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O CAMPO DA RELIGIÃO Prof. Helder Salvador. É só com a filosofia moderna que se começa tratar a religião, e com isto também a fé cristã, filosoficamente,

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Apresentação em tema: "O CAMPO DA RELIGIÃO Prof. Helder Salvador. É só com a filosofia moderna que se começa tratar a religião, e com isto também a fé cristã, filosoficamente,"— Transcrição da apresentação:

1 O CAMPO DA RELIGIÃO Prof. Helder Salvador

2 É só com a filosofia moderna que se começa tratar a religião, e com isto também a fé cristã, filosoficamente, sobretudo, a partir do racionalismo e do iluminismo, e continua no campo fenomenológico. É só com a filosofia moderna que se começa tratar a religião, e com isto também a fé cristã, filosoficamente, sobretudo, a partir do racionalismo e do iluminismo, e continua no campo fenomenológico.

3 Perguntamo-nos: Perguntamo-nos: Que são atos e eventos religiosos?Que são atos e eventos religiosos? Que coisa é uma realidade e um objeto religioso?Que coisa é uma realidade e um objeto religioso? Coisa é o sujeito da religião?Coisa é o sujeito da religião? Que coisa é religião?Que coisa é religião?

4 1. Os atos e os eventos religiosos Existem diversos: a oração, os ritos, o culto, os sacrifícios, as festas etc... Todos estes são eventos religiosos para uma sua intencionalidade específica, que é necessariamente consciente. A sua intencionalidade é porém do tipo institucional das religiões, e a sua consciência não é necessariamente individual. Existem diversos: a oração, os ritos, o culto, os sacrifícios, as festas etc... Todos estes são eventos religiosos para uma sua intencionalidade específica, que é necessariamente consciente. A sua intencionalidade é porém do tipo institucional das religiões, e a sua consciência não é necessariamente individual. Uma experiência religiosa é tal somente em relação a uma das religiões historicamente existentes, também se realizada eventualmente à margem dessa ou misturando vários elementos de diversas religiões. Uma experiência religiosa é tal somente em relação a uma das religiões historicamente existentes, também se realizada eventualmente à margem dessa ou misturando vários elementos de diversas religiões.

5 2. A realidade religiosa e os objetos da religião Uma realidade ou um objeto religioso, não pela sua natureza, mas são tais somente por meio de uma consciência religiosa, que os considera tais. Trata-se porém não de uma consciência privada, mas de uma consciência objetiva e institucional, isto é social. Uma realidade ou um objeto religioso, não pela sua natureza, mas são tais somente por meio de uma consciência religiosa, que os considera tais. Trata-se porém não de uma consciência privada, mas de uma consciência objetiva e institucional, isto é social.

6 3. O sujeito religioso De um lado o sujeito religioso é o individuo dos atos religiosos. Mas de outro lado este sujeito individual depende pela sua intencionalidade religiosa da comunidade religiosa: das suas instituições e da sua história. De um lado o sujeito religioso é o individuo dos atos religiosos. Mas de outro lado este sujeito individual depende pela sua intencionalidade religiosa da comunidade religiosa: das suas instituições e da sua história. Finalmente a mesma comunidade religiosa é, no verdadeiro sentido da palavra sujeito de atos religiosos, e especialmente, na sua dimensão histórica, de atos transtemporais. Finalmente a mesma comunidade religiosa é, no verdadeiro sentido da palavra sujeito de atos religiosos, e especialmente, na sua dimensão histórica, de atos transtemporais.

7 4. A religião como horizonte da intencionalidade religiosa A religião concreta é o horizonte da intencionalidade institucional na qual, seja o sujeito religioso com seus atos, seja os objetos religiosos, se constituem, e dentro da qual uma tal constituição somente pode acontecer. Neste sentido a religião é a condição transcendental para a constituição dos atos, dos objetos e dos sujeitos religiosos. Isto vale tanto para a religião em abstrato, como para as religiões existentes historicamente. A religião concreta é o horizonte da intencionalidade institucional na qual, seja o sujeito religioso com seus atos, seja os objetos religiosos, se constituem, e dentro da qual uma tal constituição somente pode acontecer. Neste sentido a religião é a condição transcendental para a constituição dos atos, dos objetos e dos sujeitos religiosos. Isto vale tanto para a religião em abstrato, como para as religiões existentes historicamente.

8 5. A fé cristã Representa um caso especial, enquanto essa é uma realidade sobrenatural, diferenciando-se da religiosidade humana, que é um dado natural, alcançável, também, somente com a razão humana. Representa um caso especial, enquanto essa é uma realidade sobrenatural, diferenciando-se da religiosidade humana, que é um dado natural, alcançável, também, somente com a razão humana. Isto, não obstante, uma análise filosófica da fé cristã é possível respeitando a integridade do dado revelado. Isto, não obstante, uma análise filosófica da fé cristã é possível respeitando a integridade do dado revelado. Uma tal análise, de tipo transcendental, é útil seja para a melhor compreensão da fé cristã mesma. Uma tal análise, de tipo transcendental, é útil seja para a melhor compreensão da fé cristã mesma.

