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OS TECIDOS CORPORAIS E SUAS LESÕES
Prof. Vladimir Lopes de Souza
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LESÃO E PROCESSO DE CURA
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FASES Resposta Inflamatória Reparação Fibroblástica
Remodelação e Maturação
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INFLAMAÇÃO
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“A inflamação ou flogose (derivado de"flogístico" que, em grego, significa "queimar") está sempre presente nos locais que sofreram alguma forma de agressão e que, portanto, perderam sua homeostase e morfostase.” “A inflamação constitui uma resposta imune local do(s) tecido(s) agredido, caracterizadas por alterações vasculares, celulares e dos componentes líquidos da região acometida pela lesão tissular”.
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FASES DE UMA REAÇÃO INFLAMATÓRIA
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Reação Vascular Espasmo vascular Vasocostricção (5 a 10 minutos)
Formação de um tampão de plaquetas Coagulação Sanguínea Crescimento de tecido fibroso Vasodilatação Vasocostricção (5 a 10 minutos) Derrame de sangue e plasma que dura de 24 a 36 horas.
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Sistema vascular Normal
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Sistema Vascular Alterado
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Os linfáticos
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Resposta Química Os fenômenos da inflamação são mediados por substâncias químicas, cuja interação é complexa. Estas substâncias são oriundas do plasma, dos leucócitos, das plaquetas, do endotélio e do tecido conjuntivo. São importantes na limitação da quantidade de exudato e, desta maneira, na tumefação após lesão.
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Principais Mediadores
Histamina Leucotaxina Liberada pelos mastócitos causando vasodilatação e aumento da permeabilidade capilar Quimiotaxia – migração leucocitária
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Principais Mediadores
Necrosina Cininas (Bradicininas) Prostaglandinas e Leucotrienos Ativação fagocitária Vasodilatação, dor e espamos musculares Dor
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Resposta Celular Migração de células sanguíneas para o interior do tecido lesado com objetivo de proteger o local lesionado; Atuação de células teciduais com objetivo de limpeza e controle na formação do exudato inflamatório
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Células Participantes
Leucócitos – Neutrófilos Participam ativamente na defesa e fagocitose Transferência do meio celular para o tecidual através de diapedese
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Células Participantes
Macrófagos: células fundamentais na limpeza tecidual.
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Sinais Inflamatórios RUBOR (VERMELHIDÃO) exsudação de células sanguíneas (hemácias e leucócitos) e vasodilatação; CALOR (hiperemia arterial com aumento da temperatura local); EDEMA OU TUMOR (acúmulo de líquido e células inflamatórias); DOR (compressão das fibras nervosas locais devido ao acúmulo de líquidos e de células, agressão direta às fibras nervosas e ação farmacológicas sobre as terminações nervosas); PERDA FUNCIONAL? (decorrente do tumor (principalmente em articulações, impedindo a movimentação) e da própria dor, dificultando as atividades locais).
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INFLAMAÇÃO AGUDA X INFLAMAÇÃO CRÔNICA
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Inflamação Aguda E uma resposta rápida e precoce a um agente agressor (muito tóxico ou que provoque rapidamente dano tecidual). Curta duração: minutos, horas, 3-4dias. As etapas da inflamação e os sinais cardinais são bem evidentes: vermelhidão, edema, aumento da temperatura local, dor. Sintomática. Leucócitos predominantes (infiltrado neutrofilico). Pode provocar danos teciduais discretos a graves. Pode destruir e eliminar o agente agressor (o processo inflamatório termina apos a restauração do tecido). Caso não consiga destruir ou eliminar o agente agressor, evolui para inflamação crônica.
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Resultados da Inflamação Aguda
Resolução completa - todas as reações inflamatórias, uma vez neutralizado e eliminado o estímulo nocivo, devem terminar com a restauração da normalidade no local da inflamação aguda; Cicatrização pela substituição de tecido conjuntivo (fibrose) - ocorre após uma destruição tecidual considerável, quando a lesão inflamatória envolve tecidos incapazes de se regenerarem, ou quando existe um abundante exsudado de fibrina. Progressão da resposta tecidual a inflamação crônica -ocorre quando não há uma resolução da resposta inflamatória aguda devido à persistência do agente nocivo ou alguma interferência com o processo normal de cicatrização.
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Inflamação Crônica É uma resposta de estabelecimento lento e gradativo. Duração longa: dias, meses ou anos (agressão persistente ou agente agressor de difícil destruição; resposta imune específica). As etapas da inflamação são mais discretas e os sinais cardinais podem ser discretos ou ausentes. Pode ter início insidioso ou iniciar-se após a inflamação aguda. Geralmente é de início assintomático e as manifestações clínicas só surgem com o tempo, pois podem ocorrer danos teciduais severos, com atrofia e fibrose tecidual.
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FASE DE REPARAÇÃO FIBROBLÁSTICA
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“São responsáveis pela proliferação e regeneração do tecido lesado”
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Fibroplasia Formação do tecido de cicatrização que começa dentro das primeiras horas após a lesão, podendo durar de 4 a 6 semanas. Durante este período os sinais e sintomas inflamatórios diminuem.
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Fases da Reparação Fibroblástica
Revascularização: Crescimento de brotos capilares endoteliais dentro da ferida estimulados pela falta de oxigênio. Cura aeróbica
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Fases da Reparação Fibroblástica
Formação da cicatriz: Formação de tecido de granulação, que consiste numa massa granular avermelhada de tecido conjuntivo Capilares, colágeno e fibroblastos.
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“ Uma persistente reação inflamatória pode levar a uma fibroplasia prolongada e excessiva fibrogenese, podendo levar a uma lesão tecidual irreversível”
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FASE DE REMODELAÇÃO- MATURAÇÃO
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É um processo a longo prazo
Realinhamento ou remodelação do colageno. Necessitam de tensão e traçao do tecido colágeno Pode durar anos para ser totalmente complementada.
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Fatores que impedem a cura
Extensão da lesão Edema Hemorragia Pobre suprimento vascular Separação do tecido Espasmo Muscular Atrofia Corticóides Quelóides e cicatriz hipertrófica Infecção
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