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Avaliação da Funcionalidade do Idoso

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Apresentação em tema: "Avaliação da Funcionalidade do Idoso"— Transcrição da apresentação:

1 Avaliação da Funcionalidade do Idoso
Profa Leani Souza Máximo Pereira, PhD Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação UFMG

2 O QUE É FUNCIONALIDADE ? Capacidade de manter as habilidades físicas e mentais necessárias para uma vida autônoma e independente (OMS,CIF 2002)

3 AUTONOMIA X INDEPENDENCIA

4 Stephen William Hawking é um físico teórico e cosmólogo britânico e um dos mais consagrados cientistas da atualidade. Doutor em cosmologia, professor emérito de matemática na Universidade de Cambridge, um posto que foi ocupado por antecessores tais como Isaac Newton. Atualmente, é diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica da Universidade de Cambridge. 75 anos

5 Dr Hawking e Dr Renato Maia têm autonomia, mas são dependentes
Academia de Medicina de Brasilia “ A generosidade dos colegas não conhece limites pois sou o único presidente de uma Academia de Medicina que não consegue nem assinar o seu nome. Enfim, a vida não é uma questão de biologia, mas sim de biografia. Dr Renato Maia Guimaraes Dr Hawking e Dr Renato Maia têm autonomia, mas são dependentes

6 Maguila, Boxeador, Encefalopatia Traumática Crônica (ETC), completamente independente em AVDS, mas com perda da autonomia pelo processo de demencial. O treinamento de boxe ainda faz parte da rotina diária das atividades físicas

7 AUTONOMIA: capacidade do indivíduo de manter decisão e comando sobre as próprias ações
INDEPENDÊNCIA: capacidade de realizar algo com seus próprios meios; habilidade de executar funções relacionadas à vida diária

8

9 Avaliação da Funcionalidade: Marco Teórico
2001- aprovada pela OMS 2003-Centro colaborador da OMS,Versão/ Brasil, Faculdade de Saúde Publica da USP, Parcerias FUNASA/ MS,CNPq. CID E CIF SÃO COMPLEMENTARES

10 Modelo Biopsicossocial
Uma mesma doença não causará necessariamente o mesmo impacto no individuo: Fatores Pessoais Fatores Ambientais Estrutura e Função do Corpo Atividade Participação Condição de Saúde Os domínios de saúde se INTERAGEM e têm a MESMA IMPORTÂNCIA na descrição do processo de INCAPACIDADE / FUNCIONALIDADE OMS, 2003

11 Estrutura função do corpo Atividades funcionais Participação Social
Condição de Saúde AVE Estrutura função do corpo Hemiplegia Hemiparesia Monoplegia Afasia Disfagia Espasticidade Distrofia Simpatico Reflexa Atividades funcionais Dificuldade para realizar AVD, AIVD Dificuldade para subir e descer escadas Dificuldade para deambulação Participação Social Diminuição das atividades sociais, no trabalho Dificuldades para fazer as compras Fatores Ambientais peculiaridade geográficas, estruturas legais e sociais (ex. dificuldade de acesso ao tratamento, morador da zona rural) Fatores Pessoais Idade, sexo, educação, hábitos de vida, fatores comportamentais, profissão/ocupação , renda

12 Por que avaliar a Funcionalidade Física?

13 Alterações da Funcionalidade
Rastreio de doenças,incapacidades e disfunções; Acompanhamento de propostas terapêuticas; Medidas preventivas; Saúde Publica; “No futuro próximo, teremos velhos de rua e não mais meninos de rua,” Magno de Carvalho/UFMG Declínio funcional = principal manifestação de VULNERABILIDADE, tornando-se o foco da intervenção Geriátrica e Gerontológica

14 Incapacidade: Incapacidade Funcional ≠ Fragilidade
Impossibilidade de funcionar sem ajuda, devido a LIMITAÇÕES FÍSICAS OU COGNITIVAS gerada por doenças incapacitantes, estados afetivos e vivências negativas, , escassez/inadequação de ajuda física ou psicológica, inadequação ambiental para a melhor segurança, práticas terapêuticas inadequadas, inatividade física e deterioração geral.

