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A América portuguesa: conquista e administração (p. 226 a 241)

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1 A América portuguesa: conquista e administração (p. 226 a 241)
Critérios da Av. 2/3º Trimestre de História 7º ano 2016 Paula Graciele Carneiro

2 Critérios 1. Caracterizar o período pré-colonial (1500-1530)
2. Identificar o interesse de Portugal ao iniciar a colonização a partir de 1530 3. Explicar o sistema de Capitanias Hereditárias e suas características 4. Reconhecer as causas da criação do Governo-Geral e as responsabilidades dessa nova administração 5. Reconhecer o papel dos jesuítas na América portuguesa.

3 1. Caracterizar o período pré-colonial (1500-1530)
Os portugueses não encontraram de imediato os tão cobiçado metais preciosos Na América. Por isso a Coroa procurou manter o comércio com as Índias e mandou expedições para estudar a costa do território brasileiro. Os exploradores por sua vez, também não descobriram os metais, mas perceberam que havia em abundância o pau-brasil, uma árvore nativa chamada de ibirapitanga ou pau- vermelho pelos índios, onde os portugueses extraíam de seu tronco pimentos vermelhos que eram muito valorizados na Europa. A extração e a comercialização do pau-brasil foram as principais atividades econômicas realizadas pelos portugueses nos primeiros anos após a chegada à América.

4 A prática do escambo A Coroa decretou o monopólio real sobre o produto e concedeu a comerciantes portugueses o direito de explorá-lo. O principal deles foi Fernão de Noronha, que comprometeu a enviar ao Brasil 6 navios por ano para explorar a costa e a construir feitorias para proteger o litoral. Feitoria – Espécie de entreposto comercial fortificado e protegido por guardas, onde as mercadorias e os produtos comerciais de alto valor eram estocados e negociados.

5 2. Identificar o interesse de Portugal ao iniciar a colonização a partir de 1530 (p. 234
O que levou a Coroa portuguesa a querer colonizar efetivamente o Brasil a partir de 1530? O comércio de especiarias passou a sofrer concorrência (mercadores turcos, holandeses e italianos também disputavam o controle do vantajoso comércio de especiarias do Oriente) Ingleses, holandeses e francesas não reconheciam o tratado de Tordesilhas e passaram a invadir a costa brasileira.

6 A expedição de Martin Afonso
A primeira expedição colonizadora ocorreu em Foi chefiada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivo: Expulsar piradas (invasores) da costa brasileira Fundar núcleos de povoamento e avançar na exploração do território demarcado pela linha de Tordesilhas. Organizar expedições em busca do ouro Em São Vicente (atual estado de São Paulo), os portugueses testaram com sucesso a produção de açúcar, já que tinham a experiência com o plantio. Foi criado o primeiro engenho e Martim Afonso de Souza se tornou o capitão-donatário da capitania.

7 3. Explicar o sistema de Capitanias Hereditárias e suas características
Colonizar sem gastar O rei D. João III criou um sistema administrativo denominado Capitanias Hereditárias que dividia a colônia em quinze faixas de terra até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas.

8 Quem administrou as capitanias?
Essas capitanias ficaram sob a responsabilidade dos capitães-donatários. Eram homens ricos e influentes, foram os principais investidores do Brasil. Eles não eram os donos das terras, mas tinham o compromisso de torná-la produtiva, principalmente pelo cultivo de cana-de-açúcar. Caso viesse a falecer, a capitania era transferida ao filho mais velho por meio da Carta de Doação. Em São Vicente o donatário era Martim Afonso de Souza e na capitania de Pernambuco o donatário era Duarte Coelho. Direitos e deveres dos capitães-donatários Através de um documento chamado Foral, os capitães-donatários poderiam ficar com parte dos tributos arrecadados, fundar vilas, alistar colonos para fins militares e conceder sesmaria. A sesmaria era uma grande extensão de terra virgem concedida para quem tivesse condições de torna-las produtivas.

