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ECONOMIA E MERCADO A Compreensão da Economia

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Apresentação em tema: "ECONOMIA E MERCADO A Compreensão da Economia"— Transcrição da apresentação:

2 ECONOMIA E MERCADO A Compreensão da Economia
A economia é um estudo de como a sociedade administra seus recursos escassos. Os recursos são alocados de acordo com as necessidade das famílias e empresas. Os economistas estudam como as pessoas tomam decisões: o quanto trabalham, o que compram, quanto poupam e como investem suas economias. Estudam o comportamento das pessoas, como um número significativo de pessoas podem determinar o preço de um determinado bem ou serviço. Também analisam as forças e tendências que afetam a economia como um todo; crescimento da renda, parcela da população que não encontra trabalho etc.

3 A compreensão da economia
Outros aspectos estudados pela economia 1) Quais as causas que afetam o consumo e a produção, a distribuição e a troca de riqueza; a organização da industria e comércio; o comércio exterior; a relação entre empregados e empregadores. Como estas questões são influenciadas umas pelas outras. 2) Qual o alcance e a influência da liberdade econômica. Qual sua importância, efeitos imediatos e mais remotos. Até que ponto os inconvenientes de liberdade econômica para os que dela não se beneficiam, justificam modificações em instituições como a propriedade e a livre empresa. Em que medida poderíamos fazer essas modificações sem enfraquecer a energia dos que promovem o progresso.

4 A compreensão da economia
Outros aspectos estudados pela economia 3) Como deve ser distribuída a incidência de impostos entre as diferentes classes da sociedade. Quais os empreendimentos de que a sociedade, por ela mesma, deve encarregar-se e quais os que se farão por intermédio do governo. Em que medida o governo deve regulamentar a forma como os homens de empresas dirigem seus negócios. 4) Sob que aspectos diferem os deveres de uma nação em relação a outra, em matéria econômica, dos que têm entre si os cidadãos de uma mesma nação.

5 De que se ocupa a economia
1) Escassez. A escassa disponibilidade de recursos para o processo produtivo. 2) Emprego. O emprego de recursos. Desemprego e suas conseqüências. 3) Produção. A geração de renda, o dispêndio e a acumulação. A riqueza, a pobreza e o bem-estar. 4) Agentes. Como se comportam os agentes econômicos. Quais suas funções típicas. Quais suas motivações. 5) Trocas. Fundamentos do sistema de trocas: divisão do trabalho, especialização, busca por economia de escala. 6) Valor. Fundamentos do valor dos recursos e dos produtos deles decorrentes. 7) Moeda. Como e por que se deu seu aparecimento. Como evoluiu. Formas atuais e futuras de moeda.

6 De que se ocupa a economia
8) Preços.Diferentes abordagens. Como expressão monetária do valor. Como resultado da interação de força de oferta e da procura. Como orientadores para o emprego dos recursos. 9) Mercados. Tipologia e característica dos mercados. A procura a oferta: fatores determinantes. 10) Concorrência. Diferentes estruturas concorrenciais: da concorrência perfeita ao monopólio. 11) Remuneração. Tipologia e características das diferentes formas de remuneração pagas aos fatores de produção. 12) Agregados. Denominação dada às grandes categorias da Contabilidade Social, como produto Interno Bruto e a Renda Nacional. 13) Transações. Categorias básicas: reais e financeiras. Abrangência: internas, de âmbito nacional; externas, de âmbito internacional.

7 De que se ocupa a economia
14) Crescimento. A expansão da economia como um todo. Crescimento e desenvolvimento: diferenças conceituais. 15) Equilíbrio. Como se estabelece o equilíbrio geral, estático e dinâmico do processo econômico. Quais os mecanismos que dão sustentação ao processo econômico. 16) Organização. Formas alternativas, do ponto de vista institucional, para a organização econômica da sociedade. Antagonismo entre o capitalismo liberal e o socialismo centralista.

8 CONCEITOS CLÁSSICOS E NEOCLASICOS
A Abordagem Neoclássica A economia é um estudo dos homens tal como vivem, agem pensam nos assuntos ordinários da vida. Focaliza, principalmente, a condução homem no trato com questões que interferem em sua riqueza e bem-estar. O fim último de que cuida a economia consiste em descobrir como as virtudes humanas e a concorrência podem conduzir ao bem-estar social. A Perspectiva socialista As necessidades humanas são determinadas pelo estágio cultural da sociedade. Para satisfazer a um padrão de necessidade, o homem se dedica a um ato social: a produção. A realização desse processo se completa com a distribuição do produto social. O estudo das leis sociais que regulam a produção e a distribuição presume o campo de que se ocupa a economia.

