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Paideia Parte III.

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1 Paideia Parte III

2 Leitura Compartilhada
A literatura tem funções diversas e se presta a diferentes usos. O motivo básico de as pessoas lerem obras literárias, no entanto, é a procura do prazer. Esse prazer manifesta-se primeiramente como entretenimento. Mas a Literatura é diferente de outras formas de diversão.

3 A Menina que Não Era Maluquinha (RUTH ROCHA)
Maluquinha, eu? Eu não! Não sou nenhuma maluquinha! Quem me pôs esse apelido foi aquele menino de casacão e panela na cabeça. Ele me botou esse apelido quando eu fui brincar na casa do Mauricinho. Eu nem queria ir Mas a mãe dele telefonou pra minha mãe, ela disse que o Mauricinho era muito tímido e que ela queria que ele brincasse com umas crianças mais... Não sei o que ela disse, acho que ela queria que ele brincasse com umas crianças mais descoladas E aí minha mãe me encheu um pouco e eu acabei indo A gente chegou na casa do Mauricinho e foi logo almoçar E depois do almoço a mãe dele botou a gente pra fazer a lição Eu não me incomodo de fazer lição logo depois do almoço, porque eu fico logo livre Mas a mãe do Mauricinho começou a fazer uns discursos sobre responsabilidade e coisa e tal, que a gente já era grandinha e tinha que cumprir com os compromissos... Um saco! Eu tô careca de saber disso! E então eu fiz minha lição correndo e o Mauricinho ficou lá toda a vida, ele não acabava mais de fazer a lição dele. Aí eu comecei a rodar pela casa até que encontrei um gato. Gato não, gata. Chamava Pom-pom. Ou era Fru-fru... Ou era Bom-Bom, sei lá. E eu peguei a gata e ela estava meio fedida Então eu resolvi dar um banho nela. Gato não gosta de banho, vocês sabem.

4 Mas meu avô tinha me contado que quando ele queria dar banho no gato ele botava o bicho dentro da banheira e ele não conseguia sair e meu avô dava banho à vontade! Mauricinho tinha um banheiro dentro do quarto dele Quando eu fui chegando perto da banheira a gata arrepiou toda e eu joguei ela bem depressa lá dentro e tapei o ralo e enchi de água E esfreguei a gata todinha com um shampoo todo perfumado que tinha lá e eu estava achando que todo mundo ia gostar de ver a gata toda limpinha. A gata estava muito infeliz e ela miava miaaauuu... e tentava sair do banho, mas meu avô tinha razão: ela arranhava a parede da banheira, mas não conseguia sair Mas acho que aí caiu shampoo no olho da gata, porque ela deu um pulo e agarrou na minha roupa e conseguiu pular fora e saiu correndo, espalhando espuma de shampoo por todo lado e nisso a mãe do Mauricinho vinha chegando e levou o maior susto e caiu sentada e a gata continuou correndo e assustando todo mundo e respingando tudo de espuma Eu não sei quem estava mais assustado: se era o Mauricinho, a mãe dele, a gata, ou se era eu Eu corri atrás da gata, mas ela pulou pela janela, atravessou o jardim, saiu pela rua e eu atrás Só que no meio da rua estava a turma daquele menino, aquele da panela na cabeça, e a gata passou pelo meio deles todos e eu atrás! E eles levaram o maior susto, cada um correu para um lado, e atrás de mim vinha a mãe do Mauricinho e o Mauricinho e a cozinheira e o jardineiro todos correndo e gritando e eu resolvi correr para a minha casa e me esconder lá Mas no dia seguinte... a escola toda já sabia da história e aquele menino, aquele da panela na cabeça começou a me chamar de maluquinha... Mas eu não sou maluquinha, não! Só se for a vó dele!

5 Leia a história a seguir e termine-a
Atividade no L.I.E. Leia a história a seguir e termine-a

6 Há muito tempo, num reino distante, viviam um rei, uma rainha e sua filhinha, a princesa Branca de Neve. Sua pele era branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos pretos como o ébano.

