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O perigo do materialismo

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Apresentação em tema: "O perigo do materialismo"— Transcrição da apresentação:

1 O perigo do materialismo
Berkeley O perigo do materialismo GEORGE BERKELEY ( )

2 Perigo do materialismo:
Matéria extensa = fora da mente Fora da mente deve ser: Infinita Imutável Eterna Ou existe um ser: Eterno Infinito Incriado Para Berkeley, a existência da matéria era o baluarte do ateísmo. Imaterialismo: existência é percipi ou percipere Então Deus é extenso? Ao lado de Deus.

3 Qualidades primárias:
“Oferece testemunho da realidade da matéria”. Teoria da visão: Com a Vista percebemos: Distância Grandeza Posição Extensão dos corpos Prova a não existência Da matéria São características dos Objetos? Para Berkeley são interpretações nossas. Dos objetos

4 De acordo com a vista ou realidades objetivas?
Qualidades primárias = não depende de nossa mente = extensão dos corpos Distância Grandeza Posição Dos objetos De acordo com a vista ou realidades objetivas? Interpretações Do Sujeito Qualidades Primárias objetivas

5 Objetos do conhecimento: Crítica de Berkeley:
Ideias = sensações Crítica de Berkeley: Newton: Existência de substância material independente da mente (universo objetivo) Locke: Psicologia = admite que o conhecimento é constituído de ideias abstratas

6 Argumentação: Objetos do conhecimento: As ideias provêm:
Ideias = impressas aos sentidos: (as ideias são sensações) Vista = luz, cores Tato = duro, macio, quente, frio, movimento Olfato = odores Gosto = sabores Ouvido = sons Ideias formadas : (memória/imaginação) Combina Reuni Divide Separa representa Conjunto de Ideias = sensações Forma os objetos

7 Exemplo: Sensações juntas: Certo: Odor Sabor Cor Forma Consistência
Todas essas sensações consideradas uma coisa só = uma maçã Agradável = excitam um sentimento = amor/alegria Se Desagradável = excitam um sentimento = ódio/ira

8 Ideias abstratas = ilusão
A mente não pode abstrair: Não existem ideias abstratas: Homem Extensão Cor Percebemos unicamente ideias = toda ideia é uma sensação singular Percebemos não: O homem, mas este homem; A cor, mas esta cor; O som, mas este som Nominalismo “As ideias abstratas são ilusões. E ilusões perigosas, já que induzem a ontologizar, (...), A criar substâncias ou substratos para além de nossas sensações. Impelem-nos A conceber mundos fantásticos de essências (...) que presumimos serem reais”

9 Em suma: A conexão entre diversos tipos de sensações não é uma questão objetiva, mas somente fruto da experiência. A coincidência das sensações táteis com as visuais não encontra outra justificação senão no exercício da experiência.

10 Vejamos o que afirma Berkeley:
“Quando olhamos um objeto próximo com ambos os olhos, à medida que ele se aproxima ou se distancia de nós, temos que modificar a disposição dos olhos, diminuindo ou então aumentando o intervalo entre as pupilas; essa disposição ou movimento dos olhos é acompanhada por uma sensação; e é essa sensação que dá à mente a ideia de uma distância mais ou menos grande”.

11 Os objetos do conhecimento:
As ideias são sensações e os objetos são coleções ou combinações constantes de sensações; Não existem ideias abstratas: A mente não pode abstrair Percebemos unicamente ideias (não essências) Toda ideia é apenas uma sensação singular: “Nós não percebemos o homem, mas este homem; nós não temos a sensação da cor, mas desta cor, que tem esta tonalidade; e, da mesma forma, nós não ouvimos o som, mas este som”.

12 Perguntas interessantes:
Com efeito, dizei-me, o que são os objetos que relacionamos senão coisas que percebemos com os sentidos? E o que podemos perceber além de nossas próprias ideias ou sensações? E não será sem dúvida contraditório que alguma delas ou qualquer combinação delas possa existir sem ser percebida?

13 Qualidades (primárias e secundárias)
Primárias (alguns indicam): Coisas objetivas, tais como: Extensão Forma Movimento Quietude Solidez ou impenetrabilidade Número Matéria: seria uma substância Inerte e privada de sentidos, Na qual existiriam Concretamente a extensão, A forma, o movimento etc...

14 Secundárias (qualidades sensíveis):
Coisas subjetivas: Cores Sons Sabores Matéria (independente da mente): Infinita Imutável Eterna Apologética: Provar a não existência da matéria Quem reconhece a existência da matéria, nega a existência das qualidades secundárias (sensações que existem na mente). Substância material: Somente percebemos pelas qualidades secundárias. Base do ateísmo

15 “Esse est percipi” Os objetos do nosso conhecimento são as ‘ideias’
As ideias são ‘sensações’ As combinações constantes de ideias são as “coisas”; Mas as ideias e suas combinações constantes estão apenas na mente; As sensações são sempre concretas e individuais, por isso as ideias abstratas são somente ilusão; A distinção entre qualidades primárias e secundárias é apenas erro perigoso; A expressão “substância material” é contraditória ou não significa absolutamente nada.

