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Universidade Federal do Ceará Curso de Psicologia Psicopatologia II- Psicanálise Prof. Luis Achilles Caso Schereber.

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1 Universidade Federal do Ceará Curso de Psicologia Psicopatologia II- Psicanálise Prof. Luis Achilles
Caso Schereber

2 A psicanálise e o testemunho de Daniel Paul Schreber: Um caso de Paranóia
Diana Negreiros Gardênia Holanda Isabela Farias Maria Auxiliadora Maria Vanesse Natercio Capote Ulisses Paixão

3 O Seminário A história Algumas Interpretações O delírio de Paranóia

4 Introdução As memórias de Schreber (1903); Rascunho H e K, 1895:
“A paranóia é uma neurose de defesa e seu mecanismo principal é a projeção.” Dr. Baumeyer 1906: Freud apresenta um caso de paranóia feminina A importância da análise de Schereber

5 Cronologia 1842- 24 de Julho. Nasce Daniel Paul Schreber
1861- Morre-lhe o pai 1877- O irmão mais velho morre com 38 anos. 1878- Casamento Primeira Doença 1884- Apresenta-se como candidato ao Reichstag (Tribunal de jurisdição inferior) 1886- Segunda Doença

6 Cronologia 1900/1902- Escreve as Memórias e impetra ação judicial para ter alta. 1903- Publicação Terceira Doença 1911- Morte

7 História Clínica Investigação analítica da paranóia
“Duas vezes sofri de distúrbios nervosos” 1884- Primeira doença Dr. Flechsig Cena 1

8 1893 – Segunda doença - Dr. Weber
“No início de seu internamento ali, expressava mais idéias hipocondríacas, queixava-se de ter um amolecimento do cérebro, de que morreria cedo...Acredita estar morto e em decomposição...”(Diretor do Asilo Somnenstein p.24).

9 O delírio Papel de Redentor Transformação em mulher
Delírio Sexual de perseguição Delírio Religioso de grandeza Relação com Deus

10 Interpretações a partir da Psicanálise
Os pássaros : “As ante-salas do céu” “isto é, almas humanas que ingressaram em estado de beatitude, e que foram impregnados com veneno de ptomaína e açulados contra ele”(FREUD, 1911, p. 45).

11 Interpretações a partir da Psicanálise
Relações de Schreber com Flechsig ‘assassinato da alma’(mistério); Fleichsig cometeu “assassinato” de sua alma; Ato comparável ao que o diabo ou os demônios praticavam para tomar posse de uma alma;

12 Interpretações a partir da Psicanálise
Flechsig, Deus e o novo médico As relações com Deus mudaram: Deus passa a ser Aliado do perseguidor (Flechsig); Flechsing primeiro sedutor, mas foi Deus quem o instigou; A alma de Flechsing uni-se a alma do assistente-chefe; A alma de Weber também entrou no jogo: reconciliação.

13 Interpretações a partir da Psicanálise
Delírio de perseguição Relação perseguidor-perseguido “A pessoa agora odiada e temida, por se um perseguidor, foi, noutra época, amada e honrada”(FREUD, 1911, p. ) Exclusão do terceiro capítulo da obra de Shereber;

14 Interpretações a partir da Psicanálise
Relações homossexuais - atração para o médico: “ A causa ativadora de sua doença, então, foi uma manifestação de libido homossexual; o objeto desta libido foi provavelmente, desde início, o médico, Flechsig, e suas lutas contra o impulso libidinal produziram o conflito que deu origem aos sintomas” (FREUD, 1911, p. 52)

15 Interpretações a partir da Psicanálise
... Importante pormenor da história clínica. A relação com a esposa; A base da moléstia foi uma irrupção homossexual. Essa hipótese se harmoniza com o fato de na ausência da mulher ele ter tido várias emissões.

16 Interpretações a partir da Psicanálise
Transferência com o médico O médico surge como uma figura substituta do pai e do irmão. A luta e a doença podiam cessar. Substituição de Flechsing por Deus.

