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HISTÓRICO A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos.

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1 HISTÓRICO A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, é chamada de quimioterapia antineoplásica ou antiblástica O primeiro quimioterápico antineoplásico foi desenvolvido a partir do gás mostarda, usado nas duas Guerras Mundiais como arma química. Após a exposição de soldados, observou-se que eles desenvolveram hipoplasia medular e linfóide, o que levou ao seu uso no tratamento dos linfomas malignos.

2 CLASSIFICAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS
Ciclo-inespecíficos - Aqueles que atuam nas células que estão ou não no ciclo proliferativo, como, por exemplo, a mostarda nitrogenada. Ciclo-específicos - Os quimioterápicos que atuam somente nas células que se encontram em proliferação, como é o caso da ciclofosfamida. Fase-específicos - Aqueles que atuam em determinadas fases do ciclo celular, como, por exemplo, o metotrexato (fase S), o etoposídeo (fase G2) e a vincristina (fase M).

3 MONOQUIMIOTERAPIA: POLIQUIMIOTERAPIA:
O uso de drogas isoladas mostrou-se ineficaz em induzir respostas completas ou parciais significativas, na maioria dos tumores, sendo atualmente de uso muito restrito. POLIQUIMIOTERAPIA: A poliquimioterapia é de eficácia comprovada e tem como objetivos atingir populações celulares em diferentes fases do ciclo celular, utilizar a ação sinérgica das drogas, diminuir o desenvolvimento de resistência às drogas e promover maior resposta por dose administrada.

4 CLASSIFICAÇÃO DA QUIMIOTERAPIA
De acordo com as suas finalidades, a quimioterapia é classificada em: Curativa - quando é usada com o objetivo de se conseguir o controle completo do tumor, como nos casos de doença de Hodgkin, leucemias agudas, carcinomas de testículo, coriocarcinoma gestacional e outros tumores. Adjuvante - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástases à distância. Exemplo: quimioterapia adjuvante aplicada em caso de câncer de mama operado. Neoadjuvante ou prévia - quando indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia. Exemplo: quimioterapia pré-operatória aplicada em caso de sarcomas de partes moles e ósseos. Paliativa - não tem finalidade curativa. Usada com a finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida do paciente. É o caso da quimioterapia indicada para carcinoma indiferenciado de células pequenas do pulmão

5 CRITÉRIOS PRA APLICAÇÃO DA QUIMIOTERAPIA
Dependem das condições clínicas do paciente e das drogas selecionadas para o tratamento. Condições gerais do paciente: menos de 10% de perda do peso corporal desde o início da doença; ausência de contra-indicações clínicas para as drogas selecionadas; ausência de infecção ou infecção presente, mas sob controle; capacidade funcional correspondente aos três primeiros níveis, segundo os índices propostos por Zubrod e Karnofsky.

6 Índices de Zubrod e Karnofsky
Níveis Critérios ZUBROD KARNOFSKY 100-90% Paciente assintomático ou com sintomas mínimos 1 89-70% Paciente sintomático, mas com capacidade para o atendimento ambulatorial 2 69-50% Paciente permanece no leito menos da metade do dia 3 49-30% Paciente permanece no leito mais da metade do dia 4 29-10% Paciente acamado, necessitando de cuidados constantes

7 CRITÉRIOS PRA APLICAÇÃO DA QUIMIOTERAPIA
Contagem das células do sangue e dosagem de hemoglobina. Leucócitos > 4.000/mm³ Neutrófilos > 2.000/mm³ Plaquetas > /mm³ Hemoglobina > 10 g/dl Dosagens séricas: Uréia < 50 mg/dl Creatinina < 1,5 mg/dl Bilirrubina total < 3,0 mg/dl Ácido Úrico < 5,0 mg/dl Transferasses (transaminases) < 50 Ul/ml

8 PRINCIPAIS DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER
Alquilantes efetivos como agentes isolados para inúmeras formas de câncer raramente produzem efeito clínico ótimo sem a combinação com outros agentes fase-específicos do ciclo celular Drogas: Ciclofosfamida Bussulfam Nitrosuréias Cisplatina e o seu análago Carboplatina Ifosfamida.

9 PRINCIPAIS DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER
Antimetabólitos são particularmente ativos contra células que se encontram na fase de síntese do ciclo celular afetam as células inibindo a biossíntese dos componentes essenciais do DNA e do RNA, impedindo a multiplicação e função normais da célula Drogas: 6-mercaptopurina e 6-tioguanina (inibição dirigida às purinas) 5-fluoruracil e Metotrexato (inibição à produção de ácido timidílico) Citosina-arabinosídeo C (inibição de outras etapas da síntese de ácidos nucléicos)

