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Reação de dez famílias clonais de batata à murcha-bacteriana

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Apresentação em tema: "Reação de dez famílias clonais de batata à murcha-bacteriana"— Transcrição da apresentação:

1 Reação de dez famílias clonais de batata à murcha-bacteriana
Lopes, CA1­; Pereira, AS2; Rossato, M3. 1Embrapa Hortaliças, Brasília, Brasil; 2Embrapa Clima Temperado, Pelotas, Brasil. 3Universidade de Brasília, Brasília, Brasil. Reaction of ten potato clonal families to bacterial wilt INTRODUÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO A combinação tamanho das mudas de batata, grau de virulência do isolado de RS, concentração de inóculo, método de inoculação e ambiente pós-inoculação propiciou clara distinção entre indivíduos resistente e suscetíveis, com murcha típica da murcha-bacteriana. Os copos com plantas murchas foram eliminados (Fig. 4). Após transplantadas para vasos, plantas aparentemente sadias nos copos continuaram a desenvolver sintomas e também foram eliminadas (Fig. 5). Até a morte natural das ramas, aos 75 dias após o transplante para vasos, a sobrevivência das plantas inoculadas variou entre famílias clonais, de 1,5% (CNPH MB X Eliza) a 33,5% (CNPH MB X Asterix) (Figura 6). Essa informação, aliada à frequência de clones selecionados para qualidade de tubérculos, são indicadores relevantes para a escolha de genitores para futuros cruzamentos. A murcha-bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, é uma doença que causa perdas significativas em lavouras de batata conduzidas no verão e outono nas principais regiões produtoras no Brasil. Não existe uma forma eficaz de controle da doença, sendo necessária a adoção de medidas culturais complementares, tais como uso de batata-semente sadia, escolha de área, época de plantio e rotação de culturas. As cultivares atualmente plantadas no País são suscetíveis à doença. Um dos objetivos do Programa de Melhoramento Genético da Embrapa é desenvolver cultivares que associem resistência à murcha-bacteriana com boas características fitotécnicas e de tubérculos. Face à dificuldade de avaliar a resistência de grande número de genótipos em campo, devido a manchas do patógeno no solo, foi desenvolvida uma metodologia em que a resistência é avaliada pela inoculação de mudas em copos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência à doença, por meio dessa metodologia, de clones de 10 famílias derivadas de cruzamentos entre três clones resistentes e sete cultivares ou clone de batata. MATERIAL E MÉTODOS Os genótipos avaliados foram derivados de cruzamentos de clones resistentes pré-selecionados na Embrapa Hortaliças (CNPH MB , CNPH MB e CNPH MB B137) com seis cultivares (Asterix, Bel, Clara, Eliza, Markies, Rioja) e um clone avançado (C ) do Programa de Melhoramento da Embrapa (Tabela 1). Mudas de sementes verdadeiras dos distintos cruzamentos (Fig. 1) foram obtidas em bandejas e transplantadas para copos de plástico de 250 mL. Dez dias após transplantadas, foram inoculadas por deposição de 10 mL de suspensão de inóculo (107 UFC/mL) de R. solanacearum raça 3 biovar 2 filotipo 2 (Fig 2). Os copos com as mudas inoculadas foram mantidas em casa de vegetação (20-40°C) (Fig. 3). Plantas com sintomas típicos foram descartadas. As plantas sobreviventes por 20 dias foram transplantadas para vasos de 1,5L para a obtenção de tubérculos visando a teste de validação da resistência em campo. Figura 4. Copo com planta murcha sendo descartado. Figura 5. Planta sobrevivente no copo apresentando murcha após transplante para vaso. Família clonal % de plantas sobreviventes Figura 6. Porcentagem de plantas sobreviventes de 10 famílias clonais de batata após inoculação com Ralstonia solanacearum em copos e posterior transplante para vasos das mudas sobreviventes nos copos. Família (MB 2013) Pedigree N° de mudas inoculadas 1 MB X Eliza 720 2 MB X Asterix 576 3 MB X Markies 312 4 MB X Clara 168 5 Rioja X B137 96 6 Clara X B137 7 MB X C 8 Bel X B137 9 MB X Asterix 10 Bel X MB195-10 72 Figura 1. Produção de mudas de batata em bandeja a partir de sementes verdadeiras. Tabela 1. Famílias clonais de batata desenvolvidas em Pelotas, RS, e avaliadas para resistência à murcha-bacteriana em Brasília, DF. CONCLUSÕES A inoculação de mudas de batata com Ralstonia solanacearum permite identificar genótipos resistentes em famílias clonais de batata. As famílias derivadas dos cruzamentos Bel X B137, MB X Asterix e Bel X MB apresentam alta frequência de clones de batata com resistência em batata à murcha-bacteriana. Figura 2. Inoculação de muda de batata em copo com 10 mL de suspensão de Ralstonia solanacearum. Figura 2. Mudas de batata em copos, em casa de vegetação, inoculadas com Ralstonia solanacearum AGRADECIMENTOS Ao CNPq, pelo suporte financeiro.


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