9 CONCEITOS CLÁSSICOS E NEOCLASICOS
A Sistematização de Robbins A sociedade tem objetivos múltiplos, ilimitados, mas meios limitados. A conduta econômica consiste em escolher entre fins possíveis e meios escassos para alcança-los. A economia é um ramo que estuda as formas do comportamento humano que resultam da relação ente necessidades ilimitadas e recursos escassos. Meio escassos, fins alternativos, escolha e alocação são os elementos a partir dos quais se define o campo de que se ocupa a economia.

10 A METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO ECONÔMICO
1- O senso comum em economia. Trata das ações, interações e reações de uma multiplicidade de agentes, que interferem no processo econômico em caráter permanente, definindo expectativas, influenciando cursos de ação e interpretando causas e efeitos do ordenamento corrente de que participam 2- A vinculação a paradigmas ideológicos. Em economia, não é fácil demarcar os limites entre o conhecimento científico e a acepção ideológica.

11 Compartimentalização Usual da Economia
Proposições positivas e normativas: Diferenciação fundamental Os conceitos de senso comum, ciência e ideologia, as metodologias básicas de construção da economia e as vinculações entre fundamentos teóricos e pressupostos ideológicos são, em conjunto, essenciais para a compreensão dos conteúdos e dos significados dos princípios comportamentais da economia. A primeira e mais importante diferenciação é entre as expressões economia positiva e economia normativa. A economia positiva trata a realidade como ela é. Já a economia normativa considera mudanças nesse mesma realidade, propondo como ela deve ser. A afirmação: quais são as medidas que reduzem o desemprego e quais as que evitam a inflação é de natureza positiva. É normativa a proposição devemos dar mais importância o desemprego do que à inflação. A Microeconomia; A Abordagem Microscópica A microeconomia está voltada, fundamentalmente, para: A unidades individualizáveis da economia, como o consumidor e a empresa, consideradas isoladamente ou em agrupamentos homogêneos.

12 Compartimentalização Usual da Economia
A Microeconomia; A Abordagem Microscópica A microeconomia está voltada, fundamentalmente, para: O comportamento do consumidor: a busca da satisfação máxima (dada sua restrição orçamentária) e outras motivações. O comportamento da empresa: a busca do lucro máximo (dadas as estruturas de custos e a atuação da concorrência) e outras motivações. A estrutura e os mecanismos de funcionamento dos mercados. As conformações básicas da oferta e da procura, microscopicamente consideradas. As funções e as imperfeições dos mercados, na alocação eficaz dos escassos recursos da sociedade e na geração dos produtos destinados a satisfazer às necessidades tidas como ilimitáveis. As remunerações pagas aos agentes que participam do processo produtivo e a conseqüente repartição funcional da renda social. Os preços recebidos pelas unidades que geram cada um dos bens e serviços que compõem o produto social. A interface entre custos e benefícios privados e o interesse maior dos bem-comum.

13 Compartimentalização Usual da Economia
A Macroeconomia: A Abordagem Macroscópica A macroeconomia está voltada, fundamentalmente, para: O comportamento da economia em seu conjunto, agregativamente considerado. A unidade de referência é o todo, não suas partes individualizadamente consideradas. O desempenho totalizado da economia. As causas e os mecanismos corretivos das grandes flutuações conjunturais. Os altos e baixos da economia como um todo. Os agregados econômicos, resultantes de mensurações globais, de que são exemplos Produto Interno Bruto e a Renda Nacional – ou seja, respectivamente, a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras econômicas de determinados país e a renda apropriada pelo conjunto de todas as unidades participantes do processo econômico. As relações entre macrovariáveis. Por exemplo, as conexões entre o nível dos investimentos e o nível de emprego de todos os recursos.

