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TÉCNICA DE REDAÇÃO EM REVISTA

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Apresentação em tema: "TÉCNICA DE REDAÇÃO EM REVISTA"— Transcrição da apresentação:

1 TÉCNICA DE REDAÇÃO EM REVISTA
COBERTURAS

2 Diferenças básicas Em jornal, o texto valoriza a cobertura factual;
O título costuma ter verbo no presente do indicativo; A linha fina explica, “dialoga” e complementa esse título; A estrutura de lide é mais clássica, bastante convencional. Ênfase para o que há de mais importante logo no primeiro parágrafo do texto; Valoriza-se ainda a ordem direta no texto: sujeito/predicado. Em revista, é preciso achar um novo contexto; Por não ser um veículo de publicação diária, é preciso “reangular” um assunto já explorado pelos jornais; O título não tem a estrutura do que se faz em jornal; em revista, usa-se um jogo de palavras e o título pode, por exemplo, não ter verbos; O lide pode, como vimos na reportagem da ISTOÉde 2004 (Prêmio Esso), estar diluído ao longo do texto. Não se exige impacto no primeiro parágrafo.

3 MICHAEL JACKSON 2009

4 Michael Jackson (1958-2009) – O gênio atormentado
ED /06/2009 Michael Jackson ( ) – O gênio atormentado A trajetória extraordinária, o legado artístico, a vida controvertida e a morte surpreendente e enigmática do rei do pop Luís Antônio Giron

5 A morte do cantor, compositor e dançarino Michael Jackson, aos 50 anos, causou uma comoção mundial só reservada antes a outros dois ídolos da música popular: Elvis Presley ( ) e John Lennon ( ). A reação dos fãs canoniza o “rei do pop” – que não constituiu um título oficial, mas o apelido que sua amiga, a atriz Elizabeth Taylor, lhe deu em 1989 na entrega de um entre as centenas de prêmios que ele recebeu em sua carreira. Não poderia haver apelido mais adequado. Assim como Presley ganhou o título de “rei do rock” e Lennon se consagrou como o poeta da rebeldia global dos anos 60, Michael Jackson foi o líder revolucionário da música pop, o fundador da era do videoclipe, o defensor de causas sociais e o maior vendedor de discos de todos os tempos. O SORRISO DO ARTISTA Michael Jackson no intervalo de um ensaio, em Ele estava no auge da carreira, logo depois de inventar o moonwalk, passo de dança que o celebrizou

6 Edição /07/2009 Especial Michael Jackson A fama mata Especialistas explicam por que a morte vira o único limite para quem leva uma vida superlativa Eliane Lobato

7 PERIGO Excesso ronda as estrelas: overdose de poder é prejudicial
A morte de Michael Jackson é um bom exemplo de como a celebridade transtorna a vida do célebre. Não são poucos os que sucumbem ao estrelato: Marilyn Monroe, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Elvis Presley,Kurt Cobain, Jim Morrison, Heath Ledger, Elis Regina, Garrincha, Cazuza e até mesmo John Lennon, assassinado por um fã. Há um princípio grego que prega: "Nada em excesso." O curto preceito explica um pouco por que a fama mata. Segundo o professor e sociólogo Muniz Sodré, autor do livro "O Império do Grotesco", a pregação louva a justa medida, exatamente o que não existe na vida de uma estrela. PERIGO Excesso ronda as estrelas: overdose de poder é prejudicial

8 Uma lenda envolta em mistério, dentro de um enigma
Edição º de julho de 2009 Michael Jackson Uma lenda envolta em mistério, dentro de um enigma Sérgio Martins

9 A música popular americana deu origem a três ídolos incontestáveis no século passado. Frank Sinatra foi... Frank Sinatra. Elvis Presley foi a cintura e o topete do rock. Michael Jackson, o terceiro, inventou a música pop – e não há exagero nessa afirmação. Ele derrubou uma das últimas barreiras que restavam entre brancos e negros nos Estados Unidos, desde o movimento dos direitos civis nos anos 60. Em vez de música para brancos e música para negros, agora havia sua fusão revolucionária de duas tradições. Jackson elevou formas de dança das ruas à categoria de arte. LUTO NO POP Michael num show dos anos 90 e a homenagem dos fãs na calçada da fama: artista virtuoso e ser humano perturbado

10 Voo Air France 447 2009

11 ED /06/2009 Voo Air France 447 Uma sombra no oceano O mistério que cerca a queda de um avião – e seu efeito sobre todos nós Helio Gurovitz

