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1- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS
ASSUNTO 1- IMPERFEIÇÕES CRISTALINAS - Defeitos pontuais - Defeitos de linha (discordâncias) - Defeitos de interface (grão e maclas) - Defeitos volumétricos (inclusões, precipitados)
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O QUE É UM DEFEITO? É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo periódico regular dos átomos em um cristal. Pode envolver uma irregularidade na posição dos átomos no tipo de átomos O tipo e o número de defeitos dependem do material, do meio ambiente, e das circunstâncias sob as quais o material foi processado.
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IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
Apenas uma pequena fração dos sítios (ou posições) atômicos são imperfeitos Menos de 1 em 1 milhão Menos sendo poucos eles influenciam muito as propriedades dos materiais e nem sempre de forma negativa
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IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS - IMPORTÂNCIA-
DEFEITOS INTRODUÇÃO SELETIVA CONTROLE DO NÚMERO ARRANJO Permite desenhar e criar novos materiais com a combinação desejada de propriedades
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IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS Exemplos de efeitos da presença de imperfeições
O processo de dopagem em semicondutores visa criar imperfeições para mudar o tipo de condutividade em determinadas regiões do material A deformação mecânica dos materiais promove a formação de imperfeições que gera um aumento na resistência (processo conhecido como encruamento) Wiskers de ferro (sem imperfeições do tipo discordâncias) apresentam resistência maior que 70GPa, enquanto o ferro comum rompe-se a aproximadamente 270MPa.
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IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
São classificados de acordo com sua geometria ou dimensões
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IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS
Defeitos Pontuais associados c/ 1 ou posições atômicas Defeitos lineares uma dimensão Defeitos planos ou interfaciais (fronteiras) duas dimensões Defeitos volumétricos três dimensões
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1- DEFEITOS PONTUAIS Vacâncias ou vazios Átomos Intersticiais Schottky
Frenkel Ocorrem em sólidos iônicos
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1- DEFEITOS PONTUAIS influem principalmente as propriedades ópticas e elétricas dos materiais; influem em processos como difusão, transformação de fases, fluência, etc… Átomos de soluto geram defeitos ponstuais
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VACÂNCIAS OU VAZIOS Envolve a falta de um átomo
São formados durante a solidificação do material cristalino ou como resultado das vibrações atômicas (os átomos deslocam-se de suas posições normais) A energia livre do material depende do número ou concentração de vacâncias presentes
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VACÂNCIAS OU VAZIOS EM EQUILÍBRIO
O número de vacâncias aumenta exponencialmente com a temperatura Nv= N exp (-Qv/KT) Nv= número de vacâncias N= número total de sítios atômicos Qv= energia requerida para formação de vacâncias K= constante de Boltzman = 1,38x1023J/at.K ou ,62x10-5 eV/ at.K
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INTERSTICIAIS Envolve um átomo extra no interstício (do próprio cristal) Produz uma distorção no reticulado, já que o átomo geralmente é maior que o espaço do interstício A formação de um defeito intersticial implica na criação de uma vacância, por isso este defeito é menos provável que uma vacância
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INTERSTICIAIS devido a adição de soluto
Átomo intersticial grande Gera maior distorção na rede Átomo intersticial pequeno
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FRENKEL Ocorre em sólidos iônicos
Ocorre quando um íon sai de sua posição normal e vai para um interstício
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SCHOTTKY Presentes em compostos que tem que manter o balanço de cargas
Envolve a falta de um ânion e/ou um cátion
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CONSIDERAÇÕES GERAIS Vazios e Schottky favorecem a difusão
Estruturas de empacotamento fechado tem um menor número intersticiais e Frenkel que de vazios e Schottky Porque é necessária energia adicional para forçar os átomos para novas posições
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IMPUREZAS NOS SÓLIDOS Um metal considerado puro sempre tem impurezas (átomos estranhos) presentes 99,9999% = impurezas por cm3 A presença de impurezas promove a formação de defeitos pontuais
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LIGAS METÁLICAS Algumas impurezas (chamadas elementos de liga) são adicionadas intencionalmente com a finalidade: aumentar a resistência mecânica aumentar a resistência à corrosão Aumentar a condutividade elétrica Etc.