7 Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu
Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei, sentindo-se muito sozinho, casou-se novamente. O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para o qual perguntava todos os dias: — Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu? — És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha! — respondia ele.

8 A Literatura , em todas as suas formas, inclusive a infanto-juvenil, não se presta apenas a fornecer conhecimento . Ela se presta , fundamentalmente , ao ensino da linguagem oral e escrita.

9 Características do leitor infantil e juvenil
A criança apreende a vida por meio de sensações e impressões. Tudo que a rodeia, em virtude da animação que empresta às coisas e ao significado que atribui aos seres, adquire o sentido da variedade e da multiplicidade. A vida para ela é um múltipla. Buscando a conquista e afirmação num mundo em que seus sentidos e seu entendimento não conseguem totalmente decifrar, funde e confunde o real e o mágico, movendo-se num cosmo onde a fantasia transpassa a vida e a vida toma aspectos de fantasia.

10 LITERATURA INFANTIL A Literatura Infantil com suas fadas e bruxas; animais que falam e heróis invencíveis aponta para os interesses e anseios da criança, mostrando-lhe um mundo de contornos imprecisos, mas perfeitamente compreensível e aceitável, um mundo povoado de seres imaginários, porém vivos e atuantes dentro da lógica infantil.

11 Conto de fadas O conto de fadas caracteriza-se pela instauração de um universo próprio, regido por normas que apresentam um distanciamento e uma ruptura com a ordem natural. Dotado de um caráter mágico que o liberta das limitações e contingências do mundo concreto, seres e situações pertencem ao plano do maravilhoso, da verdade ilógica aceita sem surpresa ou hesitação. O “Era uma vez...” com que tem início à quase totalidade dos relatos coloca-o sob uma perspectiva de verdades simbólicas, perdendo os fatos e os seres sua logicidade e adquirindo o fantástico, o absurdo e o impossível, características de realidade, veracidade e a fórmula encantatória. “E foram felizes para sempre...” intensifica o caráter de sonhos do conto de fadas com a solução de todos os conflitos e a realização de todos os anseios.

12 Fábula A fábula é uma alegoria da condição humana. Relato curto, freqüentemente em versos, expressa uma sabedoria popular, um imediatismo moral e político, produto de um determinado contexto histórico. Apresentada sob uma aparente finalidade lúdica encerra uma filosofia moralista expressa na crítica de caracteres e costumes humanos. Seres do mundo zoológico que falam, agem e pensam são seus personagens centrais.Participantes de um jogo onde sempre prevalece, a força, a violência, a astúcia, caracterizam-se os animais por traços distintivos constantes e por formas padronizadas de comportamento: laboriosidade da formiga, imprevidência da cigarra, sagacidade da raposa e outros. Um conflito entre personagens antagônicas determina a ação e conduz o desfecho. Popularizada por meio de Esopo e Fedro, encontrou a fábula sua maior expressão em La Fontaine. Modernamente destacaram-se como fabulistas Walt Disney e Monteiro Lobato. Disney apresentando animais em seu habitat natural e Lobato instaurando a ética de situação deram nova perspectiva ao gênero, libertando-o do moralismo e pedagogismo das fábulas tradicionais

13 Contos O conto de aventura fundamenta-se na fantasia. Esta, ao contrário do que ocorre no conto de fadas, aproxima-se da realidade imediata. É o mundo material ou um cosmo imaginário possível de concretização, o ponto de partida dos relatos em busca da aventura, do exótico e do inusitado.

