A Economia Brasileira em Números

Apresentação em tema: "A Economia Brasileira em Números"— Transcrição da apresentação:

1 A Economia Brasileira em Números 1880-1930
Tópicos abordados I. Linha do tempo II. Contexto internacional III. Aspectos demográficos IV. A economia cafeeira V. Os surtos de industrialização VI. Salários VII. Problemas estruturais Formação Econômica do Brasil 1 UFSCar-Sorocaba 2º Sem./2009 Prof. Pedro C. Chadarevian

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Linha do tempo 1850 1871 1875 1880 1888 1894 1906 1914 1917 1922 1929 Abolição do tráfico Ventre Livre Lei Áurea Convênio de Taubaté PCB Grande Depressão Crise do Encilhamento Grande Guerra Crise da Bolsa Expansão Colonial Revolução Russa Fonte: IPEA.

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II. Contexto internacional (parte 1) > Surgimento de grandes corporações. > Crescimento das finanças internacionais: - Ativos: GB: 2,5x ; Alemanha: 6,6x ( ) - Emissão bônus, ações: 3,0x ( ) Fonte: Lênin (1917) Dos 600 bi de francos do estoque de capitais financeiros internacionais em 1910, 80% se concentravam em 4 países. Fonte: Goetzmann, W., Ibbotson, R. and Peng , L. ,”A New Historical Database For The NYSE 1815 To 1925.”, Yale ICF Working Paper No ; 2000.

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II. Contexto internacional (parte 2) > Expansão de capitais estrangeiros > Expansão colonial de grandes potências Continente* Grã-Bretanha França Alemanha Total Europa 4 23 18 45 América 37 10 51 Ásia, África e Oceania 29 8 7 44 70 35 140 País** 1876 1914 Grã-Bretanha 251,9 393,5 Rússia 15,9 33,2 França 6,0 55,5 Alemanha - 2,9 EUA 0,3 Japão * Em bilhões de marcos. ** Em milhões de habitantes. Fonte: Lênin (1917). Fonte: US Census Bureau.

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III. Aspectos demográficos > Aumenta o ritmo de crescimento da população - 1,7% a.a. ( ) - 2,7% a.a. ( ) > Forte entrada de imigrantes => 19 mil/ano => 92 mil/ano Fonte: Lorenzo, Costa, 1997. Saldo migratório anual Fonte: IBGE.

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IV. A economia cafeeira Produção nacional de café (em milhões de sacas de 60 kg) Fonte: IPEA. câmbio > Produção de café em rápida expansão até 1906. > Políticas de valorização (1906, 1917) passam a regular a produção. > Recuperação da demanda externa nos anos 20. > Exportações dependem do preço do café. > Desvalorizações mais intensas a partir de 1919.

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IV. Surtos de industrialização (parte 1) Fonte: Lorenzo, Costa, 1997. > Até 1900, havia forte déficit em infra-estrutura em SP > Apenas 3 usinas hidrelétricas com mais de HP. > 1 delas em Sorocaba. > Forte expansão nos anos 1920. > Ao final da década, eram 57 usinas. > Capacidade de geração aumenta 10x. > Setores (1928): metalurgia (82%), madeira (89%), papel (80%), têxtil (93%), alimentos (65%), química (44%).

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IV. Surtos de industrialização (parte 2) Exportações do Estado de São Paulo Para o exterior Para o resto do Brasil 85% 15% 75% 25% 50% Fonte: Cano, 1985. Fonte: IBGE. > Triplicam compras de equipamentos industriais importados no começo do século. > Após declínio durante a 1ª Guerra, ritmo é retomado, nos anos 1920. > Aumento de importância do mercado interno também capturado pela dinâmica das exportações de SP. > Parte crescente da produção do Estado passa a atender regiões do BR.

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IV. Surtos de industrialização (parte 3) Índice da Produção Industrial em 1920 Cimento % de consumo interno atendido pela produção nacional Fonte: Simonsen, 1939 > Início de processo de substituição de importações. > Segmentos principais: bens de consumo não-duráveis. > Produção nacional passa rapidamente a atender necessidade interna. > Produção de cimento já atendia 50% do consumo nacional no início dos 1930.

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V. Trabalho Fonte: Simonsen, 1939 Fonte: Lorenzo, Costa, 1997. salários > Crescimento dos salários nas principais zonas urbanas. > Importante fator de atração das populações rurais. > Salários não têm ganho real nas primeiras décadas do século. > Inflação acumulada entre 1914 e 1938 é de 218%, ou 4,7% a.a.

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VI. Problemas estruturais Concentração industrial em São Paulo Sistema bancário em SP (1918) Fonte: Lorenzo, Costa, 1997. Fonte: Simonsen, 1939 > Produção industrial de SP cresce no início do século mais rápido que no restante do país. > Ao final da década de 1930 já representa 40% do total nacional. > Capitais estrangeiros com forte presença na economia brasileira. > 2/3 dos bancos em SP eram estrangeiros em 1918.

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VII. Bibliografia CANO, W. “Base e superestrutura em São Paulo: ”, in: H. Lorenzo, W. Costa. A década de 1920 e as origens do Brasil moderno, Fundação Editora UNESP, 1997. LÊNIN, V. I. Imperialismo, fase superior do capitalismo. Global, 1989 (1917). H. LORENZO, W. COSTA. A década de 1920 e as origens do Brasil moderno, Fundação Editora UNESP, 1997. SIMONSEN, R. C. Evolução industrial do Brasil e outros estudos, Companhia Editora Nacional, 1973 (1939). 12