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Exercício, nutrição e emagrecimento

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Apresentação em tema: "Exercício, nutrição e emagrecimento"— Transcrição da apresentação:

1 Exercício, nutrição e emagrecimento
Prof. Ms. Doutorando Alexandre Moreira Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

2 Estruturação de programas de treinamento para a perda de peso
Obesidade: problema de saúde publica nos EUA e outros países em desenvolvimento. (Jakicic et al., 2001). Tem sido associada com doenças crônicas e condições de saúde: problemas cardiovasculares (Shaper, Wannamethee e Walker, 1997; Willett et al., 1985), câncer (Garfinkel, 1986; Giovannucci et al., 1995; Lew e Garfinkel, 1979; Willet et al., 1985), diabetes (Colditz et al. , 1990; Lew e Garfinkel, 1979), hiperlipidemia (Ashley e Kannel, 1974; Hershcopf et al., 1982; Shekelle et al., 1981), hipertensão, (Flegal et al., 1998), hiperinsulinemia (Haffner et al., 1991; Van Hallie, 1985). Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

3 Prevalência da obesidade
Aproximadamente 55-60% dos adultos (EUA) estão com sobrepeso –[Índice de massa corporal (IMC)] (IMC > 25 kg.m-2[ IMC = kg.m-2; sobrepeso, OMS, 2000; ACSM, 2001; Health Canada, 2003]). 20-25% destes indivíduos atendem aos critérios de obesidade (IMC > 30kg.m-2 ).[Flegal et al., 1998; Kuczmarski et al., 1997; Must et al., 1999). A taxa de prevalência continua CRESCENDO. (Mokdad et al., 1999). No Canadá 33.3% dos adultos (> 18 anos) são classificados como sobrepeso e 15% considerados obesos (CIHI, 2004). Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

4 Prevalência da obesidade
Aproximadamente 60% da população australiana estavam entre sobrepeso e obeso em (Cameron et al., 2003). A prevalência de sobrepeso/obesidade em adultos é incrementada na faixa entre anos – consistente com estudos conduzidos no Canadá (MacDonald et al., 1997) e EUA (Flegal et al., 2002). Austrália parece seguir a tendência mundial para a obesidade – parece estar associada a modernização e mudança no estilo de vida (Thorburn, 2005) Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

5 Prevalência da obesidade
Coréia: 30.6% dos adultos classificados na faixa de sobrepeso (Kim et al., 2005). Medida de Circunferência da cintura: incremento significante em homens de TODOS os grupos etários [1.5cm] quando comparados os anos de 1998 e 2001. Obesidade abdominal ( acima de 90cm – nível umbilical -): cresceu rapidamente de 1998 [9.2%] para 25.2% em 2001. Kim et al (2005) sugerem atenção especial para dois grupos em transição hormonal: homens e mulheres de meia idade e adolescentes com baixo nível de atividade física, sobre-nutrição ou dieta desequilibrada, associadas a passagem de grau escolar. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

6 Prevalência da obesidade
Brasil: carece de inquéritos populacionais sistemáticos de representatividade nacional. (Bittencourt e Magalhães, 1995). Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF) (IBGE) com famílias. Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN) 1989 (IBGE, INAN e IPEA) com famílias (limitação: não representativa de alguns grupos com risco expressivo de desnutrição; internos em instituições, habitantes do Norte rural, os índios e a população de rua. [Acuna e Cruz, 2004; Bittencourt e Magalhães, 1995]. Pesquisa sobre Padrão de Vida (PPV) 1997 (IBGE) nas regiões Nordeste e Sudeste. (Monteiro e Conde, 1999). Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

7 Prevalência da obesidade
ENDEF e PNSN (Coitinho et al., 1991): adultos ( = ou > de 18 anos); 15,9% de baixo peso (IMC < 20.0) – principalmente idosos com renda per capita menor que meio salário mínimo. 24,6%¨sobrepeso (IMC = 25.0 – 29.99) e 8.3% obesidade (IMC > 30.0) [em geral quanto maior a renda maior a prevalência de graus variados de excesso de peso]. Entre ENDEF e PNSN aumento da prevalência de excesso de peso: 100% para Homens e 70% para mulheres Entre ENDEF e PNSN (Monteiro et al., 1995) – adultos anos – a prevalência de adultos obesos DOBROU. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

