A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Profª: Marina de Oliveira Semestre: 2009/02

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Profª: Marina de Oliveira Semestre: 2009/02"— Transcrição da apresentação:

1 Profª: Marina de Oliveira Semestre: 2009/02
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE ARTES E DESIGN DEPARTAMENTO DE MÚSICA E ARTES CÊNICAS CURSO DE TEATRO – LICENCIATURA Disciplina: Fundamentos do ensino de teatro Profª: Marina de Oliveira Semestre: 2009/02

2 Teorias sobre o processo de construção do conhecimento
e retomada conceitos Piaget

3 Principais conceitos de Piaget
Assimilação; Acomodação; Equilibração; Abstração empírica e reflexiva; Estágio.

4 Três principais estágios definidos por Piaget
Estágio sensório-motor (0 a 2 anos) Estágio pré-operatório (2 a 7 anos) Estágio operatório ( 7 anos em diante) este último divide-se em: - operatório concreto (7 a 11 anos) - operatório formal (12 anos em diante)

5 Estágio sensório-motor (0 a 2 anos)
Jogo sensório-motor Características: Ausência de linguagem articulada; Descoberta dos movimentos a partir dos reflexos inatos; Nas 6 fases identificadas por Piaget, destaca-se a passagem da imitação involuntária para a voluntária.

6 Estágio pré-operatório (2 a 7 anos)
Jogo simbólico Características - Aquisição da linguagem; - Egocentrismo; - Imitação voluntária; A representação de certos papéis sociais; Imaginação livre, sem preocupação com a correspondência na realidade; Início da noção de moral.

7 Ação internalizada reversível
Estágio operatório: Ação internalizada reversível concreto (7 a 11 anos) formal (11 anos em diante) Jogo de regras Características - Período de maior socialização da criança; Preocupação com correspondência na realidade.

8 Apriorista; (Renê Descartes, Espinoza, Leibniz, Wolff e Kant)
Três concepções centrais acerca do processo de construção do conhecimento Apriorista; (Renê Descartes, Espinoza, Leibniz, Wolff e Kant) - Empirista (John Locke, Francis Bacon, Tomás Hobbes e Augusto Comte) Construtivista. (Piaget, Emilia Ferreiro, Lev Vygotsky)

9 Concepção apriorista Pedagogia não diretiva;
Aquisição do conhecimento dá-se mediante um mínimo de estímulos do meio; Professor e método de ensino são praticamente dispensáveis; Espontaneísta; O centro do processo educativo está no indivíduo. O conhecimento está nos gens. (de dentro para fora)

10 Concepção empirista Pedagogia diretiva de caráter reprodutivo e repetitivo; Calcada no disciplinamento e na submissão garantida através de métodos de autoridade; (relação vertical); O desenvolvimento da inteligência é determinado pelo meio ambiente e não pelo sujeito; O conhecimento é transmitido. (de fora para dentro)

11 Concepção construtivista
O desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio; O homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio, apropriando-se dos conceitos; O conhecimento se constrói; (da relação dentro/fora) Pressupõe diálogo, debate, relação de parceria, em que todos aprendem.

12 - Destaca-se que as três teorias de construção do conhecimento: apriorista, empirista e construtivista não configuram-se como situações estanques, sendo comum eventuais alternâncias na situação de sala de aula. Em outras palavras, a relação entre alunos e professores é que vai determinar o “tom” das aulas ou qual das concepções estará em vigor a maior parte do tempo.

13 Uma boa aula não construtivista pede o silêncio e a contemplação do ouvinte, para que o conferencista possa extasiá-lo com seus conhecimentos e sua sabedoria. Pede a limpeza e o florido de uma sala de jantar, preparada para bem receber o amigo querido. Uma aula construtivista pede o ruído e a manipulação, nem sempre jeitosa,  daqueles que, tendo ou aceitando uma pergunta,  não estão satisfeitos com o nível de suas respostas. Pede a “sujeira” e o experimentalismo de uma cozinha. (Lino de Macedo - USP)

14 Evidentemente, há uma diferença entre o ruído produtivo (em que estão sendo discutidas questões pertinentes ao trabalho em sala de aula) e o ruído improdutivo (alheio à aula).

15 No campo do teatro-educação, a perspectiva construtivista é sedutora, pois favorece que alunos e professores construam conhecimento através de relações de parceria. Porém, é também um desafio, na medida em que aulas mais participativas (e eventualmente barulhentas) podem causar dispersão e esvaziar o foco na discussão produtiva.

16 Para Ingrid Koudela: Nas aulas de teatro, na escola:
“O aluno que simplesmente decora um texto clássico (perspectiva empirista) e o espetáculo que se preocupa apenas com a produção não refletem valores educacionais, se o sujeito da representação não foi mobilizado para uma ação espontânea.” “Mas a visão puramente espontaneísta (perspectiva apriorista) também corre o risco de reduzir a proposta de educação artística a objetivos meramente psicológicos, o que afasta a possibilidade de entender a arte como forma de conhecimento.”

17 Questões reflexivas (e eternas) para futuros e atuais professores de teatro
De que forma eu venho construindo e me apropriando do conhecimento? Que tipo de relação quero ter/tenho com meus alunos? Qual a maneira mais produtiva para se construir conhecimento em sala de aula?

18 Fontes Coleção Grandes Educadores: Jean Piaget. Apresentação de Yves de La Taille. São Paulo: Atta mídia e educação. Suporte: DVD. KOUDELA, I.D. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984. LOPES, Josiane. Afinal, o que é construtivismo? Revista Nova Escola – Edição Nº139 - Janeiro/ Fevereiro de Disponível em: PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1971. SANTOS, Vera Lúcia Bertoni. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre: Mediação, 2004.


Carregar ppt "Profª: Marina de Oliveira Semestre: 2009/02"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google