A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

O ENIGMA DO MAL ou O PROBLEMA DO MAL ? O DISCURSO SOBRE O MAL.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "O ENIGMA DO MAL ou O PROBLEMA DO MAL ? O DISCURSO SOBRE O MAL."— Transcrição da apresentação:

1 O ENIGMA DO MAL ou O PROBLEMA DO MAL ? O DISCURSO SOBRE O MAL

2 O mal tem solução? Ele terá fim? Qual o seu tamanho e o seu poder? São perguntas que muitos fazem sobre esse problema que tomou conta da humanidade desde a queda do homem

3 Uma das razões mais comuns pelas quais os céticos rejeitam a existência de Deus é devido à presença do mal no universo. Eles argumentam que um Deus perfeito não criaria um universo em que o mal existe. Os céticos afirmam que como Deus criou tudo então Deus deve ter também criado o mal.

4 Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas. (Isaías 45,7, KJV) Quando se toca uma buzina na cidade, não treme então o próprio povo? Quando acontece uma calamidade na cidade, não foi então o Senhor quem agiu? (Amós 3,6, NVI ) Da boca do Altíssimo não saem coisas más e aquilo que é bom. (Lamentações 3,38 )

5 Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou os alunos com esta pergunta: “Deus criou tudo o que existe?"

6 Um aluno respondeu valentemente: Sim, claro que criou…

7 Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor. Sim senhor, respondeu o jovem.

8 O professor respondeu, “Se Deus criou tudo, então Deus criou o mal? Pois o mal existe, e partindo do princípio de que as nossas obras são o reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?"

9 O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, regozijava-se por ter provado, uma vez mais, que a fé era um mito.

10 Outro estudante levantou a mão e disse: Posso fazer-lhe uma pergunta, professor? Claro, foi a resposta do professor.

11 O jovem ficou de pé e perguntou: Professor, o frio existe? Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso nunca sentiste frio?

12 O rapaz respondeu:" De fato, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.

13 O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor"

14 E, existe a escuridão? Continuou o estudante. O professor respondeu: Existe.

15 O estudante respondeu: Não, professor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.

16 “A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com as suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

17 Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”

18 Finalmente, o jovem perguntou ao professor: Professor, o mal existe?

19 O professor respondeu: Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos desgraças, crimes e violência em todo o mundo, essas coisas são do mal.

20 E o estudante respondeu: O mal não existe, professor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.

21 Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente nos seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

22 Isto aconteceu em 1900, e o estudante foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado…

23 E ele respondeu: ALBERT EINSTEIN Imediatamente o professor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era o seu nome? Adaptado por Prof. Capri- 2015

24 Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças; Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas. Isaías 45:5-7

25 O que as traduções modernas dizem? Formando a luz e criando a escuridão, fazendo paz e criando calamidade, eu, o Senhor, faço todas estas coisas. (Isaías 45,7, TNM) Eu formo a luz e crio as trevas, trago prosperidade e crio desastres; Eu, o SENHOR, faço todas estas coisas. (Isaías 45,7, NVI) contrasta opostos. ra’ah Isaías 45,7 contrasta opostos. A escuridão é o oposto da luz. No entanto, o mal não é o oposto da paz. A palavra hebraica traduzida como “paz” é Shalom, que tem muitos significados, principalmente relacionadas ao bem-estar dos indivíduos. ra’ah, a palavra hebraica traduzida por “mal” na Almeida muitas vezes refere-se a adversidade ou calamidade. Existem duas formas da palavra. O termo H7451a no dicionário Strong na maioria das vezes refere-se ao mal moral, enquanto H7451b de Strong (a forma usada aqui) na maioria das vezes refere-se a calamidade ou de emergência. Obviamente, “calamidade” é melhor antônimo de “paz” do que “o mal”.

26 Amós 3,6 Quando se toca uma buzina na cidade, não treme então o próprio povo? Quando acontece uma calamidade na cidade, não foi então Deus quem agiu?(Amós 3,6, TNM) Quando a buzina soa em uma cidade, as pessoas não tremem? Quando o desastre trata de uma cidade, não o Senhor fez isso? (Amós 3,6, NVI ) Da mesma forma, Amós 3,6 usa a mesma palavra, ra’ah, referindo-se a calamidade ou catástrofe. O contexto (um desastre acontecendo com a cidade) não se refere ao mal moral.

