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A Minhoca e o Escaravelho

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Apresentação em tema: "A Minhoca e o Escaravelho"— Transcrição da apresentação:

1 A Minhoca e o Escaravelho

2 Era uma vez uma minhoca e um escaravelho que eram amigos, passavam conversando horas e horas.

3 O escaravelho estava consciente de que seu amigo era muito limitado em movimentos, tinha uma visão restrita e era muito tranqüilo, comparado com os da sua espécie.

4 A minhoca estava muito consciente de que seu amigo vinha de outro ambiente, comia coisas que pareciam desagradáveis e era muito apressado para seu tipo de vida, tinha uma imagem grotesca e falava muito rápido.

5 Um dia, a companheira do escaravelho questionou a sua amizade com a minhoca.
Como era possível que caminhasse tanto para ir até uma minhoca?

6 Ao que ele respondeu que a minhoca estava limitada em seus movimentos.
Porque continuava sendo amigo de um inseto que não retornava as saudações que o escaravelho fazia de longe?

7 Isto era entendido por ele, já que sabia de sua limitada visão, muitas vezes nem sequer sabia que alguém a cumprimentava e quando percebia , não distingüia se era para ela atender o cumprimento. Porém ele se calou para não discutir.

8 O escaravelho foi muito questionado sobre a sua a amizade com a minhoca, que no final, ele decidiu pôr à prova a amizade, afastando-se um tempo para esperar que a minhoca o procurasse.

9 Passou o tempo e a notícia chegou: a minhoca estava morrendo, pois seu organismo não aguentou tanto esforço. Cada dia começava uma caminhada até chegar ao seu amigo e a noite a obrigava a retornar ao seu lugar de origem.

10 O escaravelho decidiu ir ver seu amigo sem perguntar à sua companheira o que achava.

11 No caminho vários insetos lhe contaram as aventuras da minhoca para saber o que aconteceu com seu amigo.

12 Lhe contaram de como a minhoca se expôs dia a dia para ir até onde ele estava, passando perto de ninhos de pássaros. De como sobreviveu ao ataque das formigas e assim sucessivamente.

13 Chegou o escaravelho até a árvore em que agonizava a minhoca, esperando passar desta para uma vida melhor. Ao vê-lo se aproximar, com as últimas forças que a vida lhe dava, disse o quanto se alegrava de que o amigo se encontrava bem.

14 Sorriu pela última vez e se despediu de seu amigo, sabendo que nada de ruim tinha lhe acontecido.

15 O escaravelho envergonhado de si mesmo, por ter confiado sua amizade em outros ouvidos que não eram os seus, havia perdido muitas horas de alegria que as conversas com seu amigo lhe causava.

16 No final entendeu que a minhoca, sendo tão estranho, tão limitado e tão diferente dele, era seu amigo, a quem respeitava e amava tanto, não pela espécie a que pertencia e sim porque lhe ofereceu sua amizade.

17 O escaravelho aprendeu várias lições nesse dia:
A amizade está em você e não nos outros, se a cultivas em si próprio, encontrarás a alegria do amigo.

18 Também entendeu que o tempo e a distância não destruiram a amizade, nem as raças ou as limitações próprias e nem as dos demais.

19 O que mais lhe impactou foi que o tempo e a distância não destroem uma amizade, são as dúvidas e nossos temores que mais nos afetam.

20 E quando perdes um amigo, uma parte de você vai com ele.
As frases, os gestos, os temores, as alegrias e as ilusões compartilhadas no casulo da confiança se vão com ele.

21 O escaravelho morreu depois de algum tempo.
Nunca foi ouvido reclamando de quem lhe deu o mal conselho, pois foi decisão própria colocar em mãos estranhas sua amizade, só para vê-la escorrer como água entre os dedos.

22 Se tens um amigo não coloque a amizade em dúvida, pois semeando dúvidas colherás temores.
Não olhes muito como ele fala, quanto tem, o que come ou o que faz, pois estarás colocando em uma jarra quebrada a tua confiança.

23 Reconheça a riqueza de quem é diferente de você e está disposto a compartilhar seus ideais e temores, pois isto alimenta o espírito de supervivência mais que um bom prato.

24 A essência da minhoca e a do escaravelho se reuniram em um plano além deste mundo, voltando a alegria que nesta vida haviam encontrado.

25 Este é o final desta estória, pois VOCÊ sendo meu amigo não te posso expor a uma tristeza que não queria para mim.

26 Não que você seja a minhoca e eu o escaravelho, mas certo de que somos diferentes e em planos diferentes nos movemos. Eu, como minhoca, te seguirei procurando dia a dia, e como escaravelho não olharei limitações.

27 Como minhoca, esquecerei o grotesco que possas parecer.
Como escaravelho, farei uso de minhas habilidades para te servir.

28 Disse a Madre Teresa: “Vou passar pela vida só uma vez, qualquer coisa boa que eu possa fazer ou alguma amabilidade que possa fazer a algum humano, devo fazê-lo agora, porque não passarei de novo por aqui”.

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