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Introdução Registros arqueológicos pré-históricos na região de Lagoa Santa indicam ocupação humana a cerca de 12.000 anos As primeiras bandeiras, no ano.

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1 Introdução Registros arqueológicos pré-históricos na região de Lagoa Santa indicam ocupação humana a cerca de anos As primeiras bandeiras, no ano de 1675, lideradas por Fernão Dias Paes, promoveram uma rápida desestruturação das sociedades indígenas, especialmente em decorrência das notícias de ouro aluvionar. O poder de cura das águas de Lagoa Santa foi divulgado pelo fazendeiro Felipe Rodrigues, primeiro morador da região, em 1733. A primeira missa em Lagoa Santa foi realizada no dia 20 de abril de 1749. Em apenas um mês já estavam em volta da lagoa três mil pessoas buscando a cura de seus males .

2 Introdução Notícias dos poderes medicinais na lagoa chegaram a Lisboa em 1747. Devido ao poder de cura das águas da lagoa divulgado pelo Dr. Cialli em 1749, formou-se o povoado e foi edificada a igreja dedicada a Nossa Senhora da Saúde. Em 19 de janeiro de 1833 chega pela segunda vez ao Brasil, no Rio de Janeiro, o sábio dinamarquês Peter Wilhelm Lund, Dr.Lund, como ficou conhecido Se fixou em Lagoa Santa no dia 7 de outubro de 1835. O município de Lagoa Santa foi criado pelo decreto de lei 148, de 17/12/1938.

3 Introdução Lagoa Santa está entre as regiões brasileiras de maior importância em termos de paisagem cárstica carbonática e da história das ciências naturais do país devido ao Carste de Lagoa Santa Ossos de cerca de 12 mil anos descritos por Lund como o “Homem de Lagoa Santa”. Fonte: Fonte:

4 Introdução A implantação de uma Área de Proteção Ambiental (APA) tem procurado valorizar e conciliar o patrimônio natural e cientifico às condições de intenso desenvolvimento urbano e industrial próprias à região A expressiva ocupação antrópica implica em risco à sua integridade. A região sofre expansão demográfica e representa um pólo industrial e minerário de extrema importância econômica.

5 aumento do nível da água (1m)
1969: Fechamento do vertedouro. Córrego do Bebedouro ligava a Lagoa Central ao rio das Velhas. Conseqüências: aumento do nível da água (1m) eliminação da vegetação litorânea e submersa solapamento das margens assoreamento detritos levados pela água da chuva barreira para peixes migratórios Fonte:

6 Pompeu e Alves (2003) avaliaram a perda da diversidade de peixes nos últimos 150 anos na Lagoa Central em Lagoa Santa perda de pelo menos 70% da ictiofauna original Foram encontradas quatro espécies não nativas Causas prováveis da perda de espécies: obstrução da comunicação com o rio das Velhas; introdução de espécies exóticas; mudanças no nível da água; poluição orgânica; eliminação da vegetação marginal e submersa.

7 Lançamento de esgotos domésticos
foi muito minimizado, mas ainda existem casos isolados. Em julho de 2007: -16 notificações por lançamento de esgoto (tanque e pia de cozinha, algumas piscinas) na via pública, sendo treze residências e três estabelecimentos comerciais.

8 Estação de Tratamento de Esgoto (ETE):
localizada nas margens do córrego do Bebedouro tem capacidade para 6 mil ligações, mas possui atualmente apenas cerca de 2 mil ligações instaladas

9 Introdução Formação da depressão da lagoa Parizzi et al 1998

10 Introdução Formação da lagoa Parizzi et al 1998

11 Introdução Lago natural raso 740 m de altitude
Domínio do Cerrado (19°38’ S, 43°53’ W) Temperatura média anual de 23ºC Índice pluviométrico anual médio de 1380 mm. Marcante sazonalidade

12 Radiação UV-A UV-B PAR Medição em três pontos
Data da medição: 25/10/07 período da tarde (16 as 18 horas) Aparelho: Radiômetro

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15 Kd PAR = 0,74 Kd UV-A = 0,19 Kd UV-B = 0,14

16 Grande atenuação da radiação PAR nos primeiros metros
Absorção pela comunidade fitoplanctonica Radiações UV penetram pouco na coluna d´água UV-B é a que menos penetra

17 Clorofila Medição em três pontos
Data da medição: 25/10/07 período da tarde (16 as 18 horas)

18 Secchi (m) Zona eufótica Turbidez (NTU) Ch-a (μg/L) Ponto 1 0,67 ± 0,03 1,809 12,22 ± 1,43 3,43 ± 0,61 Ponto 2 0,69 ± 0,01 1,863 11,71 ± 1,03 2,38 ± 0,40 Ponto 3 0,62 ± 0,02 1,674 13,78 ± 2,59 4,05 ± 0,60 Ponto 4 0,66 ± 0,05 1,782 11,02 ± 0,91 3,52 ± 0,42 Lagoa Santa 0,66 ± 0,01 12,18 ± 0,76 3,34 ± 0,11