15 FRAGILIDADE Declínio de energia com base em uma tríade de alterações relacionadas ao envelhecimento DESREGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA DISFUNÇÃO IMUNOLÓGICA SARCOPENIA ≠ atrofia muscular Fried, 2001 Fried e Walston, 1999

16 Fenótipo de fragilidade
Frágil - três ou mais critérios presentes Pré-frágil - um ou dois critérios Não-frágil - nenhum critério Fried et al, 2001 Perda de peso não intencional (+4,5kg ou 5%) Perda de força muscular de preensão da mão dominante Relato de exaustão – motivação (CES-D) Baixo nível de atividade física - consumo calórico/ semana (Minesotta) Diminuição da velocidade de marcha

17 Como avaliar a FUNCIONALIDADE?
DESEMPENHO FUNCIONAL O que o indivíduo faz no seu ambiente habitual (aspectos físicos, sociais e de atitudes reais) CAPACIDADE FISICA Habilidade para executar uma tarefa ou uma ação em um ambiente “padronizado” ou ideal para indivíduo

18 Como escolher? É adequado à população alvo?
TUG REACH TEST Velocidade marcha SAM-B TSL TC6’ POMA TANDEM SPPB Como escolher? É adequado à população alvo? É simples e aplicável em qualquer ambiente? Reproduzem as atividades funcionais diárias do idoso? Exige treinamento dos examinadores?

19 Critérios a ser considerados na seleção dos testes e medidas?
VALIDADE CONFIABILIDADE RESPONSIVIDADE = capacidade do instrumento detectar mudança ao longo do tempo, ou seja, se o resultado fornecido pelo instrumento se altera na proporção de mudança da condição clínica do paciente

20 EFEITO TETO = numero grande dos sujeitos pontua nos mais elevados níveis da medida, impedindo a detecção de mudança no estado de saúde em situações de melhora EFEITO CHÃO = numero grande dos sujeitos pontua no mais baixo nível da medida, o que prejudica a detecção de mudança em situações de piora da condição de saúde Bennett, 2002

21 Idosos: superestimar ou subestimar as respostas!!!
QUESTIONÁRIOS ENTREVISTA? AUTO-ADMINISTRADO? Déficits auditivos? Escolaridade do paciente? Acuidade visual? Idosos: superestimar ou subestimar as respostas!!! OBSERVAÇÃO DIRETA DA TAREFA

22 O que pode influenciar o desempenho nos testes?
Os instrumentos usados atendem a padronização exigida pelo teste? Parentoni. 2012

23 O que pode influenciar o desempenho nos testes funcionais?
RASTREIO COGNITIVO => MEEM; RASTREIO DE ALTERAÇÕES DO HUMOR, DEPRESSÃO => GDS Medicamentos Avaliação da Dor-Clin Interv Aging Feb 5;9: Collection Self-reported chronic pain is associated with physical performance in older people leaving aged care rehabilitation.Pereira LS1, Sherrington C2, Ferreira ML3, Tiedemann A2, Ferreira PH4, Blyth FM5, Close JC6, Taylor M6, Lord SR

24 Avaliação da Funcionalidade Principais Testes

25 Indice de KATZ- Escala de AVD básicas
LAWTON AIVD Indice de KATZ- Escala de AVD básicas

26 Funcionalidade/ Idosos com Demências
SAM-Brasil Marra, T,Cadernos Saúde Pública, Rio de Janeiro,2006

27 Validade ecológica = generalização dos resultados para situações reais
Diferentes tipos de teste são usados: Teste de VM de 10 metros Teste de VM de 3 e 4 metros Velocidade da Marcha Estudos sugerem que a simples PERCEPÇÃO DA DIFICULDADE DE ANDAR é o ponto crucial do início do processo de declínio funcional Validade ecológica = generalização dos resultados para situações reais * Resistência cardiorrespiratória/ relação VO2 máx Graf, 2005; Jylhä, 2001