14 A LEBRE E A TARTARUGA Uma lebre vangloriava-se de sua rapidez, perante os outros animais: — Nunca perco de ninguém. Desafio a todos aqui a tomarem parte numa corrida comigo. — Aceito o desafio! Disse a tartaruga calmamente. — Isto parece brincadeira. Poderia dançar à sua volta, por todo o caminho, respondeu a lebre. A um sinal dado pelos outros animais, as duas partiram. A lebre saiu a toda velocidade. Mais adiante, para demonstrar seu desprezo pela rival, deitou-se cochilou. A tartaruga continuou avançando, com muita perseverança. Quando a lebre acordou, viu-a já pertinho do ponto final e não teve tempo de correr, para chegar primeiro. Moral da história: Com perseverança tudo se alcança. ESOPO

15 A GANSA QUE PUNHA OVOS DE OURO
Uma cabra e um asno comiam ao mesmo tempo no estábulo. A cabra começou a invejar o asno porque acreditava que ele estava mais bem alimentado, e lhe disse: — Tua vida é um tormento inacabável. Finge um ataque e deixa-te cair num fosso para que te dêem umas férias. Aceitou o asno o conselho, e deixando-se cair, machucou todo o corpo. Vendo-o amuado, chamou o veterinário e lhe pediu um remédio para o pobre. Prescreveu o curandeiro que necessitava uma infusão com o pulmão de uma cabra, pois era muito eficiente para devolver o vigor. Para isso então degolaram a cabra e assim curaram o asno. Moral da história: Em todo plano de maldade, a vítima principal sempre é seu próprio criador. Esopo

16 A Raposa e a Serpente Havia uma figueira à margem de um caminho. Uma raposa viu junto a ela uma serpente adormecida. Vendo aquele corpo tão largo, e pensando em igualá-lo, se deitou à raposa no chão, ao lado da serpente, e tentou estirar-se o quanto pôde, até que por fim, de tanto esforço, rebentou-se. Moral da história: Não imites os maiores se não tens condições de fazê-lo. Esopo

17 A Gata e Afrodite Uma gata que se apaixonara por um fino rapaz pediu a Afrodite para transformá-la em mulher. Comovida por tal paixão, a deusa transformou o animal numa bela jovem. O rapaz a viu, apaixonou-se por ela e a desposou. Para ver se a gata havia se transformado completamente em mulher, Afrodite colocou um camundongo no quarto nupcial. Esquecendo onde estava, a bela criatura foi logo saltando do leito e pôs-se a correr atrás do ratinho para comê-lo. Indignada, a deusa fê-la voltar ao que era. Moral da história: O perverso pode mudar de aparência, mas não de hábitos. Esopo

18 A Raposa e o Lenhador Uma raposa era perseguida por uns caçadores, quando viu um lenhador e suplicou que ele a escondesse. O homem então lhe aconselhou que entrasse em sua cabana. De imediato chegaram os caçadores, e perguntaram ao lenhador se havia visto a raposa. Com a voz ele disse que não, mas com sua mão disfarçadamente mostrava onde havia se escondido. Os caçadores não compreenderam os sinais da mão e se confiaram no que disse com as palavras. A raposa, ao vê-los irem, saiu sem dizer nada. O lenhador a reprovou porque, apesar de tê-la salvo, não agradecera, ao que a raposa respondeu: — Agradeceria se tuas mãos e tua boca tivessem dito o mesmo. Moral da história: Não negues com teus atos, o que pregas com tuas palavras. Esopo

19 O ADIVINHO Acomodado em uma praça pública, um adivinho se ocupava em seu ofício. De repente aproximou-se dele um homem, avisando que as portas de sua casa estavam abertas e que haviam roubado tudo o que havia em seu interior. Levantou-se em um salto e correu, desengonçado e suspirando, para ver o que havia acontecido. Um dos que ali se encontravam, vendo-o correr lhe disse: — Olhe, amigo! Tu que dizes prever o que ocorrerá aos outros, por que não previu o que se sucederia a ti? Moral da história: Sempre há pessoas que pretendem controlar o que não lhes corresponde, mas não conseguem administrar suas próprias coisas. Esopo

