DETERMINAÇÃO DE FATORES EXTRÍNSECOS AO PACIENTE PORTADOR DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) E/OU DIABETES MELITTUS (DM) USUÁRIOS DA FARMÁCIA CENTRAL.

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1 DETERMINAÇÃO DE FATORES EXTRÍNSECOS AO PACIENTE PORTADOR DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) E/OU DIABETES MELITTUS (DM) USUÁRIOS DA FARMÁCIA CENTRAL (FC) E/OU DO SERVIÇO DE ASSISTÊMNCIA INTEGRAL A SAÚDE (SAIS) DO MUNICÍPIO DE TUBARÃO, QUE PODEM COMPROMETER A ADESÃO À TERAPIA. Área de conhecimento: Ciências Médicas e da Saúde (Farmácia e Saúde Coletiva) Raulino,H.T.; Souza,M.J. (PUIC’s - Curso de Farmácia-Habilitação Análises Clínicas, Campus Tubarão) Iacovski, B.R.; Blatt, R.C. (PUIP - Curso de Farmácia-Habilitação Análises Clínicas, Campus Tubarão) Determinação da percepção dos pacientes diabéticos e/ou hipertensos entrevistados sobre os fatores extrínsecos que podem comprometer a adesão ao tratamento farmacológico. RESULTADOS E DISCUSSÃO INTRODUÇÃO Determinação do perfil sócio-econômico dos diabéticos e/ou hipertensos entrevistados. O conceito de adesão é compreendido como a utilização dos medicamentos prescritos, ou outros procedimentos, no que se refere a horários, doses, tempo de tratamento, com uma proporção de cumprimento variável (CIPOLLE; STRAND; MORLEY, 2006; LEITE, 2005; REINERS, 2005). A não-adesão à terapia medicamentos pode estar relacionada a fatores relativos aos profissionais e aos serviços de saúde, ao tratamento, à patologia (fatores extrínsecos ao paciente) e ao paciente (fatores intrínsecos) (CIPOLLE; STRAND; MORLEY, 2006; LEITE, 2005; REINERS, 2005; LEITE; VASCONCELOS, 203). Distribuição dos pacientes entrevistados por patologia segundo idade. IC’s Discursos do Sujeito Coletivo (DSCs) N= 50 % ICI Por falta de dinheiro ...muitas pessoas que a gente sabe que tem é porque é caro.. 1 1,59 ICK Falta de informação ... é questão deinformação, questão de formação...alguém diz alguma coisa pra eles...Não tomam porque não sabem da orientação, não lê sobre isso né, sobre pressão alta, é a pessoa desinformada né...Porque é ignorância deles né... 4 6,35 IDADE PATOLOGIA DM HAS DM e/ou HAS Total No./% 35 I - 2/1,44 40 I 1/0,72 3/2,16 45 I 6/4,32 7/5,03 50 I 8/5,75 15/10,8 55 I 11/7,91 18/12,9 60 I 19/13,66 25/17,9 65 I 26/18,70 9/6,47 36/25,8 70 I 13/9,35 17/12,2 75 I 80 I 85 I-----I 90 Não respondeu 8/5,76 98/70,49 33/23,7 139/100 OBJETIVOS Determinar os fatores extrínsecos aos pacientes portadores de HAS e/ou DM, que comprometem a adesão à terapia medicamentosa, na população atendida pela Farmácia Central e/ou pela UBS-SAIS, do Município de Tubarão/SC. Dos 139 entrevistados, 5,76% (8) tinham DM, 23,75% (33) tinham DM e HAS e 70,49% (98) tinham HAS. A maioria dos entrevistados se encontrava com idade entre anos, independente da patologia. METODOLOGIA Aprovação da Pesquisa pelo CEP - UNISUL Elaboração do Questionário QUALI- QAUNTITATIVO Realização do estudo piloto Seleção do Público-Alvo Assinatura do TCLE e de Gravações. Entrevista do paciente portador de HAS e/ou DM. Transcrição dos dados qualitativos. Análise dos dados QUANTITATIVOS. Estatística descritiva. Fatores que podem comprometer a adesão a terapêutica da HAS e/ou DM. Discurso do Sujeito Coletivo dados QUALITATIVOS CONCLUSÕES Distribuição dos pacientes entrevistados por sexo segundo nível de escolaridade. Ao final deste estudo pode-se perceber ainda, que na percepção dos pacientes entrevistados são apenas dois os fatores extrínsecos que com maior freqüência podem comprometer a adesão a terapêutica da HAS e/ou do DM, revelados através da ICI e da ICK. O encontro de significativo percentual da população com baixo nível de escolaridade e com deficiente renda média mensal familiar podem ser considerados fatores que influenciam negativamente sobre o processo de adesão as terapias, sendo considerados fatores extrínsecos ao paciente. Nível de Escolaridade SEXO F M Total No./% Não sabe ler e escrever 14/10 1/0,72 15/10,8 1º. Grau completo 16/11,5 6/4,32 22/15,8 1º. Grau incompleto 66/47,4 18/12,9 84/60,4 2º. Grau completo 6/4,3 3/2,16 9/6,47 2º. Grau incompleto 3/2,1 2/1,44 5/3,6 Terceiro grau completo 2/1,4 - 108/77,7 31/22,3 139/100 Dos 139 entrevistados, 103 (74,1%) afirmaram sobreviver com no máximo três salários mínimos. Apoio Financeiro: Unisul