28 Idosos bem condicionados
VELOCIDADE DE MARCHA DESFECHOS  1,3 m/s Idosos bem condicionados  1,0 m/s Idosos saudáveis com baixo risco de eventos adversos  1,05 m/s Declínio cognitivo em 5 anos  1,0 m/s Morte e hospitalização em 1 ano  0,8 m/s Limitação nas atividades de vida diária e mortalidade em 2 anos , SARCOPENIA  0,7 m/s Morte, hospitalização, institucionalização e quedas  0,6 m/s Declínio funcional e cognitivo, institucionalização e morte  0,42 m/s Dependência funcional e comprometimento grave da marcha  0,2 m/s Extremamente frágil  0,15 m/s Institucionalização e dependência grave

29 Paradigma da Dupla Tarefa
Eur J Neurol Jul;16(7): Mar 31. Stops walking when talking: a predictor of falls in older adults? Beauchet O1, Annweiler C, Dubost V, Allali G, Kressig RW, Bridenbaugh S, Berrut G, Assal F, Herrmann FR. Interferência da adição de tarefas motoras e cognitivas na velocidade de marcha em idosas No envelhecimento, tem-se uma redução na capacidade de alocação de recursos ligados à atenção na associação de tarefas das quais necessitem situações de atenção dividida. As tarefas com pior desempenho funcional verificados foram os de passar moedas de um bolso para outro e falar os dias da semana em ordem inversa. A complexidade da tarefa foi mais importante que sua natureza motora ou cognitiva. Juliana Magalhães Machado Barbosa, Brenda de Sá Senna Prates,Camila Ferreira Gonçalves, Alexandre Roberto Aquino, Adriana Netto Parentoni Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.15, n.4, p.374-9, out./dez. 2008 Tipo de tarefa? Cognitiva, Motora? AL-YAHYA E., DAWES H., SMITH L., DENNIS A., HOWELLS K., COCKBURN J. (2011). Cognitive motor interference while walking: a systematic review and meta-analysis.Neurosci. Biobehav. Rev –728,2010.

30 FORÇA DE PREENSÃO MANUAL
Estudos prévios demonstraram que existe uma correlação entre a FMPM e a força global (e que valores baixos de preensão manual estão associados à incapacidade (TAEKEMA et al., 2010), quedas (AOYAMA et al., 2011) e mortalidade (LIN et al., 2012). BOHANNON, 2009; BOHANNON, 2012)

31 FORÇA DE PREENSÃO MANUAL
As medidas deverão ser realizadas na mão dominante POSICIONAMENTO: Idoso sentado em cadeira sem braços? o cotovelo em 90° de flexão o antebraço e punho em posição neutra Media de 3 medidas

32 Valores de referência (FPM) em homens e mulheres respectivamente
Average Grip Strength: A Meta-Analysis of Data Obtained with a Jamar Dynamometer from Individuals 75 Years or More of Age Richard W. Bohannon et al Journal of Geriatric Physical Therapy Vol.30;1:07, 2008 Adaptado de Bhannon et al. (2006) Physiotherapy 92 (2006) 11–15 Review Reference values for adult grip strength measured with a Jamar dynamometer: a descriptive meta-analysis Pontos de corte ajustados pelo IMC.Carmo et al Fisiot.Pesquisa

33 OBJETIVO:investigar a correlação entre FPM e função muscular dos flexores e extensores de joelho em idosas. AMOSTRA: 221 idosas (71.07 ± 4,93 anos) MEDIDAS: FMP – dinamômetro de Jamar Dinamômetro isocinético Biodex System 3 Pro Torque máximo, pico de torque/peso corporal, trabalho total/peso corporal, trabalho total, potência média e agonista/antagonista (60°/s; 180°/s) CONCLUSÃO: A maioria das variáveis de função muscular não se correlacionaram com a FPM e as demais apresentaram correlação fraca. Cautela ao generalizar a FMP como um preditor da força muscular global