20 O camelo, o elefante e o macaco
Votavam os animais para eleger um rei. O camelo e o elefante se puseram a disputar os votos, já que esperavam ser preferidos por causa de seu tamanho e sua força. Porém, chegou o macaco e os declararam incapazes de reinar. — O camelo não serve - disse - porque não se encoleriza contra os bandidos e o elefante tampouco nos serve porque teremos de temer o ataque do marrano, animal a quem teme o elefante. Moral da história: A maior fortaleza sempre se mede no ponto mais fraco. Esopo

21 O cão dorminhoco e o lobo
Como estava dormindo à porta de um estábulo, um cão foi surpreendido por um lobo que se lançou sobre ele, pronto para devorá-lo. Mas o cão lhe pediu para adiar o sacrifício: — Agora - disse ele - estou raquítico e doente. Mas espera um pouco, meus donos estão para comemorar suas núpcias; comerei muito e, bem gordinho, serei para ti um prato delicioso. O lobo acreditou nele e se foi. Alguns anos depois, ele voltou e viu que o cão estava dormindo no andar de cima da casa. De baixo, ele chamou: — Lembras de mim - disse ele - daquilo que combinamos? O cão então falou: — Ô seu lobo, quando me vires de agora em diante dormir diante do estábulo, não esperes mais as núpcias. Moral da história: Uma vez salvo do perigo, o homem sensato se previne para sempre. Esopo

22 O camponês e os cães Um camponês ficou preso em seu estábulo pela tempestade. Como não podia sair para procurar alimento, começou a comer seus carneiros. Como a tempestade continuasse, devorou as cabras. No terceiro dia, como não houvesse melhora, matou os bois de arado. Vendo-o agir assim, os cães falaram entre si: — Vamos embora, pois se o nosso dono não hesitou em matar os bois, por que iria nos poupar? Moral da história: Resguardemo-nos de quem não hesita em fazer o mal a seus próximos. Esopo

23 LOBO EM PELE DE CORDEIRO
Um dia, o lobo teve a idéia de mudar sua aparência para conseguir comida de uma forma mais fácil. Então, vestiu uma pele de cordeiro e saiu para pastar com o resto do rebanho, despistando totalmente o pastor. Para sua sorte, ao entardecer, foi levado junto com todo o rebanho para um celeiro. Durante a noite, o pastor foi buscar um pouco de carne para o dia seguinte. Chegando no celeiro, puxou a primeira ovelha que encontrou. Era o lobo fingindo ser um cordeiro. Moral da história: Sempre que enganamos os outros, pagamos pelo nosso erro logo em seguida. Esopo

24 A Reunião Geral dos Ratos
Há muito tempo, em uma fazenda, um gato, ótimo caçador de ratos, andava fazendo um grande estrago entre a rataria. Caçava tantos ratos que os sobreviventes estavam quase morrendo de fome, pois tinham muito medo de sair de suas tocas. Como o problema havia atingido grandes proporções, os ratos resolveram marcar uma assembléia para tentar encontrar uma saída. Esperaram uma noite em que o gato dormiu profundamente no topo da chaminé e reuniram-se no celeiro. A apreensão era grande, todos estavam nervosos, mas um rato teve uma idéia e falou: — A melhor maneira de nos defendermos é pendurarmos um sino no pescoço do gato. Assim, quando ele se aproximar, escutaremos o sino e teremos tempo para fugir. Foi uma grande festa. Todos adoraram a idéia e aprovaram com aplausos. Mas um rato mais velho, que estava em cima de um saco de milho, pediu a palavra e disse: — A idéia é muito boa... é boa sim, mas... Quem é que vai pendurar o sino no pescoço do gato? Silêncio geral. Um a um, os ratos foram se retirando, e acabou-se a assembléia geral dos ratos. Moral da história: Falar é fácil, fazer é difícil! Esopo, Adaptação de Monteiro Lobato