10 PRINCIPAIS DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER
Antibióticos inibem a síntese de DNA ou de proteínas não atuam especificamente sobre uma determinada fase do ciclo celular possuem em comum anéis insaturados que permitem a incorporação de excesso de elétrons e a conseqüente produção de radicais livres reativos podem apresentar outro grupo funcional que lhes acrescenta novos mecanismos de ação Drogas: Mitomicina C (alquilação) Actinomicina D e Mitramicina (inibição enzimática) Bleomicina, Daunorrubicina, Actinomicina D e Adriamicina e seus análogos Mitroxantona e Epirrubicina (inibição da função do DNA por intercalação)

11 PRINCIPAIS DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER
Inibidores mitóticos paralisar a mitose celular na metáfase (interrupção da divisão celular) devem ser associados a outros agentes para maior efetividade da quimioterapia (principalmente com agentes específicos da fase S do ciclo de divisão celular) Drogas: Vincristina, Vimblastina e Vindesina VP-l6, etoposídeo; e o VM-26, teniposídeo (derivados da podofilotoxina)

12 PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
A área de preparo deve ser restrita e isolada, evitando assim interrupções, contaminações e acidentes ocupacionais Os quimioterápicos devem ser preparados e administrados por pessoas treinadas e qualificadas para a função Uso de capela de segurança biológica do tipo II, com filtro, fluxo laminar com eliminação para o exterior  preferencialmente O acesso ao setor deve ser restrito inclusive para os profissionais que trabalham na instituição,  mas que não pertencem a este setor.

13 PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
As recomendações do fabricante do medicamento quanto à compatibilidade de soluções, a compatibilidade com outras drogas, a estabilidade da droga e sensibilidade a luz devem ser rigorosamente seguidas. A concentração final mg/ml contida na prescrição tem de ser rigorosa Luvas cirúrgicas estéreis com pelo menos 0,007 inches de espessura devem ser usadas. As luvas devem ser trocadas sempre que houver contaminação com quimioterápico, como extravasamento ou respingos, e sempre que mudar de ciclo por paciente. Avental longo de boa textura, totalmente fechado na parte da frente e de preferência impermeabilizado deve ser usado durante todo procedimento

14 PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
Gorros, máscaras impermeáveis e óculos de plástico devem ser usados sempre que em atividade. Caso não se trabalhe com capela de fluxo laminar vertical classe II , deve ser usado máscara com filtro próprio para purificação do ar respirado No frasco contendo o preparado deve ser afixada informação sobre o produto, se vesicante ou não e cuidados essenciais no manuseio

15 PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
O pessoal de transporte da droga até o local de aplicação deve receber treinamento especial em como intervir em caso de acidente. Containeres especiais devem servir para o transporte da droga Estes containeres devem ser térmicos para evitar variações extremas de temperatura , que podem inativar as drogas, e devem ser também a prova de choque, principalmente se as drogas forem transportadas para serem administradas em outro hospital ou ambulatório de quimioterapia

16 PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
As pessoas que transportam as drogas devem trazer junto com elas os materiais necessários para intervenção imediata, como luvas protetoras, aventais, gorros, mascaras, protetores para olhos, plásticos absorventes, com capacidade para 250 ml cada para serem colocados sobre a região do derramamento, enquanto comunicam a central de preparação sobre o ocorrido Substâncias neutralizadoras , como bicarbonato de sódio e álcool a 70 % para limpeza da área afetada

17 PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
Todo agente quimioterápico só deve ser administrado por profissionais com treinamento especializado para tal procedimento. Estes profissionais devem conhecer o funcionamento básico das substâncias a serem administradas O profissional deve estar totalmente paramentado com gorro, óculos, máscara, avental completo do tipo cirúrgico e luvas. Se eventualmente houver qualquer contaminação da vestimenta , deve ser providenciada a troca imediata

18 PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
Confrontar com a prescrição médica feita para o paciente Verificar se os medicamentos contem nome do paciente, nome e quantidade da droga, líquido diluidor, integridade dos frascos e ou seringas que contem a droga Verificar se a solução esta límpida e sem contaminação Verificar a via de administração, tempo total de infusão e a quantidade de droga, mg/ml/min. a ser administrada

19 PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
Punção venosa rigorosa, checar retorno venoso. Avaliar se não existe possibilidade de extravasamento, pois grande parte das drogas são vesicantes e ou irritantes Extravasamento

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21 PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
Ser hábil para identificar reações anômalas e indesejáveis, como alergias, hipotensão e anafilaxia Qualquer contato das soluções contendo as drogas com a pele devem ser evitadas, entretanto se acidentalmente acontecerem a pele deve ser lavada intensamente com água e sabão Em acidentes envolvendo os olhos devem ser imediatamente lavados com água, de preferência isotônica, durante pelo menos 10 minutos e procurar médico para continuidade de tratamento

22 PREPARO DE ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
O acondicionamento do lixo tóxico quimioterápico segue rigorosos critérios de separação e eliminação, como a utilização de containeres identificados, facilitando e orientando o transporte e inativação deste conteúdo. O lixo tóxico deve ser acondicionado em um local separado do lixo comum e devem ser incinerados ou neutralizados para evitar a contaminação do ambiente


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