9 A reflexão transcendental sobre a fé cristã parte de ato de fé mesmo. A reflexão transcendental sobre a fé cristã parte de ato de fé mesmo. A nossa questão se põe por isto assim: A nossa questão se põe por isto assim: quais são as condições de possibilidade para o ato de fé, assim como a Igreja Católica e a Teologia o entendem?quais são as condições de possibilidade para o ato de fé, assim como a Igreja Católica e a Teologia o entendem?

10 a) o ato de fé é um ato consciente do sujeito crente, no qual se aceita como verdades as “verdades reveladas”. a) o ato de fé é um ato consciente do sujeito crente, no qual se aceita como verdades as “verdades reveladas”. O centro desta fé é a afirmação: O centro desta fé é a afirmação: Deus em Jesus Cristo se fez homem e foi morto “por nós”, isto é também e especialmente por mim, foi ressuscitado, assim nos “redimiu do pecado”.Deus em Jesus Cristo se fez homem e foi morto “por nós”, isto é também e especialmente por mim, foi ressuscitado, assim nos “redimiu do pecado”. O ato de fé, por isto, deve ser um ato intencional que tem um conteúdo. O ato de fé, por isto, deve ser um ato intencional que tem um conteúdo.

11 b) o ato de fé é um ato de aceitação pessoal, por isto deve ser um ato pessoal e livre, também se é formalmente um ato do intelecto. b) o ato de fé é um ato de aceitação pessoal, por isto deve ser um ato pessoal e livre, também se é formalmente um ato do intelecto.

12 c) o ato de fé é um ato salvífico por meio do qual o sujeito crente aceita a redenção do pecado e a “justificação” da parte de Deus, e recebe a graça santificante, isto é a vida divina e eterna. Por isto, o ato de fé deve ser um ato sobrenatural, isto é, produzido não do sujeito crente, mas desse sob influxo da graça divina. c) o ato de fé é um ato salvífico por meio do qual o sujeito crente aceita a redenção do pecado e a “justificação” da parte de Deus, e recebe a graça santificante, isto é a vida divina e eterna. Por isto, o ato de fé deve ser um ato sobrenatural, isto é, produzido não do sujeito crente, mas desse sob influxo da graça divina.

13 A razão para isto não consiste somente no fato que o sujeito humano sem fé é ainda pecador e como tal incapaz de um ato salvífico, mas ainda mais, por que o ato de fé constitui uma “união intencional e real com Deus”, que é infinito; ou melhor na união de fé com Deus Vê-se toda a realidade com “olhos novos”, isto é, com “os olhos de Deus”. Com isto a graça divina é uma condição de possibilidade para o ato de fé no mesmo sujeito crente; essa dá ao mesmo sujeito crente uma intencionalidade completamente nova. A razão para isto não consiste somente no fato que o sujeito humano sem fé é ainda pecador e como tal incapaz de um ato salvífico, mas ainda mais, por que o ato de fé constitui uma “união intencional e real com Deus”, que é infinito; ou melhor na união de fé com Deus Vê-se toda a realidade com “olhos novos”, isto é, com “os olhos de Deus”. Com isto a graça divina é uma condição de possibilidade para o ato de fé no mesmo sujeito crente; essa dá ao mesmo sujeito crente uma intencionalidade completamente nova.

14 d) o ato de fé depende de Cristo, não somente porque Cristo é o principal objeto e conteúdo da fé, mas mais porquê a graça divina, por meio da qual o sujeito é capaz de colocar um ato de fé é sempre já “gratia Christi”, isto é mérito e obra real de Deus que se fez homem. d) o ato de fé depende de Cristo, não somente porque Cristo é o principal objeto e conteúdo da fé, mas mais porquê a graça divina, por meio da qual o sujeito é capaz de colocar um ato de fé é sempre já “gratia Christi”, isto é mérito e obra real de Deus que se fez homem.

15 O ato de fé constitui uma unidade intencional e real com Cristo: o crente vê toda a realidade com os olhos de Cristo. Isto significa que a incorporação em Cristo, isto é a presença de Cristo no crente é uma condição de possibilidade para o ato de fé no mesmo sujeito crente. O ato de fé constitui uma unidade intencional e real com Cristo: o crente vê toda a realidade com os olhos de Cristo. Isto significa que a incorporação em Cristo, isto é a presença de Cristo no crente é uma condição de possibilidade para o ato de fé no mesmo sujeito crente.

16 e) o ato de fé depende da corporeidade de Cristo, dado que em Cristo Deus se “fez carne”, isto é um ser humano corpo, real sensível e sensitivo, a corporeidade e a sensibilidade são das condições de possibilidade para o ato de fé no mesmo sujeito crente. e) o ato de fé depende da corporeidade de Cristo, dado que em Cristo Deus se “fez carne”, isto é um ser humano corpo, real sensível e sensitivo, a corporeidade e a sensibilidade são das condições de possibilidade para o ato de fé no mesmo sujeito crente.

