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CARACTERÍSTICAS DO POEMA O poema é um texto literário em versos, geralmente escrito na forma vertical, isto é, um verso abaixo do outro. As palavras estão.

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1 CARACTERÍSTICAS DO POEMA O poema é um texto literário em versos, geralmente escrito na forma vertical, isto é, um verso abaixo do outro. As palavras estão dispostas em linhas.

2 Cada linha de um poema é chamada de verso. Os versos estão distribuídos em grupos. Cada grupo de versos é chamado de estrofe. A rima é uma característica do poema, mas não obrigatória, pois existem versos sem rimas.

3 Soneto: estruturado por quatorze versos, sendo dois quartetos e dois tercetos, todos estritamente rimados, decassílabos, ou seja, compostos por dez sílabas; ou alexandrinos, integrados por doze sílabas. Este termo tem sua origem na palavra italiana ‘sonetto’, que tem o sentido de ‘pequeno som’, 'musicalidade'.

4 Soneto de Fidelidade Vinicius de Moraes De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento

5 E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.

6 A Tristeza que corrói Rodolfo Pamplona Filho Muitas vezes, falta-me o fogo sem qualquer motivo aparente, como um vazio que preenche o todo... como uma saudade do presente... É uma nostalgia do que não se viveu É o gosto amargo do que não se provou É a dor da ferida que não se abriu É a mágoa daquilo que não se buscou Solidão terrível na multidão Sensação conhecida de apatia Tristeza estranha que contagia Choro contido na escuridão Silêncio quase ensurdecedor Carência evidente de amor

7 Alguns autores consideram também modalidades líricas: - o ACALANTO: ou canção de ninar; - o ACRÓSTICO: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase; -a CANÇÃO: poema oral com acompanhamento musical (= CANTIGA); -o HAICAI: poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim distribuídas: 1º verso=5 sílabas; 2º verso = 7 sílabas; 3º verso= 5 sílabas; - - a PARLENDA: composição ritmada destinada a certos jogos infantis;

8 Minha Razão de Viver Felicidade maior que se Instalou em minha vida... Luz que ilumina e me mostra o Horizonte a seguir... Abrigo Onde repouso meus Sonhos, sem nunca pensar em desistir

9 O Poeta Caçador de estrelas. Chorou: seu olhar voltou com tantas! Vem vê-las! a estrela cadente me caiu ainda quente na palma da mão

10 Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, chegou minha vez Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis. Corre cutia, na casa da tia. Corre cipó, na casa da vó. Lencinho na mão, caiu no chão. Moça bonita, do meu coração... UM, Dois, Três! Hoje é domingo Pede cachimbo O cachimbo é de barro Bate no jarro O jarro é ouro Bate no touro O touro é valente Machuca a gente A gente é fraco Cai no buraco O buraco é fundo Acabou-se o mundo

11 Métrica A métrica é a medida dos versos, o número de sílabas poéticas apresentadas pelos versos. A divisão dos versos em sílabas poéticas é chamado de escansão. A divisão dos versos em sílabas poéticas é chamado de escansão. Escansão poética tem por base a oralidade, então obedece a princípios diferentes da divisão silábica gramatical: as vogais átonas são agrupadas numa única sílaba, e a contagem silábica deve ser feita até a última tônica de cada verso. A escansão poética tem por base a oralidade, então obedece a princípios diferentes da divisão silábica gramatical: as vogais átonas são agrupadas numa única sílaba, e a contagem silábica deve ser feita até a última tônica de cada verso.