9 4. Reconhecer as causas da criação do Governo-Geral e as responsabilidades dessa nova administração
Somente as capitanias de São Vicente (donatário Martim Afonso de Souza) e Pernambuco (donatário Duarte Coelho) prosperaram. Diante disso, a Coroa decidiu iniciar um processo de centralização administrativa criando o Governo-Geral. Ao governador-geral cabia: Proteger o território contra invasões Incentivar a exploração econômica da colônia Incentivar a evangelização dos indígenas. Tomé de Souza foi o primeiro governador-geral. Ele fundou a cidade de Salvador, que se tornou a primeira capital da colônia.

10 As Câmaras Municipais Para administrar os problemas das vilas e das cidades do Brasil foram criadas as Câmaras Municipais. Assuntos como limpeza urbana, fornecimento de alimentos, segurança contra ataques inimigos, construção de obras públicas, entre outros eram de responsabilidade das câmaras. Além disso, fiscalizavam a cobrança de impostos e podiam criar outras taxas e arrecadações. Obs. Somente os “homens bons”, ou seja, homens brancos e proprietários de terras, podiam ocupar cargos de uma câmara. Com o tempo, a metrópole diminuiu o poder das Câmaras, nomeando juízes de fora, ou seja, um magistrado nomeado diretamente pelo rei. Assim, estabelecia-se um vínculo direto entre o governo e a Coroa.

11 5. Reconhecer o papel dos jesuítas na América portuguesa
Os jesuítas chegaram à colônia Brasil em 1549, junto a Tomé de Sousa, o primeiro governador-geral enviado por Portugal. A principal função dos jesuítas, ao virem ao Brasil, era evangelizar, catequizar, tornar cristãos os indígenas que habitavam estas terras e ensinar costumes europeus. Para esse fim foram criadas as missões ou reduções jesuíticas, onde abrigava-se milhões de indígenas. Nesses aldeamentos, uma rígida disciplina era imposta aos índios, que tinham que fazer trabalhos agrícolas e artesanais, além das atividades religiosas.

12 Os jesuítas fundaram núcleos e colégios onde hoje localizam as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, , Salvador e muitas outras. Eles tinham uma preocupação em aprender o tupi, tanto que nesse projeto evangelizador, eles escreviam textos e realizavam peças teatrais na língua nativa para facilitar a conversão ao cristianismo. José de Anchieta chegou a escrever a Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil, contendo as regras da gramática tupi.

13 As atividades econômicas do período colonial (p. 242 a 263)
Critérios da Av. 2 de História 7º ano 2016 Paula Graciele Carneiro

14 Critérios 6. Apontar os motivos que levaram os portugueses a optar pela atividade açucareira no Brasil. 7. Demonstrar como ocorreu a resistência de africanos e afro-brasileiros à escravidão no Brasil.

15 6. Apontar os motivos que levaram os portugueses a optar pela atividade açucareira no Brasil.
Em 1520 o comércio com as Índias já não estava tão rentável devido a concorrência de outros países. Além disso, a colônia portuguesa (Brasil) estava sofrendo constante invasões estrangeiras. Nesse sentido o rei precisava encontrar soluções para proteger o litoral e ao mesmo tempo encontrar um produto que oferecesse lucro a coroa, já que o ouro e a prata não havia ainda sido encontrado.

16 Diante da situação, o governo de Portugal optou pelo cultivo da cana-de-açúcar. Por que?
6. Apontar os motivos que levaram os portugueses a optar pela atividade açucareira no Brasil. Produto muito valorizado na no comércio internacional Já dominavam as técnicas de produção (arquipélagos da Madeira, dos Açores e de Cabo Verde) A coroa não teve dificuldades e encontrar investidores estrangeiros para a construção de engenhos (banqueiros italianos, flamengos e holandeses) Clima favorável: região quente e úmida, solo fértil. Principalmente no Nordeste (capitanias da Bahia e Pernambuco especificamente). Em 1534, Dom João III (rei de Portugal) implanta as capitanias e autoriza os donatários a conceder terras (sesmarias) aos colonos interessados em investir no cultivo da cana-de-açúcar, tendo como compromisso explorar ou arrendar a terra e pagar os tributos devido. Após a criação do governo geral em 1548, a concessão de terra ficou a cargo do governador –geral.