12 Não fomos feitos para voar
Não fomos feitos para voar. Mesmo assim, depois de milênios em que tentamos sem sucesso imitar os pássaros, no século passado conquistamos os céus graças a nosso engenho. Voar se tornou um fato corriqueiro e necessário na vida de um planeta cada vez mais integrado. Mas ainda há um quê de mistério e maravilha a cada voo que sobe ou desce. Um avião é algo improvável. E ninguém percebe isso com tanta clareza quanto aqueles que os pilotam. “O voo é totalmente inatural, aliás, para nós é a coisa mais inatural que existe, e o medo com relação a isso é saudável e coerente”, escreveu o italiano Daniele Del Giudice no livro Quando a sombra descola do chão, um relato de seu aprendizado como piloto. “Inatural e artificial, o voo era uma dimensão extrema da probabilidade, tão estreita quanto a pequena margem de inclinação lateral ou vertical em que um avião ainda é um avião em voo.” O mistério que cerca essa improbabilidade do voo se desfaz, porém, a cada avião que deixa de ser um avião – e despenca feito um bólido.

13 Edição /06/2009 Especial Voo 447 O medo no oceano Misterioso desaparecimento do voo 447, com 228 pessoas, quebra paradigmas da aviação Adriana Prado, Gustavo de Almeida e Renata Cabral

14 Vive no oceano escuro, entre montanhas submarinas escondidas a mais de quatro mil metros de profundidade, a meio caminho entre o Brasil e a África, a soma de todos os medos de quem viaja de avião. Na noite do domingo 31 de maio, a calmaria encontrou a tempestade e, pela primeira vez em 73 anos, a máquina derrotou o homem nas nuvens do Atlântico Sul, acrescentando às curvas do desastre a dor de 228 famílias e um mistério que assombra quem precisa agora subir as escadas de um jato: por que o voo 447 da Air France, que saiu do Rio de Janeiro às 19h com destino a Paris, contrariou alguns dos principais paradigmas da aviação? Em primeiro lugar, o Airbus 330 caiu em pleno percurso, fase do voo que responde por apenas 5% dos acidentes no mundo. Nunca um desastre semelhante havia acontecido na ligação entre a América do Sul e a Europa, a chamada Rota do Atlântico, utilizada por aproximadamente 100 voos semanais e sem nenhum registro de acidente desde 1936.

15 A dor, o medo… e os números
Edição de junho de 2009 Especial A dor, o medo… e os números Perdas irreparáveis Culto ecumênico na Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, na semana passada, em memória das vítimas do voo AF 447

16 Nada do que se vai ler aqui consola quem perdeu um filho, o pai, a namorada, o marido ou toda a família na queda do Airbus da Air France que fazia o voo 447 entre o Rio de Janeiro e Paris no domingo passado. O que vai pelas próximas doze páginas procura mostrar que os mais espetaculares avanços tecnológicos, as expectativas e ambições mais justas, as apostas de vida e carreira mais acertadas, os relacionamentos mais recompensadores podem desaparecer em questão de minutos. Mostra também que para os que ficam se inicia uma repentina e não planejada jornada interior em busca de uma explicação para suas perdas, algo que vai levá-los a questionamentos e a incursões cada vez mais profundas nos labirintos da alma onde moram a religiosidade, o afeto e as lembranças indeléveis, tudo o que humaniza e dá sentido à vida.

17 ISABELLA NARDONI 2008

18 “ Nossa flor tão amada. Nunca vamos entender o porquê"
ED /04/2008 SOCIEDADE “ Nossa flor tão amada. Nunca vamos entender o porquê" A vida curta e a morte absurda de Isabella Nardoni, assassinada aos 5 anos Solange Azevedo e Martha Mendonça

19 Isabella Nossa flor tão amada Nunca vamos entender o porquê minha Peta A Saudade será pra sempre O amor é eterno Minha princesinha que sonhava aprender a ler Lia historinhas pra madrinha, adorava dançar e assistia tanto desenho Quantas vezes nós duas ficavamos comendo salgadinho e assistindo Monstros S.A., Pequena Sereia, Lilo e Stitch Madrinha ligava e vc contava td o desenho do Tom e Jerry (Chuva de Ovos) Tão inteligente: falava o português perfeito, sem errar plural, nem nada... Dizia tanto: calma madrinha, sou uma só! (...) INOCÊNCIA Isabella, em uma de suas últimas fotos. Filha de família tradicional da zona norte paulistana, a menina era querida no bairro Mensagem de Cristiane, tia e madrinha de Isabella Nardoni, publicada no Orkut (grafia original)