8 Definição e classificação sobrepeso e obesidade
As estimativas para sobrepeso/obesidade têm utilizado o IMC por conta das evidências que demonstram relação linear entre IMC e relativo risco de morbidade e/ou mortalidade – com ênfase primária em problemas cardiovasculares e outras condições de saúde. (Barrett-O’Connor, 1985; Drenick et al., 1980; Dyer e Elliott, 1989; Hoffmans, Kromhout e Coulander, 1988; Larsson, Bjorntorp e Tibblin, 1981; Lew e Garfinkel, 1979). O ponto no qual há um significante incremento do risco de saúde associado com a elevação do IMC ainda causa algum debate. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

9 Definição e classificação sobrepeso e obesidade
Evidencias recentes demonstram que um incremento significante com um IMC > 25kg.m-2 -outros estudos evidenciaram incremento do risco em níveis mais baixos (Manson et al., 1995; Stevens et al., 1998; Willett et al. 1995). NHLBI (National Heart, Lung, and Blood Institute) [1998] sugere perda de peso em adultos com IMC > 25kg.m-2 e circunferência abdominal > 102 cm para HOMENS e > 88cm para mulheres Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

10 Definição e classificação sobrepeso e obesidade
Obesidade: clinicamente, é definida como um acúmulo excessivo de gordura corporal (McLnnis, 2000). Dificuldades técnica para avaliar de forma acurada os níveis de gordura corporal x utilização do IMC (peso [kg] / estatura [m2] (índice de Quetelet)como a abordagem prática para avaliação dos riscos de saúde. A distribuição da gordura corporal é tão importante quanto a quantidade total de gordura. A obesidade abdominal parece ser um importante preditor para o desenvolvimento de doenças artéria-coronarianas, hipertensão, diabetes e dislipidemia (Bjorntorp, 1992) Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

11 Definição e classificação sobrepeso e obesidade
Circunferência da cintura, relação cintura-quadril (Pouliot et al., 1994) e circunferência abdominal (Callaway et al., 1988) têm sido utilizados como indicadores de gordura abdominal. Van der Kooy et al (1997) advogam a utilização da circunferência da cintura - marcador de gordura abdominal. A circunferência abdominal e o IMC devem ser mensurados durante a avaliação inicial - estabelecer os riscos e avaliar a eficácia do programa (tratamento) [NHLBI, 1998] Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

12 Definição e classificação sobrepeso e obesidade
Classe de obesidade IMC (kg/m2) Abaixo do peso <18.5 Normal Sobrepeso Obesidade I II Extrema Obesidade III > 40 [NHLBI, 1998] Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

13 Limites desejáveis de IMC - IDADE
Grupo etário (anos) IMC mulheres IMC homens 19-24 25-34 20-25 35-44 21-26 45-54 22-27 55-64 23-28 >65 24-29 [Bray, 1987 apud Guedes e Guedes, 2003] Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

14 Riscos de doenças baseado no IMC e circunferência da cintura
H< 102cm;M <88cm H >102cm;M>88cm Abaixo do peso Normal Sobrepeso Incrementado alto Obesidade I Alto Muito alto Obesidade II Extrema Obesidade III Extremamente alto [ACSM, 2000] Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

15 Percentual de gordura corporal
Obesidade indicada pelo percentual de gordura corporal HOMENS MULHERES > 25% > 35 % [NIH, 1998; OMS, 1998] Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

16 Circunferências cintura e quadril
Relação cintura-quadril CINTURA: sujeito em pé, com os pés juntos, braços estendidos lateralmente e abdome relaxado; NÃO deve ser feita sobre roupas; medida no plano horizontal – fita inelástica – no ponto mais estreito do tronco. (Lohman, Roche, Martorell, 1988). QUADRIL: sujeito em pé – trajando roupas leves, braços levantados para os lados e pés juntos; dispor a fita antropométrica em plano horizontal – estendida sobre a “pele” sem comprimir as partes moles (OMS, 1995) Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