27 Lamentações 3:38 Da boca do Altíssimo não saem coisas más e aquilo que é bom. (Lamentações 3:38, TNM) Não é da boca do Altíssimo que tanto o bem e mal procedem? (Lamentações 3,38, NVI) A Almeida de Lamentações 3,38 parece sugerir que Deus fala tanto o bem como o mal. No entanto, se alguém ler o versículo em contexto, os versículos anteriores indicam que Deus não faz ou aprova o mal. O verso seguinte indica que as pessoas não devem se queixar, tendo em conta os seus pecados. O que o versículo realmente está dizendo é que Deus decreta épocas de boas coisas e épocas de juízos. Lamentações foi escrito por Jeremias durante um tempo de julgamento, quando Judá tinha ido para o exílio. Jeremias foi escolhido por Deus para ser o profeta para dizer a Judá para reformar ou ser julgado. As pessoas não acreditavam em Jeremias e, portanto, caíram sob o julgamento de Deus. Em Lamentações 3,38, a palavra traduzida como “bom” é TOB (H2896 de Strong). A palavra geralmente se refere a coisas boas em oposição a coisas ruins. Mais uma vez, ra’ah não se refere ao mal moral, mas calamidades, neste verso. Da mesma forma, os comentários bíblicos indicam que o versículo se refere ao julgamento de Deus com base em pecado das pessoas.

28 Outros trechos usam a mesma linguagem. Os males que Deus ameaçou trazer em 2 Reis 22:16 foram punições e calamidades (veja Josué 23:15, onde aparece a mesma palavra no original).

29 O Problema do Mal Ao lidar com o problema do mal, Agostinho procurou definir o mal em termos puramente de negação. O mal é falta, privação (privatio) ou negação (negatio) do bem. Só o que primeiramente foi bom pode se tornar mau. O mal é definido em sua relação com o conceito anterior do bem. O mal depende do bem para sua definição. Falamos do mal em termos de injustiça, imoralidade e ilegalidade. O anticristo depende de Cristo até para a sua identidade. Assim como um parasita depende do seu hospedeiro para existir, existência do mal depende do bem.

30 Tudo o que participa do ser, enquanto existe, é bom. Não ser é mau. Se algo fosse pura ou totalmente mau, não poderia existir. O mal não é uma substância ou coisa. É falta ou privação do bem. Nesse nível Agostinho parece estar definindo o mal em termos puramente ontológicos. Se fosse mesmo esse o caso, Agostinho teria de dizer que o mal é uma consequência necessária da finitude. Deus não pode criar uma coisa ontologicamente "perfeita". Com isso, estaria criando outro Deus. Nem Deus pode criar outro Deus, porque o segundo Deus seria, por definição, uma criatura.

31 Ao lidar com o problema do mal, Agostinho procurou definir o mal em termos puramente de negação. O mal é falta, privação (privatio) ou negação (negatio) do bem. Só o que primeiramente foi bom pode se tornar mau. O mal é definido em sua relação com o conceito anterior do bem. O mal depende do bem para sua definição. Falamos do mal em termos de injustiça, imoralidade e ilegalidade. O anticristo depende de Cristo até para a sua identidade. Assim como um parasita depende do seu hospedeiro para existir, existência do mal depende do bem.

32 Tudo o que participa do ser, enquanto existe, é bom. Não ser é mau. Se algo fosse pura ou totalmente mau, não poderia existir. O mal não é uma substância ou coisa. É falta ou privação do bem. Nesse nível Agostinho parece estar definindo o mal em termos puramente ontológicos. Se fosse mesmo esse o caso, Agostinho teria de dizer que o mal é uma consequência necessária da finitude. Deus não pode criar uma coisa ontologicamente "perfeita". Com isso, estaria criando outro Deus. Nem Deus pode criar outro Deus, porque o segundo Deus seria, por definição, uma criatura.

33 II – O PROPÓSITO DO MAL (Tiago 1.2-4 e 1.12-15) - Voltar ao porquê da permissão de Deus para a origem do mal faz com que nos encontremos num terreno mais sólido. - De alguma forma o mal pode ser usado por Deus em seus propósitos. Não adianta fechar os olhos para o fato de que ao conceder livre-arbítrio aos anjos e depois a Adão, passou a existir a possibilidade da existência do mal. - Porém não podemos imaginar que Deus permitiria algo que pudesse de fato arruinar Seus propósitos; nada colocou em risco o Seu grande projeto.

34 - A Confissão de Fé de Westminster diz: Desde a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho de sua vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém, de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas (III, 1). - Essa talvez seja a afirmação mais precisa que já foi formulada sobre a origem de todas as coisas. Há uma tensão (paradoxo) admitida na frase, a de que isso não faz de Deus o autor do pecado, nem elimina a liberdade do homem.

35 - A única responsabilidade pelo mal que pode ser atribuída a Deus é que Ele criou um mundo no qual o mal era possível, e isso para demonstrar Sua glória pelo fato Dele saber lidar com isso e, ao final, conduzir tudo para o bem. - A verdade é que a existência do mal segue os propósitos de Deus para esse mundo. - Uma coisa precisa ficar clara: o Senhor não tem nenhum prazer em satanás e não compartilha de nenhuma de suas maldades, porém, Deus pode usar satanás para cumprir Seus propósitos. - Não é que satanás queira gentilmente servir a Deus, ele luta desesperadamente contra Deus, mas tal é a Soberania do Criador, que mesmo em sua luta desesperada, satanás acaba contribuindo para que o supremo propósito de Deus se realize.

