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Bom dia, prezados colegas do HGB!

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Apresentação em tema: "Bom dia, prezados colegas do HGB!"— Transcrição da apresentação:

1 Bom dia, prezados colegas do HGB!

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3 De: Moacyr Scliar Meu caro Eloi Zanetti: recebi seus livros, "O nó do afeto" e "O médico que não sabia fazer bilu-bilu". Gostei muito, especialmente do último que aborda de maneira sensível um grande problema da medicina. Mostrei-o, inclusive a meus alunos da Faculdade, recomendando-lhe como um verdadeiro "manual médico". Receba os parabéns e o abraço do Moacyr Scliar.

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5 Para os médicos: paciente
O dicionário diz: Pessoa que está sob cuidados médicos, doente. Sujeito da voz passiva, resignado, sereno. Aquele que está sofrendo, que é objeto de provas físicas ou morais e não se exaspera, que tem paciência, comodado, calmo.

6 Só que o paciente não está mais assim .... tão paciente.
Ele está: Mais informado. Mais cioso dos seus direitos. Tem maior opção de escolha. Muitas vezes tenta usar o Código de Defesa do Consumidor. E... existe maior concorrência.

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8 Recentemente em Pequim,
perguntei a um jovem: - O que é, para vocês chineses, ser um bom médico? Ele não hesitou em responder: - É aquele médico que olha, escuta, cheira e (palpando-me o pulso) examina as pessoas.

9 Expectativa dos pacientes
Confortar, Escutar, Olhar e Tocar; Títulos, cursos de especialização e tempo de formado; Boa aparência do consultório (não o luxo!); Atenção e bom humor da atendente; Rejeição ao tratamento apressado e impessoal: causas de erro! Ismael, J.C.: O médico e o paciente: breve história de uma relação delicada. T.A. Queiroz Editor, São Paulo, 2002.

10 Saber ouvir o paciente é um dos primeiros socorros de que ele necessita...
Procurar gerar empatia e confiança. Eis um desafio importante que pode ser conseguido com o ato de saber ouvir um paciente. Raramente, o médico poderá chegar perto dele sem ouvir-lhe as queixas: sejam a respeito da doença; seja em relação à vida... O médico que sabe ouvir pode orientar e tranqüilizar melhor.

11 Cultive o respeito e a boa relação com seus pacientes...
Eles podem ser muito eficazes, quando aliados à ética e à simpatia. A convivência amistosa e os procedimentos corretos e eficientes auxiliam na profilaxia de problemas e/ou transtornos via processos.

12 APRENDA A OUVIR AS RECLAMAÇÕES. DESARME-SE!
Quem reclama é porque deseja ser fiel. Ouvir o paciente é a possibilidade de ter informações valiosas para todos.

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14 O médico trata de pessoas...
Leve sempre em conta o fator humano que envolve a relação médico/paciente. A relação sempre envolve dois ou mais lados. Caso esta relação tenha equívocos, estes podem estar relacionados com definições que fogem ao padrão de pacientes: o médico pode estar se “relacionando” apenas com clientes, doenças e/ou números. Tal equívoco pode ser fatal para o futuro da relação. A ética diz respeito aos seres humanos.

15 Relacionamento tem a ver com “relar”.

16 Quando o paciente é bem atendido e tem sucesso...
Passa a ser o maior aliado, expressando sempre o apreço e confiança no médico. Mas o contrário também existe. Há aqueles que nos convocam, o tempo todo, a impor e estabelecer limites rígidos e sérios: são elementos na relação que fazem parte do tratamento e da sua renumeração.

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18 Parentes e familiares, também são pacientes...
Trate os familiares dos pacientes com respeito, lembrando que eles podem estabelecer a ponte entre as “várias” partes/fases do tratamento, dando apoio incondicional. Só não esqueça de que todo aquele que apóia e ajuda todo tempo, pode também mudar de lado e tornar-se um problema, principalmente através de cobranças.

19 Atos médicos realizados no Brasil
médicos inscritos nos Conselhos de Medicina consultas médicas em 2003 internações hospitalares em 2003 internações na clínica cirúrgica em 2004 partos cesáreos em 2003 partos hospitalares em 2002 (Fonte: SUS)

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22 PERFIL DO MÉDICO - 2003 VARIÁVEL NÍVEIS %
Atividade profissional desgastante Desgastante 58,4 Não desgastante 10,8 Localização do trabalho Mesma cidade onde reside 72,6 Outra cidade do estado 19,7 Atividades profissionais Setor Público 69,7 Consultório 67,0 Setor Privado 53,8 Setor Filantrópico 20,3 Docência 18,9

23 “Yo soy yo y my circunstancia”.
Ortega y Gasset

24 PERFIL DO MÉDICO - 2003 VARIÁVEL NÍVEIS %
Número de Atividades 1 atividade 17,5 2 atividades 27,1 3 atividades 27,2 4 atividades 16,7 5 atividades 7,4 6 ou mais atividades 4,1 Trabalha em regime de plantão Sim 51,8 Tipo de plantão Presente no local 64,2 Ambos 23,4 Sobreaviso 12,4

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26 PERFIL DO MÉDICO - 2003 VARIÁVEL NÍVEIS %
Fontes de renda não médica Sim 11,1 Situação da remuneração Diminuiu 42,7 Aumentou 31,1 Não se alterou 26,2 Renda mensal do médico Moda em dólares Renda mensal desejada Moda em dólares Piso salarial para 20 horas Moda em dólares

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28 SATISFAÇÃO COM A VIDA E VALORES DOS MÉDICOS NO BRASIL
VARIÁVEL NÍVEIS % Satisfeito com a vida* Sim 51,7 Valores mais importantes Honestidade 97,3 Afetividade 88,2 Saúde 86,7 Justiça 80,8 Valores menos importantes Emoção 20,2 Poder 17,0 Prestígio 12,5 Religiosidade 11,6 Nota: * pontuação mínima de 25 na Escala de Satisfação com a Vida. Os valores humanos mais importantes receberam ao menos 6 (Muito Importante) e os menos 2 (Não Importante) pontos no Questionário dos Valores Humanos.

