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PublicouNeusa Sá Flores Alterado mais de 7 anos atrás
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O Homem e sua Jornada Ir Ruben Francisco de Lima GRUPO APRENDIZES DA ARTE REAL jurandi@juraemprosaeverso.com.br www.juraemprosaeverso.com.br 05 de outubro de 2015 LIGUE O SOM CLIQUE PARA AVANÇAR OS SLIDES PP-1-098
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Segundo Teilhard de Chardin, o homem é um "fenômeno" colocado no marco inicial alfa em demanda da meta longínqua do ômega.
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O erro funesto da teologia tem sido o fato de considerar o homem do Gêneses como um homem divinamente realizado, quando, na verdade, é apenas um homem humanamente realizável, e que teve ordem de se realizar. "Homem, conhece-te a ti mesmo!" "Conhecereis a Verdade - e a Verdade vos libertará".
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A adesão incondicional à Verdade é o credo do autêntico maçom, e render culto a toda verdade deve ser seu ritual diário e constante, mesmo ao extremo de se sacrificar a si e seus próprios interesses no sagrado altar da Causa Humana, como fizeram tantos maçons do passado.
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A Verdade - escreve Mahatmam Ghandi - é dura como o diamante, mas também é delicada como a flor do pessegueiro.
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Conhecer a Verdade é conhecer a si mesmo, pois é através do conhecimento íntimo que desvendamos o sentido da nossa própria vida. O desvendar do nosso próprio Eu nos levará ao que há de mais puro em nosso ser.
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Para aí chegarmos, muitas etapas serão vencidas e muitos defeitos ultrapassados. Uma das etapas que devemos perseguir é a procura incansável e sublime da justiça, pois ela é nossa consciência no sentido mais elevado. A conduta do maçom tem sido sempre retificada pelo esquadro, que é um dos emblemas de exata aplicação da justiça.
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Segundo Aristóteles, a Justiça rege o comportamento do homem em relação aos outros homens. Para ele, entre as quatro virtudes cardeais (Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança), a Justiça tem o primado, enquanto as outras virtudes se referem ao bem do indivíduo em si mesmo, a Justiça está voltada para o bem comum que transcende o bem particular.
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Ser justo é agir com paciência, corretamente e com imparcialidade, sem preconceitos, prejuízos e considerações pessoais, fazer análise dos fatos e argumentos antes de decidir. O pensamento de um homem, a palavra ou o ato retornarão, de acordo com a lei de causa e efeito.
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O direito de defesa, de apelo, de consideração e sobretudo de perdão constituem linhas mestras que jamais poderão ser desprezadas. O justo dá a cada coisa o lugar que lhe compete, portanto além das oposições e dos contrários, realiza em si a unidade.
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Nós semeamos nossa semente e essa, implacavelmente, traz a colheita do que semeamos. Quem prejudica a alguém só prejudica a si próprio. "O homem é dono do seu próprio destino". O que foi feito ou omitido jamais poderá ser apagado.
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Os três grandes inimigos do homem, a ignorância, o fanatismo e a ambição, devem ser substituídos no coração do maçom pela Sabedoria, Tolerância e Altruísmo ou ainda, pela Verdade, Compreensão e Desprendimento. A Verdade, tal qual a luz que destrói as trevas, assim o faz com a ignorância, o fanatismo e a ambição.
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O Discernimento, que permite ao homem exercer o controle e a disciplina de seus próprios pensamentos e emoções, será o guia permanente do maçom no caminho da Verdade.
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Temos que dominar a nós mesmos e nos sobrepormos às pequenices da vida social, refinando o caráter, refreando a cólera e a maledicência bem como perdoando as fraquezas dos outros.
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É necessário cultivar a generosidade, a simpatia e estar sempre pronto para ajudar o necessitado. Importante também é manter a serenidade, pois ela apazigua a cólera de nosso contraditor. Quem perde a serenidade perde o equilíbrio.
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A verdadeira libertação do homem consiste essencialmente numa definitiva segurança baseada na Verdade.
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O iniciado não é um "finalizado", que abandonou o zigue-zague das suas velhas oscilações de dúvidas e erros e pôs o pé na linha reta da Verdade, é essa "iniciação" na verdade que lhe dá profunda segurança e tranqüilidade, mesmo longe do termo final da sua jornada ascensional.
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O principal não é ter atingido a meta - o principal é estar no caminho certo e ter certeza dessa Verdade.
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Quando o homem descobre dentro de si mesmo essa fonte de segurança pode dispensar todas as seguranças externas.
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Muito temos que caminhar, muito há para desvendar, porém cabe a nós persistirmos na busca da Verdade, conhecendo-nos cada vez mais para alcançarmos a nossa liberdade.
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GRUPO APRENDIZES DA ARTE REAL TEXTO: Ir Ruben Francisco de Lima FOTOS: Do arquivo do Jura em Prosa e Verso FORMATAÇÃO: JURA EM PROSA E VERSO MÚSICA: TEMA DE FILME – “Campo dos sonhos”
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