17 No período colonial os engenhos eram uma grande propriedade açucareira, que incluía os canaviais, a lavoura de subsistência, as instalações para produção de açúcar, a casa-grande, a senzala e outras dependências, como a capela para as cerimônias religiosas, batizados e casamentos.

18 O trabalho escravo A primeira mão de obra explorada nos engenhos de açúcar foi a do indígena, porém a partir da metade do século XVI esse trabalho passou a ser substituído pelo do escravo africano, acontecendo principalmente nas lavouras do Nordeste, onde havia mais recursos para a compra dessa mão de obra. Obs. Na capitania de São Vicente (mais tarde de São Paulo), a mão de obra indígena prevaleceu até o século XVIII. Os escravos habitavam as senzalas, moradias muito simples e precária, com paredes feita de barro e cobertura de sapê.

19 O lucrativo comércio de escravos
Antes mesmo da chegada dos portugueses à África, no início do século XV, diversos reinos africanos já praticavam a escravidão. Com a entrada de europeus nessa atividade, a escravidão cresceu como nunca e se transformou em um negócio intercontinental. De que forma isso acontecia? Eles começaram a chegar no Brasil na metade do século XVI. A princípio, eram capturados pelos próprios comerciantes portugueses e depois passou a ser obtido pelos chefes africanos em troca de armas, tecidos, tabacos, ferramentas e outros produtos.

20 7. Demonstrar como ocorreu a resistência de africanos e afro-brasileiros à escravidão no Brasil (p. 252 e 253) Quadro de 1824 do pintor inglês Edward Francis Finden retratando um mercado de escravos no Rio de Janeiro Os africanos resistiram ao trabalho escravo antes mesmo de chegar à América. Houve muitas tentativas de revoltas durante a viagem, porém sem muito sucesso. Para se precaverem, os traficantes mantinham os negros nos porões, geralmente acorrentados.

21 Escravo no pelourinho sendo açoitado. Gravura de Debret, 1835
Em terra firme, submetidos à dura rotina de trabalho e maus tratos, muitos preferiam obedecer aos senhores, evitando castigos físicos como chicotes, gargalheiras, correntes e palmatórias. Exemplo: A mascara de flandres era usada para punição de furto de alimentos, alcoolismo, ingestão de terra, e, na mineração de diamantes, para impedir que os negros extraviassem as pedras, engolindo-as. A mascara podia cobrir todo o rosto ou apenas a boca, sendo fechada a cadeados por trás da cabeça. Escravos no tronco. Debret, 1835

22 Como ocorreu a resistência de africanos e afro-brasileiros à escravidão no Brasil?
Houve várias formas de resistência à escravidão, desde reações individuais até ações coletivas planejadas. Exemplos: Muitos escravos entravam num estado de profunda depressão, conhecido como banzo, ou seja, deixavam de se alimentar até morrerem. O suicídio era outra forma comum de resistência Havia a resistência disfarçada numa aparente acomodação ao cativeiro, onde os escravos realizavam seus rituais que associavam os orixás africanos aos santos católicos. Com isso, evitavam a perseguição da Igreja e preservavam em parte suas tradições. A fuga foi a forma de resistência escrava mais frequente e significativa. Os quilombos eram locais de refúgio dos africanos e afrodescendentes no Brasil. Nesses locais abrigavam também minoria indígena branca. O quilombo dos Palmares foi o mais conhecido, situado na capitania de Pernambuco, atual estado de Alagoas. Esse quilombo surgiu durante as guerras entre portugueses e holandeses no Nordeste. Acredita-se que tenha reunido cerca de 30 mil pessoas tendo como um dos principais líderes, Zumbi.


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