34 Testes de Capacidade Física usados para o diagnóstico de Sarcopenia

35 Consenso Europeu de SARCOPENIA
Cruz-Jentoft AJ, Baeyens JP, Bauer JM, Boirie Y,Cederholm T, Landi F, et al. Sarcopenia: European Consensus on Definition and Diagnosis: Report of the European Working Group on Sarcopenia in Older People. Age Ageing 2010;39(4):

36 TIMED UP AND GO TEST - TUG
REALIZAÇÃO DO TESTE: Ao comando do examinador, o idoso deverá levantar-se da cadeira (46 cm altura assento,braços 67 cm) andar em linha reta 3 metros até o local demarcado, voltar e sentar apoiando as costas no encosto. Bohannon, RW. Reference Values for the Timed Up and Go Test: A Descriptive Meta-Analysis. Journal of Geriatric Physical Therapy. 2006, 29(2): 64 – 69.

37 TIMED UP AND GO TEST - TUG
REGISTRO:Tempo gasto em segundos para realização da tarefa QUANTO MENOR O TEMPO PARA EXECUTAR A TAREFA, MELHOR A MOBILIDADE  10 seg = sem alterações 11 a 19 seg = independência em atividades básicas, boa mobilidade 20 a 29 seg = dependência moderada  30 seg = dependente na mobilidade e AVD, risco aumentado de quedas * A score of ≥ 14 seconds has been shown to indicate high risk of fall

38 RESULTADOS: Foram incluídos 25 estudos 10 incluídos na meta-análise
O TUG apresentou capacidade limitada para predizer quedas em idosos da comunidade e não deve ser usado de forma isolada para identificar idosos com alto risco de quedas

39 SPPB - Short Physical Performance Battery
Composto por 3 TESTES que avaliam, em sequência: EQUILÍBRIO ESTÁTICO em pé VELOCIDADE DE MARCHA em passo habitual Indiretamente, a força muscular de MMII, pelo teste de SENTAR E LEVANTAR DA CADEIRA

40 SPPB - Short Physical Performance Battery
Alta sensibilidade para identificar mudanças na funcionalidade com o decorrer dos anos Forte associação com o resultado das medidas de incapacidades e declinio funcional com o auto-relato Preditor de quedas, uso de serviços de saúde, institucionalização, hospitalização, mortalidade Studenski et al., 2003 Ostir et al., 2002 Guralnik et al., 1994, 2000; Ferrucci et al., 2000; Penninx et al., 1998, 2000

41 SPPB - Short Physical Performance Battery
EQUILÍBRIO Em pé com os pés juntos Em pé com um pés parcialmente a frente – Semi-Tandem Em pé com um pé a frente - Tandem

42 SPPB - Short Physical Performance Battery
MARCHA

43 SPPB - Short Physical Performance Battery
TESTE DE SENTAR E LEVANTAR POR 5 VEZES

44 SPPB - Short Physical Performance Battery
Escore total da SPPB = soma das pontuações de cada teste ZERO (PIOR DESEMPENHO) A 12 PONTOS (MELHOR DESEMPENHO) O RESULTADO PODE RECEBER A SEGUINTE GRADUAÇÃO: - 0 a 3 pontos = Incapacidade ou desempenho muito ruim - 4 a 6 pontos = Baixo desempenho - 7 a 9 pontos = Moderado desempenho - 10 a 12 pontos = Bom desempenho Guralnik et al. 1995, Ferrucci et al. 2000, Penninx et al. 2000

45 SPPB - Short Physical Performance Battery
Amostra: 5000 idosos da comunidade acima de 71 anos Há declínio evidente do escore na SPPB com a idade: 75-79 anos = 0,47 pontos a menos do que aqueles com idade de anos 80 anos ou mais = 2,11 pontos a menos Guralnik et al. 1994

