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Introdução – Origens Em 1958 A. W. Phillips apresentou um gráfico que mostrava a taxa de inflação vis s vis a taxa de desemprego no Reino Unido entre.

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2 Introdução – Origens Em 1958 A. W. Phillips apresentou um gráfico que mostrava a taxa de inflação vis s vis a taxa de desemprego no Reino Unido entre 1861 e Este gráfico mostrou claramente uma relação negativa entre inflação e desemprego. Dois anos depois, Paul Samuelson e Robert Solow repetiram o exercício empírico de Phillips para os EUA com dados entre 1900 e a figura a seguir mostra os resultados. Pode-se observar que, exceto no período de desemprego acentuado na década de 30, também parace haver uma relação negativa entre inflação e desemprego. Esta relação que foi batizada de Curva de Phillips, tornou-se fundamental para o pensamento econômico e a política macroeconômica. Ela parecia implicar que os países poderiam “escolher” diferentes combinações de desemprego e inflação. Assim, um país poderia alcançar um desemprego mais baixo se estivesse disposto a a tolerar uma inflação mais alta, ou, por outro lado, poderia atingir uma maior estabilidade de preços se estivesse disposto a tolerar um desemprego mais alto. Porém, na década de 70 a relação dada pela Curva de Phillips fracassou. Nos EUA e em alguns países da OCDE havia inflação alta e elevado desemprego. A partir daí uma nova relação apareceu, mas agora sob a forma de uma relação entre a taxa de desemprego e a variação da taxa de inflação. Portanto, o alto desemprego não implica uma inflação baixa, mas sim uma redução da inflação ao longo do tempo (redução da variação da taxa inflação). © 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

3 Introdução – Origens Tendo-se em vista este contexto, o objetivo deste capítulo consiste em entender a relação entre inflação e desemprgo e explorar as transformações da curva de Phillips. Será visto que o que Phillips descobriu foi a relação de oferta agregada e as transformações da curva de Phillips vieram de mudanças na forma como os indivíduos e empresas formavam suas expectativas. Portanto, nas próximas seções vamos estudar : como podemos pensar na relação de oferta agregada como uma relação entre inflação, inflação esperada e desemprego. Como podemos usar a relação de oferta agregada para interpretar as transformações da curva de \Phillips ao longo do tempo. © 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

4 A taxa natural de desemprego e a curva de Phillips
Figura 8.1 Inflação versus desemprego nos Estados Unidos, Durante o período , uma taxa de desemprego baixa nos Estados Unidos esteve normalmente associada a uma taxa de inflação alta, e uma taxa de desemprego alta esteve associada a uma taxa de inflação baixa ou negativa. A curva de Phillips mostra uma relação negativa entre inflação e desemprego.

5 O objetivo desta modelagem consiste em explorar as modoficações da Curva de Phillips e assim compreeender a evolução da relação entre inflação e desemprego. Conforme será mostrado, Phillips descobriu na realidade a relaçao de oferta agregada. Assim, as modificações na Curva de Phillips foram advindas de mudanças na maneira como os indivíduos formavam suas expectativas. © 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

6 Inflação, inflação esperada e desemprego
8.1 A equação acima é a relação de oferta agregada que derivamos no Capítulo 7. Essa relação pode ser reescrita como uma relação entre inflação, inflação esperada e taxa de desemprego. Primeiro, a função F assume a seguinte forma específica: A seguir, substitua essa função na de cima:

7 Inflação, inflação esperada e desemprego
8.1 F(u,z) representa os efeitos sobre o salário da taxa de desemprego (u) e de outros fatores que afetam a fixação de salário (z). A forma específica representa a noção de que quanto maior a taxa de desemprego, menor será o salário; e quan to maior Z, maior será o salário; Α é um parâmetro que representa a força do efeito do desemprego sobre o salário

8 Inflação, inflação esperada e desemprego
No apêndice deste capítulo mostra-se a derivação mais detalhada, a partir da equação acima, da relação entre inflação, inflação esperada e taxa de desemprego mostrada abaixo: Portanto, seja: π = tx de inflação πe = tx inflação esperada A partir de algumas manipulações algébricas, obtemos a expressão abaixo. O mais importante está em entender os efeitos presentes nesta equação.

9 Inflação, inflação esperada e desemprego
Segundo essa equação: Um aumento da inflação esperada, e, leva a um aumento da inflação efetiva, . Dada a inflação esperada, e, um aumento da margem, , ou um aumento dos fatores que afetam a determinação dos salários, z, leva a um aumento da inflação, . Dada a inflação esperada, e, um aumento da taxa de desemprego, u, leva a uma diminuição da inflação, .

