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PublicouYasmin Prado Dias Alterado mais de 7 anos atrás
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No dia do juízo escurecerão as estrelas não pela diminuição da sua ardente luz, mas pela claridade que chegará da verdadeira Luz: JESUS Beda, o Venerável Texto: Marcos 13, 24-32 / 3 3 Teempo Comum –B- Comentários e apresentação: Asun Gutiérrez Cabriada. Música: Zamfir. O Vento.
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Na Bíblia há dois livros apocalípticos: O livro de Daniel e o Apocalipse de João. Mas há alguns parágrafos de outros livros que têm esta mesma forma literária. Por exemplo, o evangelho de hoje, que faz parte de um parágrafo maior: Mc 13,1-31 e que os biblistas chamam Discurso escatológico de Jesus. Textos que serviram noutros tempos para assustar e para tratar de fundamentar uma imagem de Deus que causava medo e rejeição, em vez de atracção e vontade de o escutar. Hoje está claro que essa não é a imagem e o ser de Deus que Jesus nos transmite. A interpretação da Palavra tem de se situar no tempo e na cultura em que foi escrita, e tem de se conhecer o género literário que se utiliza em cada livro da Bíblia. A liturgia deste domingo propõe-nos uns textos que pertencem ao género apocalíptico, um dos mais estranhos para nós, frequente entre alguns grupos judeus e cristãos da época. Os seus destinatários eram, geralmente, grupos em crise aos quais se oferecia uma mensagem de ânimo e consolo. Entender este texto como simples ameaça de catástrofes e calamidades, é não ter compreendido nada do pensamento de Jesus. Não se trata duma descrição angustiosa, mas cheia de esperança. Entender este texto como simples ameaça de catástrofes e calamidades, é não ter compreendido nada do pensamento de Jesus. Não se trata duma descrição angustiosa, mas cheia de esperança.
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Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas. Jesus é sempre Boa Notícia. As imagens que usa esta literatura apocalíptica estão cheias e transbordantes de vida. Para despertar a esperança, para afirmar a confiança em Deus. Mais importante que o medo perante o futuro é o ânimo para o presente. Mais que um discurso sobre os últimos tempos é a indicação de como há que viver cada dia. Referem-se mais às atitudes que aos acontecimentos. Não se trata tanto do fim do mundo natural mas do fim do mundo da tribulação, da tristeza, da doença, das desgraças, da morte... A vinda e a presença definitivas de Jesus é, para toda a humanidade, motivo do maior consolo e da maior esperança.
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Então, hão-de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória. Ele mandará os Anjos, para reunir os seus eleitos dos quatro pontos cardeais, da extremidade da terra à extremidade do céu. Temos a grande sorte e a imensa alegria de saber que aquele que virá como Juiz é o mesmo em quem acreditamos, a quem escutamos, em quem confiamos, a quem tentamos seguir. Quem mais nos compreende e mais nos quer. A nossa vida está orientada para o nosso encontro feliz e definitivo com Jesus. Que virá, que está vindo já à minha vida, aos meus sonhos, ao meu coração, ao meu mundo... Que trará, que está trazendo já a alegria, a verdade, a paz, as ocasiões para amar, uma canção de esperança... Esse é o anúncio que Deus nos promete em Jesus. E o que nos pede para anunciar ao mundo. O seu triunfo definitivo implica também o nosso
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Aprendei a parábola da figueira: quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta. Jesus convida-nos a viver em profundidade, com alegria e responsabilidade, a prestar atenção aos sinais dos tempos, porque o futuro palpita no nosso presente como a vida na figueira, aparentemente sem vida durante o frio inverno. Mesmo que às vezes sintamos “outonos” na nossa vida, temos a segurança de que cedo os ramos se porão tenros, brotarão os borbotos.... Chegará o nosso Verão.
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Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém os conhece: nem os Anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai». O importante não é saber “quando" e "como" acontecerão estas coisas do fim, nem para o cosmos nem para a humanidade nem para cada um de nós. O que acontecerá no fim do mundo, ou no momento da nossa morte, vamo-lo construindo dia a dia. Jesus convoca-nos. É a festa da nova humanidade. Contamos com a feliz promessa de que “não passará esta geração sem que aconteça a Boa Notícia de Jesus”. É a festa da Confiança e da Esperança!
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Deixa já esses cantos intermináveis, esse passar e repassar as tuas contas... A quem adoras nesse escuro e solitário canto do templo com todas as portas fechadas? Deus está onde o lavrador lavra a terra dura, onde o caminheiro parte a pedra. Está, com eles, debaixo do sol e da chuva, e a sua roupa está coberta de pó. Tira esse manto sagrado e desce com Ele à terra poeirenta! Falas de libertação. Onde queres encontrar a libertação? O próprio Mestre se uniu gozosamente à criação, se uniu a todos nós para sempre. Sai das tuas meditações. Põe de lado as tuas flores e o teu incenso! Que importa que as tuas roupas se rasguem ou fiquem sujas? Vai ao seu encontro, põe-te junto d’Ele, a trabalhar, com o suor do teu rosto! Vou ao teu encontro, Senhor! Rabindranath Tagore
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