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Programas de Controle Microbiano de Pragas no Brasil

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Apresentação em tema: "Programas de Controle Microbiano de Pragas no Brasil"— Transcrição da apresentação:

1 Programas de Controle Microbiano de Pragas no Brasil
GET 106- Controle Biológico de Pragas Prof. Dr. Alcides Moino Junior

2 Fungos Entomopatogênicos
Controle das cigarrinhas da cana-de-açúcar e pastagens Mahanarva fimbriolata Danos: Queima das folhas Definhamento dos colmos Redução da produção de massa verde Perdas no teor de açúcar

3 Fungos Entomopatogênicos
Deios flavopicta

4 Fungos Entomopatogênicos
Nozulia entreriana

5 Fungos Entomopatogênicos
Espuma das ninfas de cigarrinhas.

6 Fungos Entomopatogênicos
Metarhizium anisopliae Estratégia inundativa, aplicado em área total, na quantidade de aproximadamente 1 kg do produto comercial/ha Formulações pó molhável, com cerca de 5% de fungo e 95% de inertes (arroz moído) Largo impulso nos últimos anos, principalmente no Estado de São Paulo, com a volta dos cultivos da cana crua (sem queimada para colheita)

7 Fungos Entomopatogênicos
Ciclo biológico de Mahanarva fimbriolata em cana-de-açúcar e épocas de controle.

8 Fungos Entomopatogênicos

9 Fungos Entomopatogênicos
Controle de cupim de montículo em pastagens Forma de Aplicação: Inundativa no interior do ninho (Cornitermes cumulans e outras espécies de cupins da família Termitidae) Aplicação de uma grande quantidade por área: O controle é feito com uma polvilhadora, adaptada com uma mangueira de descarga para melhorar a distribuição. Objetivo: Eliminar oportunidades para que os insetos se defendam por meios físicos, químicos e biológicos. Dose: 3 a 6 g de esporos puros ou 6 a 12g da formulação pó molhável. Mortalidade: 100% após 6-30 dias após a aplicação. Fungos: Metarhizium anisopliae (Verão); Beauveria bassiana (Inverno)

10 Fungos Entomopatogênicos
Observações: O que torna a essa estratégia eficiente são as condições internas estáveis do cupinzeiro, com a temperatura em torno de 20ºC e umidade a 100%.

11 Fungos Entomopatogênicos
Controle de cupins em cana-de-açúcar

12 Fungos Entomopatogênicos
Utilização inoculativa de iscas atrativas de papelão corrugado, impregnadas com suspensões aquosas dos fungos Possível associação com produtos fitossanitários seletivos, como imidacloprid e fipronil, entre outros (estressores) Iscas atraem operários dos cupins, que infectam-se e levam propágulos dos fungos aos outros indivíduos da colônia (ninho difuso e subterrâneo) Comportamento de limpeza (“grooming”) e trofalaxia dos cupins como eficientes meios de disseminação

13 Fungos Entomopatogênicos
Controle de gafanhotos Espécies: Schistocerca pallens Stiphra robusta Rhammatocerus schistocercoides

14 Fungos Entomopatogênicos
Culturas atacadas: Cana-de-açúcar, pastagens e arroz. Fungo utilizado: Metarhizium flavoviride Formulação: Esporos desidratados e suspensos em uma mistura de óleo de soja e querosene, conferindo aderência ao tegumento do inseto. Dose: 2 a 3 litros/ha. Concentração: 5x10¹² a 2X10¹³ esporos/ha Eficiência: 80%

15 Fungos Entomopatogênicos
Controle da broca ou moleque-da-bananeira Cosmopolites sordidus

16 Fungos Entomopatogênicos

17 Fungos Entomopatogênicos
Monitoramento: Iscas de pseudocaule da planta tipo “queijo” e tipo “telha” Dose: 50 a 100 iscas/ha Formulação: 1 kg de fungo em 10 L de água formando uma pasta (50 mL/isca) de esporos de B. bassiana Eficiência: Redução de 60% da população de adultos

18 Fungos Entomopatogênicos
Controle do percevejo-de-renda da seringueira Leptopharsa heveae Danos: Destruição do parênquima foliar. Redução do crescimento em altura e diâmetro do colo das plantas.

19 Fungos Entomopatogênicos
Sporothrix insectorum Problemas relacionados a identificação do fungo Lecanicillium (=Aphanocladium) e Evlachovaea Aplicação: Realizadas com atomização visando a face inferior das folhas ou pulverização aérea em UBV. Dose: 300 a 400 L/ha Concentração: 1x 107 esporos/mL

20 Fungos Entomopatogênicos
Controle da broca-do-cafeeiro Hypothenemus hampei Fêmea abre orifício na coroa do fruto e faz galerias. Larvas destroem parcial ou totalmente a semente. Perda de peso e depreciação na classificação do grão. Queda dos grãos.