17 Circunferências cintura e quadril
Relação da cintura para o quadril (RCQ) Calculada dividindo a medida da circunferência de cintura (cm) pela do quadril (cm). [DeHoog, 1998; Heyward, 2000]. Fortemente associada à gordura visceral - índice aceitável de gordura intra-abdominal.(Heyward, 2000 ). Medida mais frequentemente utilizada, permitindo diferenciar a obesidade ginóide e andróide. (DeHoog, 1998). Uma RCQ de = ou > que 1,00 para Homens e = ou > 0,8 para Mulheres é indicativo de obesidade andróide e risco aumentado de doenças associadas. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

18 Recomendações para a magnitude da perda de peso
Modestas reduções no peso corporal (5-10 %) vão incrementar significativamente a saúde. (Goldstein, 1992; Wing et al., 1998). Perda de 4-5kg – sustentada por um período dce 24 meses reduziu significativamente o risco para o desenvolvimento do Diabetes em adultos com sobrepeso com histórico familiar da doença (Wing et al., 1998) OBJETIVO: SUSTENTAR PERDAS > DE 10% DO PESO INICIAL POR LONGO TEMPO = > BENEFÍCIOS NA SÁUDE Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

19 Condicionamento e condições de saúde
Redução do risco de mortalidade para indivíduos com níveis elevados ou moderados de condicionamento cardiovascular. (Blair et. al., 1989). Incremento da atividade física INDEPENDENTEMENTE no nível de condicionamento cardiovascular também reduz o risco de mortalidade. (Paffenbarger et al., 1993). Sujeitos com menores níveis de força (preensão – estudo de 30 anos) em cada categoria de IMC têm risco de morte de 20-40% maior do que aqueles com maior força de preensão; o estudo indicou que a manutenção de um nível elevado de força pode contrabalançar positivamente os riscos associados à IMC elevados .(Rantanen et al., 1994). Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

20 Estruturação de programas de treinamento para a perda de peso
O entendimento dos fatores preditores do “ganho de peso” é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento. (Hunter e Byrne, 2005). Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

21 O Papel do exercício para a perda de peso
Fortes evidências que a perda de peso e a redução da obesidade abdominal reduzem os riscos para doenças coronarianas e os riscos associados em indivíduos com sobrepeso. (Williamson e Pamuk, 1993; Wing et al., 1992). Atividade física com suficiente intensidade, duração e freqüência tem um efeito favorável na redução do peso, conteúdo total de gordura, e na distribuição da gordura corporal. (McLnnis, 2000). Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

22 O Papel do exercício para a perda de peso
Estudos que compararam “dietas”, “exercício” ou a combinação de ambos, sugerem que a dieta é mais efetiva do que o exercício como CAUSA INICIAL da perda de peso. (King e Tribble, 1991; Garrow e Summerbell, 1995). Aspectos positivos do exercício parecem ocorrer mesmo com a manutenção do sobrepeso[NIH, 1996] (redução da morbi-mortalidade cardiovascular, incremento da capacidade cardiorrespiratoria, função muscular e sensação de bem estar (Blair et al., 1996; Bartlow et al., 1995; ACSM, 1998) Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

23 O Papel do exercício para a perda de peso
Exercício regular parece ser um dos melhores preditores do SUCESSO na manutenção do peso. (Miller et al., 1998; Pavlou, Krey e Steffee, 1989; Pronk e Wing, 1994). A combinação de exercícios de endurance (aeróbios) e treinamento resistido parecem favorecer as alterações na composição corporal – perda de gordura e menores reduções da massa magra comparados com dietas SEM exercício (Marks, 1995) Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

24 O Papel do exercício para a perda de peso
OS EFEITOS SÃO SIMILARES QUANDO O BALANÇO ENERGÉTICO É ADEQUADO E/OU O PROGRAMA SEGUE AS RECOMENDAÇÕES ATUAIS ? Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

25 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Responsivos e NÃO reponsivos Bouchard et al., 1994; Wood et al., 1991 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

26 O Papel do exercício para a perda de peso
“A QUANTIDADE DE EXERCÍCIO NECESSÁRIA PARA INCREMENTAR O CONDICIONAMENTO PODE SER DIFERENTE DA ADEQUADA PARA O SUCESSO DE LONGO PRAZO NA PERDA DE PESO” (Jakicic et al., 2001) Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

