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Romantismo Literatura da 1ª metade do séc. XIX - repúdio à tradição clássica “Como é perversa a juventude do meu coração Que só entende o que é cruel,

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Apresentação em tema: "Romantismo Literatura da 1ª metade do séc. XIX - repúdio à tradição clássica “Como é perversa a juventude do meu coração Que só entende o que é cruel,"— Transcrição da apresentação:

1 Romantismo Literatura da 1ª metade do séc. XIX - repúdio à tradição clássica “Como é perversa a juventude do meu coração Que só entende o que é cruel, o que é paixão” Belchior

2 Romantismo Início: final do séc XVIII, na Inglaterra e na Alemanha
Início: final do séc XVIII, na Inglaterra e na Alemanha Origem: Alemanha e Inglaterra Momento Histórico: - Alemanha: Goethe publica “Werther” Schiller lança “Os salteadores” e, mais tarde, o drama: “Githens Seil” - Inglaterra: - primeiros anos do séc XIX.   Lord Byron - poesia ultra-romântica.   Walter Scott - romances históricos.

3 Confronto CLASSICISMO ROMANTISMO Razão: modelo clássico / disciplina
Emoção: não há modelos / libertação Mimesis: imitação da realidade Teoria expressiva: expressão do “eu” Objetividade, universalismo (o mundo) Subjetividade, individualismo (o eu) Apelo à inteligência Apelo à imaginação Imitação de modelos (formas fixas) Inspiração ou liberdade criativa Realidade objetiva (mundo exterior) Realidade subjetiva (mundo interior) Imagem racional do amor e da mulher Imagem fantasiosa do amor e da mulher Paganismo Cristianismo Equilíbrio Contradição Ordem Reformismo

4 Romantismo no Brasil Domínio histórico no Brasil:
1836 – Revista “Niterói” e “Suspiros poéticos e saudades”, de Gonçalves de Magalhães. 1881 – “O mulato”, de Aluísio Azevedo, e “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis

5 Romantismo no Brasil   Napoleão invade Portugal; a Coroa lusitana muda-se para o Brasil. - Impulso econômico e cultural: a proteção ao comércio, à indústria, à agricultura; criações de escolas e de uma universidade; possibilidades para o comércio do livro; criação de tipografias, princípios de atividade editorial e da imprensa periódica; a instalação de biblioteca pública, museus, arquivos... - Formação de um público leitor: dinamização da vida cultural. – Independência: precisa-se uma cultura brasileira identificada com nossas próprias raízes históricas, lingüísticas e culturais. - Empenho em definir um perfil da cultura brasileira: reflexo da história política da época. - Preocupações: língua, etnia, tradições, passado histórico, diferenças regionais, a religião, etc. ( = nacionalismo ).   - Conotação:movimento anticolonialista e antilusitano

6 Características literárias
Sentimentalismo: predominância da emoção sobre a razão ( = impulsividade, euforia, saudosismo, tristeza, desilusão ... ). Subjetivismo: foco na realidade interior e parcial – tratamento temático pessoal e fantasioso. Egocentrismo: culto do "eu" interior, atitude narcisista e individualista microcosmos (mundo interior) X macrocosmos (mundo exterior). “Ah! vem, pálida virgem, se tens pena / De quem morre por ti, e morre amando, Dá vida em teu alento à minha vida, / Une nos lábios meus minh'alma à tua! Eu quero ao pé de ti sentir o mundo / Na tua alma infantil; na tua fronte Beijar a luz de Deus; nos teus suspiros / Sentir as virações do paraíso; E a teus pés, de joelhos, crer ainda / Que não mente o amor que um anjo inspira, Que eu posso na tua alma ser ditoso, / Beijar-te nos cabelos soluçando E no teu seio ser feliz morrendo!” (Álvares de Azevedo)