20 Ela gostava de ser chamada de “princess”, ou princesa, pela madrinha Cristiane, a autora do texto acima. Gostava de assistir a desenhos de Tom e Jerry e da Pequena Sereia. Gostava de dançar balé. De passarinhos, cachorrinhos e bichinhos. Gostava de brincar na piscina de bolinhas plásticas e de almoçar na escola com crianças da mesma idade. Tinha dois irmãos que adorava. Falava um português perfeito para sua idade. Adorava os livros, e seu sonho era aprender a ler. Mas a menina Isabella de Oliveira Nardoni morreu sem realizá-lo, 20 dias antes de completar 6 anos, depois de cair do 6o andar do prédio onde morava seu pai, na zona norte de São Paulo.

21 ED /05/2008 SOCIEDADE A coragem de Carol Como vive a mãe da menina Isabella, Ana Carolina de Oliveira, cuja serenidade diante da tragédia tornou-se um exemplo para todo o país Kátia Mello com Andres Vera e Martha Mendonça

22 É a própria Ana Carolina de Oliveira que vem me atender, à porta da casa, na manhã ensolarada de quinta-feira. Por um comprido corredor lateral, entro no sobrado de paredes bege, na estreita e tranqüila Rua José de Almeida, na Vila Gustavo, bairro de classe média da zona norte de São Paulo. Sobre uma mesinha no corredor, ao lado de um pequeno quadro de Maria com o Menino Jesus, descansa enrolada em terços uma imagem de Santo Expedito, o padroeiro das causas urgentes. Ana Carolina – ou Carol, como a chamam os amigos e parentes – é uma mulher de 1,53 metro, esbelta e muito bonita, mesmo sem maquiagem ou adorno. Os cabelos pretos e ondulados, cortados curtos, emolduram seu rosto de traços delicados, marcado por olheiras profundas. ANA CAROLINA A mãe guarda alguns objetos da filha Isabella, como os primeiros sapatinhos. Roupas e brinquedos serão doados para instituições de caridade

23 A morte inaceitável de Isabella
Edição /04/2008 Capa ESPECIAL A morte inaceitável de Isabella Na história da menina que queria ser bailarina, a mãe se desentendia com o ex-marido por causa da pensão, ele dependia da ajuda financeira do pai e a madrasta tem um passado de agressões na própria família REPORTAGEM: ALAN RODRIGUES, ANA CLARA COSTA, CAMILA PATI, CARINA RABELO, CLAUDIA JORDÃO, JOÃO CARLOS GODOY, JOICE TAVARES E RODRIGO CARDOSO EDIÇÃO: DANIELA MENDES E DÉBORA CRIVELLARO

24 DESOLAÇÃO O enterro: família e amigos incrédulos
Extrovertida, alegre e graciosa, Isabella Oliveira Nardoni, de cinco anos, era o centro das atenções nas reuniões de família. Carinhosa, vivia pedindo colo e distribuindo beijos. Seus programas preferidos nos fins de semana eram viajar para a praia e brincar no parquinho. Vaidosa, adorava vestidos, bolsinhas corde- rosa e era vidrada na boneca Hello Kitty. “Sou superchique”, dizia aos adultos. Ela estava empolgada com um peixinho que havia ganhado de uma prima, que batizou de Biel, mas sua paixão, mesmo, era o balé. Isabella ensaiava os primeiros passos na escola e dizia a todos que queria ser bailarina quando crescesse. DESOLAÇÃO O enterro: família e amigos incrédulos

25 APESAR DE UTILIZAR O ROSTO DE ISABELLA NARDONI NA ÍRIS DO OLHO DA IMAGEM DA CAPA, A REVISTA VEJA NÃO PUBLICOU O CASO COMO DESTAQUE NA PRIMEIRA SEMANA APÓS O OCORRIDO, MAS FEZ UMA REPORTAGEM NO MIOLO...