25 O patinho feio Era uma vez uma mamãe pata que pôs cinco ovos. Quatro lindos patinhos saíram primeiro da casca e, por último, um patinho tão feio que dava dó. - Quando crescer ficará bonito – pensou esperançosa, a mamãe pata. O patinho crescia e a mamãe pata ficava mais triste. Ele continuava feio e esquisito. Os mais velhos o olhavam com pena. Os mais moços zombavam dele chamando-o de "Patinho Feio". Pobre patinho! Vivia triste e não brincava com ninguém por causa da sua feiúra. O patinho preferia ficar sozinho a perto daqueles que riam dele. Um dia, resolveu ir embora para bem longe. Andou muito pela floresta, até que anoiteceu. Ele estava cansado, com fome e com muito medo. Também estava triste com seus amigos e, por isso, venceu o medo e adormeceu ali mesmo. De manhã, quando acordou, ainda tinha fome. Andou mais um pouco e ouviu um barulho de água. Correu e encontrou um lago, onde alguns patos selvagens brincavam alegremente. Quis falar com eles, mas um barulho de espingarda espantou a todos. E ele ficou sozinho novamente. O patinho resolveu ficar ali mesmo, pois tinha muitos peixes para se alimentar. Com o tempo, foi ficando mais forte e robusto. A primavera chegou e todos os cisnes resolveram aparecer no lago. Um deles veio conversar com o patinho. Ele não acreditava que um belo cisne quisesse ser seu amigo de verdade. - Ora, olhe seu reflexo na água - pediu o cisne. O patinho viu o reflexo e descobriu que ele também era um cisne! Então, resolveu juntar-se àqueles lindos e majestosos cisnes e viveu feliz para sempre. Hans Christian Andersen

26 O gato de botas Um velho moleiro, sentindo a morte chegar, dividiu seus bens entre seus três filhos. O mais velho herdou o moinho, o segundo um jumento capenga e o caçula um gato. O gato, vendo o seu novo dono muito desiludido com a sua parte na herança, disse-lhe: — Não te entristeças, meu amo, tenhas confiança em mim. Eu te farei um homem rico. Preciso somente que tu me dês algumas roupas. Assim, o rapaz deu ao gato um velho chapéu e um par de botas que ele havia recuperado noceleiro. Também lhe fez uma capa e deu-lhe um grande saco. — Eu te prometo voltar com boas novas - disse o gato a seu amo quando partiu. No caminho, encontrou uma bela ovelha e colocou imediatamente seus projetos em execução. Pulou sobre ela e enfiou-a no saco.

27 —Majestade, é uma felicidade para mim, oferecer-lhe este humilde presente. Quem o envia é marquês de Carabás, meu amo - disse ao rei, fazendo uma profunda reverência. Nos dias seguintes o monarca continuou recebendo presentes da parte do famoso marquês que ninguém conhecia... Alguns dias depois, o gato disse a seu amo: —Não me faças perguntas, mas faz o que eu digo. Amanhã de manhã, vai tomar banho no rio e espera que a carruagem do rei passe por ali. Na manhã seguinte, enquanto o seu amo banhava-se no rio, o rei passou por ali com a sua filha. —Socorro, socorro! Meu amo, o marquês de Carabás está se afogando! - gritou o gato. O rei parou a carruagem e deu ordem a seus lacaios para socorrer o marquês e procurar-lhe roupas adequadas. O monarca não tinha esquecido os numerosos presentes recebidos... Depois o convidou para subir na carruagem. A princesa logo ficou encantada com o charme do jovem marquês. Os campos estendiam-se a perder de vista ao longo do caminho que a carruagem real percorreria. — O rei logo vai passar por aqui - disse o gato aos lavradores. Se ele perguntar a quem pertencem estas terras, respondam-lhe que pertencem ao marquês de Carabás, caso contrário farei picadinho de vocês! Os camponeses ficaram amedrontados e obedeceram ao gato de botas. O rei ficou impressionado com os muitos bens que o amável marquês possuía. O soberano pensou que jamais encontraria melhor partido para sua filha. E vendo os olhares que ela dedicava ao jovem marquês, compreendeu que ela já o amava. Alguns dias mais tarde a princesa e o filho do moleiro se casaram e foram muito felizes.