10 Inflação, inflação esperada e desemprego
Para podermos nos referir a variáveis como inflação, inflação esperada ou desemprego em um ano específico, será conveniente usar índices temporais: As variáveis , et e ut referem-se, respectivamente, à inflação, inflação esperada e ao desemprego no ano t.  e z são considerados constantes e não possuem índices temporais.

11 Curva de Phillips 8.2 Se supusermos que et = 0, então:
Essa é a relação negativa entre desemprego e inflação que Phillips encontrou para o Reino Unido e Solow e Samuelson encontraram para os Estados Unidos (ou a primeira versão da curva de Phillips). OBS: esta suposição vem do fato de que em alguns anos a inflaçao é positiva em outros é negativa, e assim se a taxa média a inflação é zero no passado, é razoável supor que inflação esperada é igual a zero.

12 Primeira versão A espiral de preços e salários: Dado P et =Pt-1:
O desemprego baixo leva a um salário nominal mais alto. Em resposta ao salário nominal mais alto, as empresas aumentam seus preços. Em reação, os trabalhadores pedem um salário nominal mais alto. O salário nominal mais alto leva as empresas a um aumento adicional de seus preços. Em resposta, os trabalhadores pedem um aumento adicional do salário nominal. A corrida entre preços e salários resulta em uma inflação contínua.

13 Transformações da Curva de Phillips no Tempo
Figura 8.2 Inflação versus desemprego nos Estados Unidos, A diminuição contínua da taxa de desemprego nos Estados Unidos durante a década de esteve associada a um aumento contínuo da taxa de inflação.

14 Transformações da Curva de Phillips no Tempo
Figura 8.3 Inflação versus desemprego nos Estados Unidos desde 1970 A partir de 1970, a relação entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação desapareceu nos Estados Unidos.

15 Transformações A relação negativa entre desemprego e inflação se manteve ao longo da década de 1960, mas desapareceu após esse período por dois motivos: Isto ocorreu por causa do grande aumento no preço do petróleo, mas principalmente porque: Os fixadores de salário mudaram o modo como formavam suas expectativas, devido a uma mudança no comportamento da inflação. A taxa de inflação se tornou positiva de forma consistente, e A inflação se tornou mais persistente.

16 Transformações Figura 8.4
Inflação nos Estados Unidos desde 1900 Desde a década de 1960, a taxa de inflação dos Estados Unidos mostrou-se consistentemente positiva. A inflação também se tornou mais persistente. Uma taxa de inflação alta no ano corrente provavelmente será seguida por uma taxa de inflação alta no ano seguinte.

17 Transformações Suponha que as expectativas de inflação sejam formadas de acordo com O valor do parâmetro  representa o efeito da taxa de inflação do ano anterior, t-1, sobre a taxa de inflação esperada do ano atual, et. O valor de  aumentou constantemente na década de 1970, de zero a um. Portanto, a taxa de inflação esperada não é mais igual a zero.

18 Transformações Podemos pensar no que aconteceu na década de como um aumento do valor de  ao longo do tempo: Enquanto a inflação permanecia baixa e não muito persistente, era razoável que trabalhadores e empresas ignorassem a inflação passada e supusessem que o nível de preços de um ano fosse aproximadamente igual ao nível de preços do ano anterior. No entanto, à medida que a inflação se tornava mais persistente, trabalhadores e empresas começaram a mudar o modo de formar expectativas, pois começaram a levar em consideração a presença e a persistência da inflação.

19 Transformações Na equação acima, quando  é igual a zero, a relação entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego é: Quando  é positivo, a taxa de inflação depende tanto da taxa de desemprego quanto da taxa de inflação do ano anterior: Quando  é igual a um, a relação se torna:

20 Transformações Quando  = 1, a taxa de desemprego afeta não a taxa de inflação, mas a variação da taxa de inflação. Desde 1970, uma relação claramente negativa surgiu entre a taxa de desemprego e a variação da taxa de inflação.

21 Transformações Figura 8.5 Variação da inflação versus desemprego nos Estados Unidos desde 1970 Desde 1970, há uma relação negativa entre a taxa de desemprego e a variação da taxa de inflação nos Estados Unidos. A reta que se ajusta melhor aos pontos para o período é:

22 Transformações A curva original de Phillips é:
A curva modificada de Phillips, ou curva de Phillips aumentada pelas expectativas, ou ainda curva de Phillips aceleracionista, é:


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