14 Compartimentalização Usual da Economia
A Macroeconomia: A Abordagem Macroscópica Medidas de tendências central, como as taxas de juros e de câmbio, bem como suas influências sobre o desempenho da economia como um todo. Variáveis-fluxo e variáveis-estoque calculadas para a economia agregativamente considerada. Fluxos agregados, por exemplo, como a renda, o consumo, a poupança e a acumulação. Estoque agregados, por exemplo, como os meio de pagamento e as reservas de divisas internacionais. As trocas internacionais de bens e serviços, vistas como um todo. Os fluxos totalizados dos movimentos internacionais de capitais. O registro e a contabilização desses movimentos, possibilitando levantamentos como o Balanço Internacional de Pagamentos. As finanças Públicas. Os tributos arrecadados por todas as esferas de governos. Os dispêndios públicos, correntes e de investimentos. As execuções orçamentárias. O equilíbrio das contas públicas.

15 Compartimentalização Usual da Economia
A Macroeconomia: A Abordagem Macroscópica As grandes disfunções da economia. Questões globais, agregadas, de massa, como a inflação e o desemprego. O crescimento e o desenvolvimento das economias nacionais. A determinação de seus principais fatores condicionantes. Os indicadores básicos para comparações internacionais do desempenho totalizado das economias nacionais, como os níveis de produto e de renda per capita, os padrões de produtividade e os de competitividade.

16 Política Econômica: O Processo de Escolha de Fins e Meios
Os desenvolvimentos conceituais, as leis, dos princípios e os modelos simplificadores da realidade econômica atendem ao propósito maior de orientar e de dar sustentação técnica a política econômica. A definição dos objetivos de política econômica e dos meios que serão mobilizados para alcança-los constituem, por si sós, processos de escolha que envolvem toda uma multiplicidade de concepções normativas, umas até conflitantes com outras. Quando a política pública posta em prática geralmente integra um quadro ainda mais amplo, a que se dá a denominação de política pública. Esta envolve um complexo sistema de aspirações nacionais e de comprometimentos internacionais. A política pública abrange as relações externas ou as da comunidade internacional a que o país se encontra integrado. Abrange ainda a política de defesa e de segurança nacional, a política social e todo um conjunto inter-relacionado de ações públicas de que fazem parte as de natureza econômica.

17 Objetivos da Política Econômica
A política econômica atende a três objetivos básicos: O crescimento econômico: 1- A melhoria ou expansão das disponibilidades de recursos para a expansão econômica: a) a adequação do tamanho e da estrutura da população; b) a modernização e a ampliação da capacidade instalada de produção; e c) a exploração das reservas naturais ocorrentes no espaço econômico, sob a condição de preservação auto-sustentada do meio ambiente. 2- A implantação de infre-estrutura adequada, que dê suporte à eficiente utilização dos recursos econômicos disponíveis. 3- A adequação da capacidade de financiamento para as necessidades de investimento, compatíveis com os padrões e o ritmo desejado de crescimento. A estabilidade econômica: 1- A estabilidade geral do processo econômico , garantindo-se normalidade conjuntural e sustentação dos níveis de emprego observados na economia com um todo.

18 Objetivos da Política Econômica
A política econômica atende a três objetivos básicos A estabilidade econômica: 2- A estabilidade do nível geral de preços. Embora preços de determinados bens ou serviços possam flutuar, sofrendo, por exemplo, a influência de fatores sazonais, a média geral de todos os preços permanecem estável ou registra variações pouco expressivas. Vale dizer: a redução da taxa de inflação para níveis não significativamente diferentes de zero. 3- O equilíbrio nas transações econômicas com o exterior, envolvendo o equilíbrio do balanço internacional de pagamentos como um todo e a manutenção, sustentada por fluxos não especulativos, de um nível adequado de reservas internacionais. A eqüidade: 1- Uma distribuição eqüitativa da renda e da riqueza 2- A redução ou, no limite, a total remoção dos bolsões de pobreza absoluta. 3- A redução do contingente dos excluídos do quadro socieconômico, no limite, sua total supressão.

19 Objetivos da Política Econômica
Os Instrumentos da Política Econômica. Para a consecução de cada um de seus objetivos centrais, a política econômica conta com um elenco de instrumentos de ação. Instrumentos fiscais Refere-se ao manejo das finanças públicas, ou seja, às várias categorias de receitas e de dispêndios das diferentes esferas de governo. As receitas dos governos provêm de tributos que incidem sobre diferentes fatos econômicos: a produção e a circulação de mercadorias, a geração de rendas, as transferências de propriedades, as heranças, as operações financeiras e as transações internacionais. As despesas são com custeio da máquina burocrática, investimentos em infra-estrutura econômica e social, subsídios e transferências de rendas à sociedade. Efetivamente, cada uma dessas categorias de receitas e despesas exerce diferentes efeitos sobre cada um dos objetivos da política econômica. Defini-los previamente é um dos propósitos da teoria econômica, no sentido de orientar sua aplicação, para a eficaz consecução dos fins politicamente pretendidos.