28 O Resgate dos Filhotes Sou Pongo e minha esposa Perdita.
Temos quinze lindos filhotes. Uma noite saímos para dar um passeio, e dois homens maus chamados Alípio e Leitão roubaram nossos filhotes. Usamos o Latido do Anoitecer para pedir ajuda a nossos amigos animais. Logo as notícias se espalharam pelo campo. Um cão de caça chamado Towser soube das notícias a respeito de nossos filhotes. Ele contou a seus amigos: Capitão, Coronel e Sargento Neco. Eles decidiram ajudar a procurar os filhotes. O Sargento Neco ouviu latidos em uma casa grande e velha. Ele foi investigar. Encontrou mais de quinze filhotes. Havia noventa e nove! Quando soubemos das notícias, fomos em direção à casa. Enquanto isso, nosso amigo, o Sargento Neco, com muita coragem começou a salvar os filhotes. Perdita e eu entramos em ação assim que chegamos. Os vilões não tinham nenhuma chance! Graças a nosso novo amigo, nossos filhotes estavam a salvo. E levamos também os outros filhotes para nossa casa. Walt Disney

29 Robin Hood — “Escutem! Escutem a história de Robin Hood”.
Ele defende as pessoas pobres e as infelizes, de um príncipe malvado que sempre tira seu dinheiro. — “Silêncio ! - diz Robin Hood a seu amigo João pequeno. O que você está escutando?”. — É o som de um tambor.” Aproxima-se uma grande carruagem puxada por elefantes. O que tem atrás de suas cortinas fechadas? — Seguramente, um homem importante!- diz João Pequeno. — Só pode ser o Príncipe! - responde Robin Hood. No interior da carruagem, o Príncipe está brincando diante de seu amigo Sir Chio. Ele brinca com suas moedas de ouro. — Vamos nos disfarçar de ciganos?- diz Robin para João Pequeno. O Príncipe viu os ciganos e fez sua carruagem parar. — Você, pequena, encoberta com um lenço de bolinhas, venha prever o meu futuro". Robin está dentro da carruagem. . . E João Pequeno está embaixo do cofre. Ele o abre e o esvazia. João Pequeno escondeu o ouro dentro de seu colete. Ele corre. Hop! Hop! Hop! Tão rápido, que Robin Hood, encoberto com o lenço de bolinhas, salta da carruagem. — Ladrões! Ladrões! Socorro! — Eles me roubaram! - grita o Príncipe. — Vamos pegá-los! — Vamos recuperar o roubo! — Meu ouro! Eles carregam meu tesouro! Roubaram todo meu tesouro!

30 — Meu ouro! Meu ouro! Onde está meu ouro?
Eis o príncipe deitado no barro, enlameado, sujo e triste! — Trala-lá, você caiu por terra! Bem feito para você! Viva Robin e João Pequeno! -exclamam as pessoas. Eles vêm nos entregar o dinheiro. — Cantemos! — Dancemos! — Que todos estejam contentes! — Agora é festa! Walt Disney

31 A Bela e a Fera Era uma vez... um comerciante que morava com sua filha, uma moça chamada Bela, que gostava muito de ler. Em certa ocasião, quando o pai voltava de uma viagem muito distante, anoiteceu e ele perdeu o caminho. Como não sabia o que fazer, o homem deixou-se guiar pelo cavalo. Depois de um certo tempo, chegaram a um palácio que parecia abandonado. O comerciante refugiou-se ali para passar a noite. No dia seguinte, cortou uma rosa do jardim para levar a sua filha. Apareceu, então, uma fera rugindo, um ser selvagem e monstruoso que disse: — Morrerás por roubar as rosas do meu jardim! Aterrorizado, o pobre homem suplicou: — Deixa que me despeça da minha filha. A Fera concedeu-lhe o pedido. De volta a sua casa, contou o ocorrido a sua filha.