27 Evolução da Prescrição de Exercício
Evolução da Prescrição de Exercício ACSM, 1978 ACSM 2000 Freqüência 3-5 dias/sem Diária Intensidade 50-85 %VO2max 60-90 %FCmax Moderada Duração 15-60min Contínuo Acumular 30 min/dia Modo Atividades aeróbicas Atividades de promoção da Saúde Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

28 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Duração do exercício Recomendação atual : 30 minutos de exercício moderado, preferencialmente todos os dias na semana. (Pate et al., 1995). [150min. De atividade física por semana]. EVIDÊNCIAS CIENTIFICAS SUGEREM QUE NÍVEIS MAIS ELEVADOS DO QUE O MÍNIMO RECOMENDADO PODEM SER IMPORTANTES NA MANUTENÇÃO DA PERDA DE PESO POR LONGO TERMO (Jakicic et al., 1999; Paffenbarger et al., 1978; Schoeller , Shay e Kushner, 1997). Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

29 Recomendação para a progressão
Alcançar progressivamente min de exercício por semana . Utilização variada de estratégias para facilitar a adoção deste nível de exercício. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

30 Prescrição do treinamento
Avaliação objetiva à resposta individual ao exercício. Freqüência cardíaca Pressão arterial RPE Respostas subjetivas Eletrocardiograma = “quando aplicado” VO2máx (medida direta ou predito) Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

31 Prescrição do treinamento
Status de saúde Perfil dos fatores de risco Características comportamentais Objetivos pessoais Preferências quanto a atividades Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

32 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Fatores a serem considerados antes de determinar o nível de intensidade de exercício Nível de aptidão física: baixa aptidão, muito sedentário, e populações clínicas podem melhorar sua aptidão com exercícios de menor intensidade e maior duração. Indivíduos com maior aptidão necessitam exercitar nos níveis mais elevados do continuum de intensidade para melhorar e manter sua aptidão. Medicamentos que podem influenciar a FC requerem atenção especial quando da definição da FC alvo e quando a dosagem ou hora de ingestão é alterada. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

33 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Fatores a serem considerados antes de determinar o nível de intensidade de exercício O Risco de problemas cardiovasculares ou ortopédicos é maior e a aderência é menor com programas de intensidade elevada. As preferências individuais para exercício devem ser consideradas para melhorar as chances de adesão ao programa Objetivos individualizados do programa de exercício (menor PA, menor % Gordura, aumento do VO2max) auxiliam a definir as características da prescrição de exercício. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

34 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Frequência Cardíaca Método de Karvonen Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

35 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Percepção de Esforço Escala de 15 pontos Escala de 10 pontos 6 7 Muito, Muito Leve 0,5 Muito, Muito Fraco 8 1 Muito Fraco 9 Muito Leve 2 Fraco 10 3 Moderado 11 Relativamente Leve 4 Algo Forte 12 5 Forte 13 Algo Difícil 14 Muito Forte 15 Difícil 16 17 Muito Difícil Muito, Muito Forte 18 * Máximo 19 Muito, Muito Difícil 20 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

36 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
6 7 Muito, muito leve 8 9 Muito leve 10 11 Leve 12 13 Um pouco pesado 14 15 Pesado 16 17 Muito pesado 18 19 Extremamente pesado 20 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira BORG, 1982

37 CONTROLE DA INTENSIDADE
% FCmax % VO2max PSE Nível < 35 < 30 < 9 Muito leve 35 – 59 30 – 49 10 – 11 Leve 60 – 79 50 – 74 12 –13 Moderado 80 – 89 75 – 84 14 – 16 Intenso > 90 > 85 > 16 Muito intenso Burke,1998 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

38 Intensidade do exercício
Determinada pelo gasto energético durante as sessões de treinamento Intensidade recomendada (ACSM, 2000): 55 –65% a 90% FCmáx, a 85% VO2R ou FC de reserva 30% VO2 R para indivíduos com baixos níveis de condicionamento (< 40 ml kg min.) e 45% para indivíduos com boa capacidade cárdiorrespiratória > 40ml kg min. (Swain e Franklin 2002) Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

39 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Classificação da Intensidade da atividade física com duração aproximada de 60minutos Adaptado de Pollock, ML et al. The recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory and muscular fitness, and flexibility in healthy adults. Med Sci Sports Exer, 1998; 30 (6): Intensidade Relativa Intensidade %FCreserva %Fcmáxima PSE Muito Leve < 20 < < 10 Leve 20 – 39 35 – Moderada 40 – 59 55 – Difícil 60 – 84 70 – Muito Difícil  85 Máxima 100 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