20 Objetivos da Política Econômica
Os Instrumentos da Política Econômica Instrumentos Monetários Refere-se basicamente ao manejo de operações destinadas a regular o suprimento de meios de pagamento e a adequada disponibilização dos demais estoques de ativos financeiros. O suprimento desses ativos implica a adequada irrigação da economia com moeda e crédito em atendimento às exigências de liquidez do setor real. A liquidez insuficiente ou em excesso pode comprometer objetivos de crescimento, de estabilidade ou de eqüitatividade. As formas com que as autoridades públicas regulam esses suprimentos e a priorização de suas destinações são, também, decorrentes de escolhas compatilizadas com os objetivos maiores da política e definem prioridades decorrentes de escolhas políticas. Resultam quase sempre da interação das autoridades públicas com os demais fatores de poder. Seus efeitos sobre os interesses em jogo e os decorrentes objetivos definidos geralmente são de alto impacto. Também aqui, clarificá-los previamente, para sua eficaz utilização, é uma das principais razões de ser da teoria monetária.

21 Objetivos da Política Econômica
Os Instrumentos da Política Econômica Instrumentos cambiais Referem-se ao manejo da taxa de câmbio da moeda nacional relativamente a moedas estrangeiras.O nível efetivo dessa taxa exerce alta influência sobre importantes variáveis-fluxo da economia, como as importações e exportações de mercadorias e serviços e os movimentos internacionais de capitais. O crescimento, a estabilidade e mesmo a eqüitatividade podem ser fortemente afetados pela magnitude e direção desses fluxos. Também aqui, as linhas de atuação das autoridades públicas que condicionam os movimentos das taxas cambiais são resultantes, de um lado, de conhecimentos teóricos acumulados; de outro, dos rumos definidos da política pública.

22 Objetivos da Política Econômica
Os Instrumentos da Política Econômica Intervenções diretas Abrangem um amplo espectro de mecanismos de intervenção das autoridades públicas, diretamente exercidos sobre as atividades de agentes econômicos individuais, sobre remunerações de recursos de produção, sobre os preços dos produtos e mesmo sobre o comportamento das empresas e dos consumidores. Embora alguns desses instrumentos, que influem diretamente sobre preços, tarifas, remunerações, concorrência, competitividade, oferta e procura, possam ter poder de impacto tão alto quanto o dos demais instrumentos examinados, eles são geralmente acionados em caráter coadjuvante, complementado medidas mais abrangentes adotadas nas áreas fiscal, monetária e cambial. Mas interferem e, por vezes, poderosamente, sobre os objetivos básicos de crescimento, estabilidade e eqüitatividade.

23 O Significado e as limitações da economia
Embora a economia seja um ramo do conhecimento de amplo espectro, tendo contribuído de alguma forma na solução de intrincados problemas relacionados à luta incessante do homem para alcançar melhores condições de bem-estar, há um conjunto de limitações que gravitam em torno de suas proposições e recomendações normativas. A economia é uma ciência social que não se pode considerar como fechada em torno de si mesma. Considerações desenvolvidas por outras ciências que investigam o comportamento humano devem estar presentes na observação da realidade econômica e nas decorrentes prescrições de medidas corretivas para cursos de ação socialmente indesejáveis. Os problemas econômicos têm contornos que não se limitam apenas à realidade investigada pela economia. Eles se estendem pela política, pela sociologia, pelo direito, pela ética e não raramente têm raízes históricas e religiosas. Consequentemente, como observam Robinson e Eatwell, “a economia jamais poderá ser uma ciência totalmente pura, isenta de valores humanos. Freqüentemente, os pontos de vista morais e políticos, sob os quais são encarados os problemas econômicos, encontram-se tão entrelaçados com as questões propostas e, mesmo, com os métodos de análise empregados, que nem sempre é fácil manter esses três elementos distintos um do outro”.