19 Comparações Iraí (Paraná): Abril: 46,0 à 71,7 µg/l.
Dezembro: 9,2 à 25,6µg/l (Fernandes & Lagos 2003)

20 Categoria estado trófico
Classificação do Estado Trófico para reservatórios segundo Índice de Calrson Modificado Categoria estado trófico Ponderação Secchi - S (m) P-total - P (mg.m-3) Clorofila a (mg.m-3) Ultraoligotrófico IET ≤ 47 S ≥ 2,4 P ≤ 8 CL ≤ 1,17 Oligotrófico 47 < IET ≤ 52 2,4 > S ≥ 1,7 8 < P ≤ 19 1,17 < CL ≤ 3,24 Mesotrófico 52 < IET ≤ 59 1,7 > S ≥ 1,1 19 < P ≤ 52 3,24 < CL ≤ 11,03 Eutrófico 59 < IET ≤ 63 1,1 > S ≥ 0,8 52 < P ≤ 120 11,03 < CL ≤ 30,55 Supereutrófico 63 < IET ≤ 67 0,8 > S ≥ 0,6 120 < P ≤ 233 30,55 < CL ≤ 69,05 Hipereutrófico IET> 67 0,6 > S 233 < P 69,05 < CL

21 Clorofila-a: entre 2,38 e 4,05 característicos de ambientes oligo-mesotróficos (Esteves, 1998) contribuição do fitoplâncton na atenuação pode ser pequena e outros fatores tais como sólidos em suspensão e matéria orgânica dissolvida influenciam com maior peso nessa atenuação (Hargreaves, 2003). valores de Kd encontrados para UV são razoavelmente baixos em comparação com outros lagos como, por exemplo, o Lago Lacawac, nos EUA: Kd (UV-B) 7.8 (Hargreaves, 2003). Esta discreta penetrância e atenuação podem ser atribuídas a características como a matéria orgânica dissolvida e/ou partículas em suspensão que absorvem esse tipo de radiação

22 Valores típicos de Turbidez para vários tipos de água
Tipo de Água Valor (NTU) Água Deionizada 0,02 Água Potável 0, ,5 Água de Manancial 0, Água Residual Água Branca (indústria de papel) 60-800

23 Introdução Temperatura; Condutividade: Oxigênio Dissolvido:
Relacionada com a temperatura; Influenciada pelo pH; Fornece várias informações sobre o metabolismo do ecossistema; Oxigênio Dissolvido: Relacionado com a temperatura e a pressão.

24 Introdução Nutrientes: NH3 NO3- NO2- Tipos de lagos Nitrogênio:
Pode atuar como fator limitante; Principais fontes; Classificação (Vollenweider, 1968): Tipos de lagos NH3 NO3- NO2- Oligotrófico 0,0 – 0,3 0,0 – 1,0 0,0 – 0,5 Mesotrófico 0,3 – 2,0 1,0 – 5,0 0,5 – 5,0 Eutrófico 2,0 – 15,0 5,0 – 50,0 5,0 – 15,0

25 Introdução Estado trófico P-total (µgl-1) Ultra-oligotrófico < 5
Fósforo: Na maioria das águas continentais o fósforo é o principal fator limitante de sua produtividade; Principais fontes; Relação com a concentração de fitoplâncton; Classificação (Vollenweider, 1968): Estado trófico P-total (µgl-1) Ultra-oligotrófico < 5 Oligomesotrófico 5 – 10 Meso-eutrófico 10 – 30 Eu-politrófico 30 – 100 Politrófico > 100

26 Fósforo total Ponto 1: 14,37µg/L Ponto2: 14,43µg/L Ponto 3: 19,17µg/L
Média: 15,64µg/L Mesotrófico: entre 10 e 30 µg/L Figura: Concentração Média de Fósforo em Cada Ponto de Coleta da Lagoa Santa

27 Nitrito Ponto 1: 3,6 mg/L Ponto 2: 3,13 mg/L Ponto 3: 1,5 mg/L
Média: 2,63 mg/L Mesotrófico: entre 1 e 5mg/L Figura: Concentração Média de Nitrito em Cada Ponto de Coleta da Lagoa Santa

28 Amônia Ponto 1: 137,63 mg/L Ponto 2: 178,27 mg/L Ponto 3: 217,93 mg/L
Média: 182,49 mg/L Muito eutrófico: >15mg/L Figura: Concentração Média de Amônia em Cada Ponto de Coleta da Lagoa Santa