12 A rima é baseada na semelhança sonora de palavras. E pode ser externa, quando a rima ocorre no final dos versos, ou interna, quando a rima se dá no interior dos versos. A Santa Inês José de Anchieta I Cordeirinha linda, como folga o povo porque vossa vinda lhe dá lume novo! Cordeirinha santa, de Jesus querida, vossa santa vinda o diabo espanta. Por isso vos canta, com prazer, o povo, porque vossa vinda lhe dá lume novo. Nossa culpa escura fugirá depressa, pois vossa cabeça vem com luz tão pura

13 NOITE O tempo passando Noite de vento suave Saudade em meu peito Neste caso, a escansão é realizada da seguinte forma: 1) O | tem | po | pas | san (5) 2) Noi | te | de | ven | to | su | a (7) 3) Sau | da | de em | meu | pei (5)

14 RIMAS CRUZADAS “O meu amor não tem Importâcia nenhuma Não tem o peso nem De uma rosa de espuma” (Cecília Meireles) RIMAS EMPARELHADAS “Vagueio campos noturnos Muros soturnos Paredes de solidão Sufocam minha canção.” (Ferreira Gullar)

15 RIMAS INTERPOLADAS “De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.” (Vinícius de Moraes) RIMAS ENCADEADAS “Salve Bandeira do Brasil querida Toda tecida de esperança e luz Pálio sagrado sobre o qual palpita A alma bendita do país da Cruz”. (Francisco de Aquino Correa)

16 POESIA CONCRETA

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18 forma reforma disforma transforma conforma informa forma GRÜNEVALD

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21 LEMINSKI - VIDEO

22 Vai alta a lua! na mansão da morte Já meia-noite com vagar soou; Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte Só tem descanso quem ali baixou. Que paz tranquila!... mas eis longe, ao longe Funérea campa com fragor rangeu; Branco fantasma semelhante a um monge, D'entre os sepulcros a cabeça ergueu.

23 Ergueu-se, ergueu-se!... na amplidão celeste Campeia a lua com sinistra luz; O vento geme no feral cipreste, O mocho pia na marmórea cruz. Ergueu-se, ergueu-se!... com sombrio espanto Olhou em roda... não achou ninguém... Por entre as campas, arrastando o manto, Com lentos passos caminhou além.

24 Chegando perto duma cruz alçada, Que entre ciprestes alvejava ao fim, Parou, sentou-se e com a voz magoada Os ecos tristes acordou assim: "Mulher formosa, que adorei na vida, "E que na tumba não cessei d'amar, "Por que atraiçoas, desleal, mentida, "O amor eterno que te ouvi jurar?

25 "Abandonado neste chão repousa "Há já três dias, e não vens aqui... "Ai, quão pesada me tem sido a lousa "Sobre este peito que bateu por ti! "Feliz que pude acompanhar-te ao fundo "Da sepultura, sucumbindo à dor: "Deixei a vida... que importava o mundo, "O mundo em trevas sem a luz do amor?

26 "Oh vem! se nunca te cingi ao peito, "Hoje o sepulcro nos reúne enfim... "Quero o repouso de teu frio leito, "Quero-te unido para sempre a mim!" Quando risonho despontava o dia, Já desse drama nada havia então, Mais que uma tumba funeral vazia, Quebrada a lousa por ignota mão.

27 Porém mais tarde, quando foi volvido Das sepulturas o gelado pó, Dois esqueletos, um ao outro unido, Foram achados num sepulcro só.

28 INTERTEXTUALIDADE

29 CANÇÃO DO EXÍLIO Gonçalves Dias Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar – sozinho, à noite – Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem que ainda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Paródia na poesia

30 CANÇÃO DO EXÍLIO ÀS AVESSAS Jô Soares Minha Dinda tem cascatas Onde canta o curió Não permita Deus que eu tenha De voltar pra Maceió. Minha Dinda tem coqueiros Da ilha de Marajó As aves, aqui, gorjeiam não fazem cocoricó. O meu céu tem mais estrelas Minha várzea tem mais cores. Este bosque reduzido Deve ter custado horrores. E depois de tanta planta, Orquídea, fruta e cipó Não permita Deus que eu tenha De voltar pra Maceió. Minha Dinda tem piscina, Heliporto e tem jardim Feito pelas Brasil’s Garden Não foram pagos por mim. Em cismar sozinho à noite Sem gravata e paletó Olho aquelas cachoeiras Onde canta o curió.[...]

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34 BALEÍSSIMA – Bussunda Casseta & Planeta

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