evaluation and Research (CDER)

39 SABEMOS QUE... a maior fonte de contaminação do ar em ambiente controlado provém do nosso maior órgão (a pele representa 15% do peso corpóreo) trocamos a camada mais externa, da nossa pele. a cada dia a dois... a pele descama e voa livremente na média de milhares a cada minuto como essas peles descamadas se transformam em partículas em suspensão no ar, se dispersam, e caem como folhas de outono e ainda se multiplicam? o calor de nosso corpo aumenta a velocidade das partículas em suspensão no ar? a atividade aumenta o número de descamação? a segunda maior fonte de contaminação provém da boca através da tosse e espirro? contaminação cruzada é a terceira fonte humana de contaminação... Contaminação cruzada ocorre quando passamos a contaminação de um lugar para outro

40 POTENCIALIZAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO
Muitos operadores em espaços pequenos; Alto volume de área de processamento asséptico onde a capacidade HVAC e o fluxo do ar são insuficientes para eliminar os materiais particulados; Desenho inadequado da processo e o operador precisa mover entre as salas ISO classe 5 e 7; Operador não dedicado ao processo asséptico, com várias outras funções;

41 SUMÁRIO Pessoas Comportamento Número de partículas Regras de conduta
Treinamento

42 CONCLUSÃO Como a maioria das bactérias encontradas em sala limpa provém das pessoas é necessário assegurar que as pessoas que trabalham em salas limpas gerem o mínimo de contaminação. Para tanto, devem seguir estas séries de regras e comportamento, necessárias, para minimizar a contaminação em sala limpa e garantir a segurança.

43 Obrigada !


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