21 Fungos Entomopatogênicos
Pulverização de toda a planta durante o período de trânsito da broca. Concentração: 1x10¹² a 2x10¹² esporos em L de calda/ha. A infecção ocorre durante o caminhamento sobre os ramos e folhagens quando iniciam a perfuração dos frutos. Usado principalmente em lavouras orgânicas. Grande potencial para utilização em lavouras convencionais (principalmente em formulações pó seco – maior penetração no interior da planta)

22 Fungos Entomopatogênicos
Controle de pragas em cultivos protegidos Moscas-brancas Pulgões Lagartas Tripes Ácaros

23 Fungos Entomopatogênicos
Danos: Diretos: Sucção de seiva e injeção de toxinas. Indiretos: Transmissão de fitopatógenos (vetores).

24 Fungos Entomopatogênicos
Introdução Inundativa de formulação pó molhável Associação com produtos químicos compatíveis com os agentes de controle microbiano Importante selecionar linhagens de fungos específicas para o controle de insetos e ácaros pragas em ambiente protegido Fungos: Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana

25 Bactérias Entomopatogênicas
Cultivo de Citros Recomendações: 1º Aplicação: > 6 fêmeas por armadilha 2º Aplicação: dias após a primeira aplicação Técnica usada em mais de ha de pomares brasileiros Limitações: Sincronizar o pequeno período de exposição das lagartas (4 horas) com a aplicação do biopesticida à base de Bacillus thuringiensis Ecdytolopha aurantiana

26 Bactérias Entomopatogênicas
Cultivo de Soja Anticarsia gemmatalis Recomendações: Pulverização de toda a área com biopesticida à base de Bacillus thuringiensis. Utilização restrita devido ao uso de Baculovirus anticarsia (vírus de poliedrose nuclear) e produtos fitossanitários químicos.

27 Bactérias Entomopatogênicas
Cultivo de Pastagens Mocis latipes Recomendações: Controle de lagartas nos primeiros ínstares Controle de focos iniciais Concentração: 0,6 a 1kg/ha

28 Bactérias Entomopatogênicas
Cultivo de Eucalipto Thyrinteina arnobia Recomendações: Controle de lagartas (também outras espécies desfolhadoras além de T. arnobia) nos primeiros ínstares Aplicação em estratégia inundativa – pulverizações aéres e atomização) Concentração: 1kg/ha

29 Bactérias Entomopatogênicas
Cultivo de Curcubitáceas Diaphania nitidalis Recomendações: Utilização nos primeiros estádios larvais A aplicação deve ser feita antes que as larvas penetrem os frutos.

30 Bactérias Entomopatogênicas
Cultivo de Milho Spodoptera frugiperda Recomendações: Utilização nos primeiros estádios larvais A aplicação deve ser feita antes que as larvas penetrem o cartucho do milho Maior sucesso e utilização de plantas modificadas geneticamente (transgênicas)

31 Vírus Entomopatogênicos
Cultivo de Soja Anticarsia gemmatalis

32 Vírus Entomopatogênicos
Baculovirus anticarsia (AgMNPV) Foi considerado o maior programa de controle biológico estabelecido no mundo, em área (cerca de 2,5 milhões de hectares de soja) Programa desenvolvido pela Embrapa Soja (Londrina, PR), que transferiu a tecnologia de produção do vírus para algumas pequenas empresas nacionais, que comercializam as formulações (na sua maioria, pós molháveis) É um ótimo exemplo da evolução de um programa de controle microbiano, desde sua divulgação e implantação, com o apoio da extensão rural, até o desenvolvimento de formulações comerciais de qualidade, a partir de uma tecnologia simples que era conduzida pelo próprio agricultor Infelizmente, hoje é utilizado em cerca de 200 mil hectares de soja.

33 Nematoides Entomopatogênicos
Cultivo de Pinus Sirex noctilio Dano: Larvas e adultos perfuram a madeira Deterioração da madeira pela ação de fungos Madeira com características físicas e químicas inferiores

34 Nematoides Entomopatogênicos
Deladenus (= Beddingia) siricidicola Programa adotado na Austrália na década de 1960 Sistema de criação em larga escala no Paraná (Embrapa Florestas) 1.000 a doses de nematóides/semana 1 dose/10árvores Cultura monoxênica: Nematoides multiplicados sobre o fungo Amylostereum areolatum em meio de cultura sólido Aplicação: Gelatina com juvenis infectantes dos nematoides Vespas originam ovos inférteis com 100 a 200 nematoides


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