17 A Psiquiatria e o delírio de perseguição
Lembrança do pai e irmão ante a figura do médico. Redescoberta. Aparecimento de fantasia feminina. Médico Luta defensiva A essência da fantasia de desejo tornou-se essência de perseguição

18 O pai A fantasia feminina (Pai e irmão) Pai muito conhecido Pai-Deus

19 O Sol Relação peculiar com o Sol, este lhe fala em linguagem humana;
Identifica o Sol diretamente com Deus inferior (Arimã) e superior (Ormuzd); Sol, símbolo sublimado do pai; Redescoberta do pai no que é sublime na natureza; Pai vivo- rebeldia indomável e franca discórdia Pai morto- obediência tardia; Conflito com Flechsing- conflito infantil com o pai que amava;

20 Filhos Casamento sem filhos; Linha familiar ameaçava perecer;
“ Se fosse mulher trataria o assunto de ter filhos com mais sucesso”; Emasculação- O mundo se povoaria de uma nova raça.

21 Sobre o Mecanismo da Paranóia
O papel desempenhado por um desejo homossexual no desenvolvimento da paranóia teria haver com os estágios do desenvolvimento da libido entre o auto-erotismo e o amor objetal, ou seja, no estágio narcísico. Narcisismo: Homossexualismo em relação ao seu próprio eu - Homossexualismo em relação a um objeto exterior - Heterossexualismo.

22 Compreendendo o papel desempenhado por um desejo homossexual no desenvolvimento da paranóia
Estágio de desenvolvimento da libido Auto-erotismo Narcisismo Amor objetal

23 Os paranóicos se esforçam por proteger-se contra um tipo de sexualização de seus investimentos sociais pulsionais, por tanto somos levados a supor que o ponto fraco em seu desenvolvimento deve ser procurado em algum lugar entre os estádios de auto-erotismo, narcisismo e homossexualismo. No cerne do conflito estaria a fantasia pulsional homossexual.

24 Eu (um homem) o amo (um homem);
As principais formas de paranóia podem ser representadas como contradições da proposição única: Eu (um homem) o amo (um homem); a) Delírio de perseguição Eu não o amo – (Eu o odeio) Ele me odeia -(me persegue) Eu não o amo – (eu o odeio porque ele me persegue)

25 B) Contradição na erotomania : Eu não o amo – Eu a amo
Eu não o amo – Eu a amo porque Ela me ama c) Delírios de ciúmes Não sou eu quem amo o homem – Ela o ama

26 Não amo de modo algum – Não amo ninguém.
EU O AMO – 3 TERMOS Não amo de modo algum – Não amo ninguém. Eu só amo a mim mesmo Megalomania (A libido tem de ir para algum lugar, essa proposição parece ser o equivalente psicológico da proposição: "Eu só amo a mim mesmo.)

27 Projeção: Uma percepção interna é suprimida e, ao invés, seu conteúdo, após sofrer certo tipo de deformação, ingressa na consciência sob a forma de percepção externa. O mecanismo de formação de sintomas na paranóia exige que as percepções internas - sentimentos - sejam substituídas por percepções externas. Fixação Recalque propriamente dita. Retorno do recalcado.

28 A formação delirante, que presumimos ser o produto patológico, é, na realidade, uma tentativa de restabelecimento, um processo de reconstrução. Tal reconstrução após a catástrofe é bem sucedida em maior ou menor grau, mas nunca inteiramente; nas palavras de Schreber, houve uma ‘profunda mudança interna’ no mundo.

29 O NOS BASTIDORES... O delírio de Paranóia

30 Haja foto... O delírio de Paranóia

31 O Nosso Schreber conseguiu se emascular...
O delírio de Paranóia

32 Referências Freud, S. (1987). Edição Standard brasileira das Obras psicológicas completas de S. F. Rio de Janeiro: Imago. “Notas psicanalíticas sobre um relato autobiográfico de um caso de paranóia (dementia paranoides)” (1911c). Schreber, D. P. (2006). Memórias de um doente dos nervos. Tradução e introdução de Marilene Carone. 3.e.d São Paulo: Paz e Terra. Imagens: O caso Shereber: O testemunho de Daniel Paul Schreber ( ) em Memórias de um Doente dos Nervos (1903). Construção Hipertextual dos Alunos da Disciplina de Psicopatologia I - UFRGS 2007/01. disponível em : O delírio de Paranóia

33 OBRIGADO! O delírio de Paranóia


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