7 Idealização: conseqüente da fantasia e da imaginação: a pátria = melhor dos mundos; a mulher = virgem frágil, bela, submissa; o amor = espiritual e inalcançável; o índio = é o herói nacional. Pessimismo: o “mal-do-século” – incapaz de realizar o sonho do "eu“, a personagem cai em profunda tristeza, angústia, solidão, inquietação, desespero, chegando, muitas vezes, ao suicídio, solução definitiva. Culto ao fantástico: a presença do mistério, do sobrenatural, representando o sonho, a imaginação, a fantasia, que não carecem de fundamentação lógica. "Por isso, morte, eu amo-te e não temo. Por isso, morte, eu quero-te comigo. Leva-me à região da paz horrenda, Leva-me ao nada, leva-me contigo." (Junqueira Freire) "Pensamento gentil de paz eterna, Amiga morte, vem." (Junqueira Freire)

8 Liberdade de criação: padrão clássico é abolido; uso do verso livre e branco.
Medievalismo: interesse pelas origens do país, do povo. Na Europa, o cavaleiro e seus valores. No Brasil, o índio como herói nacional. Religiosidade: ponto de apoio ou válvula de escape diante das frustrações do mundo real, uma reação ao racionalismo materialista dos clássicos. Escapismo psicológico: sem aceitar a realidade, o romântico volta ao passado individual (fatos da sua história, da sua infância) ou histórico (época medieval). "Oh, que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida Da minha infância querida Que os anos não trazem mais !" (Casimiro de Abreu)

9 Byronismo: influência de Lord Byron, cultor dum estilo de vida e duma forma particular de ver o mundo (boêmia, noturnismo, prazeres da bebida, do fumo e do sexo, satanismo). Condoreirismo: corrente de poesia político-social, influenciados por Victor Hugo, os poetas condoreiros defendem a justiça social e a liberdade. Nativismo: fascinação pela natureza – o romântico se vê envolvido por paisagens exóticas, como se ele fosse uma continuação da natureza. Nacionalismo: exaltação da pátria, de forma exagerada, em que somente as qualidades são enaltecidas.

10 Geração indianista Gonçalves Dias (principal autor) : - indianismo - estilo equilibrado - ritmo marcante - idealização feminina - galante - discrição

11 “I - Juca Pirama”, de Gonçalves Dias
Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi. (...)

12 Geração byroniana ou ultra-romântica
Álvares de Azevedo (principal autor) : - estilo subjetivo - noturnismo - mal do século - fantasias do desejo - donjuanismo sonhado - introspecção

13 “Idéias Íntimas”, de Álvares de Azevedo
Oh! ter vinte anos sem gozar de leve A ventura de uma alma de donzela! E sem na vida ter sentido nunca Na suave atração de um róseo corpo Meus olhos turvos se fechar de gozo! Oh! nos meus sonhos, pelas noites minhas Passam tantas visões sobre meu peito! Palor de febre meu semblante cobre, Bate meu coração com tanto fogo! Um doce nome os lábios meus suspiram, Um nome de mulher... e vejo lânguida No véu suave de amorosas sombras Seminua, abatida, a mão no seio, Perfumada visão romper a nuvem, Sentar-se junto a mim, nas minhas pálpebras O alento fresco e leve como a vida Passar delicioso... Que delírios! Acordo palpitante... inda a procuro: Embalde a chamo, embalde as minhas lágrimas Banham meus olhos, e suspiro e gemo... Imploro uma ilusão... tudo é silêncio! Só o leito deserto, a sala muda! Amorosa visão, mulher dos sonhos, Eu sou tão infeliz, eu sofro tanto! Nunca virás iluminar meu peito Com um raio de luz desses teus olhos?

14 Geração condoreira ou hugoana Castro Alves (principal autor) :
- abolicionismo - estilo empolgado - sensualidade e ardor - donjuanismo real - participação

15 “Boa Noite”, de Castro Alves
Boa noite, Maria! Eu vou,me embora. A lua nas janelas bate em cheio. Boa noite, Maria! É tarde... é tarde. . Não me apertes assim contra teu seio. Boa noite! ... E tu dizes - Boa noite. Mas não digas assim por entre beijos...  Mas não mo digas descobrindo o peito, — Mar de amor onde vagam meus desejos!


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