40 VO2 = 0.1 x V (m/min) +1.8 x V (m/mi) x inclinação (fração) + 3.5
Equações Metabólicas Caminhar VO2 = 0.1 x V (m/min) +1.8 x V (m/mi) x inclinação (fração) + 3.5 Para velocidades de m/min 1 mi/h = 26,81 m/min Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

41 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Equações Metabólicas CORRIDA EQUIVALENTE ENERGÉTICO PARA CORRER UM METRO/MINUTO – PLANO HORIZONTAL – É DE 0,2ml/kg/min, ACIMA DO NÍVEL DE REPOUSO (3,5 ml de oxigênio [Bransford e Howley, 1977] ). MULTIPLICAR A VELOCIDADE DE CORRIDA – EM METROS/MINUTO – POR 0,2 e ADICIONAR O VALOR DE REPOUSO = CUSTO DE OXIGÊNIO DA CORRRIDA EXPRESSO EM RELAÇÃO AO PESO CORPORAL Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

42 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Equações Metabólicas Corrida VO2 = 3,5 + V x 0,2 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

43 Estilo de vida ativo (EVA)
Quando combinado com dieta, EVA resulta em perda de peso comparada à programas de exercício aeróbio (16 e 68 semanas de tratamento). [Andersen et al., 1999]. Dunn et al. (1999) reportaram que EVA é tão efetivo quanto um programa estruturado de exercício no incremento da capacidade cardiorrespiratória (24 meses de intervenção). ADULTOS COM SOBREPESO/OBSESO DEVEM SER ENCORAJADOS A SE ENGAJAREM EM ATIVIDADES COM NO MÍNIMO UMA INTENSIDADE MODERADA COMO PARTE DA UM ESTILO DE VIDA FISICAMENTE ATIVO. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

44 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Med. Sci. Sports Exerc., vol 34, No 10, pp , 2002 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

45 Atividade moderada “acumulada”
Estratégia pode ser efetiva no início do programa; incrementar a probabilidade de adesão. (Jakicic et al., 1995). Estratégia efetiva no início do programa porém com nenhum efeito positivo adicional na redução do peso quando comparado ao exercício “contínuo” durante 18 meses de intervenção. (Jakicic et al., 1999). Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

46 Treinamento resistido (TR)
Estímulo importante para incrementar a massa livre de gordura (MLG), força muscular, e potência – sendo um importante componente nos programas de perda de peso – preservando a MLG e maximizando a perda de gordura. (Ballor et al., 1988; Garrow e Summerbell, 1995; Geliebter et al., 1997; Kraemer et al., 1999; Marks et al., 1995; Pavlou et al., 1989; Ross, Pedwell e Rissanen, 1995; 1995). Wadden et al. (1997) – 40 semanas – [um dos poucos estudos de longo prazo] demonstraram que o TR “sozinho” ou em combinação com exercício de endurance NÃO incrementou a perda de peso – comparado – com endurance “sozinho’ – [todos os grupos foram submetidos a uma dieta com amplitude de kcal/d]. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

47 Treinamento resistido (TR) e taxa metabólica de repouso
Estudos têm demonstrado que o TR NÃO previne o declínio na taxa metabólica de repouso – decorrente de dietas para induzir a redução do peso (Geliebter et al., 1997; Kraemer et al., 1997; Kraemer et al., 1999; Svendsen, Hassager e Christiansen, 1993; Sweeney et al., 1993). ? Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

48 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

49 Treinamento resistido (TR)
Ibanez et al. Diabetes Care. 28: , 2005 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

50 Med Sci Sports Exerc, Volume 31(9):1320-1329, 1999.
Influence of exercise training on physiological and performance changes with weight loss in men Med Sci Sports Exerc, Volume 31(9): , 1999. KRAEMER, WILLIAM J.; VOLEK, JEFF S.; CLARK, KRISTINE L.; GORDON, SCOTT E.; PUHL, SUSAN M.; KOZIRIS, L. PERRY; McBRIDE, JEFFREY M.; TRIPLETT-McBRIDE, N. TRAVIS; PUTUKIAN, MARGOT; NEWTON, ROBERT U.; HÄKKINEN, KEIJO; BUSH, JILL A.; SEBASTIANELLI, WAYNE J, 1999 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