29 Nutrientes Figura: Concentração Média dos Nutrientes em Cada Ponto de Coleta da Lagoa Santa

30 Temperatura Mín: 23,56 Máx: 26,84ºC Perfil temperatura em Lagoa Santa
-1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 23,50 24,00 24,50 25,00 25,50 26,00 26,50 °C m-¹ Mín: 23,56 Máx: 26,84ºC

31 Fatores físicos Condutividade: 0,17 a 0,152 mS/cm
O2 dissolvido: 6,91 a 8,96 mg/L pH: 7,56 a 8,74

32 Análise da Comunidade de Fitoplâncton.
Fitoplâncton é sensível a variações das características físicas e químicas da água; Base da cadeia alimentar; Estrutura da Comunidade reflete as características do ecossistema aquático e impactos.

33 Figura 1: Cylindrospermopsis raciborskii com acineto

34 Figura 2: Planktolyngbya sp.

35 Características das invasoras:
Fixam Nitrogênio; Alta afinidade por fósforo a capacidade de armazenamento; Alta afinidade por amônia; Vários tipos de pigmentos. Tolerância ao sombreamento; Impalatáveis ao Zooplâncton. Produz toxinas.

36 Fósforo versus Densidade Total

37 Amônia versus Densidade Total

38 PAR versus Densidade Total

39 Hipóteses: Temperatura alta: Germinação do acineto; Estabilidade da coluna d’água; Alelopatia.

40 Análise da comunidade de Zooplâncton
Objetivos avaliar as possíveis pressões “top down” e “bottom up” atuantes na comunidade analisar a semelhança da comunidade zooplanctônica entre os diferentes pontos amostrados. sugerir estratégias de trabalho para futuras investigações visando a recuperação da qualidade da água do sistema.

41 RESULTADOS 8 taxa encontrados CLADOCERA Diaphanosoma birgei ROTIFERA
Brachionus havanaensis Keratella cochlearis Keratella tropica OUTROS Chaoborus spp. Ostracoda COPEPODA Nauplii Cyclopoida Copepodito Cyclopoida Thermocyclops minutus macho Thermocyclops minutus fêmea Microcyclops anceps fêmea Thermocyclops sp Fonte:

42 Densidade de microorganismos nas réplicas
Densidade de microorganismos nos pontos

43 Análise de Cluster

44 CONCLUSÕES Necessidade de medidas de manejo do reservatório;
Comunidade de Macrófitas; Esgoto clandestino; Escoamento superficial da água pluvial; a predação dos peixes sobre o zooplâncton pode ser um mecanismo direcionador para essas comunidades; Apesar de que este estudo não aborda o conhecimento sobre os peixes, sabe-se que o controle descendente é mais importante quando o peixe é um predador visual, consumindo de forma eficiente os organismos zooplanctônicos maiores e possibilitando o aumento da biomassa fitoplanctônica. Diminuição da população de cianofíceas; Exclusão das espécies exóticas (Patos); Educação ambiental

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46 Bibliografia COELHO, R.M.P A atenuação da radiação ultravioleta e visível em reservatórios e lagos de Minas Gerais: influência do uso do solo e o papel do carbono orgânico dissolvido. Relatório Final CNPQ.Laboratório de Gestão de Reservatórios, ICB, UFMG.Novembro , 2007 ESTEVES, F.A. Fundamentos de limnologia. Interciencia/Finep, Rio de Janeiro, 575p. 1998 Fernandes, L.F., Lagos, P.E Florações de cianobactérias e estrufização no reservatório do Iraí, Curitiba. I Sucessão sazonal do fitoplâncton. IV Seminário do Projeto Interdisciplinar sobre Eutrofização de Águas de Abastecimento Público na Bacia do Altíssimo Iguaçu, Curitiba-PR.

47 Hargreaves, B. R. 2003. Water column optics and penetration of UVR
Hargreaves, B.R Water column optics and penetration of UVR. In: UV effects in aquatic organisms and ecosystems. Helbling, E.W., Zagarese, H.E. (Eds). Hoyal Society of Chemistry. Cambridge, UK. 575pp. KIRK, J.T.O. Spectral absorption properties of natural waters: contribution of the soluble and particulate fractions to light absorption in some inland waters of southeastern Australia. Aust.J. Mar. Freshwater Res, 31, , 1980. SIMONASSI, J.C. Caracterização da Lagoa do Peri, através da análise de parâmetros físico-químicos e biológicos, como subsídio ao gerenciamento dos recursos hídricos da Ilha de Santa Catarina, SC, Brasil f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Setor de Gestão Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.


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