26 Edição de abril de 2008 Comportamento O anjo e o monstro A polícia procura assassino de Isabella e pode ouvir o irmão mais novo, que estava no apartamento de onde a menina caiu Juliana Linhares

27 A morte da menina Isabella Nardoni, aos 5 anos de idade, pode ter uma testemunha-chave: o irmão, de 4 anos, por parte de pai. Para a polícia, é possível que seja dele, e não de Isabella, a voz de criança que gritava "pára, pai, pára", poucos minutos antes de Isabella ter sido encontrada caída no gramado do prédio em que morava seu pai, Alexandre Nardoni, de 29 anos. Ele e a mulher, Anna Carolina Jatobá, de 24, são os principais suspeitos da morte da menina. O casal nega o crime. Em carta divulgada na quinta-feira, Alexandre diz que não vai desistir até "encontrar o monstro" que matou sua filha. A madrasta de Isabella, que também divulgou carta afirmando inocência, refere-se à enteada como "amor da minha vida". OS SUSPEITOS Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, madrasta e pai de Isabella, no momento da prisão. Em carta divulgada pouco antes, ele disse ter prometido junto ao caixão da filha que não vai sossegar enquanto não "encontrar o monstro" que a matou

28 Edição de abril de 2008 Especial Frios e dissimulados Pai e madrasta mataram Isabella, numa seqüência de agressões que começou ainda no carro, conclui a polícia Juliana Linhares

29 O "monstro" que matou a menina Isabella e que seu pai, Alexandre Nardoni, em carta divulgada à imprensa, prometeu não sossegar até encontrar estava, afinal, diante do espelho. E a mulher, que também em carta afirmou ser a criança "tudo" na sua vida, ajudou a matá-la com as próprias mãos. Tal é a conclusão a que chegaram os responsáveis pelo inquérito policial que apura o assassinato de Isabella Nardoni, de 5 anos, ocorrido no dia 29 de março. A polícia está convencida de que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá combinaram jogar Isabella pela janela na tentativa de encobrir o que supunham já ser um assassinato. Para os investigadores, Anna Carolina Jatobá asfixiou Isabella ainda no carro, no trajeto entre a casa dos pais dela e o apartamento da família. INDICIADOS Os resultados da perícia mostram que Nardoni jogou Isabella pela janela minutos depois de Anna Carolina, madrasta da menina, tê-la asfixiado

30 SUZANE RICHTHOFEN 2002

31 ED /11/2002 BRASIL Monstro em casa Suzane tramou a morte dos pais, foi para o motel, deu festa de aniversário, ia gastar a herança... Solange Azevedo e Tito Montenegro A tragédia da estudante que ajudou a planejar o assassinato do pai e da mãe com uma barra de ferro.

32 Passava da meia-noite quando a estudante Suzane Louise Richthofen, de 19 anos, entrou em casa e encontrou os pais dormindo. Acendeu a luz do corredor e deu sinal verde para o namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, de 21 anos, e o irmão dele, Cristian, de 26. Armados com barras de ferro, os irmãos entraram no quarto e mataram o casal Marisia e Manfred Albert von Richthofen com golpes na cabeça. Estava combinado que Daniel atacaria Manfred e Cristian ficaria com a mãe de Suzane. Mas, antes da primeira pancada, o casal acordou e tentou se defender. Cada um levou cerca de cinco golpes. Marisia ainda foi enforcada. NA DELEGACIA Cristian, Daniel e Suzane confessaram o assassinato do engenheiro Manfred Albert von Richthofen e da mulher, Marisia, depois de cerca de 12 horas de interrogatório policial

33 EDIÇÃO Nº /11/2002 Capa Hediondo Estudante de direito vai para o motel depois de matar os pais com a ajuda do namorado e abre discussão sobre os motivos da violência doméstica Mário Simas e Madi Rodrigues

34 Universitária, bonita, nascida em berço privilegiado, Suzane Louise von Richthofen, 19 anos, tinha tudo para um futuro promissor. Boa aluna, até a quinta-feira 7 ela cursava o primeiro ano de direito na PUC de São Paulo, onde era vista pelas colegas como uma pessoa alegre e bastante simpática. Na madrugada da sexta-feira 8, porém, se tornou pública uma outra face de Suzane. Uma face extremamente cruel. Na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Suzane confessou ter planejado e participado do brutal assassinato de seus pais. PREMEDITADO: Durante dois meses, Christian, Daniel e Suzane prepararam o assassinato de Manfred e Marísia

35 A REVISTA VEJA NÃO PUBLICOU O CASO COMO DESTAQUE DE CAPA NA ÉPOCA, MAS FEZ UMA REPORTAGEM NO MIOLO...

36 Ela matou os próprios pais
Edição de novembro de 2002 Ela matou os próprios pais Adolescente ajuda namorado a roubar e assassinar o pai e a mãe no quarto em que dormiam Suzane, ao lado do irmão Andreas, chora no enterro dos pais: ela diz que matou por amor Gabriela Carelli e Rosana Zakabi

