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(Poeta e dramaturgo francês)
Precisamos parecer um pouco com os outros para compreendê-los, mas precisamos ser um pouco diferentes para amá-los. Paul Géraldy (Poeta e dramaturgo francês)
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O perdão é uma ferramenta indispensável para nossa libertação
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Se me perguntarem qual o sentimento mais libertador,
eu direi, sem pensar muito, que é o ato de perdoar.
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O perdão, através do verdadeiro acolhimento
e da real compreensão da situação que nos magoou,
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consegue nos encaminhar para a alforria de qualquer dor, cisão,
e nos abre o caminho para a verdadeira inteireza.
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Quando me refiro ao ato de perdoar, não é sobre o perdão eclesiástico,
por medo de arder no fogo do inferno.
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ou superioridade, como se tivéssemos o poder divino de decisão.
Muito menos referente à submissão de outrem à nossa própria altivez, nos delegando algum poder ou superioridade, como se tivéssemos o poder divino de decisão.
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Não estou falando também de empurrar emoções para debaixo do tapete,
motivado(a) pela ilusão de que sentimentos reprimidos não representam ameaças.
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Não. Falo sobre a compreensão genuína das nossas mágoas, ressentimentos, medos e melindres, para que possamos acolhê-los, compreendê-los e perdoar a nós mesmos e aos outros.
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Viver, conviver, compartilhar significam ganhos e perdas nas relações.
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As pessoas são diferentes, têm suas dificuldades, suas inseguranças,
suas carências, e quando isso é colocado em xeque ou em confronto com o outro, o cálice transborda.
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Na maioria das vezes sobram ressentimentos, amarguras e uma terrível sensação de decepção e desamparo.
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Quem nunca se sentiu assim?
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Não podemos carregar uma bagagem pesada e estarmos,
Pois é, mas a vida continua e precisamos estar inteiros e disponíveis para sermos quem em verdade somos. Não podemos carregar uma bagagem pesada e estarmos, ao mesmo tempo, livres e íntegros.
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Quando um copo está cheio, uma gota o faz transbordar.
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as pessoas são humanas, como nós; erram, acertam;
não se pode esquecer que ninguém é igual sempre. O que eu fui ontem, certamente não é mais o que sou hoje.
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Ficarmos atrelados ao passado,
Os sentimentos mudam, os valores também. Ficarmos atrelados ao passado, seja nosso ou do outro, é estúpido, improdutivo e, o pior, involutivo.
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Ser tomado pela fúria e por mágoas demanda muita adrenalina,
desgaste físico, emocional, mental e energético.
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Perdemos muito, em todos os sentidos, com essas emoções.
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pensamentos obsessivos que insistem em nos perseguir
Precisamos exonerar pensamentos obsessivos que insistem em nos perseguir e se instalar em nosso emocional.
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Se estamos lotados de raiva,
rancor e anseios de retaliação, contaminamos nosso ambiente, as pessoas, nossos projetos, nossos desejos, e perdemos essa energia fecunda que nos faz prósperos, bem-sucedidos, amados, criativos, generosos e consequentemente inteiros e mais felizes.
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“Uma certa vez um velho índio disse:
dentro de mim, existem dois cachorros: um deles é cruel e perverso, o outro, generoso e magnânimo. Os dois estão sempre brigando! Quando perguntaram qual dos dois cães ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu:
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Aquele que eu alimento!”
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Para todos nós muita Luz, sempre!
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