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Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E)

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Apresentação em tema: "Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E)"— Transcrição da apresentação:

1 Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E)
FONTE: TARDIVO, L.S.P. O procedimento de desenho-estórias (D-E) e seus derivados: fundamentação teórica, aplicações em clínica e pesquisas. In: VILLEMOR- AMARAL, Anna Elisa; WERLANG, Susana Guevara. Atualizações me métodos projetivos para avaliação psicológica. São Paulo: Caso do Psicólogo, 2011.

2 DESENHO ESTÓRIA (D-E) Técnica de investigação clínica da personalidade. Não se trata de teste psicológico, e sim de um instrumento para uso clínico e pesquisa.

3 DESENHO O desenho livre é um recurso auxiliar da entrevista, muito utilizado para levantar informações sobre vários aspectos da personalidade. Quando associado a estórias, como propõe Trinca (1997), torna-se um método de investigação diagnóstica extremamente útil na prática clínica.

4 O que é o procedimento D-E
O Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E) é uma técnica não estruturada, baseada no método da associação livre, que dá liberdade ao indivíduo para criar e associar. É um procedimento clínico de investigação diagnóstica, o qual emprega recursos das técnicas gráficas e temáticas, a fim de construir uma nova abordagem da vida psíquica. Formado basicamente pela associação de processos expressivomotores (entre os quais se inclui o desenho livre) e processos aperceptivo-dinâmicos (verbalizações temáticas), o D-E consiste de cinco unidades de produção, realizadas pelo examinando, cada uma composta de um desenho livre, estória, inquérito e título.

5 DESENHO ESTÓRIA – D-E O Procedimento de Desenhos-Estórias possibilita investigar aspectos fundamentais do funcionamento mental do paciente, ou seja, suas fantasias e ansiedades básicas, pontos de regressão e fixação, recursos defensivos, capacidade elaborativa do ego, tipo de relações objetais etc., para a obtenção de uma visão dinâmica da personalidade.

6 APLICAÇÃO As condições do sujeito são aquelas normalmente exigidas para o exame psicológico, com especial referência á verificação de saúde, disposição psíquica para o exame, ausência de fadiga etc. Material: folhas de papel em branco, sem pauta, tamanho ofício, lápis de cor e lápis preto nº 2. O material é espalhado sobre a mesa, onde devem estar sentados, frente a frente, o aplicador e o examinando. Uma vez estabelecido um bom rapport, coloca-se diante do sujeito uma folha de papel na posição horizontal e pede-se a ele para fazer um desenho livre – o que quiser e como quiser.

7 APLICAÇÃO Em seguida, solicita-se ao examinando para, olhando o desenho, criar uma estória sobre ele – o que acontece, quem são seus personagens etc. Concluída a estória, faz-se um inquérito, com a finalidade de esclarecer os aspectos que não ficaram claros, no desenho ou na estória. O inquérito é importante na interpretação do material produzido, já que estimula o surgimento de novas associações. Ao final do inquérito, pede-se ao examinando para dar um título à sua produção. Se uma sessão não for suficiente para as cinco produções, pode-se marcar outra sessão para completá-las. Os desenhos podem ser cromáticos ou acromáticos.

8 OBSERVAÇÕES Durante a aplicação, toma-se nota detalhada da estória, das verbalizações do sujeito enquanto desenha, da ordem das figuras desenhadas, dos recursos auxiliares utilizados por ele, das perguntas e respostas na fase do inquérito, do título, bem como de todas as reações expressivas, verbalizações paralelas e outros comportamentos observados.

9 ANÁLISE Na análise é importante levar em conta os diversos componentes das cinco produções – aspectos do conjunto dos desenhos e estórias – em que o examinando expressa suas fantasias, angústias básicas e desejos. Cada unidade oferece um ângulo analítico. A análise pode começar pelos movimentos gráficos e verbais do conjunto da produção, seguida da análise de cada produção sobre os conflitos, defesas usadas e recursos adaptativos.

10 ANÁLISE Por ser um procedimento de fácil aplicação, pode ser empregado em condições nas quais o psicólogo dispõe de pouco tempo ou de parcos recursos técnicos para avaliação. Na análise dos resultados, é relevante ter em mente a integração dos diversos dados em um todo coerente. De um modo geral, é aconselhável que, em cada caso, o psicólogo possa relacionar as queixas e outras dificuldades com os conteúdos latentes apresentados nos Desenhos- Estórias.

11 O DESENHO ESTÓRIA (D-E)
Quando surgiu, o D-E era usado com crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos. Com o tempo, ele mostrou-se útil também com adultos. Posteriormente, Trinca (1984) desenvolveu uma versão para investigação diagnóstica das relações familiares (DF-E).

12 PROCEDIMENTO DO DESENHO DE FAMÍLIA COM ESTÓRIA (DF-E)
FONTE: TRINCA, W. (org). Procedimento de desenhos de família com estórias (DF-E) avaliações de um caso clínico. Revista Brasileira de Pesquisa em Psicologia, 2 (02), 1990.

13 DESENHO DE FAMÍLIA COM ESTÓRIA (DF-E)
Procedimento de Desenho de Família com Estórias (DF-E) Técnica de investigação clínica da personalidade. Não se trata de teste psicológico, e sim de um instrumento para uso clinico e pesquisa. O examinando realiza uma série de quatro desenhos de família, tendo concluído o desenho e a respectiva estória, o sujeito segue fornecendo esclarecimento (fase de “inquérito”) e o título da produção. 

14 APLICAÇÃO Material: Folha de Papel ofício , Lápis nº 2 e Lápis de cor
Consigna: “Solicita-se que o sujeito faça um desenho de acordo com cada consigna.” 1. Desenhe uma família qualquer 2. Desenhe uma família que você gostaria de ter. 3. Desenhe uma família onde alguém não está bem. 4. Desenhe sua própria família.

15 APLICAÇÃO Procedimentos: Espalha-se os lápis sobre a mesa, coloca-se a folha na posição horizontal Aguarda-se a conclusão de cada desenho. Pede-se que conte uma estória. Inquérito O avaliador anota todas as observações. Repete-se o procedimento nos outros desenhos. Individual, Podendo ser usado para crianças, adolescentes ou adultos de ambos os sexos que conseguem desenhar e verbalizar.

16 FUNDAMENTAÇÃO Espera-se que o DF-E facilite a comunicação de conflitos profundos vividos no meio familiar, de fantasias inconscientes a respeito das figuras significativas e do jogo de forças emocionais existente no seio da família

17 UTILIZAÇÃO Recomenda-se sua aplicação nos casos em que o profissional observa que as perturbações emocionais se devem predominantemente a conflitos e fatores familiares. 

18 AVALIAÇÃO A avaliação é feita com base em conhecimentos provenientes de várias fontes. São fontes imediatas as teorias psicanalíticas, as técnicas de interpretação de desenhos projetivos , os testes de apercepção temática e os conhecimentos sobre a dinâmica da família.

19 OBSERVAÇÃO E ANÁLISE Movimentos gráficos e verbais
Peculiaridades das figuras maternas e paternas Relacionamento fraterno Descrição que o sujeito faz de si mesmo. Atitudes sociais. Tendências Necessidades Desejos Características das forças de vida ou destrutivas

20 USO CLÍNICO O Procedimento de Desenhos de Famílias com Estórias pode ser utilizado tanto no diagnóstico como na terapia familiar e de casal.


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