24 O Significado e as limitações da economia
A sistematização da realidade econômica envolve sistemas de valores e matrizes ideológicas: a justificação ideológica está presente na maior parte dos modelos convencionais da análise econômica. As leis econômicas são lei sociais e não relações exatas. É assim que devem ser interpretadas e utilizadas para leitura da realidade objetiva. Os modelos empregados pelos economistas são simplificações probabilísticas da realidade. Embora estatisticamente significantes, não excluem a exigência da condição ceteris paribus nem as armadilhas decorrentes de sofismas de composição. Limitações como essas acompanham a economia desde seu nascedouro. Não foram ainda superadas e dificilmente serão um dia. Nassau Senior, um dos mais destacados economistas ingleses da primeira metade do século XIX, precursor da síntese neoclássica, escreveu em 1936, em An outline of tbe science of political economy. “Os princípios da economia constituem importantes elementos para a solução de problemas concretos, mas eles não são os únicos que devem ser considerados”. Essas limitações não significam que as questões econômicas não sejam de alguma forma delimitáveis, perdendo-se no emaranhado de uma realidade indescritível. Significam apenas que os fatos econômicos e que as questões nucleares da economia têm raízes de desdobramentos não limitáveis por um único campo do conhecimento. O avanço do conhecimento humano, em praticamente todos os domínios, quebra fronteiras disciplinares e evidencia que a busca de soluções para questões corriqueiras do dia-a-dia ou para problemas globais, de âmbito planetário, passa muito mais por fusões interdiciplinares do que pela rigidez e incomunicabilidade dos isolamentos.

25 Princípios de economia
A sociedade como uma família, precisam tomar decisões. Para decidir que tarefas serão executadas e por quem. Precisa de algumas pessoas para produzir alimento, outras para fazer roupas e ainda outras para desenvolver programas de computador. Uma vez que a sociedade tenha alocado as pessoas (assim como terra, prédios e maquinas) para entregar diversas tarefas, deve alocar a produção de bens e serviços que as pessoas produzem. O gerenciamento dos recursos da sociedade é importante porque estes são escassos. Escassez significa que a sociedade tem recursos limitados e, portanto, não pode produzir todos os bens e serviços que as pessoas desejam ter. Assim como uma família não pode dar a seus membros tudo o que eles desejam, uma sociedade não pode dar a cada membro um padrão de vida alto ao qual eles aspirem. Economia é o estudo de como a sociedade administra seus recursos escassos. Na maioria das sociedade, os recursos são alocados não por um único planejador central, mas pelos atos combinados de milhões de famílias e empresas. Assim sendo, os economistas estudam como as pessoas tomam decisões: o quanto trabalham, o que compram, quanto poupam e o como investem suas economias. Estudam também como as pessoas interagem uma com as outras. Por exemplo, examinam como um grande número de compradores e vendedores de um bem determinam, juntos, o preço pelo qual o bem é vendido e a quantidade que é vendida. Por fim, os economistas analisam as forças e tendências que afetam a economia como um todo, incluindo o crescimento da renda média, a parcela da população que não consegue encontrar trabalho e a taxa à qual os preços estão subindo.

26 Princípios de economia
Como as pessoas tomam decisões: 1-Princípio: As pessoas enfrentam tradeoffs. Para alcançar um objetivo é preciso abrir mão de outro. Exemplo: Um estudante tem de escolher entre duas matérias qual deve estudar mais, em vez de utilizar o tempo em outra atividade. Um casal decidindo onde gastar melhor sua renda. Quando as pessoas estão agrupadas em um sociedade deparam com tipos diferentes de tradeoff, escolher o melhor caminho. A empresas também tem de decidir onde devem investir, entre diminuir a poluição ou aumentar seu faturamento. Outra escolha a enfrentar é entre a eficiência e eqüidade. Eficiência significa que a sociedade está obtendo o máximo que pode de seus recursos escassos. Eqüidade significa que os benefícios advindo desses recursos estão sendo distribuídos com justiça entre os membros da sociedade. Em outras palavras, a eficiência refere-se ao tamanho do bolo econômico e eqüidade, à maneira como o bolo é dividido. Muitas vezes quando estão sendo formuladas as políticas do governo, esses dois objetivos entram em conflito. Um exemplo, as políticas que têm por objetivos atingir uma distribuição mais igualitária do bem-estar econômico. Algumas delas, como o sistema de bem-estar ou seguro-desemprego, procuram ajudar os membros mas necessitados da sociedade. 2-Princípio: O custo de algumas coisas é aquilo de que você desiste para obtê-la. Significa quanto custa escolher um caminho em detrimento de outro.

