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PublicouSérgio Azeredo Álvaro Alterado mais de 8 anos atrás
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Deixa de contemplar, Ampara: Segura as pontas, Ainda que errando.
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Sobes e desces os morros da vida. Faz sexo sem vontade: Vive prenhe de angústias; Enfrentas fome e frio, E soluciona problemas.
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. O salário? Às vezes é menos da metade Do que é pago ao homem. Vive cada dia de uma vez, Sem êxtase. Por viver.
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Vive em preto e branco. Colorida – é a vida ao longe! Sua vida se for vermelho, É sangue de dor Do parto, Da fome, Da falta de amor, Do desrespeito.
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.Querias apenas ser o ídolo Da tua casa, Do teu homem, De teus filhos... Mas – estás ilhada na Tua imperceptível grandeza, Grandeza, que ninguém alcança!
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Não te enxergam O filho cego; O homem libidinoso, Que só quer seu prazer, E que a perturba nas horas de sono, Com sua fálica presença!
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Ah! Homem tu dizes que a amas Então conheça este ser que te acompanha. Olha a sua grandeza! Olha a alma naquele corpo disforme, Toda a beleza que se esconde, Da felicidade. Deste ser que matas, Sem amor, E joga no freezer da vida!
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Solta-te, Mulher! Não mais te aprisione, Livre-se das amarras da Ignorância... Ès linda! Retira tua máscara; És única!
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Reencontre-se, Plena, Inteira, Digna. És tu quem dá a vida! Rompe teu silêncio, Mulher! Fala, Grita, Não suporte calada a nada... Mate o medo!
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E nesse dia, Quando quebrardes os teus grilhões, Quando deixardes de ser servil, Com os braços abertos, Em cruz, Espalharás a esperança Na tua voz e A ternura em teus atos!
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E todos haveremos de entender _ O mundo há de compreender, Que geramos e criamos,Enfim, saberão quem somos nós!
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