51 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

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53 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Med. Sci. Sports Exerc., vol 34, No 11, pp , 2002 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

54 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

55 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
RECOMENDAÇÕES Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

56 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
DIETA EXERCÍCIOS RESISTIDO PROGRESSIVO – BUSCAR ALTA INTENSIDADE TREINAMENTO DE ENDURANCE ESTILO DE VIDA ATIVO Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

57 M & V Exercício resistido
Centro de Preparação Física Individualizada e Reabilitação Exercício resistido Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

58 CONHECENDO O CLIENTE STATUS DE TREINAMENTO M & V EXPECTATIVAS.
EXPERIÊNCIA PESSOAL. OBJETIVOS PESSOAIS. PERSONALIDADE. MOTIVAÇÃO. SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA MUNDO LABORAL / ACADÊMICO M & V Centro de Preparação Física Individualizada e Reabilitação Entrevista estruturada, anamnese e avaliação (testes ativos e passivos) STATUS DE TREINAMENTO Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

59 CONHECENDO O CLIENTE Atestado médico liberatório (Lei Estadual no de 06/07/2001) Exames clínicos Exames laboratoriais Análise das necessidades M & V Centro de Preparação Física Individualizada e Reabilitação Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

60 CONHECENDO O CLIENTE M & V ANÁLISE DAS NECESSIDADES
Existem limitações de saúde ou lesões ? Qual tipo de equipamento tenho disponível ? Qual é a freqüência “alvo” de treinamento e a disponibilidade de tempo para a sessão ? Existem grupamentos musculares que deverão ser enfatizados ? Como organizar as diversas tarefas da preparação integral ? M & V Centro de Preparação Física Individualizada e Reabilitação Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

61 Programas de treinamento resistido individualizado
Prestação de serviços através da utilização dos conceitos atuais de prescrição/treinamento. Necessidade de uma abordagem fundamentada na divisão do processo de treino a fim de se evitar possíveis estagnações ou estado de sobretreinamento Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

62 Estado inicial de aptidão (ACSM, 2002)
Estado de treinamento (status) reflete o continuum de adaptação ao treinamento resistido no tocante ao nível de treinabilidade, experiência, fatores genéticos. Indivíduos destreinados respondem favoravelmente a diversos protocolos de treinamento. A taxa de desenvolvimento da força difere consideravelmente entre indivíduos destreinados e treinados. A literatura demonstra ? incrementos de 40% p/ destreinados, 20% p/ moderadamente treinados, 16% em treinados, 10% para avançados e 2% em atletas de elite (4 semanas a 2 anos). Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

63 Níveis de aptidão (ACSM,2002)
Treinados e moderadamente treinados: 6 meses de experiência em programas consistentes de exercícios resistidos. Avançados: Indivíduos com anos de experiência com exercícios resistidos com incrementos significativos da força muscular. Elite: Atletas altamente treinados em força. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

64 Modelos de progressão dos exercícios resistidos em adultos saudáveis
“Com o objetivo de estimular novas adaptações relacionadas as metas do treinamento, progressões no tipo do protocolo utilizado serão necessárias” (ACSM, 2002). Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

65 Exercícios resistidos e progressão
Força muscular: Fundamental para a saúde, funcionalidade e melhoria da qualidade de vida. Os estudos c/ exercícios resistidos demonstram a necessidade da progressão, a fim de produzir substanciais e continuados incrementos na força e no volume muscular. Progressão: “O ato de avançar ou mover-se na direção de um objetivo específico. Treinamento inclui: força, potência, hipertrofia, resistência muscular local. A flexibilidade, velocidade, equilíbrio, coordenação e outras medidas de rendimento motor serão afetadas positivamente pelo treinamento resistido. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

66 Programas de treinamento resistido individualizado
Seleção de exercícios e estrutura da sessão Seqüência dos exercícios Intervalos entre séries Velocidade de execução Freqüência de treinamento Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira Prof. Ms. Ddo Alexandre Moreira