27 Princípios de economia
3-Principio: As pessoas racionais pensam na margem Os economistas usam o termo mudanças marginais para descrever pequenos ajustes incrementais em um plano de ação existente. Um exemplo, quanto mais um profissional irá acrescentar a sua renda com um novo cursos de especialização. Uma empresa pode vender um produto que esteja com sua validade prestes a vencer por um preço menor que seu custo médio. Deveria, pois a receita marginal advinda desta venda irá reduzir seu custo, pois ao inspirar o prazo de validade do produto, este não poderá mais ser vendido, acarretando em prejuízo. 4-Princípio: As pessoas reagem a incentivos. Os formadores de políticas públicas não devem esquecer os incentivos oferecidos pelo governo a um determinado bem. Quando um imposto sobre um determinado bem ou serviço aumenta, diminui seu consumo. Como as pessoas interagem 5-Princípio: O comércio pode ser bom para todos. O comércio entre nações é salutar, pois cada nação especializa-se naquilo que ela faz de melhor, vendendo e comprando, deste modo ocorre a interação entre nações.

28 Princípios de economia
Como as pessoas interagem: 6-Princípio: Os mercados são uma boa maneira de organizar a atividade econômica. A liberdade nos mercados é um importante meio de ajuste de preços, a oferta e a procura tendem a um equilíbrio. Quando o governo intervém com impostos e taxas, altera esse equilíbrio e prejudica a todos. 7-Princípio: Às vezes os governos podem melhorar o resultado dos mercados. A ação do governo é importante para garantir a ordem e a segurança, tanto para os que produzem, quanto para os que compram. A ordem e segurança a propriedade e ao direito individual. Também pode organizar o mercado para que não ocorra explorações injustas.

29 Princípios de economia
Como a economia funciona 8-Princípio: O Padrão de vida de uma depende de sua capacidade de produzir bens e serviços. O padrão de vida das pessoas entre países está diretamente relacionado com as diferenças de produtividade, ou seja, as quantidades de bens e serviços produzidos em uma hora de trabalho. Em países onde os trabalhadores produzem grande quantidade de bens e serviços em uma hora, as pessoas desfrutam de um elevado padrão de vida. Já em nações onde ocorre o contrário, as pessoas enfrentam a escassez, os preços sobem e a qualidade de vida é menor. De forma semelhante, a taxa de crescimento da produtividade de um país determina a taxa de crescimento de sua renda média. A relação entre produtividade e padrão de vida também traz implicações profundas para a política pública. Quando se pensa sobre como alguma política afetará os padrões de vida, a questão-chave é como ela afetará nossa capacidade de produzir bens e serviços. Para elevarem os padrões de vida, os formuladores de política precisam elevar a produtividade garantindo que os trabalhadores tenham uma boa educação, disponham das ferramentas de que precisam para produzir bens e serviços e tenham acesso à melhor tecnologia disponível.

30 Princípios de economia
9-Princípio: Os preços sobem quando o governo emite moeda demais. A história tem demonstrado em vários momentos que na medida que os preços sobem a inflação dispara e o governo é obrigado a emitir cada vez mais dinheiro, esse fato ocorreu na maioria dos países onde houve um aumento descomunal da inflação. Na medida em que o governo emite mais dinheiro seu valor diminui, gerando assim a inflação. 10-Princípio: A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego. Quando o governo aumenta a quantidade de moeda na economia, um dos resultados é a inflação. Outro resultado, pelo menos no curto prazo, é um menor número de desemprego. A curva que representa este tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego é chamada de curva de Phillips, em homenagem ao economista que examinou pela primeira vez essa relação. Atualmente a sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego. Isso significa simplesmente que em períodos de um ou dois anos muitas políticas econômicas empurram a inflação o desemprego em direção oposta. A escolha entre inflação e desemprego é apenas temporária, mas pode durar muitos anos. A curva de Phillips é importante para o entendimento de muitos fenômenos na economia. Mais especificamente, é importante para o entendimento do ciclo de negócios - as flutuações irregulares e altamente imprevisíveis da atividade econômica, medidas pelo número de pessoas empregadas ou produção de bens e serviços.