16 Ordem e constância das percepções
Objeto do conhecimento São sempre Concretas e Individuais Ideias São Sensações A combinação Das ideias São Cor Sabor Odor Forma Consistência Coisas Ideias Abstratas São Ilusões As ideias e suas Combinações Estão Mente Eu Sujeito das percepções Não há distinção Entre qualidades Primárias e Secundárias Deus Ordem e constância das percepções Leis da natureza

17 “Os Espíritos” O quê conhece ou percebe essas ideias?
Quem exerce sobre elas atos como: Querer Imaginar Recordar Esse ser que percebe, conhece, chamamos de: Mente Espírito Alma Eu Não indica ideia minha Diferente de todas as minhas ideias Lugar onde as ideias existem (ou são percebidas) A existência de uma ideia está no fato de ser percebida.

18 “O grande princípio” Esse Est Percipi:
“Todos devem reconhecer que nem os nossos pensamentos, nem os nossos sentimentos, nem as ideias fradas pela imaginação podem existir sem a mente. Mas, para mim, não é menos evidente que as várias sensações, ou seja, as ideias impressas aos sentidos, por mais fundidas e combinadas que estejam (ou seja, quaisquer que sejam os objetos compostos por elas), não podem existir senão em uma mente que as percebe”. As ideias somente podem existir em uma mente que as percebe.

19 Vejamos o que relata nosso filósofo:
“Digo que a mesa sobre a qual escrevo existe, isto é, que a vejo e a toco. E, se ela estivesse fora do meu escritório, diria que existe entendendo dizer que poderia percebê-la se estivesse no meu escritório ou então que há algum outro espírito que a percebe atualmente. Havia um odor, isto é, era sentido; havia um som, isto é, era ouvido; havia uma cor ou uma forma, isto é era percebida com a vista ou com o tato – eis tudo o que eu posso entender com expressões desse gênero. Porque, para mim, é inteiramente incompreensível aquilo que se diz da existência absoluta de coisas que não pensam, sem qualquer referência ao fato de que são percebidas. O “esse” das coisas é um ‘percipi”. E não é possível que elas possam ter uma existência qualquer fora das mentes ou das coisas pensantes que as percebem”.

20 Meu Escritório EXEMPLO DE BERKELEY: ELA EXISTE! Olha!!! Uma mesa!!!!
Eu a vejo, a toco, ou seja : ELA EXISTE! Meu Escritório

21 Oba, já que a vaca existe vou fazer aquele churrasco haahahaha.
MEU ESCRITÓRIO MOOOOOOOOOOOOOONNN. A vaca existe, se ela estivesse em meu escritório a perceberia, e também, existe um espírito que a percebe, por isso ela existe. Oba, já que a vaca existe vou fazer aquele churrasco haahahaha.

22 Para George Berkeley a existência das coisas “consiste” e se “reduz” no ser “percebida”

23 Deus e as leis da natureza
O espírito humano: É um ser simples, individual e ativo Enquanto percebe ideias: Chama-se intelecto Enquanto produz ou opera ideias: Chama-se vontade Intelecto e vontade não são ideias, mas o primeiro percebe ideias e, como sabemos, o secundo, produz ou opera ideias. Porém, o modo como percebo as ideias não dependem de mim: Sou o sujeito da percepção, mas não sou o sujeito da ordem e da constância das percepções.

24 Exemplos: As ideias dos sentidos são mais fortes;
As ideias da vontade, imaginação são mais fracas; As ideias dos sentidos nos vem mediante um processo ordenado; Essa ordem das ideias demonstra por si só a sabedoria e a benevolência do seu autor: Essa ordem chamamos de “leis da natureza”. Portanto, é Deus a razão que explica a estabilidade, a ordem e a coerência das ideias. É Deus quem suscita em nós as ideias, secundo regras fixas.

25 NOMINALISMO E FENOMENISMO
GEORGE BERKELEY NOMINALISMO E FENOMENISMO 25

26 Nominalismo Berkeley sustenta que não temos nenhuma ideia universal:
Todas as ideias são representações de coisas particulares; A universalidade não é propriedade das ideias, mas função das palavras: Por razões de conveniência escolhemos uma única palavra para com ela designarmos muitas ideias diferentes, por exemplo, a palavra ‘homem’, com a qual designamos a ideia de Pedro, Paulo, João, José e outros. Concepção de que as ideias abstratas são miragens; Que as ideias gerais são puros nomes que o nosso conhecimento é tecido de ideias ou sensações concretas e individuais É indigno de um filósofo pronunciar uma palavra e com ela nada Significar.

27 Ideias abstratas: Ideias gerais: Conhecimento: Nominalismo
Miragens, ilusões Ideias gerais: Puros nomes Conhecimento: Tecido de sensações concretas e individuais 27

28 Criticar as explicações essencialistas na ciência.
Fenomenismo Concepção segundo a qual: Os objetos físicos são unicamente feixes de qualidades fenomênicas Isto é, de particulares: Cores Sabores Rumores Importância de Berkeley: Experienciados Criticar as explicações essencialistas na ciência.

29 Objetos físicos: Feixes de qualidades fenomênicas. Fenomenismo
“O conhecimento não é mais ontológico, ou seja, não está nas coisas em si, mas está nos fenômenos que os meus sentidos apreendem”. 29


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