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A ADIÇÃO DE ELEMENTOS DE LIGA PODE FORMAR
Soluções sólidas % elemento < limite de solubilidade Segunda fase % elemento > limite de solubilidade A solubilidade depende : Temperatura Tipo de elemento (ou impureza) Concentração do elemento (ou impureza)
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Termos usados Elemento de liga ou Impureza soluto (< quantidade)
Matriz ou solvente Hospedeiro (>quantidade)
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SOLUÇÕES SÓLIDAS A estrutura cristalina do material que atua como matriz é mantida
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SOLUÇÕES SÓLIDAS Nas soluções sólidas as impurezas ou elementos de liga podem ser do tipo: - Intersticial - Substitucional Ordenada Desordenada
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SOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTICIAIS
INTERSTICIAL SOLUÇÕES SÓLIDAS INTERSTICIAIS Os átomos de impurezas ou os elementos de liga ocupam os espaços dos interstícios Ocorre quando a impureza apresenta raio atômico bem menor que o hospedeiro Como os materiais metálicos tem geralmente fator de empacotamento alto as posições intersticiais são relativamente pequenas Geralmente, no máximo 10% de impurezas são incorporadas nos interstícios
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EXEMPLO DE SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL
Fe + C solubilidade máxima do C no Fe é 2,1% a 910 C (Fe CFC) O C tem raio atômico bastante pequeno se comparado com o Fe rC= 0,071 nm= 0,71 A rFe= 0,124 nm= 1,24 A
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INTERSTICIAIS NA CCC E CFC
Nessas estruturas existem 2 tipos de intersticiais, um sítio menor e um maior A impureza geralmente ocupa o sítio maior
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INTERSTICIAIS NA CFC Existem 13 posições intersticiais (octaedros- formados por 6 átomos) e 8 posições intersticiais (tetraedros formados por 4 átomos)= 21 O Sítio maior é o octaédrico
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INTERSTICIAIS (octaedros)
NA CFC Existem 13 posições intersticiais (octaedros) 1 Centro do octaedro de coordenadas (½, ½, ½) 12 localizado no centro das arestas (½, 0,0)
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INTERSTICIAIS (tetraedros)
NA CFC Existem 8 posições intersticiais (tetraedros) 1 Centro do tetraedro de coordenadas (1/4, 1/4, 1/4)
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Calcule o raio da impureza que se ajusta perfeitamente no sítio intersticial maior (octaédrico) para a estrutura cfc r= 0,41R
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INTERSTICIAIS NA CCC Existem 18 posições intersticiais (octaedros) e 24 posições intersticiais (tetraedros)= 42 O Sítio maior é o tetraédrico
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INTERSTICIAIS (octaedro)
NA CCC Existem 18 posições intersticiais (octaedro) 6 Centro das faces posições (½, ½, 0) 12 Centro de arestas (½, 0,0)
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INTERSTICIAIS (tetraedros)
NA CCC Existem 24 posições intersticiais (tetraedros) 4 tetraedros Para cada uma das seis faces (1/2, 1/4, 0)
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Calcule o raio da impureza que se ajusta perfeitamente no sítio maior (tetraédrico) para a estrutura ccc r= 0,29R
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Carbono intersticial no Ferro
O carbono é mais solúvel no Ferro CCC ou CFC, considerando a temperatura próxima da transformação alotrópica? ccc cfc
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Carbono intersticial no Ferro ccc-ferrita
Na ferrita os espaços intersticiais são menores rFe= 0,124 nm rC= 0,071 nm Espaço intersticial octraédrico= 0,019 nm - 0,052 nm ccc rFe= 0,124 nm rC= 0,071 nm Espaço intersticial tetraédrico= 0,035 nm - 0,036 nm
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Carbono intersticial no Ferro cfc-austenita
rFe= 0,124 nm rC= 0,071 nm Espaço intersticial octraédrico= 0,052 nm - 0,019 nm cfc
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SOLUBILIDADE DO CARBONO NO FERRO
Apesar da célula unitária CCC apresentar diversas posições intersticiais, a solubilidade de carbono no Fe é maior em células CFC, pois as mesmas concentram o espaço vazio da célula, nas posições intersticiais octaédricas.