31 Princípios de economia
10-Princípio: A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego. Os formuladores de políticas podem explorar o tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego usando diversos instrumentos de política. Mudando o montante de gastos do governo, mudando o valor arrecado de impostos e mudando o montante de emissões de moeda,os formuladores de políticas podem influenciar a combinação a combinação de inflação e desemprego que a economia apresenta. Uma vez que esses instrumentos de políticas monetária e fiscal são potencialmente tão poderosos, a maneira como os formuladores de políticas devem utilizá-los para controlar a economia e mesmo se devem ou não utilizá-los são objeto de constante debate.

32 Interdependência e ganhos comerciais
Cada pessoa consome bens e serviços produzidos por muitas outras pessoas tanto no mesmo país quanto no mundo todo. A interdependência e o comércio são desejáveis porque permitem que cada um possa desfrutar de uma maior quantidade e variedade de bens e serviços. Há duas maneiras de comparar a capacidade que duas pessoas têm de produzir um mesmo bem. Diz-se que a pessoa que produz o bem com menor quantidade de insumos tem vantagem absoluta na produção desse bem. Diz-se que a pessoa que tem o menor custo de oportunidade na produção de um dos bens tem uma vantagem comparativa. Os ganhos do comércio se baseiam na vantagem comparativa, não na vantagem absoluta. O comércio beneficia a todos porque permite que as pessoas se especializem nas atividades em que tenham vantagem comparativa. O princípio da vantagem comparativa se aplica tanto aos países quanto às pessoas. Os economistas usam o princípio da vantagem comparativa para advogar o livre comércio entre países.

33 Os Recursos Econômicos e o Processo de Produção: Caracterização Básica
Todas as categorias básicas de fluxos econômicos - a geração da renda, as diferentes formas de dispêndio e a acumulação de riqueza - resultam da produção, considerada, por isso mesmo, como atividade econômica fundamental. Os conceitos, as característica e a tipologia dos recursos econômicos de que todas as economias devem dispor, sejam quais forem seus estágios de desenvolvimento, suas bases institucionais e as matrizes político-ideológicas em que se fundamentam. O processo de mobilização desses recursos e as categorias econômicas dele resultantes. A relação funcional produção-recursos. A dinâmica do processo produtivo e seus efeitos relevantes: o crescimento, a acumulação e o bem-estar social. Os recursos de produção são também denominados fatores de produção. Eles são constituídos pelas dádivas da natureza, pela população economicamente mobilizável, pelas diferentes categorias de capital e pelas capacidades tecnológicas e empresarial. Respectivamente, são as seguintes as denominações usuais desses fatores: Terra. Trabalho. Capital. Tecnologia. Empresariedade Do emprego desses cinco fatores de produção, de sua disponibilidade, de suas qualificações ou capacitações, das formas de sua mobilização e de sua interação resultam os padrões de atendimento das ilimitáveis necessidades individuais e sociais.

34 Os Recursos Econômicos e o Processo de Produção: Caracterização Básica
Todas as categorias básicas de fluxos econômicos resultam da produção, consideradas por isso mesmo como atividade econômica fundamental. O processo de produção fundamenta-se na mobilização de um conjunto de cinco recursos, denominados fatores de produção: as reservas naturais (ou fator terra), os recursos humanos (ou fator trabalho), os bens de produção (ou fator capital), a capacidade tecnológica e a capacidade empresarial. Entre o elenco dos recursos de produção, as reservas naturais constituem a base sobre a qual se exercem as atividades dos demais recursos. Elas se encontram na origem de todo o processo de produção. São também descritas como dádivas da natureza e constituem-se em amplo conjunto de elementos, que incluem o solo, o subsolo, as águas, a pluviosidade e o clima, a flora, a fauna e até fatores extraplanetários, como o sol e outras formas de energia que se encontram no espaço sideral. A disponibilidade desse fator depende do balanceamento entre movimentos expansivos e restritivos, não sendo, portanto, um fator de oferta fixa. Entre os expansivos, encontram-se o próprio estágio do conhecimento humano sobre as potencialidades de sua exploração e o domínio de processos de reposição e reciclagem. Entre os restritivos, encontram-se os processos de exaustão ou degradação das macrodisponibilidades que o constituem.

