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BASES TEÓRICAS PARA O RACISMO

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Apresentação em tema: "BASES TEÓRICAS PARA O RACISMO"— Transcrição da apresentação:

1 BASES TEÓRICAS PARA O RACISMO

2 ARIANISMO – é uma doutrina que justifica a desigualdade entre os homens e adverte contra o cruzamento das raças. Artur de Gobineau, seu mais importante teórico classificava os arianos como a raça ideal por ser pura e assim física, moral e culturalmente superior as outras “raças”. Previu que em duzentos anos a população brasileira iria desaparecer em virtude da miscigenação. As idéias de Gobineau teve um ferrenho defensor em Houston Chamberlain, um dos promotores do Imperialismo europeu na África.

3 DARWINISMO SOCIAL – teoria da evolução social baseada na analogia com as ciências biológicas, substituindo os organismos vivos pelos grupos sociais em conflito. Seus teóricos inspiraram-se na obra de Charles Darwin – A Origem das Espécies (1859) que pregava a sobrevivência dos mais capazes como a base da evolução das plantas e animais. H. Haeckel e George Lapouge foram os seus principais divulgadores.

4 EVOLUCIONISMO SOCIAL – interpreta o desenvolvimento sociocultural das sociedades humanas com base no conceito de EVOLUÇÂO. Defendia que as sociedades se desenvolvem em ritmos desiguais e com diferentes formas de organização ou estágios de evolução, variando das mais simples para as mais complexas. O ponto máximo do progresso humano seria a sociedade européia enquanto as outras estariam na fase primitiva. Seus principais teóricos: Herbert Spencer (a sobrevivência dos mais aptos) e Lewis Henry Morgan idealizador dos estágios evolutivos: selvageria, barbárie e civilização.

5 EUGENIA – Palavra originária do grego eu (bom) e gênesis (geração)
EUGENIA – Palavra originária do grego eu (bom) e gênesis (geração). Propugnada por Francis Galton e que defendia a necessidade do Estado formular um plano com o objetivo de selecionar jovens aptos a procriarem os mais capazes gerando a raça pura e defendia a esterilização de doentes, judeus, criminosos, ciganos e outros mestiços.

6 IMPORTANDO O RACISMO

7 SÍLVIO ROMERO – (Intelectual e Escritor) aponta como mestres Spencer, Darwin e Gobineau. Previa que o processo de seleção natural conduziria ao desaparecimento dos negros e outras raças impuras. NINA RODRIGUES – Professor de Medicina Legal considerava os índios e negros raças inferiores. Seguidor da CRANIOLOGIA divulgada por LOMBROSO, afirmava que os mestiços tinham mentalidade infantil.

8 FRANCISCO ADOLFO DE VARNHAGEN (Historiador)– afirma que os índios e os negros não progrediriam numa sociedade “civilizada” e que a História brasileira deveria ocultar a fase escravocrata pois os africanos e seus descendentes (que deveriam retornar para a África) só nos causaram mal, nos afastando do processo evolutivo. FRANCISCO OLIVEIRA VIANNA – adepto do arianismo considerando-os destinados a dominarem o mundo. Defensor do branqueamento da população, considerava os negros “espantosos na sua desordem moral e na instabilidade de instintos e tratava os mestiços como ralé.

9 MONTEIRO LOBATO – defensor da eugenia, considerava o caboclo preguiçoso, doente e incapaz de ajustar-se ao progresso, motivada pela mestiçagem. Seu personagem, Jeca Tatu representa todos esses estereótipos. Posteriormente, Lobato retratou-se culpando a falta de Saúde e de Educação por essa situação.

10 O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL: O INICIO

11 “Em nenhum país do mundo coexiste uma tamanha harmonia e tão profundo espírito de igualdade entre os representantes de raças tão distintas. Homens da raça branca, de raça vermelha e raça negra; homens mestiços dessas três raças, todos tem aqui as mesmas oportunidades econômicas, as mesmas oportunidades sociais, as mesmas oportunidades políticas. Franqueados a todos os vários campos de trabalho, desde a lavra da terra às mais altas profissões”. (Oliveira Vianna).

12 Desde o século XIX, relatos de viajantes, cientistas, jornalistas e políticos europeus e norte-americanos registraram uma certa surpresa com a convivência pacífica entre as raças e etnias (brancos, negros e índios) no Brasil. Essa imagem de um "paraíso racial", em constante comparação com a turbulenta experiência norte-americana, contrastava vivamente com os receios das elites brasileiras que, especialmente após a tardia abolição da escravidão e a fundação da República, concebiam a maciça presença dos negros e a intensa miscigenação, características visíveis do compósito racial brasileiro, como obstáculos à inserção do país na modernidade

13 Todavia, nas primeiras décadas do século XX, particularmente entre os anos 20 e 40, devido às transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas no Brasil e à centralidade do debate intelectual acerca de uma versão definitiva da identidade nacional, houve a substituição da visão pessimista da contribuição das raças formadoras da sociedade brasileira por um enfoque positivo, no qual o intercurso racial transformou-se em indicador de tolerância e harmonia.

14 Foi no contexto pós-genocídio nazista que o Brasil adquiriu ainda maior notoriedade quanto ao panorama de suas relações raciais e étnicas. A imagem positiva do país repercutiu no interior da Unesco. A controvertida crença numa democracia racial à brasileira, que teve no sociólogo Gilberto Freyre a mais refinada interpretação, tornou-se assim um dos principais alicerces ideológicos da integração racial e do desenvolvimento do país e foi suficientemente substantiva para atrair a atenção internacional e consolidar-se no imaginário nacional.

15 Não existe democracia racial efetiva [no Brasil], onde o intercâmbio entre indivíduos pertencentes a "raças" distintas começa e termina no plano da tolerância convencionalizada. Esta pode satisfazer às exigências de "bom tom", de um discutível "espírito cristão" e da necessidade prática de "manter cada um em seu lugar". Contudo, ela não aproxima realmente os homens senão na base da mera coexistência no mesmo espaço social e, onde isso chega a acontecer, da convivência restritiva, regulada por um código que consagra a desigualdade, disfarçando-a acima dos princípios da ordem social democrática. (Florestan Fernandes)

16 A TEORIA DO BRANQUEAMENTO
Idéia desenvolvida pelas elites por acreditar que a presença negra na população dificultava o progresso. Para isso promoveram a imigração européia facilitando o acesso a terra e ao trabalho e dificultaram a inserção da população negra na sociedade pós-abolição. Por isso a população afro-brasileira ficou “livre do açoite da senzala e preso na miséria da favela”. Tornando-se cidadãos de direito mas não de fato. É a negação da Democracia Racial.

17 Expectativas acerca do Branqueamento
1. Foram proibidas e/ou dificultadas a imigração de outros povos, raças ou etnias que não a branca européia. 2. Na idealização deles, se a raça branca era superior biológica, intelectual, física e economicamente, então o sangue negro era inferior e assim quando feito o cruzamento, o ser gerado seria, com certeza, branco. 3. O declínio vegetativo da população negra e mestiça


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