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INTERSTICIAIS NA HC Existem 6 posições intersticiais (octaedros) e 8 posições intersticiais (tetraedros)= 14 O Sítio maior é o octaédrico
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INTERSTICIAIS (octaedros)
NA HC Existem 6 posições intersticiais (octaedros)
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INTERSTICIAIS (tetraedros)
NA HC Existem 8 posições intersticiais (tetraedros)
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SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS (TIPOS)
SUBSTITUCIONAL ORDENADA SUBSTITUCIONAL DESORDENADA
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SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS
As soluções sólidas substitucionais formam-se mais facilmente quando o elemento de liga (impureza) e matriz apresentam estrutura cristalina e dimensões eletrônicas semelhantes
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Estrutura cristalina mesma Eletronegatividade próximas
FATORES QUE DETERMINAM A FORMAÇÃO DE SOLUÇÕES SÓLIDAS SUBSTITUCIONAIS REGRA DE HOME-ROTHERY Raio atômico deve ter uma diferença de no máximo 15%, caso contrário pode promover distorções na rede e assim formação de nova fase Estrutura cristalina mesma Eletronegatividade próximas Valência mesma ou maior que a do hospedeiro
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EXEMPLO DE SOLUÇÃO SÓLIDA SUBSTICIONAL
Cu + Ni são solúveis em todas as proporções Cu Ni Raio atômico 0,128nm=1,28 A 0,125 nm=1,25A Estrutura CFC Eletronegatividade 1,9 1,8 Valência +1 (as vezes +2) +2
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2- DEFEITOS LINEARES: DISCORDÂNCIAS
As discordâncias estão associadas com a cristalização e a deformação (origem: térmica, mecânica e supersaturação de defeitos pontuais) A presença deste defeito é a responsável pela deformação, falha e ruptura dos materiais
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2- DEFEITOS LINEARES: DISCORDÂNCIAS
Podem ser: - Cunha - Hélice - Mista
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VETOR DE BURGER (b) Dá a magnitude e a direção de distorção da rede
Corresponde à distância de deslocamento dos átomos ao redor da discordância
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2.1- DISCORDÂNCIA EM CUNHA
Envolve um SEMI-plano extra de átomos O vetor de Burger é perpendicular à direção da linha da discordância Envolve zonas de tração e compressão
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DISCORDÂNCIAS EM CUNHA
Fonte: Prof. Sidnei, DCMM, PUCRJ
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DISCORDÂNCIAS EM CUNHA
Fonte: Prof. Sidnei, DCMM, PUCRJ
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Campo de tensões envolve componentes de tração e compressão
2.2- DISCORDANCIA EM CUNHA (Tensões) Campo de tensões envolve componentes de tração e compressão
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2.2- DISCORDANCIA EM HÉLICE
Produz distorção na rede O vetor de burger é paralelo à direção da linha de discordância
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DISCORDANCIA EM HÉLICE
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2.2- DISCORDANCIA EM HÉLICE
DISCORDÂNCIA EM HÉLICE NA SUPERFÍCIE DE UM MONOCRISTAL DE SiC. AS LINHAS ESCURAS SÃO DEGRAUS DE ESCORREGAMENT SUPERFICIAIS. (Fig in Schaffer et al.).
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2.2- DISCORDANCIA EM HÉLICE (Tensões)
Campo de tensões é simétrico e paralelo ao vetor de burger (não envolve componentes de tração ou compressão)
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Energia e Discordâncias
A energia associada a uma discordância depende do vetor de Burger (varia com o quadrado do vetor de Burger) Discordância com alto vetor de Burger tende a se dissociar em duas ou mais discordâncias de menor vetor de Burger (como o vetor é menor que o vetor da rede é chamado de falha de empilhamento-stacking fault)
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Dissociação de Discordâncias
stacking fault A reação de dissociação é energeticamente favorável se: b12 > b22 + b32
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Exercício 15 O vetor de Burger (b) para estruturas cúbicas de face centrada (CFC) e cúbica de corpo centrado (CCC) pode ser expresso como: b= a/2 [hkl] onde [hkl] é a direção cristalográfica de maior densidade atômica. Quais são as representações para o vetor de Burgers para as estruturas CFC e CCC? Se a magnitude do vetor de de Burges bé igual a a/2 (h2+k2+l2)1/2, determine o valor de bpara o Alumínio.