17 Mas assim como a “gratia Christi” é a graça de Cristo morto e ressuscitado por nós, e a sua presença em nós é aquela do Cristo ressuscitado e glorificado, as condições de possibilidades para o ato de fé no mesmo sujeito crente, são a corporeidade e a sensibilidade humana já redentas e em qualquer modo participadas da ressureição de Cristo. Mas assim como a “gratia Christi” é a graça de Cristo morto e ressuscitado por nós, e a sua presença em nós é aquela do Cristo ressuscitado e glorificado, as condições de possibilidades para o ato de fé no mesmo sujeito crente, são a corporeidade e a sensibilidade humana já redentas e em qualquer modo participadas da ressureição de Cristo.

18 O mesmo vale também se em modo diverso, para a condição histórica e social humana. Também sob este aspecto o crente participa à condição histórica e social de Cristo, também se evidentemente não em sentido concreto: nós não vivemos a dois mil anos na palestina. O mesmo vale também se em modo diverso, para a condição histórica e social humana. Também sob este aspecto o crente participa à condição histórica e social de Cristo, também se evidentemente não em sentido concreto: nós não vivemos a dois mil anos na palestina.

19 f) o ato de fé depende da Igreja, dado que a existência continuada de Cristo ressuscitado não é somente aquela no céu, “à direita do Pai”, mas também aquela da continuidade histórica na comunidade dos crentes, isto é, na Igreja como “corpo místico” mas real de Cristo, a existência da Igreja, isto é, da comunidade visível, social, institucional e histórica dos crentes, é uma condição de possibilidade do ato de fé, e o é no mesmo sujeito crente! Isto significa que também a pertença a Igreja é uma condição de possibilidade da parte do sujeito para o ato de fé: não se pode crer fora da Igreja! f) o ato de fé depende da Igreja, dado que a existência continuada de Cristo ressuscitado não é somente aquela no céu, “à direita do Pai”, mas também aquela da continuidade histórica na comunidade dos crentes, isto é, na Igreja como “corpo místico” mas real de Cristo, a existência da Igreja, isto é, da comunidade visível, social, institucional e histórica dos crentes, é uma condição de possibilidade do ato de fé, e o é no mesmo sujeito crente! Isto significa que também a pertença a Igreja é uma condição de possibilidade da parte do sujeito para o ato de fé: não se pode crer fora da Igreja!

20 Uma qualquer pertença à Igreja é condição a priori da fé. Próprio por isto o ato de fé é por natureza não somente pessoal e privado, mas também público e comunitário, isto é, uma profissão de fé, como pertença à Igreja. Uma qualquer pertença à Igreja é condição a priori da fé. Próprio por isto o ato de fé é por natureza não somente pessoal e privado, mas também público e comunitário, isto é, uma profissão de fé, como pertença à Igreja.

21 g) o ato de fé depende da Palavra de Deus, isto é da Sagrada Escritura proclamada pela Igreja e acolhida pelo crente como Palavra de Deus, isto é não somente lida e estudada de modo neutro, como um texto qualquer. Neste sentido também a Sagrada Escritura lida com a guia do Espírito Santo, que é operante seja na Igreja e no seu magistério, seja em cada sujeito crente, é uma condição de possibilidade do ato de fé no mesmo sujeito crente. g) o ato de fé depende da Palavra de Deus, isto é da Sagrada Escritura proclamada pela Igreja e acolhida pelo crente como Palavra de Deus, isto é não somente lida e estudada de modo neutro, como um texto qualquer. Neste sentido também a Sagrada Escritura lida com a guia do Espírito Santo, que é operante seja na Igreja e no seu magistério, seja em cada sujeito crente, é uma condição de possibilidade do ato de fé no mesmo sujeito crente.

22 No ato de fé cristão a oposição entre sujeito e objeto se sutiliza ao máximo, enquanto o objeto da fé deve achar-se no sujeito do ato de fé, de uma parte, e enquanto o sujeito de fé é esse mesmo objeto de fé. Não obstante este fato permanece presente a dialética entre sujeito e objeto também no ato de fé. Esta dialeticidade adquire porém nova dimensão: essa não é mais aquela entre sujeito e objeto em geral, mas aquela entre sujeito pecador e Cristo Redentor. No ato de fé cristão a oposição entre sujeito e objeto se sutiliza ao máximo, enquanto o objeto da fé deve achar-se no sujeito do ato de fé, de uma parte, e enquanto o sujeito de fé é esse mesmo objeto de fé. Não obstante este fato permanece presente a dialética entre sujeito e objeto também no ato de fé. Esta dialeticidade adquire porém nova dimensão: essa não é mais aquela entre sujeito e objeto em geral, mas aquela entre sujeito pecador e Cristo Redentor.


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