46 QuickScreen Instrumento com vários Dominios (Tiedemann, 2010)
1) Teve quedas no ano anterior? (0) Não (1) Sim 2) Usa mais de 4 medicamentos? (0) Não (1) Sim 3) Usa medicamentos psicotrópicos? (0) Não (1) Sim 4) Teste Semi-Tandem __seg Incapaz de permanecer 10seg: (0) Não (1) Sim 5) Step Test (o idoso deve colocar os pés alternadamente em um degrau por 8 vezes, cronometrar___seg Incapaz de completar o teste em 12seg: (0) Não (1) Sim 6) Sentado para de pé (o idoso deve levantar e sentar 5 vezes de uma cadeira sem braços, cronometrar) Incapaz de completar o teste em 12 seg: (0) Não (1) Sim

47 7) Acuidade Visual (Quadro de Snellen 5m distante do idoso)
Incapaz de ler todos os símbolos corretamente até a 5ª linha (0) Não (1) Sim 8) Sensibilidade protetora (aplicado no maléolo lateral, com o idoso sentado com os olhos fechados) Incapaz de sentir pelo menos duas das três aplicações do monofilamento de 10g (0) Não (1) Sim A inabilidade de realização de qualquer atividade é considerada fator de risco de quedas O risco total será de acordo com o número de fatores de risco apresentados: 0-1=7%; 2-3=13%; 4-5=27%; +6=49%

48 Correlação entre três instrumentos de avaliação para risco de quedas em idosos
Estudo transversal realizado com 49 idosos comunitários com diferentes níveis de condicionamento físico. Timed Up and Go (TUG) e o QuickScreen , e um laboratorial, o Biodex Balance System – Modo Fall Risck (BBS-FR). RESULTADOS: Verificou-se correlação positiva e moderada entre o QuickScreen e o BBS-FR (r = 0,35; p = 0,01) e entre o QuickScreen e o TUG (r = 0,32; p = 0,02). Não houve correlação significativa entre o BBS-FR e o TUG (r = 0,10; p = 0,47). CONCLUSÃO: Os testes analisados são complementares, tendo em vista que não se correlacionaram fortemente. QuickScreen foi o que melhor se correlacionou com o dispositivo laboratorial, o BBS-FR, e o que mais identificou idosos ativos com risco de quedas. Lousada , R et al ,Fisioter. mov. vol.26 Dec. 2013 .

49 POMA/BRASIL Performance Oriented Mobility Assessment Gomes,2003
OBJETIVO: Foi proposto para detectar indivíduos com risco de quedas e/ou que estejam em acompanhamento por tratamento de déficits da mobilidade REALIZAÇÃO DO TESTE: Equilíbrio: 9 itens graduados em uma escala ordinal (normal, adaptado e anormal) Marcha: 6 características da marcha (normal e anormal) Gomes, 2003

50 Testes de Laboratório

51 PPA – Physiological Profile Approach to Falls Risk Assessment and Prevention
Falls and Balance Research Group of the Prince of Wales Medical Research Institute, Sydney, Australia Equipamento desenvolvido para avaliar a performance individual em relação a dados normativos baseados em uma população com 65 anos ou mais, obtidos de estudos anteriores. Teste fácil e confiável, permite avaliações domiciliares. O risco de quedas é estratificado por sexo e idade. Análise de função discriminante encontrou 5 testes como os mais importantes para diferenciar entre caidores e não caidores da comunidade e institucionalizados.