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OBSERVAÇÃO DAS DISCORDANCIAS
Diretamente TEM ou HRTEM Indiretamente SEM e microscopia óptica (após ataque químico seletivo)
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DISCORDÂNCIAS NO TEM
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DISCORDÂNCIAS NO HRTEM
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DISCORDÂNCIAS NO HRTEM
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FIGURA DE ATAQUE PRODUZIDA NA DISCORDÂNCIA VISTA NO SEM
Plano (111) do GaSb Plano (111) do InSb
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MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
GLIDE: ocorre a baixas temperaturas e envolve quebra de ligações localizadas. A discordância se move no plano que contém a linha de discordância e o vetor de burger
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MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
CLIMB: ocorre a altas temperaturas (pois ocorre por difusão e migração de vacâncias) e envolve adição e remoção de átomos do semi-plano extra. A discordância se move perpendicular ao plano que contém a linha de discordância e o vetor de burger
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CONSIDERAÇÕES GERAIS A quantidade e o movimento das discordâncias podem ser controlados pelo grau de deformação (conformação mecânica) e/ou por tratamentos térmicos Com o aumento da temperatura há um aumento na velocidade de deslocamento das discordâncias favorecendo o aniquilamento mútuo das mesmas e formação de discordâncias únicas Impurezas tendem a difundir-se e concentrar-se em torno das discordâncias formando uma atmosfera de impurezas
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CONSIDERAÇÕES GERAIS A densidade das discordâncias depende da orientação cristalográfica, pois o cisalhamento se dá mais facilmente nos planos de maior densidade atômica As discordâncias geram vacâncias As discordâncias influem nos processos de difusão A formação de discordâncias contribuem para a deformação plástica
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3- DEFEITOS PLANOS OU INTERFACIAIS
Envolvem fronteiras (defeitos em duas dimensões) e normalmente separam regiões dos materiais de diferentes estruturas cristalinas ou orientações cristalográficas
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3- DEFEITOS PLANOS OU INTERFACIAIS
Superfície externa Contorno de grão Fronteiras entre fases Maclas ou Twins Defeitos de empilhamento
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3.1- DEFEITOS NA SUPERFÍCIE EXTERNA
É o mais óbvio Na superfície os átomos não estão completamente ligados Então o estado energia dos átomos na superfície é maior que no interior do cristal Os materiais tendem a minimizar esta energia A energia superficial é expressa em erg/cm2 ou J/m2)
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3.2- CONTORNO DE GRÃO Corresponde à região que separa dois ou mais cristais de orientação diferente um cristal = um grão No interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo um único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitária
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Monocristal e Policristal
Monocristal: Material com apenas uma orientação cristalina, ou seja, que contém apenas um grão Policristal: Material com mais de uma orientação cristalina, ou seja, que contém vários grãos
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LINGOTE DE ALUMÍNIO POLICRISTALINO
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GRÃO A forma do grão é controlada:
- pela presença dos grãos circunvizinhos O tamanho de grão é controlado - Composição química - Taxa (velocidade) de cristalização ou solidificação
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FORMAÇÃO DOS GRÃOS A forma do grão é controlada:
- pela presença dos grãos circunvizinhos O tamanho de grão é controlado - Composição - Taxa de cristalização ou solidificação
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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE CONTORNO DE GRÃO
Há um empacotamento ATÔMICO menos eficiente Há uma energia mais elevada Favorece a nucleação de novas fases (segregação) Favorece a difusão O contorno de grão ancora o movimento das discordâncias