32 Sem medo, ela decidiu voltar ao palácio com o pai.
Uma vez no palácio da Fera, Bela tomou coragem e fez uma proposta: — Deixa meu pai ir embora. Eu ficarei no lugar dele. Bela tinha medo de morrer, mas podia perceber que a Fera a tratava bem, permitindo-lhe inclusive ler na biblioteca do castelo. Com o passar dos dias, o monstro apaixonou-se por Bela, e numa noite pediu-a em casamento. Bela não aceitou, mas ofereceu sua amizade. Um dia, Bela pediu permissão à Fera para visitar o seu pai. — Voltarei logo - prometeu. A Fera, que nada lhe podia negar, a deixou partir. Bela passou muitos dias cuidando de seu pai, que estava doente, tinha envelhecido de tristeza pensando que tinha perdido a filha para sempre. Quando Bela retornou ao palácio, encontrou a Fera no chão meio morta de saudade por sua ausência. Então Bela ,soube o quanto era amada. — Não morras, caso-me contigo - disse-lhe chorando. Comovida, Bela o beija E, nesse momento, o monstro transformou-se num belo príncipe. Uma bruxa o havia enfeitiçado até que alguém o amasse. A verdadeira beleza está no coração. Clássicos de Ouro

33 Soldadinho de Chumbo Era uma vez um menino que tinha muitíssimos brinquedos. Guardava todos no seu quarto e, durante o dia, passava horas e horas felizes brincando com eles. Um dos seus brinquedos preferidos era o de fazer a guerra com seus soldadinhos de chumbo. Colocava-os uns de frente para os outros e começava a batalha. Quando os ganhou de presente, se deu conta de que a um deles lhe faltava uma perna por causa de um defeito de fabricação. Não obstante, enquanto jogava, colocava sempre o soldado mutilado na primeira linha, diante de todos, incentivando-o a ser o mais valente. Mas, o menino não sabia que os seus brinquedos durante a noite adquiriam vida e falavam entre eles, e, às vezes, ao colocar ordenadamente os soldados, colocava por descuido o soldadinho mutilado entre os outros brinquedos. E foi assim que um dia o soldadinho pôde conhecer uma gentil bailarina, também de chumbo. Entre os dois se estabeleceu uma corrente de simpatia e, pouco a pouco, quase sem se dar conta, o soldadinho se apaixonou por ela. As noites continuavam rapidamente, uma atrás da outra, e o soldadinho apaixonado não encontrava nunca o momento oportuno para declarar seu amor. Quando o menino o deixava no meio dos outros soldados em uma batalha, torcia para que a bailarina se desse conta do sua coragem pela noite, quando ela lhe perguntava se tinha tido medo, ele lhe respondia com veemência que não. Mas, os olhares insistentes e os suspiros do soldadinho não passaram despercebidos pelo diabinho que estava trancado em uma caixa de surpresas. Cada vez que, por um passe de mágica, a caixa se abria à meia-noite, um dedo ameaçador apontava para o pobre soldadinho. Finalmente, uma noite, o diabo explodiu: — Hei, você! Deixe de olhar para a bailarina! O pobre soldadinho ruborizou-se , mas a bailarina, muito gentil, o consolou:

34 BIBLIOGRAFIA Site de busca: Conta Conto Universo das Fábulas Fábulas de Esopo Fábulas e Poesias Fábulas WAGNER, Elísia. Criança Leitura Livro. Editora Nobel ,1986. LADEIRA, Julieta de Godoy. Falta de leitura : deu no que deu. A redução do poder do raciocínio. São Paulo , Global, 1995. CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil: teoria e prática. São Paulo, Ática ,1983. KHÉDE, Sônia Salomão, org. Literatura Infanto-juvenil: um gênero polêmico. Petrópolis, Vozes , 1983. RESENDE , Vânia Maria. Literatura infantil e juvenil: relatos de experiência na escola. Belo Horizonte, Comunicação, 1983.


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