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30 Antes de contar com a precisão dos exames que envolvem as últimas tecnologias, procure os exames mais acessíveis e conhecidos... É importante que a proximidade e a confiança entre médico e paciente ocorra desde os primeiros contatos. Por isso, a simplicidade deve ser sempre levada em consideração. Antes de solicitar exames sofisticados, lembre dos exames mas baratos e conhecidos. Eles podem revelar o mesmo diagnóstico e, às vezes, com igual ou superior precisão. A tecnologia não deve substituir o médico, mas sim auxiliá-lo nas dúvidas geradas a partir dos procedimentos básicos. Com certeza eles são o início do acerto, ajudando a evitar qualquer desvio de conduta.

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32 Os exames complementares devem ser usados para detalhar e/ou comprovar diagnósticos, nunca gerá-los... Determinados sintomas podem levar a um diagnóstico “X” que, posteriormente, pode exigir detalhamento e/ou comprovação com exames. Diagnosticar faz parte da clínica médica e só após essa prática, se deve proceder os exames complementares.

33 Só faça e recomende o que você acredita e confia para si próprio...
A delicada convivência entre médico e paciente, às vezes, exige muito mais que maestria e/ou conhecimento: exige respeito e senso ético, acima de tudo. Como se trata de um relação, com mais de um lado envolvido, é necessário que pelo menos um deles esteja ciente do maior número de probabilidades de erro ou acerto. É vital praticar com verdade e justeza de ações.

34 LEI DE OURO Confúcio (551 aC aC) "Aquilo que não desejas para ti, também não o faças às outras pessoas." Rabi Hillel (60 aC - 10 dC) "Não faças aos outros o que não queres que te façam." Rabi Hillel, Sabbat 31a Jesus Cristo (c30 dC) "Tudo o que vocês quizerem que as pessoas façam a vocês, façam-no também a elas." Mateus 7,12 e Lucas 6,31

35 Casos raros, incomuns e/ou complicados precisam...
De várias opiniões. No entanto, será a orientação de uma determinada visão profissional que dará o rumo para a investigação. Mesmo que inúmeros pareceres existam e sejam levados em conta, é a postura e a linha de raciocínio do médico responsável pelo caso que devem imperar. É a este profissional que cabe dar o “tom” certo para todo o tratamento.

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38 ? // EVOLUÇÃO DA MEDICINA: VARIÁVEIS DOS MÉDICOS
: Bondade, simpatia, paciência e interesse pessoal. : Conhecimento científico, desenvolvimento tecnológico 1900 2000 EVOLUÇÃO DA MEDICINA: VARIÁVEIS DOS MÉDICOS ? // 500 aC 1000 1800 Francisconi

39 O erro "O único homem que não erra é aquele que nunca fez nada." Franklin Delano Roosevelt

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41 Errar é humano... Diferente do que se acredita por aí, o médico também comete erros e equívocos. Então, procure desenvolver a autoconfiança sem perder de vista a possibilidade do engano. A medicina é uma ciência. E as ciências lidam com leis e probabilidades.

42 A medicina é uma ciência de meios e não de fins.
“ Eu prometo que vou usar todos os meios ao meu alcance para atender ao meu paciente” é completamente diferente de “prometer que vou resolver o seu problema”. Cuidado com as fotografias “antes e depois” Cuidado com as promessas vãs.

43 Negligência Imprudência Imperícia Fazer o que não deveria ser feito.
Não fazer o que deveria ser feito. Imprudência Fazer o que não deveria ser feito. Imperícia Fazer mal o que deveria ser bem feito.

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45 EU SOU UMA PESSOA Dr. Gerson Pomp
Dona Enfermeira, Seu doutor, me escutem por favor, eu não sou o vinte e três nem o lúpus eritematoso disseminado meu nome é João ou Maria, todo ao seu dispor,

46 EU SOU UMA PESSOA Não é miocardiopatia que tinha no coração,
é a vida vivida com muita emoção Não é coronariopatia o meu padecer é a tanta amargura que não posso esquecer

47 EU SOU UMA PESSOA Não é por dor que estou chorando.
É que hoje eu vi o sol nascer e fiquei pensando: quantas vezes isto ainda vou ver? Dona enfermeira, Seu doutor o que me magoa, quero confessar, é que me tratam como caso mas, por favor, eu sou é uma pessoa.

48 “ Sua flor lhe havia dito que ela era única de sua espécie em todo o Universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim.” Saint Exupèry

49 A rosa é importante para mim porque eu me preocupo 24 horas por dia com ela.

50 Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Cativar significa criar laços.

51 O essencial é invisível para os olhos.

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53 “Nós procuraremos os computadores,
em busca da maioria dos diagnósticos. Mas, ao lado de nossa cama, quando estivermos morrendo, queremos alguém que saiba que, um dia, também morrerá.” Kanner

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60 Gerson Zafalon Martins Conselho Regional de Medicina do Paraná
Obrigado pela atenção!!! Gerson Zafalon Martins Conselho Regional de Medicina do Paraná Conselho Federal de Medicina


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