52 Modelo Conceitual Serão mensuradas as habilidades sensóriomotoras relacionadas ao risco de quedas Visão Propriocepção Força Muscular Tempo de Reação Oscilação Corporal Instrumento válido (acurácia de 75%) e confiável

53 Visão: Sensibilidade ao contraste:
Snellen Melbourne Edge Test; O cartaz contém 20 círculos com 25 mm de diâmetro contendo extremidades com redução de contraste e orientações variáveis: Horizontal, vertical, e 45° para direita e esquerda; O escore é dado de acordo com o último círculo que a pessoa consegue identificar corretamente. Confiabilidade Intra-examinador: ICC= 0.81

54 Propriocepção: Sujeitos sentados em uma cadeira alta padrão com olhos fechados Devem alinhar seus MMII simultaneamente em cada lado de um painel de acrílico (60 x 60 x 1 cm) colocado entre suas pernas. A diferença no alinhamento dos MMII é mensurada em graus. O sujeito realiza o teste 3 vezes para fazer o reconhecimento, em seguida é feito a média de 5 tentativas. Confiabilidade Intra-examinador: ICC= 0.80

55 Força Muscular de Extensores do Joelho
Isométrica máxima Sujeito sentado em uma cadeira alta padrão com uma cinta colocada 10 cm acima do tornozelo. Membro dominante. Quadril e o joelho devem estar posicionados a 90°. Cinta fixada a um dinamômetro que o sujeito deve tentar puxar com sua máxima força por 3 segundos. O teste é realizado 3 vezes e o maior valor é registrado. Intervalo de 20 segundos entre as repetições. A medida da força é dada em Kgf. Confiabilidade Intra-examinador:ICC= 0.97

56 Tempo de Reação da Mão: Avaliado em milissegundos;
Um mouse de computador adaptado é usado como estímulo luminoso e botão de resposta.

57 Dispositivo que mede a oscilação do corpo;
Oscilação Corporal: Dispositivo que mede a oscilação do corpo; Haste de 40 cm de comprimento, acoplada a uma cinta que é colocada ao redor da cintura do sujeito; Registro da oscilação sofrida pelo corpo em um papel milimetrado; O teste é realizado uma única vez com o indivíduo mantendo os olhos abertos sobre uma espuma com 15 cm de espessura.; Duração: 30 segundos. As oscilações antero posterior e médio lateral são registradas. Altamente associada com as medidas de oscilação avaliadas por centro de pressão em uma plataforma de força.

58 Programa de computador: compara os dados inseridos para cada idoso com dados normativos, obtidos a partir de estudos internacionais de larga escala que utilizaram o equipamento O indivíduo é comparado com pessoas do mesmo sexo e faixa etária. Acessado via web.

59 Esse programa produz uma avaliação do risco de quedas através de gráficos.
O risco de quedas é classificado em: -2 a -1 muito baixo; -1 a 0 baixo; 0 a 1 leve; 1 a 2 moderado; 2 a 3 acentuado. Os valores de -2 até 1 são considerados normais e os valores acima de 1 indicam um risco de quedas.

60 Estratificado por sexo e idade

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62 O risco de quedas deve ser avaliado em idosos com DL.
Braz J Phys Ther Nov-Dec;20(6): Risk of falls in Brazilian elders with and without low back pain assessed using the Physiological Profile Assessment: BACE study.Rosa NM, Queiroz BZ, Lopes RA, Sampaio NR, Pereira DS, Pereira LSM. Objectivo: Verificar o risco de quedas usando o PPA em idosos com e sem dor lombar- Sub projeto Bace-Brasil Resultados: 104 idosos com idade (SD=4.0)anos, divididos em 2 grupos: GI) 52 participantes com DL ;GII) 52 participantes sem DL Os participantes com DL apresentaram significativamente alto risco de quedas ( % CI 0.72 to 1.48), quando comparados com idosos sem DL. Postural sway ( % CI to 86.01), longer reaction time ( % CI to 84.65), and lower quadriceps strength ( % CI to -0.59) Conclusão: Idosos com dor lombar apresentaram alto risco de quedas quando comparados com aqueles sem DL. O risco de quedas deve ser avaliado em idosos com DL.

63 OBRIGADA ! leanismp.bh@terra.com.br
Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação-UFMG


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