37 O engenheiro Manfred von Richthofen, de 49 anos, e sua mulher, a psiquiatra Marísia, foram mortos a golpes de barras de ferro no quarto do casal, numa casa confortável no Campo Belo, bairro de classe média alta de São Paulo, duas semanas atrás. Na sexta-feira passada, a polícia paulista apresentou os autores do duplo homicídio: a filha do casal, Suzane Louise von Richthofen, de 19 anos, seu namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, de 21, e o irmão deste, Cristian, de 26. Os detalhes do crime, revelado nas confissões dos assassinos, causam horror e incredulidade. Que desvio de comportamento pode explicar a atitude da jovem que participou do massacre dos próprios pais? O crime foi cometido pouco depois da meia-noite. Manfred von Richthofen e a casa onde ocorreu o crime: a filha queria a herança

38 DEPOIS DE 4 ANOS...

39 Verdades e mentiras de Suzane von Richthofen
Edição de abril de 2006 Especial Verdades e mentiras de Suzane von Richthofen Repudiada pela família, sem dinheiro, com medo de sair às ruas e manipulada pelos advogados, a jovem que participou do assassinato dos pais está mais perdida do que nunca Juliana Linhares

40 A dois meses de seu julgamento, Suzane Louise von Richthofen vem a público pela primeira vez falar sobre o crime que cometeu: o assassinato de seus pais. Mais gorda, com os cabelos curtos e uma franja cobrindo parte dos olhos, ela recebeu a reportagem de VEJA com os cabelos desalinhados, calçada em pantufas e vestindo uma camiseta cor-de-rosa com estampa da personagem Minnie. Desde que deixou a prisão, Suzane, hoje com 22 anos, vive em um apartamento no bairro do Morumbi, em São Paulo, hospedada por um casal de amigos de seus pais a quem chama de "pai" e "mãe". Agarrada à mulher o tempo todo, comporta-se como se fosse uma criança pequena. Fala baixo e com voz infantil.

41 OUTRAS ABORGAGENS 2009 1994

42 Por que as pessoas mentem
ED /02/2009 SOCIEDADE Por que as pessoas mentem O interesse despertado pelo caso Paula Oliveira tem a ver com a consciência da importância da mentira em nossa vida. A ciência ajuda a entender o que nos leva a enganar os outros – e a nós mesmos Solange Azevedo, Celso Masson e Andres Vera. com Danilo Soares

43 A mentira é muita vez tão involuntária como a transpiração”, constata Bentinho, em Dom Casmurro, ao surpreender a si próprio escondendo da mãe o amor por Capitu. Como de costume, Machado de Assis retrata uma verdade: mentimos o tempo todo, até sem perceber. Mentimos sobre nossa altura, nosso peso, nossa idade. Mentimos para nós mesmos, para suportar um recalque. Mentimos para nossos pais, para tranquilizá-los, e para nossos filhos, para que não sofram. Mentimos para os amigos, para não lhes ferir a autoestima, e para o chefe, para justificar um atraso. Mentimos para o guarda, para não tomar uma multa, e para o Fisco, para pagar menos impostos. Atletas mentem para competir dopados, investigadores mentem para apanhar criminosos, políticos mentem... por vários motivos. Há mentiras inofensivas; outras mudam a vida de pessoas e até provocam guerras. O fascínio despertado pelo caso de Paula Oliveira, acusada de inventar um ataque neonazista na Suíça, se deve em parte a isso – à consciência do poder da mentira em nossa vida.

44 03 de maio de 1994 A morte antes da curva Em Ímola, o melhor piloto do mundo acelerou, bateu e morreu

45 As imagens ficarão gravadas como um raio na memória dos brasileiros
As imagens ficarão gravadas como um raio na memória dos brasileiros. Na sétima volta do Grande Prêmio de San Marino, no autódromo de Ímola, na Itália, Ayrton Senna passa direto pela curva Tamburello, a 300 quilômetros por hora, e espatifa-se no muro de concreto. à 1h40 da tarde, hora do Brasil, um boletim médico do hospital Maggiore de Bolonha, para onde o piloto foi levado de helicóptero, anunciou a morte cerebral de Ayrton Senna. Não havia mais nada a fazer. Ayrton Senna da Silva, 34 anos, tricampeão mundial de Fórmula 1, 41 vitórias em Grandes Prêmios, 65 pole-positions, um dos maiores fenômenos de todos os tempos no automobilismo, estava morto.

46 REVISTA ISTOÉ 1994 - RELATA OS FATOS DA MORTE E A VIDA DO IDOLO AYRTON SENNA

47 ? ED /11/2006 Nº /11/2006 ED /11/2006

48 ? ED /03/2005 Nº /03/2005 ED /05/2005


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