36 - Uma das maneiras que Deus usa o mal é para testar Seu povo (Tiago 1.2-4 e 1.12-15). - O teste é uma prova de qualidade. Todo produto que seja confiável precisa de pressão para confirmar sua resistência. - Nós recebemos a pressão do inimigo como forma de teste. Deus pode usar satanás como instrumento de punição também.

37 - Há pelo menos dois casos na Bíblia em que pessoas foram “entregues a satanás” como um castigo por seus pecados, um crente e um incrédulo (I Coríntios 5.5 e I Timóteo 1.20). - Deus decretou que o ímpio sofra, e a satanás é meramente permitido trazer essa punição sobre ele. - Deus permite a contínua existência de satanás porque este é de fato o Seu “chicote” para esse mundo, porém acima de tudo, Deus o usará pessoalmente para demonstrar Seu poder. - Deus fará uma grande demonstração de Seu poder sobre o maior inimigo quando o aprisionar definitivamente no lago de fogo. - Deus já tem demonstrado Seu poder sobre satanás hoje, resgatando as vítimas do império das trevas e trazendo-as a salvo para o Reino celestial.

38 - Ainda podemos dizer que, pelo fato de ter deixado que o mal se originasse, Deus criou a oportunidade de expressar ainda mais plenamente Sua graça e misericórdia. Esse caráter gracioso e misericordioso de Deus jamais teria sido demonstrado se o mal não tivesse se originado.

39 IV – A ATITUDE CORRETA FRENTE AO MAL Devemos ser equilibrados ao tratarmos do problema do mal, pois dois erros ocorrem e devem ser evitados: 1) Não dar qualquer importância ao mal; 2) Exagerar a importância do mal. - Os teólogos liberais têm negado a existência do diabo. A teologia liberal que fez com que grande parte das igrejas evangélicas da Europa e dos Estados Unidos perdesse a relevância bíblica. - O esvaziamento dessas igrejas é uma prova incontestável disso. Ignorar os desígnios do inimigo é praticamente decretar a vitória dele (II Coríntios 2.11). - Numa guerra a pior coisa que pode acontecer é alguém ser pego de surpresa.

40 - Paulo fala dos “desígnios” de satanás indicando a ideia de que ele tem metas definidas, estratégias elaboradas, um programa de ação e opções a serem aplicadas conforme as circunstâncias. - Não podemos ignorar que, “... quando o inimigo é invisível, maior é o perigo.” - Há também aqueles que exageram a importância de satanás. Muitos estão desafiando o diabo abertamente, e até supostamente, entrevistando- o na televisão.

41 - O diabo tem sido o alvo principal de muitos movimentos evangélicos, que o veem praticamente em tudo. Em muitos casos a responsabilidade pessoal de cada um é minimizada, pois tudo o que acontece de ruim é atribuído ao diabo. - Há uma verdadeira obsessão pelo diabo. É errado sacrificar o tempo do culto que deveria ser dedicado à adoração a Deus para promover uma luta contra o diabo. Equilíbrio, portanto, é necessário. Não devemos nem exagerar nem minimizar a importância do diabo. - Seguir a Bíblia sempre será a melhor opção para não termos surpresas desagradáveis em nossa luta contra o mal (I Pedro 5.8-9; Tiago 4.7 e Efésios 6.13). Resistência é a palavra de ordem.

42

43

44 Concluindo... Deus não é o autor do mal. E Isaías 45:7. O que Deus fez? Outras passagens nos ajudam. Deus não criou o mal no sentido moral. "Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal" (Salmo 5:4-5). Deus não tenta ninguém, pois ele é a fonte de "toda boa dádiva e todo dom perfeito" (Tiago 1:13-17).

45 No entanto, Deus recompensa e pune com base no comportamento bom e ruim. Portanto, Deus traz julgamento e calamidade (diretamente ou através de autoridades humanas) sobre aqueles que se rebelam.

46 CONCLUSÃO - Deus não é o autor do mal, mas a existência do mal segue os propósitos eternos de Deus. - Em tempos tão confusos, relativos e sincréticos, precisamos destacar o absoluto antagonismo que há entre Deus e o diabo, entre o bem e o mal. Porém, não devemos pensar num dualismo cosmológico, pois bem e mal não são forças em pé de igualdade. - O bem de Deus é soberano, ainda que o mal de satanás apareça mais neste mundo. - A certeza é que a soberania do Deus bom garante que o mal será completamente eliminado da vida dos regenerados.


Carregar ppt "O ENIGMA DO MAL ou O PROBLEMA DO MAL ? O DISCURSO SOBRE O MAL."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google