35 Os Recursos Econômicos e o Processo de Produção: Caracterização Básica
O fator trabalho é constituído pela parcela da população total economicamente mobilizável. Esta parcela é definida pela faixa etária apta para o exercício de atividades de produção, cujos limites variam em função do estágio de desenvolvimento da economia e de um conjunto de definições institucionais, geralmente expresso pela legislação social e previdenciária. As faixas etárias pré e pós-produtivas consideram-se como ônus demográficos. Da faixa produtiva, onde se encontra a parcela da população economicamente mobilizável, a maior parte constitui a população economicamente ativa; outra parte permanece inativa, por razões involuntárias ou voluntariamente. As proporções em que se apresentam os subconjuntos ativo e inativo, bem como a relação entre a faixa mobilizável e o ônus demográfico, são função do estágio de desenvolvimento da economia e da conformação de suas pirâmides demográficas. As nações de desenvolvimento tardio apresentam, em geral, pirâmide de conformação menos favorável para o processo produtivo, além de taxas de crescimento geralmente superiores às das nações mais avançadas no plano econômico. As projeções da disponibilidade e da conformação desse fator apontam na direção de um quadro estacionário a médio prazo. Esse deverá ser o efeito do processo de redução das taxas de reprodução humana de mais alto impacto na economia.

36 Os Recursos Econômicos e o Processo de Produção: Caracterização Básica
O fator capital compreende o conjunto das riquezas acumuladas pela sociedade, destinadas à produção de novas riquezas. Esse conjunto inclui, além de máquinas, equipamentos, ferramentas e instrumentos de trabalho, outros subconjuntos que se caracterizam pelo mesmo destino: a infra-estrutura econômica e social, as construções e edificações , os equipamentos de transporte e os agrocapitais, como os planteis de tração e reprodução e as culturas permanentes implantadas. Denomina-se formação bruta de capital fixo a adição dessas categorias de riqueza aos estoques de capital preexistentes. Mas, como esses estoques se desgastam, se depreciam e se tornam obsoletos com o passar do tempo, precisamos deduzir a depreciação da acumulação bruta, para chegarmos ao conceito de formação líquida de capital fixo - equivalente ao conceito de investimento líquido. As taxas líquidas de formação do fator capital são bastantes diversas, de país para país: geralmente são muito baixas nas nações economicamente deprimidas e alcançam alta expressão em relação ao Produto Nacional Bruto nas nações que se destacam por altas taxas de crescimento econômico, como as da Ásia Oriental e do Sudeste da Ásia nos últimos 30 anos.

37 Os Recursos Econômicos e o Processo de Produção: Caracterização Básica
O elo de ligação entre a for;a de trabalho e o capital acumulado é a capacidade tecnológica. Este fator complementar é constituído pelo conjunto de habilidades e de conhecimento que dão sustentação ao processo de produção. Os franceses sintetizam na expressão savoir faire (saber fazer) o conceito de tecnologia. Esta síntese conceitual corresponde à expressão inglesa know-how (saber fazer). O conjunto das habilidades e conhecimentos de saber fazer e de como fazer transmite-se de geração a geração e, neste sentido, é um dos mais expressivos acervos da herança da herança cultural das nações. Abrangentemente, a tecnologia envolve pelo menos três capacitações: para atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), para desenvolvimento e implantação de novos projetos e para operação de atividades de produção. As atividades de P&D correspondem, grosso modo, ao processo de invenção. A transposição das invenções para o processo produtivo corresponde ao conceito de inovação. As grandes ondas históricas de invenções/inovações coincidiram com as grandes revoluções técnico-científicas e industriais.

38 Os Recursos Econômicos e o Processo de Produção: Caracterização Básica
Com a capacidade empresarial, ou empresariedade, completa-se o quadro dos fatores de produção de que as economias nacionais dispõem. A descoberta e a exploração de reservas naturais, a mobilização da população em idade de trabalhar, a escolha dos bens de capital e a definição dos padrões tecnológicos que serão empregados - enfim, a mobilização, a aglutinação e a combinação dos demais fatores pressupõem a existência de capacidade de empreendimento. Os agentes dotados dessa capacidade geralmente possuem atributos que os diferenciam dentro dos contingentes economicamente mobilizáveis. Geralmente, eles têm baixa aversão a riscos, espírito inovador, sensibilidade para farejar oportunidades de negócios, energia para implantar projetos, capacidade para organizar o empreendimento e visão estratégica,orientada para o futuro. O


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