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.........A RESISTÊNCIA DO MATERIAL
Discordância e Contorno de Grão A passagem de uma discordância através do contorno de grão requer energia DISCORDÂNCIA O contorno de grão ancora o movimento das discordância pois constitui um obstáculo para a passagem da mesma, LOGO QUANTO MENOR O TAMANHO DE GRÃO A RESISTÊNCIA DO MATERIAL
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CONTORNO DE PEQUENO ÂNGULO
Ocorre quando a desorientação dos cristais é pequena É formado pelo alinhamento de discordâncias
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OBSERVAÇÃO DOS GRÃOS E CONTORNOS DE GRÃO
Por microscopia (ÓTICA OU ELETRÔNICA) utiliza ataque químico específico para cada material O contorno geralmente é mais reativo
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GRÃOS VISTOS NO MICROSCÓPIO ÓTICO
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TAMANHO DE GRÃO O tamanho de grão influi nas propriedades dos materiais Para a determinação do tamanho de grão utiliza-se cartas padrões ASTM ou ABNT
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DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DE GRÃO (ASTM)
Quanto maior o número menor o tamanho de grão da amostra Tamanho: 1-10 Aumento: 100 X N= 2 n-1 N= número médio de grãos por polegada quadrada n= tamanho de grão
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Existem vários softwares comerciais de simulação e determinação do tamanho de grão
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CRESCIMENTO DO GRÃO com a temperatura
Em geral, por questões termodinâmicas (energia) os grãos maiores crescem em detrimento dos menores
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3.3- TWINS MACLAS OU CRISTAIS GÊMEOS
É um tipo especial de contorno de grão Os átomos de um lado do contorno são imagens especulares dos átomos do outro lado do contorno A macla ocorre num plano definido e numa direção específica, dependendo da estrutura cristalina
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ORIGENS DOS TWINS MACLAS OU CRISTAIS GÊMEOS
O seu aparecimento está geralmente associado com A PRESENÇA DE: - tensões térmicas e mecânicas - impurezas - Etc.
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4- IMPERFEIÇÕES VOLUMÉTRICAS
São introduzidas no processamento do material e/ou na fabricação do componente
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4- IMPERFEIÇÕES VOLUMÉTRICAS
- Inclusões Impurezas estranhas Precipitados são aglomerados de partículas cuja composição difere da matriz - Fases forma-se devido à presença de impurezas ou elementos de liga (ocorre quando o limite de solubilidade é ultrapassado) - Porosidade origina-se devido a presença ou formação de gases
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Inclusões INCLUSÕES DE ÓXIDO DE COBRE (Cu2O) EM COBRE DE ALTA PUREZA (99,26%) LAMINADO A FRIO E RECOZIDO A 800o C.
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Inclusões SULFETOS DE MANGANÊS (MnS) EM AÇO RÁPIDO.
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Porosidade As figuras abaixo apresentam a superfície de ferro puro durante o seu processamento por metalurgia do pó. Nota-se que, embora a sinterização tenha diminuído a quantidade de poros bem como melhorado sua forma (os poros estão mais arredondados), ainda permanece uma porosidade residual. COMPACTADO DE PÓ DE FERRO APÓS SINTERIZAÇÃO A 1150oC, POR 120min EM ATMOSFERA DE HIDROGÊNIO COMPACTADO DE PÓ DE FERRO,COMPACTAÇÃO UNIAXIAL EM MATRIZ DE DUPLO EFEITO, A 550 MPa
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EXEMPLOS DE SEGUNDA FASE
A MICROESTRUTURA É COMPOSTA POR VEIOS DE GRAFITA SOBRE UMA MATRIZ PERLÍTICA. CADA GRÃO DE PERLITA, POR SUA VEZ, É CONSTITUÍDO POR LAMELAS ALTERNADAS DE DUAS FASES: FERRITA (OU FERRO-A) E CEMENTITA (OU CARBONETO DE FERRO).
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microestrutura da liga Al-Si-Cu + Mg mostrando diversas fases precipitadas
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Micrografia da Liga Al-3,5%Cu no Estado Bruto de Fusão
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