67 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Seleção de exercícios Exercícios uniarticulares (UA) x multiarticulares (MA). MA: envolver uma maior ativação neural e complexidade coordenativa (maior massa muscular envolvida ; exercícios regionais e globais). Maiores respostas metabólicas Ballor, Becque e Katch, 1987) e hormonais Kraemer e Ratamess, 2003 para MA Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

68 Seleção de exercícios e conceitos atuais
Treinamento resistido “instável” Treinamento funcional para o tronco Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

69 Ordem dos exercícios e estrutura da sessão
A seqüência dos exercícios e o número de grupamentos musculares treinados durante uma sessão afetam a expressão aguda da força muscular Sforzo e Touey, 1996 Estruturas básicas : Trabalho total Trabalho dividido parte superior e inferior Rotinas divididas por grupamentos Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

70 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Força máxima dinâmica Iniciantes e intermediários: 8-12repetições (60-70% de 1RM para esforços repetidos ). Avançados: 1- 5 reps (80-100% de 1RM). 2-10% de aumento para o load específico em 1RM. Quando o indivíduo puder realizar o exercício com uma ou duas repetições acima da prescrita (zona de intensidade – amplitude de reps) em duas sessões consecutivas. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

71 Componentes do treinamento de força máxima dinâmica
Alterações do LOAD afetam as respostas metabólicas, hormonais, neurais e cardiovasculares. Incremento do LOAD com base no continuum de repetições (p.e., 8 reps x 12 reps). Incremento do load por zona de treinamento. Percentuais baixos de carga incrementam a força máxima em indivíduos destreinados (45-50% de 1 RM ou menos). Atletas bem treinados em força: 80% de 1RM a fim de produzir novas adaptações neurais. Variações do load e zonas de treinamento são indicadas para incrementos da força em longo prazo. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

72 Recuperação e velocidade de execução
Intervalos que propiciem recuperação completa. Períodos de recuperação variando ente 2-3minutos (exs. Auxiliares: 1-2minutos “pode” ser suficiente) Menores períodos de recuperação para exercícios analíticos. Iniciantes: velocidade moderada e baixa. Intermediários: Moderada Avançados: continuum de velocidade não intencional de baixa para rápida com técnica de execução apropriada. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

73 Recuperação e velocidade de execução
Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

74 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

75 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Hipertrofia - fatores Fta > do que FTb. Aumento do volume muscular tem sido associado à diminuição do catabolismo protéico e incremento da síntese proteica. Adaptações neurais predominam no início do programa – 6-7 semanas a hipertrofia começa a evidenciar-se. I e INT: 70-85% de 1RM / 1 – 3 Séries. Prioridade no continuum repetições x load é de 1-12 reps, com ênfase em 6-12 reps Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

76 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Resistência muscular Maior número de repetições realizados com um específico load pré treino (controle) tem sido relatado após programas de treinamento resistido tradicional. Efeitos limitados foram observados na resistência muscular local relativa – porcentagem de 1RM - . Intensidades moderadas/baixas com alto número de repetições, têm sido relatadas como mais efetivas para incrementar a resistência muscular local relativa e absoluta. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

77 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira
Características Volume de grande magnitude. 10-15 repetições para I e INT. Para A ou mais repetições com variações importantes relacionadas ao LOAD e fases da periodização. Alto volume de trabalho, intervalos de recuperação curtos são recomendados (p.e., 1-2 minutos para repetições ou mais, e menos de 1min. para repetições. Freqüência similar a recomendada para hipertrofia. Velocidade baixa intencional para repetições moderadas –10/15 – e moderadas para rápidas para 15 e mais repetições. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

78 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

79 Características dos esforços
Esforço máximo Esforço repetido Esforço explosivo Esforço submáximo Moreira, 2002 adaptado de Zatsiorky, 1992 Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira

80 Estruturação do programa e métodos de treinamento
Evidências empíricas com carência de sustentação científica. Estrutura (montagem) está relacionada a ordem incorporação dos meios e métodos nos diferentes “ciclos” da preparação. Métodos: variantes de realização através da relação entre as variáveis (componentes) do programa. Séries, número de repetições, load, amplitude de movimento, velocidade de execução, intervalo e característica do intervalo entre exercícios e séries, qualidade de execução etc. Prof. Ms. Dtdo Alexandre Moreira


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